Navegando por Autor "Batista, Beatriz Ketlyn da Cunha"
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TCC Comparação da atividade antiofídica in vitro do extrato e fração enriquecida de fenólicos da espécie Jatropha gossypiifolia frente a peçonha da serpente Bothrops erythromelas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-27) Batista, Beatriz Ketlyn da Cunha; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Santos, Jacinthia Beatriz Xavier dos; Ferreira, Sarah de Sousa; Silva, Fiamma Gláucia daOs acidentes ofídicos são considerados um problema de saúde pública, estando na lista de doenças negligenciadas da Organização Mundial de Saúde. As serpentes do gênero Bothrops são predominantes e possuem grande relevância clínica, apresentando na composição da sua peçonha enzimas como fosfolipases, hialuronidases, serinoproteases e metaloproteinases, que acarretam sintomas como dor, edema, hemorragia, náusea, sudorese, hipotensão arterial e até choque. O único tratamento utilizado para o envenenamento botrópico é o soro antiofídico, que pode ser de difícil acesso, principalmente para indivíduos acometidos em zonas rurais e conta com um pool de peçonhas de 5 espécies para sua produção, não estando presente a peçonha da Bothrops erythromelas, serpente de maior relevância no nordeste brasileiro. Nesse cenário, plantas medicinais vêm sendo estudadas como alternativas para auxiliar nesse tratamento, entre elas estão as plantas do gênero Jatropha. Nesse estudo foi avaliada a espécie Jatropha gossypiifolia, conhecida com pinhão-roxo, a qual é usada popularmente para fins terapêuticos. Dentre as atividades biológicas dessa espécie estão a atividade antiofídica, anti-inflamatória e antioxidante. Portanto, o presente estudo avaliou a capacidade de inibição in vitro das fosfolipases A2 (PLA2) e hialuronidases presentes na peçonha da serpente Bothrops erythromelas, pelo extrato hidroetanólico das folhas da Jatropha gossypiifolia e da sua fração enriquecida de fenólicos, permitindo assim realizar uma comparação entre ambos. Foi realizada uma análise fitoquímica por meio de CCD e quantificação do teor de fenólicos e flavonoides, identificando a presença de terpenos, saponinas e flavonoides e demonstrando um maior teor de fenólicos e flavonoides na fração enriquecida. Ademais, foi realizado o teste de citotoxicidade com linhagem de fibroblastos murinos, mostrando baixa citotoxicidade a essas células. A inibição in vitro da PLA2 chegou a atingir 65% na maior concentração testada do extrato e a fração apresentou inibição de 100% na mesma concentração. Paralelamente, a inibição das enzimas hialuronidases foi de 49% na proporção de 1:0,125 (PBe: Extrato Jg, p/p) e a fração, em todas as concentrações, apresentou inibição abaixo de 30%. Os dados sobre o percentual de inibição frente às enzimas testadas demonstram o potencial antiofídico do extrato e da fração em estudo.Dissertação Obtenção de nanoemulsão contendo extrato da espécie vegetal Jatropha gossypiifolia e avaliação da atividade antidermonecrótica frente a peçonha de Bothrops erythromelas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-18) Batista, Beatriz Ketlyn da Cunha; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; http://lattes.cnpq.br/9241484075605588; Silva, Ângelo Roncalli Alves e; Santos, Jacinthia Beatriz Xavier dos; Lima, Maira Conceição Jerônimo de SouzaO ofidismo é um Doença Tropical Neglicenciada de categoria A, que acomete cerca de 2,7 milhões de pessoas por ano, no mundo. No Brasil, o gênero Bothrops possui a maior relevância clínica, destacando-se na região Nordeste a espécie Bothrops erythromelas. A necrose tecidual é um dos danos locais de maior relevância causado por esse gênero, visto a possibilidade de perda de função do membro picado e até mesmo amputação, impactando a qualidade de vida da vítima. A ineficácia do soro antiofídico no combate aos danos locais do envenenamento estimula a busca por novas terapias complementares, destacando-se as plantas medicinais. A espécie Jatropha gossypiifolia (Jg) é utilizada na cultura popular para inflamação, feridas e picada de serpentes. Dessa forma, este estudo teve como objetivo o desenvolvimento de uma nanoemulsão tópica contendo o extrato hidroetanólico das folhas de Jg, para avaliação da atividade cicatrizante e antidermonecrótica. A caracterização fitoquímica do extrato de Jg foi realizada por meio de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplado a um detector arranjo de fotodiodo (CLAE-DAD), que detectou a presença dos flavonoides vitexina e derivados de luteolina e apigenina, e quantificação do teor de fenólicos e flavonoides, com 95,08 ± 5,46 mg de ácido gálico/g de extrato e 137,92 ± 0,99 mg de quercetina/g de extrato, respectivamente. Em seguida, foi desenvolvida uma nanoemulsão contendo o extrato de Jg (NJg) e realizada a caracterização físico-química, em que a NJg (n=2) apresentou tamanho médio de 164,96 ± 9,487 nm, PDI de 0,217 ± 0,026, pH de 5,89 ± 0,0281 e teor de fenólicos de 32,039 ± 14,628 mg de ácido gálico/g de extrato, não apresentando variação de cor ou separação de fases. No decorrer de 4 semanas, as características se mantiveram. Para avaliação da citotoxicidade in vitro foi realizado o ensaio hemolítico e de cristal violeta, em que o extrato e a NJg não apresentaram toxicidade nas concentrações testadas (32,25-250 μg/mL) para eritrócitos humanos e fibroblastos murinos (NHI/3T3). Ainda, foi realizada a atividade antioxidante do extrato e NJg, atingindo um IC50 de 0,2999 e 0,4646 μg/μL para o radical ABTS∙+, respectivamente, e de 0,2899 e 0,4374 μg/μL para o radical DPPH, respectivamente. Em seguida, foi avaliada a irritação cutânea da NJg, demonstrando ausência de irritação. Na avaliação da atividade cicatrizante in vivo, a NJg apresentou fechamento de ferida significativo a partir do 5° dia de tratamento, quando comparado ao grupo não tratado, sendo 45% para a NJg e 21% para o grupo não tratado, e no 8° dia chegando a 58%. Além disso, a NJg promoveu a redução de nitrito, atividade de mieloperoxidase e citocinas. Também foi realizada avaliação da inibição in vitro de fosfolipase A2 (PLA2) e hialuronidase da peçonha de Bothrops erythromelas (Pbe), com inibição máxima de 23% (1:100; Pbe:NJg) e 24% (1:0,25; Pbe:NJg), respectivamente. Por fim, foi avaliada a inibição in vivo do halo dermonecrótico causado pela Pbe, demonstrando que a NJg foi capaz de reduzir a formação desse halo a partir de 24h após a indução. Com isso, pode-se sugerir a participação dos compostos do extrato na ação farmacológica, em especial os flavonoides, os quais possuem ação antioxidante e anti-inflamatória, principalmente. Em conclusão, os resultados sugerem que a NJg desenvolvida é promissora, podendo estar contribuindo para o tratamento do dano local do ofidismo.TCC Obtenção e avaliação do potencial cicatrizante de nanoemulsão tópica contendo o extrato da espécie jatropha mollissima (pohl) baill.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Mendes, Ana Julia de Medeiros Silva; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Batista, Beatriz Ketlyn da Cunha; https://orcid.org/0009-0001-4457-4191; https://orcid.org/0000-0003-4221-9580; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; https://orcid.org/0009-0001- 4813-2665; https://lattes.cnpq.br/2842161837377955; Passos, Júlia Gabriela Ramos; http://lattes.cnpq.br/1969453327313987; Silva, Mariana Farias Alves da; http://lattes.cnpq.br/6498388348119206A pele, maior órgão do corpo humano, funciona como uma barreira protetora. Quando sua integridade é comprometida, é essencial restaurar rapidamente as condições fisiológicas para prevenir complicações, como infecções. Para isso, o processo de cicatrização ocorre em quatro etapas, que se sobrepõem ao longo do processo, sendo elas hemostasia, inflamação, proliferação e remodelação. A fim de acelerar esse processo, diversos fármacos podem ser implementados para agir nas diferentes fases de cicatrização, incluindo a utilização de plantas medicinais que dispõem de uma variedade de compostos, possuindo capacidade antimicrobiana e anti-inflamatória, destacando-se na reparação tecidual. Nesse estudo foi avaliada a espécie Jatropha mollissima (Pohl) Baill (Jm), conhecida como pinhão-bravo, a qual é usada popularmente para fins terapêuticos. Dentre as atividades biológicas desta espécie estão a atividade antiofídica, anti-inflamatória e antioxidante já descritas na literatura. Portanto, este estudo tem como objetivo o desenvolvimento de uma nanoemulsão tópica contendo o extrato hidroetanólico das folhas de Jm, para avaliação da atividade cicatrizante, contribuindo para o desenvolvimento de tratamentos alternativos a feridas cutâneas. A caracterização fitoquímica do extrato de Jm foi realizada por meio de quantificação do teor de fenólicos totais, com detecção de 80.1437. ± 0.8338 mg de ácido gálico/g de extrato. Por conseguinte, foi obtida uma nanoemulsão para veicular o extrato de Jm (NJm), a fim de melhorar o perfil de estabilidade física e permeabilidade. A caracterização físico-química da nanoemulsão foi realizada pela verificação de tamanho médio de gotícula, índice polidispersão (PDI), pH e quantificação do teor de fenólicos, além de análise macroscópica. A NJm apresentou tamanho médio de 130,97 ± 1,03, PDI de 0,1957 ± 0,00556, pH de 5,7866 ± 0,0404 e teor de fenólicos de 24.9477 ± 15.0694 mg de ácido gálico/g de extrato, com coloração marrom e aspecto homogêneo. Para avaliação da citotoxicidade in vitro foi realizado o ensaio hemolítico para o extrato e nanoemulsão, os quais não apresentaram toxicidade nas concentrações testadas (500-31,25 µg/mL). Por fim, foi realizada a avaliação da atividade cicatrizante in vivo com camundongos swiss, em que a NJm apresentou fechamento de ferida significativo a partir do 5° dia de tratamento, quando comparado ao grupo não tratado, sendo 39% para a NJm e 20% para o grupo não tratado, e no 8° dia chegando a 57%. Desse modo, os resultados sugerem que a nanoemulsão desenvolvida contendo o extrato de J. mollissima é promissora, podendo estar contribuindo farmacologicamente no tratamento de feridas.