Navegando por Autor "Barreto, Anna Christina do Nascimento Granjeiro"
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TCC Análise de adaptações de formas farmacêuticas sólidas em unidades de cuidado neonatal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-27) Nascimento, Júlia Silva do; Lima, Waldenice de Alencar Morais; Nunes, Michelle Silva; http://lattes.cnpq.br/8729192824206400; http://lattes.cnpq.br/2575667613995470; https://orcid.org/0000-0002-7475-9453; http://lattes.cnpq.br/4299924467846622; Carvalho, Juliana Fernandes; http://lattes.cnpq.br/4339305874295673; Barreto, Anna Christina do Nascimento Granjeiro; http://lattes.cnpq.br/6438957368498950As condições fisiopatológicas e a indisponibilidade de medicamentos específicos para a pediatria resultaram na constante transformação de formas farmacêuticas sólidas, como comprimidos ou cápsulas, em preparações extemporâneas. Mesmo a RDC Nº 67, de 8 de outubro de 2007 regulamentando as condições de infraestrutura e manipulação de medicamentos nos hospitais e atribuindo ao farmacêutico a sua responsabilidade, muitos hospitais ainda anuem à enfermagem a prática de adaptar formas farmacêuticas. Diante dos riscos e custos associados à manipulação inadequada de medicamentos para neonatos, esse estudo teve como objetivo analisar o perfil de adaptação de formas farmacêuticas sólidas para neonatologia em uma maternidade terciária, de modo a discutir o impacto econômico e segurança do paciente no contexto da RDC Nº 67/2007. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e analítico, cuja coleta de dados foi realizada através do AGHU, contendo os pacientes internados na UTIN e na UCIN em 2018. Foram coletados todos os medicamentos sólidos prescritos que sofreram transformação e analisados o perfil e o custo dessas adaptações com base no Banco de Preços em Saúde (BPS). Para fins comparativos, foi simulado o custo dessas preparações extemporâneas em uma sala de unitarização e um outro, com a terceirização dessas fórmulas magistrais. Dos 658 neonatos, 108 (16,4%) utilizaram a adaptação de comprimidos conforme sumário de prescrição, contabilizando um total de 9115 doses administradas, com a maior demanda atribuída a medicamentos para o tratamento de distúrbios do sistema cardiovascular. Com a simulação de custo com as fórmulas magistrais terceirizadas e as extemporâneas na sala de unitarização, esta última foi a que geraria o maior impacto econômico no serviço (redução de 57% dos gastos). Além da economicidade, o fator mais importante é a segurança do paciente pela preparação das suspensões extemporâneas centralizadas no serviço da farmácia. Com isso, o estudo conseguiu identificar o perfil das adaptações de formas farmacêuticas sólidas na maternidade terciária, e inferir que a implantação de uma sala de unitarização para a manipulação das preparações extemporâneas na neonatologia, é viável do ponto de vista econômico e segurança do paciente.TCC Aspectos epidemiológicos e clínicos da infecção por citomegalovírus no Brasil: uma revisão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021) Bezerra, Fernando de Carvalho Xavier; Machado, Paula Renata Lima; Kleber Juvenal Silva Farias; Sales, Valéria Soraya de Farias; Barreto, Anna Christina do Nascimento GranjeiroA infecção por citomegalovírus (CMV) é altamente frequente na população e pode estar associada a casos de infecção congênita, e a elevada morbi-mortalidade em pacientes imunocomprometidos. O objetivo desta revisão foi descrever a soroprevalência da infecção por CMV nas diferentes regiões brasileiras e os principais estudos clínicos. Nas regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste e Sul a menor soroprevalência encontrada foi de 70,4% e a maior de 96,4% nos diferentes grupos avaliados. Em relação à região sudeste, no estado de São Paulo observa-se alta soroprevalência da infecção por CMV em mulheres gestantes (82,7 a 98,4%). Em receptores de transplante renal varia de 91,8 a 93,3% e doadores de 66,7 a 92,7%, e em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) varia de 89,1 a 90,4%. Em relação à infecção congênita, observa-se como manifestações clínicas o comprometimento do sistema nervoso central, audição e visão, retardo no desenvolvimento mental e psicomotor. Em pacientes HIV positivo, observa-se principalmente a retinite, colite e esofagite, além de complicações neurológicas. Nos receptores de transplante renal tem-se a correlação da detecção viral com febre prolongada, hepatite, colite e com maior risco de desenvolver rejeição aguda. Em receptores para TCTH a reativação da infecção é elevada, com associação com doença gastrointestinal, pneumonite e doença do enxerto contra hospedeiro. A maioria dos estudos sobre CMV no Brasil são do estado de São Paulo, os demais estados e suas regiões apresentaram escassez de estudos, comprometendo a análise da soroprevalência e das características da doença em pacientes das diferentes regiões brasileiras.Dissertação Avaliação do processo de transporte neonatal inter-hospitalar de uma maternidade escola(2019-04-25) Souza, Emeline Noronha Vilar de; Costa, Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim; ; ; Barreto, Anna Christina do Nascimento Granjeiro; ; Cavalcante, Elisangela Franco de Oliveira; ; Medeiros, Wilton Rodrigues;O transporte neonatal consiste na transferência de um recém-nascido para uma unidade mais especializada. O mesmo pode ser classificado em intra-hospitalar e inter-hospitalar. Acredita-se que as condições do translado inter-hospitalar influencia na mortalidade neonatal, logo quando realizado de forma ideal deve contribuir com a redução dos coeficientes de mortalidade neonatal e infantil. Um dos grandes avanços da Neonatologia foi à implantação do Transporte Neonatal, que contribuiu efetivamente para a redução dos índices de mortalidade neonatal e infantil. Observa-se ainda uma lacuna na literatura com relação aos transportes inter-hospitalares proveniente de uma equipe capacitada pela instituição, sendo um dos pilares para a realização desse estudo. Têm-se como objetivo avaliar a qualidade do transporte neonatal inter-hospitalar de uma maternidade escola por meio do escore Ca-TRIPS. Trata-se de um estudo observacional descritivo do tipo transversal, antes e depois, com abordagem quantitativa. Os dados coletados foram inseridos em um formulário, seguido por uma análise bivariada dos dados, no qual se verificou a associação das variáveis independentes selecionadas, sendo essas, todas aquelas relacionadas ao perfil dos recém-nascidos transportados e características do transporte (duração e setor demandante) com a variável dependente (inadequação do transporte). Nesse momento da análise foi estimada suas respectivas razões de prevalência (RP), essas obtidas por meio da regressão de Poisson com variância robusta, também utilizada na análise múltipla. No modelo intermediário foram consideradas inicialmente as variáveis que tiveram um valor de p < 0,20, obtidos na análise bivariada, e permaneceram no modelo final se p < 0,05. Foi desenvolvido em uma maternidade escola referência no Rio Grande do Norte. A amostra foi constituída por 70 transportes neonatal inter-hospitalar, efetuados por profissionais e residentes da Instituição no período de maio a outubro de 2018. Foram realizados 70 transportes inter-hospitalar, destes 71,4% foram considerados adequados, apresentando uma predominância do sexo feminino (62,9%), peso ao nascer abaixo de 2.500g (62,9%) e idade gestacional prematuro (55,7%). A mediana da duração do transporte foi de 40 minutos com algumas falhas mecânicas. A maioria dos transportes (37,1%) foi para realizar exames e o setor de origem mais presente foi a UTI Neonatal (61,4%), 90% dos transportes foram feitos com acesso venoso e 55,7% dos RN encontravam-se em ar ambiente. Identificou-se que quanto menor o peso ao nascer do RN e/ou maior a duração do transporte, maior será a prevalência de inadequação do transporte. Uma equipe especializada contribui significativamente para a qualidade do transporte. O estudo mostrou que o transporte neonatal inter-hospitalar foi adequado na maioria dos transportes de acordo com o escore Ca-TRIPS.TCC Diagnóstico laboratorial da COVID-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-07) Silva, Clara Virgínia Araújo; Mangabeira, Cleverton da Paz; https://orcid.org/0000-0002-3085-9778; http://lattes.cnpq.br/1125318171522296; Barreto, Anna Christina do Nascimento Granjeiro; Farias, Kleber Juvenal SilvaA pandemia de COVID-19 causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) surgiu no final de 2019 e afetou quase todos os países do mundo. Inicialmente, devido à falta de medicamentos ou vacinas, houve a necessidade urgente do desenvolvimento de técnicas laboratoriais para identificar pessoas infectadas e isolá-las para evitar a propagação do vírus, tornando o diagnóstico uma ferramenta valiosa para controlar a disseminação do SARS-CoV-2. Essa revisão teve como objetivo descrever os principais métodos utilizados para diagnosticar a COVID-19, suas diferenças, vantagens e desvantagens. As informações descritas foram obtidas através de trabalhos científicos sobre o tema publicados de 2020 a 2023, utilizando o banco de dados “PubMed”. O diagnóstico por RT-PCR consolidou-se como “padrão-ouro”, e pode ser utilizado para diagnosticar a doença nos primeiros dias da infecção. Já os métodos sorológicos para pesquisa de anticorpos são utilizados como ferramenta diagnóstica a partir da segunda semana. Os testes rápidos apresentam fácil execução e interpretação do resultado, e podem ser utilizados para pesquisa de antígenos ou anticorpos. O sequenciamento genético do vírus, apesar de não ser uma ferramenta para o diagnóstico de rotina em grande escala, é útil para a identificação de variantes virais. O diagnóstico laboratorial possui papel fundamental no monitoramento em saúde pública, e conforme as pesquisas avançam novos métodos surgem, a fim de garantir resultados cada vez mais confiáveis.TCC Doença hemolítica perinatal e suas principais ferramentas de diagnóstico laboratorial: uma revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-13) Alves, Sueli Gomes Rocha Rodrigues; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; Brandão, Deysiane Oliveira; Barreto, Anna Christina do Nascimento GranjeiroA doença hemolítica perinatal (DHPN), conhecida anteriormente como eritroblastose fetal, é uma doença que acomete o feto e o recém-nascido e é acompanhada da destruição das hemácias destes, mediada pela presença de anticorpos maternos de classe IgG que são capazes de atravessar a placenta e interagir com antígenos eritrocitários fetais, ocasionando a hemólise e tendo como consequência a anemia e a hiperbilirrubinemia. Este trabalho buscou descrever aspectos gerais concernentes a DHPN, assim como ressaltar a fisiopatologia e importância do diagnóstico laboratorial para prevenção da doença, bem como relacionar medidas terapêuticas e profiláticas. A pesquisa bibliográfica foi realizada nos períodos de fevereiro a setembro de 2022, em bases de dados nacionais e internacionais, por meio da utilização de descritores isolados e combinados, como “aloimunização na gravidez, doença hemolítica do recém-nascido, grupos sanguíneos e icterícia neonatal”, nos idiomas português, inglês e espanhol. Pode ser visto que a DHPN é uma doença hemolítica que acomete o feto e recém-nascido e tem como principais mecanismos fisiopatológicos a aloimunização materna por incompatibilidade Rh ou com antígenos de outros grupos sanguíneos e a incompatibilidade ABO entre os antígenos ABO fetais e os anticorpos naturais e regulares maternos. Exames laboratoriais como classificação sanguínea ABO, Rh, testes da antiglobulina direta e indireta, dosagem de bilirrubina indireta, hemograma, reticulócitos e DNA fetal livre são úteis no diagnóstico, assim como exames de imagem como dopplervelocimetria. O tratamento pode ser realizado por meio de fototerapia e em casos mais graves, exsanguineotransfusão e transfusão intrauterina podem ser recomendados. A profilaxia existente consiste na administração da imunoglobulina anti-D em gestantes/mães RhD negativas a fim de evitar a aloimunização materna pelo antígeno D, porém, as evidências sugerem a necessidade de novos estudos visando a diminuição do número de casos provocados por outros antígenos. Além disso, é de suma importância o engajamento de programas governamentais que conscientizem cada vez mais as mulheres a respeito da importância da realização do pré-natal, tendo em vista que a partir dele é possível identificar mães em situação de risco para o desenvolvimento da DHPN.TCC Fatores preditivos do sucesso de extubação em recém-nascidos prematuros: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-07) Cruz, Joelton Igor Oliveira da; França, Ingrid Martins de; Silva, Pedro Ykaro Fialho; http://lattes.cnpq.br/6079790893907747; https://orcid.org/0000-0003-0598-0135; http://lattes.cnpq.br/5571163279911281; https://orcid.org/0000-0001-5751-7682; http://lattes.cnpq.br/2448189217304566; Barreto, Anna Christina do Nascimento Granjeiro; http://lattes.cnpq.br/6438957368498950; Bezerra, Ingrid Fonseca Damasceno; http://lattes.cnpq.br/0679232756346017Introdução: Atualmente, a decisão de extubar neonatos prematuros, depende principalmente do julgamento clínico, isto é, da experiência do profissional de saúde, na interpretação da estabilidade clínica geral do bebê a das análises de diversos estudos de preditores isolados, que consomem tempo e muitas vezes apresentam resultados inconsistentes. Objetivo: Avaliar as evidências sobre os fatores preditores de sucesso de extubação em neonatos prematuros e sistematizar seus resultados para melhor compreensão e utilização desses preditores. Métodos: Foi realizada uma busca avançada nos bancos de dados da PubMed®, PEDro, Periódicos CAPES, Web of Science e Science Direct de artigos na língua inglesa, que avaliassem preditores de sucesso de extubação em neonatos prematuros. Foram aplicados filtros para selecionar artigos completos do tipo estudos transversais, prospectivos, retrospectivos realizados com seres humanos. A qualidade metodológica e os vieses foram avaliados por meio do QUADAS-2. Resultados: 150 estudos foram selecionados através dos buscadores, após a aplicação dos critérios de elegibilidade128 estudos foram excluidos, sendo selecionados 9 estudos publicados entre os anos de 2017 e 2022, para leitura na íntegra. Em relação aos preditores clínicos e do desenvolvimento, a maior idade gestacional, menor tempo de permanência em ventilação mecânica, rompimento prolongado da membrana >18h, Apgar>7, maior pH, menor fração inspirada de O2 (FiO2) e pressão de gas carbônico (pCO2) são preditores de sucesso. Além desses preditores, os testes de respiração espontânea modificados também conseguiram prever, com sensibilidade acima de 80%, as extubações bem-sucedidas. Conclusão: Desta forma, este estudo inédito evidenciou diferentes preditores relacionados com o sucesso de extubação, fornecendo uma estratégia de análise de evidências interessante para guiar os profissionais da saúde nas extubações de bebês prematuros, diminuindo assim a variabilidade de resultados e os riscos de falha.Dissertação Impacto do aleitamento materno no crescimento de crianças com microcefalia associada à sindrome congênita pelo vírus zika: uma coorte do nascimento aos 60 meses(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-24) Silva, Deysiane Santiago da; Lopes, Márcia Marilia Gomes Dantas; https://orcid.org/0000-0002-0011-576X; http://lattes.cnpq.br/0512077912732473; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; http://lattes.cnpq.br/0266282300794269; Lais, Lucia Leite; Barreto, Anna Christina do Nascimento GranjeiroA Síndrome Congênita pelo Vírus Zika (SCZ) engloba uma série de malformações nas crianças expostas ao vírus na fase intrauterina, a exemplo da microcefalia, que afeta o desenvolvimento físico e cognitivo e desencadeia em complicações no processo de alimentação e crescimento. Apesar de recomendado como primeira fonte de nutrição, não se sabe se o aleitamento materno tem efeito protetor no crescimento dessas crianças, diante das intercorrências impostas pela doença. Desta forma, esta pesquisa objetivou analisar a associação entre o aleitamento materno e o crescimento das crianças com microcefalia associada à SCZ. Para tanto, foi realizada uma investigação prospectiva do tipo coorte com crianças com microcefalia pela SCZ residentes no estado do Rio Grande do Norte. Para analisar as práticas de aleitamento foram utilizadas as respostas positivas aos seguintes indicadores: Consumo de colostro nos dois primeiros dias de vida, aleitamento materno exclusivo (AME) nos 6 primeiros meses, aleitamento continuado no segundo ano de vida e aleitamento materno exclusivo de longa duração (AMELD). O resultado de crescimento foi avaliado pelos escores z dos índices peso/idade, estatura/idade e peso/estatura, e pela presença falha de crescimento entre o nascimento e os 6 meses e entre os 6 e 24 meses. As associações foram exploradas por meio de equações de regressão logística ajustadas por covariáveis. Das 73 crianças acompanhadas, a média de peso ao nascer foi de 2621,8 g (± 573,4), mediana de 45,8 cm (43,9-47,3) de comprimento, e mediana de AME de 3 meses (1- 6). Mais da metade das crianças receberam AMELD, e 21,9% foram amamentadas durante o segundo ano de vida. De forma geral, as crianças apresentaram um padrão de crescimento abaixo do esperado para a idade e sexo (escore z < -2), com aumento progressivo das inadequações ao longo do tempo. Aquelas que estiveram em AMELD apresentaram maiores valores de escores z de peso/idade ao longo do tempo, e esse indicador de aleitamento reduziu a chance do desenvolvimento de baixo peso e baixo comprimento, simultaneamente, aos 24 meses (RR = 0,163; IC 95% = 0,03-0,996; p=0,049). Quando amamentadas até o segundo ano de vida apresentaram menor chance de falha de crescimento entre 6 e 24 meses (RR = 0,034; IC 95% = 0,0-0,52; p=0,015). Desse modo, o incentivo ao AME por pelo menos 3 meses e continuado até no segundo ano de vida pode reduzir significativamente a chance de desvios de crescimento em crianças com microcefalia pela SCZ.TCC Manual de orientações para preparo de adaptações farmacêuticas de comprimidos diuréticos em neonatologia e pediatria(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-27) Silva, Polliana Mári Bento da; Lima, Waldenice de Alencar Morais; Vale, Katiane Mirelle da Silva; http://lattes.cnpq.br/2575667613995470; Martins, Rand Randall; Barreto, Anna Christina do Nascimento GranjeiroA escassez de tratamento terapêutico direcionado para a neonatologia e pediatria torna necessário o uso de apresentações farmacêuticas de forma off-label, realizando operações de adaptações para administração do medicamento ao paciente. Com a ausência de Laboratórios de Farmacotécnica Hospitalar os processos de adaptações farmacêuticas são executadas beira leito, de forma extemporânea para administrar ao paciente, porém sem guias ou protocolos para orientações. O manual fornece recomendações para um melhor manuseio das adaptações de medicamentos, em destaque os diuréticos: Espironolactona, Furosemida e Hidroclorotiazida. Baseando-se no cenário real de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) para indicar as operações das técnicas da seringa, trituração e dissolução, aplicadas na rotina hospitalar, com recomendação mais precisas para correta administração da dose conforme prescrito para a clínica do paciente, buscando reduzir casos de subdose ou sobredose e de obstrução de sondas nasogástricas ou nasoenterais.Dissertação Prevalência de excesso de peso em pré-escolares na cidade do Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-18) Barreto, Anna Christina do Nascimento Granjeiro; Maranhao, Hélcio de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/3263555213414154; ; http://lattes.cnpq.br/6438957368498950; Fisberg, Mauro; ; http://lattes.cnpq.br/2084196778725842; Schwarzschild, Lúcia de Fátima Campos Pedrosa; ; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155A obesidade é considerada, atualmente, problema de saúde pública, observando-se interesse crescente em estudar os vários aspectos relacionados a essa enfermidade como: epidemiologia, diagnóstico, tratamento, prevenção e outros. Dessa forma, este estudo teve como objetivo determinar a prevalência do excesso de peso e sobrepeso em pré-escolares de Natal e relacionar essa doença a variáveis tais como: gênero, idade, tipo de escola (pública ou privada) e zonas da cidade (leste/sul e norte/oeste). Trata-se de estudo transversal, realizado na Cidade do Natal / RN, de agosto a dezembro de 2004, em 20 escolas/creches públicas e 20 privadas, selecionadas através do método de amostragem sistemática, com sorteio ponderado. Foi preenchido protocolo e verificado o peso e a estatura de 3721 alunos de 2 a 7 anos incompletos. As crianças foram estratificadas, segundo a idade, em faixa etária 1 (2 a 5 anos incompletos) e faixa etária 2 (5 a 7 anos incompletos) e, segundo a região da escola, em zonas norte/oeste e zonas leste/sul, regiões com menores e maiores índices de qualidade de vida da cidade, respectivamente. Considerou-se como excesso de peso todas as crianças com IMC ≥ percentil 85, inclusive aquelas com IMC ≥ percentil 95, e sobrepeso quando IMC ≥ percentil 95. A prevalência de excesso de peso encontrada foi 26,5%, sendo 12,4% sobrepeso. Houve maior prevalência de excesso de peso nas escolas privadas e nas zonas leste/sul. O sobrepeso apresentou o mesmo perfil epidemiológico, com maior prevalência nas escolas privadas e nas zonas leste/sul. A prevalência do excesso de peso em pré-escolares na Cidade do Natal é alta e está relacionada, sobretudo, às escolas privadas e àquelas situadas em regiões de maior índice de qualidade de vida. Portanto, há a necessidade de implantação de programas de prevenção e controle nas escolas a partir da educação infantil, com objetivo de diminuir e prevenir o excesso de peso e suas possíveis co-morbidades associadas. Esse projeto de pesquisa atendeu às expectativas do PPGCSa/UFRN, que tem, dentre seus objetivos, promover a inter-relação entre diferentes pesquisadores e entre diferentes áreas do conhecimento, utilizando os conceitos de multi e interdisciplinaridade. Para a realização deste trabalho, houve a interação de diversos profissionais: pediatra, gastroenterologista e nutrologista pediátrico, endocrinologista pediátrico, epidemiologista e bioestatístico, contribuindo para o enriquecimento da pesquisa e satisfazendo tais relaçõesTese Restrição de crescimento extrauterino e fatores preditores da evolução nutricional em recém-nascido de muito baixo peso alimentados com leite humano e assistido pelo método mãe-canguru(UNIVERSIDADE FEDERAL RIO GRANDE DO NORTE, 2012-11-05) Barreto, Anna Christina do Nascimento Granjeiro; Maranhão, Hélcio de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/9283008377235258; ; http://lattes.cnpq.br/6438957368498950; Moreira, Maria Elisabeth Lopes; ; http://lattes.cnpq.br/5120380601565121; Sarni, Roseli Oselka Saccardo Sarni; ; : http://lattes.cnpq.br/1760819469047929; Arrais, Ricardo Fernando; ; http://lattes.cnpq.br/8440147955869198; Azevedo, George Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302Com o aumento da sobrevida de recém-nascidos de muito baixo peso, os cuidados relacionados à nutrição desses pacientes adquirem importância crescente devido à grande prevalência de restrição de crescimento extrauterino (RCEU) e suas conseqüências em curto e longo prazo. Diante de tema tão importante nos dias atuais, esse estudo teve como objetivo determinar a prevalência de RCEU e identificar os fatores preditores da evolução nutricional. Trata-se de estudo transversal realizado na Maternidade Escola Januário Cicco, hospital de ensino da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no período de julho/2005 a agosto/2006. Foram analisados 112 recém-nascidos de muito baixo peso admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e que participaram da 1ª e 2ª etapa do Método Mãe-canguru. Todos os pacientes foram alimentados com leite materno não fortificado e nenhum recebeu nutrição parenteral. As variáveis dependentes "dias para atingir o peso mínimo" e "para recuperar o peso de nascimento", "percentual de perda ponderal" e "agravamento do estado nutricional (obtida pela subtração do escore Z P/I na alta hospitalar do escore Z P/I do nascimento)" foram transformadas no fator denominado "evolução nutricional", através de análise fatorial. Em seguida, procurou-se determinar os fatores preditores desse desfecho. As técnicas estatísticas utilizadas foram Teste t de Student, regressão linear simples e múltipla. Foi considerado significante p < 0,05. O programa estatístico utilizado foi Stata 10.0. O peso mínimo foi atingido, em média, aos seis dias e os recém-nascidos recuperaram o peso do nascimento em 17,3 dias, após perda ponderal de 13,3%. A dieta enteral foi iniciada, em média, com 1,58 dias. O aporte calórico e proteico médio durante o internamento foi 94,3 kcal/kg/dia e 1,67 g/kg/dia, respectivamente. Na alta hospitalar, 89,3% dos pacientes apresentavam RCEU. As variáveis preditoras da pior evolução nutricional foram: ser adequados para idade gestacional, idade materna ≤ 20 anos, maior tempo de internamento na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e para atingir nutrição enteral plena, além de necessidade de ventilação mecânica. Portanto, a prevalência de RCEU é elevada, existindo vários fatores preditores da evolução nutricional. Esse estudo apresentou perfil multidisciplinar com contribuição de profissionais de várias áreas do conhecimento científico, seguindo os preceitos do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFRN.Dissertação Transmissão perinatal do citomegalovírus em recém-nascidos pré-termo através do leite materno(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-27) Nascimento, Arthur Noronha Costa do; Machado, Paula Renata Lima; Barreto, Anna Christina do Nascimento Granjeiro; http://lattes.cnpq.br/6438957368498950; https://orcid.org/0000-0002-3085-9778; http://lattes.cnpq.br/8904316209025915; https://orcid.org/0000-0002-5967-4873; http://lattes.cnpq.br/8100403446331304; Barbosa, Nayara Gonçalves; Farias, Kleber Juvenal SilvaO Citomegalovírus humano (CMV) é um vírus de DNA linear de cadeia dupla e possui uma ampla distribuição mundial. A amamentação representa uma importante via de transmissão perinatal por CMV da mãe para o filho. O objetivo desse estudo foi avaliar a transmissão perinatal do CMV em recém-nascidos (RN) prematuros provenientes de uma UTIN através do aleitamento materno. O estudo foi observacional, de coorte longitudinal, prospectivo, envolvendo RNs prematuros internados na UTIN da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) entre setembro de 2021 a junho de 2022 com idade gestacional inferior a 33 semanas ou peso ao nascimento inferior a 1500g. Todas as mães foram submetidas a coletas de sangue após o parto e testadas quanto à soropositividade para o CMV. Já as amostras biológicas de urina dos prematuros e o leite materno foram submetidas às técnicas de biologia molecular (extração, PCR e eletroforese). Os dados clínicos e laboratoriais foram obtidos a partir dos registros dos prontuários médicos. Como resultados, constatou-se a ocorrência de soropositividade para anticorpos IgG antiCMV em 76/77 mães (98,70%) e de IgM em 3/77 pacientes (3,90%). A taxa de detecção do vírus no leite materno foi analisada em 21/63 (33%) mães com amostras de leite disponíveis. O grupo das mães excretoras do CMV teve uma idade materna mediana inferior comparada ao grupo das mães não excretoras com diferenças estatisticamente significativas. O peso ao nascer foi inferior para o grupo de prematuros que nasceram de mães excretoras do CMV no leite (1.171 ± 390) em relação ao grupo de prematuros que nasceram de mães não excretoras do CMV no leite (1.450 ± 450) com diferenças estatisticamente significantes. A incidência da infecção perinatal via leite materno foi analisada em 3/45 (6,66%) RNs com amostras de urina disponíveis. Não foi possível associar a infecção perinatal com os sintomas clínicos e os fatores de risco para o desenvolvimento da doença devido a limitada incidência de casos da infecção perinatal. Portanto, desenvolver novos estudos multicêntricos e prospectivos com prematuros são cruciais para estabelecer definitivamente o verdadeiro equilíbrio risco/benefício da exposição ao CMV através da amamentação com leite materno fresco em ambientes de UTIN.