Navegando por Autor "Bedaque, Selma Andrade de Paula"
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Dissertação O atendimento educacional especializado no processo de inclusão escolar, na rede municipal de ensino de Mossoró/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-12) Bedaque, Selma Andrade de Paula; Silva, Luzia Guacira dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/1032425601643160; ; http://lattes.cnpq.br/5909425872550489; Mendes, Enicéia Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/3897627554738983; Martins, Lúcia de Araújo Ramos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794794P6; Melo, Francisco Ricardo Lins Vieira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771207Y4A presente dissertação tem por objetivo analisar o atendimento educacional especializado, implantado em quatro escolas da rede municipal de ensino de Mossoró/RN, com atenção ao processo de colaboração entre professores de sala de recursos multifuncionais e professores de salas regulares. Como referencial teórico utilizamos as obras de Vygotsky e de autores que tratam de Educação Inclusiva e Colaboração. Para a realização da investigação optamos por uma abordagem qualitativa, utilizando como recursos metodológicos : o estudo de caso, a pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Na pesquisa de campo realizamos observações em salas de recursos multifuncionais e em salas de aula regular. Produzimos entrevistas coletivas com professores de sala de recursos multifuncionais e professoras de sala de aula regular. Pelas análises realizadas identificamos que as concepções e as práticas dos professores das salas regulares variam, com predominância aquelas que tem como base os princípios da integração. As professoras do atendimento educacional especializado apresentaram concepções mais inclusivas e maior investimento em formação continuada do que as professoras de sala regular. As práticas das professoras de sala regular apresentavam-se mais tradicionais dificultando a participação e aprendizagem dos alunos. Os alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, apresentavam maior dificuldade pela pouca interação em sala. Com as professoras de atendimento educacional especializado a prática pedagógica era mais interativa e criativa, contudo, o atendimento era mais individual. Em três, das quatro escolas investigadas destacam-se tentativas de colaboração das professoras especialistas com as professores de sala regular por meio de estudos, interação por bilhetes, emails, telefonemas e compartilhamento de recursos. Em uma escola a relação estabelecida entre as professoras de AEE e as professoras de sala regular apresentou-se com uma perspectiva mais colaborativa. A escola que menos repercutiu em melhoria, foi aquela em que as ações das professoras de AEE ficaram limitadas a ações em sala de recursos multifuncionais. A resistência a esses profissionais foi identificada nos enunciados das professoras de sala regular. Outra questão levantada foi a dificuldade de tempo para os professores de AEE realizarem ações que contribuam com o processo escolar dos alunos, pois, seu horário de trabalho fica restrito ao turno inverso do aluno na escola. Dificuldades de transporte para o aluno freqüentar a sala de recursos multifuncionais e ausência de diálogo com a área da saúde foram desafios nas quatro escolas investigadas. Já a participação da família na escola, por meio das professoras de AEE constituiu-se prática interativa constante nas quatro escolas. Assim, consideramos que a presença do atendimento educacional especializado na escola pode trazer contribuições ao processo educacional, porém, torna-se necessário ficar atento a possíveis processos colaborativos entre os professores desse segmento e demais agentes da comunidade escolar