Navegando por Autor "Barros, Rejane Bezerra"
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Tese Formação e docência de professores bacharéis na educação profissional e tecnológica no IFRN: uma interface dialógica emancipatória(2016-11-14) Barros, Rejane Bezerra; Viana, Isabel Maria da Torre Carvalho; ; ; ; Ferreira, Adir Luiz; ; Cabral Neto, Antonio; ; Melo, Elda Silva do Nascimento; ; Pacheco, José Augusto de Brito; ; Morgado, José Carlos Bernadino Carvalho; ; Azevedo, Marcio Adriano De;O estudo trata da formação e atuação didático-pedagógica de professores bacharéis, no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN). Professores bacharéis são profissionais graduados ou pós-graduados em áreas específicas, cuja maioria assume a docência sem a formação pedagógica e sem experiência no ensino. A partir da Lei n. 11.892/2008, os Institutos Federais assumiram nova institucionalidade e a ampliação da sua função social na condição de instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, integrantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Esse novo contexto requer dos professores lecionar em diferentes modalidades e níveis de ensino. Questiona-se, portanto: em que medida a formação específica dos professores bacharéis responde aos saberes necessários para o exercício docente? Quais as necessidades formativas dos professores bacharéis? De que modo a ausência de formação pedagógica implica na atuação docente? Como o exercício da docência passa a ter regulação especial na EPT? Assim, o estudo tem como objetivo nuclear analisar a visão dos professores bacharéis sobre a dimensão profissional da docência e as interfaces entre a formação profissional e a atuação docente. Toma-se como base de estudos as ideias de Freire (1996); Machado (2008); Frigotto, Ciavatta e Ramos (2005); Nóvoa (2009); Flores e Viana (2007); Day (2001; 2007); Ramalho e Nuñez (2014); Tardif (2002); Garcia (1999; 2009); Pacheco e Morgado (2002); Estrela e Caetano (2012); Esteves (2014); Shulman (2005); Pinar (2006); Oliveira (2014); Moreira (2008); Fullan e Hargreaves (2001), dentre outros. Parte-se da premissa que a formação docente pressupõe conhecimentos e saberes inerentes à docência como profissão. São esses conhecimentos, saberes e experiências que implicam na construção da identidade docente e no processo de desenvolvimento profissional. Trata-se de um estudo de caso (IFRN), seguindo a abordagem da pesquisa qualitativa e quantitativa. Houve o envolvimento de professores e gestores que atuaram como informantes comprometidos com a reflexão e a busca de alternativas para o problema abordado. Recorreu-se à análise documental, questionário, entrevista e grupo focal. O estudo revela que os professores e gestores têm formação acadêmica bastante heterogênea e elevada titulação, perfil típico do magistério superior. A maioria reconhece a necessidade da formação pedagógica para uma melhor compreensão, domínio e atuação nas atividades docentes. Fica revelada, portanto, uma certa excepcionalidade no que diz respeito a uma brecha na legislação em vigor, o que julgamos corresponder à fase de transição na mudança do perfil da instituição. Essa pode ser uma compreensão possível, abstraída da leitura dos marcos regulatórios (leis, pareceres e resoluções), que alicerçam o magistério no âmbito dos Institutos Federais. Propõe-se a implementação de um Programa de Formação e Atualização Pedagógica de Docentes, como política interna de formação continuada em serviço, visando contribuir para fortalecer a identidade docente e o novo perfil dos Institutos Federais.Dissertação Opiniões de professores do ensino médio: refletindo sobre os projetos escolares e a interdisciplinaridade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-07-30) Barros, Rejane Bezerra; Silva, Márcia Gorette Lima da; ; http://lattes.cnpq.br/6965522706601294; ; http://lattes.cnpq.br/6439525032849415; Silva, Denise Domingos da; ; http://lattes.cnpq.br/7952952676209702; Barroso, Márcia Teixeira; ; http://lattes.cnpq.br/4891201029271910Documentos oficiais sinalizam para uma organização curricular que promova o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento. Dentre as estratégias propostas encontram-se os Projetos escolares . A presente pesquisa surge a partir da necessidade pessoal evidenciada no desenvolvimento da prática da pesquisadora, nos últimos anos, como Orientadora Pedagógica no Ensino Médio. As observações feitas no cotidiano do trabalho quanto aos tipos de projetos e a forma como esses eram desenvolvidos na escola, geraram inquietudes. Estas despertaram o interesse em aprofundar a discussão, visando refletir, junto aos professores, sobre a implementação de uma ação pedagógica quanto à utilização de projetos em sala de aula, como estratégia didática que favoreça a aprendizagem dos alunos. Nesse sentido, busca-se desenvolver estudos e debates por meio da aplicação de questionários e da realização de uma oficina com professores da área de Ciências da Natureza e da Matemática no Ensino Médio de uma escola da rede particular da cidade de Natal, a partir do levantamento das opiniões dos mesmos quanto à elaboração e desenvolvimento de projetos escolares. Como objetivo geral, visa contribuir com elementos para a reflexão dos professores sobre o uso dessa estratégia de ensino. Para tanto, propõe-se: conhecer as idéias/opiniões dos professores sobre planejamento, desenvolvimento e avaliação de projetos, tanto disciplinares como interdisciplinares; identificar as principais dificuldades desses professores sobre o trabalho com projetos na escola; rever projetos desenvolvidos na escola após a realização da entrevista coletiva em um encontro com os professores, retomando os aspectos identificados como pontos frágeis. No percurso metodológico da pesquisa, foram utilizados questionários com perguntas abertas e fechadas para o levantamento das idéias prévias dos professores, no intuito de subsidiar o planejamento de um encontro desenvolvido posteriormente na própria escola sobre o tema em questão. Participaram da 1ª etapa 10 professores e da 2ª (entrevista coletiva), 17 professores. Na terceira etapa foi realizada uma entrevista individual e análise de projetos já desenvolvidos. Observa-se que, como principal dificuldade para o desenvolvimento de projetos na escola, surgiu o fator tempo para o planejamento em equipe, seguida da carga horária excessiva dos professores que, geralmente, também trabalham em outras escolas. Alguns professores afirmam não desenvolverem projetos por não terem conhecimento de como se elaborar projetos escolares, quer sejam disciplinares, quer sejam interdisciplinares.