Navegando por Autor "Batista, Gabriel de Lima"
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TCC Utilização de nanopartículas de poli (ácido láctico-co-glicólico) e de prata na neutralização de SARS-CoV-2: revisão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-30) Batista, Gabriel de Lima; Paskocimas, Carlos Alberto; Marciano Furukava; Araújo, Allan Jedson Menezes de; Vasconcelos, Bárbara Monique de FreitasOs microrganismos, com características diversas e abundantes no meio ambiente, propagam-se de forma rápida. Dentre eles, o SARS-CoV-2 tem ganhado destaque por ter se tornado uma ameaça à saúde humana e ao ecossistema em todo o mundo. Assim, surge a necessidade de controle por meio de agentes antivirais, substâncias que podem neutralizar esses microrganismos. Na área de materiais, pesquisas são desenvolvidas com nanopartículas que têm ação antimicrobiana, sendo capazes de neutralizar o potencial de infecção da entrada viral nas células hospedeiras. Para estes fins, se destacam, neste estudo, as nanopartículas de poli (ácido láctico-co-glicólico) (PLGA) devido a sua alta ação antiviral, excelente biodegradabilidade, biocompatibilidade e baixa toxicidade, sendo bastante utilizadas no desenvolvimento de nanomedicamentos e como uma nova alternativa para combater doenças virais no contexto atual do SARS-CoV-2. Ademais, a escolha das nanopartículas de prata nesse trabalho é devida às propriedades antivirais no desenvolvimento de tecidos de máscaras faciais e equipamentos de proteção individual, além de serem muito utilizadas nas indústrias alimentícia, cosmética e têxtil, contribuindo de forma significativa para a sua valorização no mercado durante a pandemia de SARS-CoV-2. Neste cenário, o presente trabalho consiste em uma revisão de literatura que teve como objetivo identificar a atividade antiviral de nanoesponjas de poli (ácido láctico-co-glicólico) (PLGA) e nanopartículas de prata (AgNPs) na neutralização de SARS-CoV-2. Quanto aos resultados obtidos, as investigações demonstraram efeito virucida de nanoesponjas de poli (ácido láctico-co-glicólico) (PLGA) contra o SARS-CoV-2 em torno de 90%, uma vez que as nanoesponjas de poli (acído láctico-co-glicólico) (PLGA) se acoplam à espícula Spike do SARS-CoV-2, impedindo a entrada viral na membrana celular. Diante dos trabalhos identificados na literatura, os autores constataram a ação antiviral de nanopartículas de prata de 10 nanômetros na inibição de SARS-CoV-2 em concentrações entre 1 e 10 ppm, além da neutralização de SARS-CoV-2 em nanopartículas de prata em 99%, após 2 minutos de contato, o que está associado ao rompimento das ligações dissulfeto na proteína Spike e nos receptores ACE-2. Para fins comparativos, a atividade antiviral das nanopartículas de prata se torna mais eficaz na inativação de SARS-CoV-2 do que nas nanopartículas de poli (ácido láctico-co-glicólico) (PLGA), pois apresentam uma alta atividade catalítica e elevada estabilidade química, elétrica e térmica, além da sua morfologia e o seu tamanho reduzido, que influenciam na área superficial e atinge diretamente o potencial de infecção da entrada viral na célula como ação antiviral. Com isso, existem estudos científicos para testar a aplicabilidade na área de biomateriais, como regeneração de tecidos por meio de nanopartículas de prata recobertos por compostos cerâmicos com atividade antiviral na área de biomateriais cerâmicos, sendo estrategicamente fundamental no combate de SARS-CoV-2.