Navegando por Autor "Barros, Maria Luciene Urbano de"
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Dissertação A função política-pedagógica do Conselho Escolar da Escola Municipal Antônio Campos(2018-02-23) Barros, Maria Luciene Urbano de; Barbosa Júnior, Walter Pinheiro; ; ; Guedes, Gilmar Barbosa; ; Nascimento, José Mateus do; ; França, Magna; ; Soares, Swamy de Paula Lima;Esta dissertação tem como objeto de pesquisa a função política-pedagógica do Conselho Escolar da Escola Municipal Antônio Campos. Objetivamos compreender como essa função é exercida no cotidiano de uma escola que conquistou a credibilidade da comunidade onde ela se situa e que atingiu 6.5 no IDEB, além da inexistência de reprovação e evasão. Desenvolvemos a pesquisa orientando-nos pela seguinte pergunta: O Conselho Escolar da Escola Municipal Antônio Campos exerce a função política-pedagógica? Para responder a essa pergunta, assumimos como método o materialismo histórico e dialético; debruçamo-nos sobre os documentos da escola e realizamos entrevista do tipo livre conversacional. O arcabouço teórico que possibilitou a discussão teve como pano de fundo uma reflexão sobre consciência e política. Na vereda da consciência, a discussão se pautou nas concepções de Marx, Engels e Freire cujas formulações se encontram respectivamente em suas obras: Ideologia Alemã (2005) e Educação como Prática da Liberdade (1967). Nas veredas da política, estabelecemos um diálogo com as concepções de Aristóteles (2011) e Arendt (2006). Nesse movimento, discutimos a gestão democrática nas perspectivas emancipadora e gerencial imposta pela política neoliberal. Tudo isso para identificar o lugar do Conselho Escolar na tensão entre essas duas formas de gestão. Essa análise foi inspirada por leituras sobre o Estado brasileiro contemporâneo e o modelo gerencial que está posto na atualidade com a roupagem de gestão democrática, tais como: Krawczyk (2002); Bresser Pereira (1998); Soares (2003), entre outros. Neste sentido, compreendemos que o Conselho Escolar se apresenta como um colegiado concebido como espaço de reflexão e de aconselhamento; órgão máximo deliberativo da Escola. Dessa forma, o Conselho Escolar é o lugar onde se geram as condições de implicação consciente da comunidade escolar para construir as circunstâncias que possibilitam a aprendizagem dos estudantes, de tal modo que haja índice zero de reprovação e evasão. Concluímos que a autoridade pedagógica dos conselheiros escolares é a legitimação da prática política-pedagógica, em que se autoriza toda a comunidade escolar a construir os rumos dos processos educativos da Escola.Tese O trabalho da professora e do professor na secretaria municipal de educação de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-22) Barros, Maria Luciene Urbano de; Barbosa Júnior, Walter Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/7532911538772143; http://lattes.cnpq.br/0378506171767684; Paiva, Maria Cristina Leandro de; http://lattes.cnpq.br/5008583007971704; Boleiz Junior, Flavio; Silva, Rute Regis de Oliveira da; Luiz, Maria Cecília; Vasconcelos, Francisco Herbert Lima; Silva, Francisco Canindé daO objeto de estudo desta pesquisa é o trabalho da professora e do professor em exercício na Secretaria Municipal de Educação do município de Natal/RN (SME-Natal/RN). Objetivamos compreender o que é próprio do trabalho da professora e do professor nesse órgão gestor. Para desenvolver o estudo, assumimos o Materialismo Histórico Dialético como método, visto que os dados, as informações e suas interpretações e problematizações foram trabalhados a partir da realidade concreta. Para isso, realizamos entrevistas com um grupo de doze professoras e professores que trabalham na citada Secretaria de Educação. Mediante o que foi pronunciado por esses interlocutores e essas interlocutoras, e do que nos foi possível observar no percurso da pesquisa, emergiram três categorias de estudo, a saber: trabalho, saberes e práxis. Essas categorias foram entrelaçadas no curso da investigação por outras que foram emergindo, tais como: pessoa, itinerância e lugar. Assim, utilizamos como fontes de pesquisa as falas das professoras e dos professores pronunciadas nas entrevistas; as observações das práticas; os planejamentos e relatórios anuais da instituição correspondente ao período pesquisado (2003 a 2018) e a legislação nacional e do município de Natal que fazem referência ao assunto estudado nesta pesquisa. Essas fontes e o estudo feito revelaram que o que é próprio do trabalho da professora e do professor na SME-Natal é a função de assessora e assessor educacional, pois essa e esse profissional atuam diretamente com a macropolítica educacional no que diz respeito à formação continuada dos servidores e servidoras, ao planejamento, à avaliação, ao acompanhamento, à orientação e ao aconselhamento das dimensões pedagógica, administrativa e financeira, além da dimensão da gestão democrática participativa nas unidades de ensino da rede pública do município de Natal. A compreensão do que é próprio do trabalho da professora e do professor na SME-Natal nos fez erguer a tese de que as especificidades do trabalho e do campo de atuação dessas assessoras e assessores educacionais exigem uma norma específica que regulamente o exercício da atividade e defina quem deve exercê-la, perspectivando afirmar essas pessoas como profissionais. Logo, a inexistência de um reconhecimento legal das professoras e professores que trabalham na Secretaria de Educação, na condição de assessoras e assessores educacionais, desprofissionaliza o trabalho dessas pessoas.