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Navegando por Autor "Bezerra, Christiane Medeiros"

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    TCC
    Alterações no hemograma em pacientes com COVID-19: uma revisão da literatura
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-04) Leal, Alícia Figueirêdo; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; http://lattes.cnpq.br/7564019006112831; Azevedo, Poliana Fernandes de; Araújo, Josélio Maria Galvão de; 0000-0003-3548-2786; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765
    O primeiro caso de COVID-19 ocorreu em dezembro de 2019 na China, onde foi identificado o novo coronavírus, responsável pela pandemia que persiste pelo seu terceiro ano. Devido a alta transmissibilidade e gravidade que a COVID-19 pode atingir, o diagnóstico é crucial para que sejam tomadas as medidas corretas para conter a disseminação da doença. O presente trabalho teve como objetivo realizar revisão bibliográfica acerca das alterações morfológicas e quantitativas encontradas em hemogramas de pacientes infectados pelo vírus SARS-CoV-2. Atualmente o exame de RT-PCR é o mais indicado e é considerado padrão ouro (visto que o isolamento viral não é usado na rotina diagnóstica), contudo, o hemograma tem se mostrado grande aliado no diagnóstico, acompanhamento e prognóstico dos pacientes com COVID-19. Neutrofilia e linfocitopenia têm sido vistos como achados importantes em pacientes infectados e estão fortemente relacionados com o prognóstico destes. Os parâmetros derivados do hemograma, razão entre neutrófilos e linfócitos (NLR) e razão entre plaquetas e linfócitos (PLR) já têm sido utilizados como marcadores de resposta imune/inflamatória e agora têm também demonstrado poder preditivo de diagnóstico e prognóstico na doença, assim como outros índices derivados do hemograma. Algumas alterações morfológicas em hemácias e leucócitos foram observadas nesses pacientes, mas nenhuma se mostrou patognomônica da COVID-19. Assim, sob posse do hemograma e conhecimento dessas alterações, as equipes de saúde podem tomar decisões mais rápidas e assertivas para cada caso a fim de evitar evolução para formas graves da doença.
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    TCC
    Alterações no hemograma nas infecções virais e bacterianas: uma revisão de literatura
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-18) Araújo, Fernanda Martins da Silva; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; Oliveira, Arthur Renan de Araújo; http://lattes.cnpq.br/5907235499848294; Pereira, Nathalie de Sena; http://lattes.cnpq.br/6882923707364191
    O hemograma é um dos exames mais frequentemente solicitados tanto em situações de urgência quanto na prática clínica regular, desempenhando um papel crucial no diagnóstico, acompanhamento e tratamento de diversas doenças, incluindo infecções. Este exame é caracterizado por ser economicamente acessível e sua interpretação pode ser realizada tanto por métodos manuais quanto automatizados. Estes últimos têm contribuído para uma execução mais ágil do exame, proporcionando a apresentação de gráficos e novos parâmetros hematológicos. O objetivo deste trabalho foi apresentar as principais alterações identificadas no hemograma durante infecções virais e bacterianas. Para isso, foi conduzida uma pesquisa bibliográfica entre os meses de junho a dezembro de 2023, utilizando as bases de dados científicas Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, além de consultar livros de referência na área de hematologia. Foram empregadas palavras-chave específicas, incluindo "hemograma", "infecção viral" e "infecção bacteriana" e seus correspondentes em inglês "complete blood count", "viral infection" e "bacterial infection". Após a compilação das informações, foi possível observar como os agentes patogênicos afetam a hematopoese, influenciando na produção e maturação das células sanguíneas. Foram reunidos 27 artigos que descrevem as principais características das alterações no hemograma associadas a infecções virais e bacterianas, destacando a predominância leucocitária específica em cada tipo de infecção. Nos casos de infecções virais, observou-se frequentemente linfocitose, linfócitos reativos, neutropenia e, em alguns casos, plaquetopenia. Já nas infecções bacterianas, o perfil característico incluiu leucocitose, neutrofilia e alterações citoplasmáticas nos neutrófilos segmentados, como granulações grosseiras, vacuolização citoplasmática e corpos de Dohle. A presença de desvio à esquerda também foi identificada, indicando a ativação do sistema imunológico no combate ao patógeno. A compreensão desses achados no hemograma destaca a importância deste exame para o diagnóstico e monitoramento de infecções, além de possibilitar a implementação de estratégias terapêuticas rápidas e eficazes.
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    TCC
    Análise da cinética de crescimento do plasmodium falciparum em eritrócitos com alterações hematológicas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-08) Oliveira, Alison Michel Silva de; Andrade Neto, Valter Ferreira de; Marcelo de Sousa Silva; Bezerra, Christiane Medeiros; Silva, Marcello de Sousa
    A malária, também conhecida como paludismo, é uma doença infecciosa parasitária, de transmissão vetorial, causada por protozoários do gênero Plasmodium e caracterizada por febre aguda, calafrios, sudorese e cefaleia. Cinco espécies causam a malária humana no mundo: P. falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale e P. knowlesi. Segundo o Relatório Mundial sobre a Malária de 2015, havia cerca de 214 milhões de casos de malária e 438 mil mortes pela doença por ano. No Brasil, houve um aumento de 28% no número de casos de malária registrados até julho de 2017 comparado com o ano de 2015. Como parasita intracelular, o Plasmodium depende do hospedeiro para sobreviver e fatores geneticamente determinados podem influenciar na suscetibilidade do indivíduo em desenvolver clinicamente a malária, especialmente os que resultam em alterações hematológicas como a anemia falciforme e a deficiência de G6PD e, de fato, há maior prevalência dessas anormalidades eritrocitárias em populações que residem em áreas endêmicas da malária. O efeito protetor dessas alterações hematológicas nas populações naturalmente expostas a malária aumenta com a idade, o que indica que o mecanismo de proteção possa não ser inteiramente inato e tenha, também, um componente imunológico adquirido. Assim, o presente estudo teve por objetivo comparar a cinética de crescimento in vitro do Plasmodium falciparum (cepa 3D7) em eritrócitos de indivíduos com alterações hematológicas de traço falciforme e da deficiência de G6PD. Os resultados mostraram que o crescimento in vitro do Plasmodium falciparum foi menor nas culturas com eritrócitos provenientes de paciente com traço falciforme e com deficiência de G6PD quando comparada com uma cultura com eritrócitos normais. Além disso, houve uma diferença significativa na curva de crescimento das culturas testadas, sendo a deficiência de G6PD a que apresentou taxa de menor sucesso de replicação do parasito. Isso sugere que essas alterações hematológicas possam ser decorrentes, também, da pressão seletiva na população de regiões endêmicas para a malária.
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    TCC
    Anemia hemolítica autoimune: uma análise literária das alterações laboratoriais e morfológicas como ferramentas diagnósticas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-27) Silva, Thiago Gonzales Samaritano Villalpando; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; http://lattes.cnpq.br/4608034634807814; Brandão, Deysiane Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; Spinelli, Mariane dos Santos Duarte; http://lattes.cnpq.br/0936885114394322
    A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é caracterizada pela presença de autoanticorpos ou frações de complemento que se ligam à superfície dos eritrócitos, ocasionando sua destruição e consiste em uma condição clínica incomum. Diante disso, essa revisão bibliográfica abordou aspectos gerais e classificação das AHAIs e, com mais ênfase, os principais testes úteis para o diagnóstico e como as alterações laboratoriais e a morfologia eritrocitária podem auxiliar na elucidação diagnóstica dessa doença. No período de setembro de 2023 a outubro de 2024 foram selecionados artigos científicos em bases de dados como PubMed e Periódicos CAPES, por meio de palavras chave específicas, como anemia hemolítica autoimune, alterações laboratoriais, fisiopatologia, dentre outras, com o objetivo de compilar informações sobre o tema, possibilitando expor um atual panorama pouco explorado e de grande potencial no auxílio ao diagnóstico dessa enfermidade. As AHAIs podem ser de tipo quente, frio ou mista, a depender da classe de anticorpo envolvida, e assim como em outras anemias hemolíticas, apresentam baixo nível de hemoglobina e níveis séricos elevados de lactato desidrogenase, bilirrubina não conjugada e baixos níveis de haptoglobina, além da contagem de reticulócitos indicar reticulocitose frequentemente. O diagnóstico da AHAI tem como principal exame o teste da antiglobulina direta que irá revelar anticorpos ou complemento nos eritrócitos do paciente. A análise da distensão sanguínea pode evidenciar alterações comuns a todos os tipos de AHAI, como policromasia, e em casos mais graves, eritroblastos e esquistócitos podem ser observados. De forma específica, microesferócitos podem ser vistos na AHAI quente enquanto que aglutinação de hemácias está presente na AHAI fria e tornam-se ferramentas úteis na elucidação diagnóstica, principalmente em situações onde o padrão ouro não é capaz de concluir a real condição clínica do paciente. Entre os achados laboratoriais e morfológicos observados ao longo do trabalho, conclui-se que essas podem auxiliar o diagnóstico dessa patologia, e cabe ao profissional biomédico estar atento aos resultados, sendo de extrema importância sua presença no ambiente laboratorial nessas circunstâncias.
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    TCC
    Avaliação da importância da classificação morfológica no diagnóstico das anemias: uma revisão integrativa
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-12) Ludwig, Matheus Lima; Brandão, Deysiane Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; Alves, Gessika Brenna Costa; http://lattes.cnpq.br/3295788619666660
    A anemia é uma condição que afeta cerca de 25% da população mundial e é marcada pela redução de hemoglobina, com ou sem a diminuição de hemácias. Dada a sua alta prevalência global e no Brasil, um diagnóstico rápido e preciso é essencial para um tratamento adequado. A análise dos índices hematimétricos e dos aspectos morfológicos do sangue são fundamentais para orientar o diagnóstico das anemias. Estudos diversos ressaltam a importância desta classificação como ponto de partida para o diagnóstico das anemias. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as informações presentes na literatura quanto à importância da classificação laboratorial para diagnosticar as anemias e o intuito é destacar que essa forma de classificação é um ponto norteador no diagnóstico das anemias. Tratou-se de a uma revisão integrativa realizada por meio de buscas nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SCIELO, por meio do uso de palavras-chave e critérios específicos, foram catalogados 157 artigos, tendo sido excluídos estudos sobre câncer, da área veterinária e artigos com tempo de publicação superior a 25 anos. Da quantidade total de artigos (157) foram selecionados 12 que se encaixaram melhor na proposta dessa revisão integrativa, os quais apresentaram informações relevantes quanto à utilização da classificação laboratorial para nortear para o diagnóstico, além disso, esses estudos trouxeram questões importantes para discussão, como: o diagnóstico da anemia em pacientes que são portadores de Doenças subjacentes; a utilização de novos parâmetros hematológicos para aperfeiçoar o diagnóstico das anemias; as dificuldades enfrentadas para diagnóstico das anemias. Perante os estudos destacados nessa revisão foi possível concluir que a partir da classificação laboratorial da anemia é possível os profissionais da saúde realizarem uma abordagem clínica adequada, no entanto, existem tipos de anemia que a classificação laboratorial não é determinante para o diagnóstico e sim um ponto de partida. Colocando em questão a necessidade de discutir as dificuldades referentes ao diagnóstico diferencial das anemias, compreendendo que a classificação é apenas um passo na direção do diagnóstico.
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    TCC
    Avaliação das indicações da flebotomia terapêutica em pacientes atendidos pelo Hemovida Serviços de Hemoterapia LTDA
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-28) Batista, Sabrynna de Oliveira; Bezerra, Christiane Medeiros; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti; Oliveira, José Sergio Silva
    A flebotomia terapêutica é um procedimento simples e seguro, no qual se faz a retirada de sangue do paciente e objetiva aliviar sintomas decorrentes do excesso ou acúmulo de sangue em órgãos parenquimatosos, assim como diminuir a viscosidade sanguínea causada por algumas patologias. Esse procedimento tem como principais indicações a hemocromatose hereditária, policitemia vera, poliglobulia e outras condições que possam elevar o hematócrito do paciente ou causar sobrecarga de ferro. Sendo assim esse trabalho teve por objetivo realizar um estudo qualitativo e quantitativo das principais indicações clínicas para realização da flebotomia terapêutica no banco de sangue Hemovida, em Natal-RN, no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2017. Foram analisados os cadastros de 322 pacientes que realizaram este procedimento, sendo a hemocromatose a indicação mais prevalente (75,1%), seguida da ferritina alta (22,7%) e outras indicações com 2,2%. A maioria dos pacientes que realizaram o procedimento terapêutico tinham idade compreendida entre 50 e 69 anos (62,1%) e eram do sexo masculino (86,6%). Durante o período analisado neste estudo, os 322 pacientes realizaram um total de 1.025 sangrias, assim distribuídas: 68 (21,1%) dos pacientes realizaram o procedimento 1 vez, 104 (32,2%) realizaram 2 vezes, 43 (13,3%), 3 vezes, 37 (11,4%), 4 vezes, 27 (8,3%) realizaram 5 vezes, 18 (5,5 %) realizaram 6 vezes, 6 (1,8%), 7 vezes, 8 (2,4%), 8 vezes, e 11 (3,4 %) fizeram mais de 9 flebotomias. Sendo assim, concluiu-se que o perfil dos pacientes submetidos à flebotomia terapêutica no banco de sangue Hemovida, no período estudado, foi composto principalmente por homens, acima de 50 anos de idade, e que a indicação mais prevalente para o tratamento foi a hemocromatose.
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    TCC
    Avaliação de marcadores laboratoriais em pacientes diagnosticados com COVID-19
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Alves, Pedro Lucas Vieira; Brandão, Deysiane Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; Oliveira, Arthur Renan de Araújo; http://lattes.cnpq.br/5907235499848294
    A doença do coronavírus de 2019, a infecção sintomática pelo SARS-CoV-2, foi uma enfermidade emergente do ano de 2019 que, até o momento, alcançou milhões de indivíduos. No monitoramento dos pacientes mais debilitados, existe uma necessidade de averiguar a evolução clínica da virose pelo SARS-CoV-2, demandando um método prático para acompanhamento desses pacientes. Nesse contexto, a avaliação dos marcadores bioquímicos representa um método consolidado na rotina do laboratório clínico, apresentando velocidade, ótimo custo benefício, disponibilidade e ampla atuação na investigação das doenças, identificando através do encontro de alterações nas concentrações deles, disfunções preocupantes nos tecidos corporais. Entendendo isso, esse estudo objetivou entender melhor a relação das alterações nas concentrações de alguns marcadores bioquímicos inflamatórios, da função renal, da função cardiovascular e da função hepática com a doença ao comparar as concentrações encontradas em 1088 pacientes diagnosticados para a COVID-19 com os valores de referência para a normalidade. Essa investigação foi realizada através de uma pesquisa retrospectiva, descritiva, documental e exploratória, utilizando dados de um laboratório de análises clínicas particular, do período de junho de 2020 a junho de 2021. Nesse estudo, foram encontrados desvios patológicos da normalidade nos marcadores inflamatórios, da função hepática, da função cardiovascular, da função renal e da coagulação, inferindo na possibilidade de uma atividade multifocal do vírus no corpo dos infectados. Dentre estes, a PCR, o D-dímero, a ALT, a creatinina e a uréia estiveram alteradas em mais da metade dos indivíduos estudados, possivelmente possuindo uma relação com a enfermidade, apresentando elevações em suas concentrações em comparação com os valores de referência, ao contrário da CPK, que teve médias inferiores aos valores de referência. Em contrapartida, a bilirrubina e a mioglobina não parecem ter concentrações séricas fora dos padrões de referência durante a COVID-19, estando alteradas em menos de 7% dos pacientes estudados. Os eletrólitos tiveram médias dentro da normalidade, todavia, foram observados o desvio de suas concentrações normais em uma parcela dos pacientes estudados. Espera-se que esse trabalho contribua com estudos prévios sobre a temática, ampliando o tamanho amostral de pacientes disponíveis para credibilizar o uso dos marcadores bioquímicos no acompanhamento da progressão da enfermidade nos pacientes.
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    TCC
    Comparação entre as fórmulas de Friedewald, Martin e Cordova, e do método direto de determinação do colesterol LDL
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-15) Silva, Hélida Rayane de Moura; Alves, Monique Gabriela das Chagas Faustino; Oliveira, Arthur Renan de Araújo; Brandão, Deysiane Oliveira; Bezerra, Christiane Medeiros
    As doenças cardiovasculares representam uma considerável causa de morte no Brasil e no Mundo, e como o colesterol - LDL (LDL-C) é um dos mais importantes fatores de risco quando se trata de doença cardiovascular aterosclerótica, é essencial averiguar os diferentes métodos laboratoriais a fim de avaliar sua confiabilidade de mensuração do LDL-C. Para tanto foram utilizados dados de concentração do LDL-C determinado pelas fórmulas de Friedwald, Martin e Cordova, e pelo método direto de 30 participantes de um projeto de extensão. Ademais foi analisada se existe correlação entre os valores mensurados e as variáveis sexo e idade e de que forma essas variações poderiam influenciar o diagnóstico da hipercolesterolemia isolada. Foi observada similaridade entre as dosagens direta (110,85 mg/dL) e indireta por fórmula de Cordova (114,14 mg/dL), enquanto as maiores médias descritas do LDL-C foram calculadas pelas fórmulas de Friedewald (124,6 mg/dL) e Martin (126,26 mg/dL), semelhantes entre si. Entre as faixas etárias observaram-se maiores concentrações séricas de LDL-c no intervalo 51 à 60 anos, quando utilizados os métodos indiretos: 127,47 mg/dL (Martin), 132,41 mg/dL (Friedewald) e 121,87 mg/dL (Cordova) enquanto pelo método direto foi vista maior média no intervalo 31 a 40 anos. Na análise em relação ao sexo, maiores concentrações de LDL-C foram verificadas no grupo masculino. Quanto à análise dos diferentes métodos em relação às categorias de risco estabelecidas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, observou-se que os pacientes analisados se enquadram em diferentes categorias de risco a depender da fórmula ou método utilizado, quando comparado o método direto às fórmulas de Friedewald, Martin e Cordova. Quanto ao diagnóstico de dislipidemia, 13,3% dos indivíduos apresentaram LDL-C referente a hipercolesterolemia isolada quando o LDL-C foi determinado pelas fórmulas de Friedewald e Martin, e de 3,33% quando determinado pela fórmula de Cordova, enquanto as concentrações obtidas pelo método direto apresentaram-se todas dentro da normalidade. Com isso, conclui-se que as fórmulas preconizadas atualmente permanecem apresentando inconstâncias, reafirmando a necessidade de estabelecer um método de dosagem seguro e eficaz.
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    TCC
    COVID-19: vacinação como caminho para controlar a pandemia: uma revisão narrativa da literatura
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-22) Medeiros, Marília Melo de; Souto, Janeusa Trindade de; http://lattes.cnpq.br/6501426772186111; http://lattes.cnpq.br/2694796618416650; Lopes, Fívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105
    O SARS-CoV-2 é um vírus que desencadeou uma pandemia decretada pela OMS em 2020, tendo infectado mais de 600 milhões de pessoas, causando a doença que foi chamada de COVID-19, que já vitimou mais de 6 milhões de pessoa ao redor do planeta. Diversas vacinas com tecnologias variadas foram desenvolvidas em tempo recorde para conter o avanço da pandemia. Este trabalho teve como objetivo identificar, analisar e comparar, por meio de revisão bibliográfica, as publicações científicas sobre as diferentes vacinas contra COVID-19 administradas no Brasil. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa, utilizando artigos publicados entre 1992 e 2022, obtidos nas plataformas Pubmed, Scielo, Capes e Lilacs, assim como nos sites da Organização Mundial da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Butantan e outras organizações de saúde confiáveis, buscando informações relevantes, sobre o desenvovimwnto das vacians ao longo da história, o surgimento da pandemia da COVID-19, o desenvolvimento, em tempo recorde, de vacinas com diferentes tipos de tecnologias, a segurança, eficácia e efetividade dessas vacinas e seu papel no controle da pandemia, a necessidade de uso de esquemas heterólogos de imunização, e a eficácia das vacinas frente às novas variante de preocupação do SARS-CoV-2. Esse estudo concluiu que os quatro imunizantes administrados no Brasil: CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen, se mostraram confiáveis, eficazes e com baixo risco de efeitos colaterais graves. Com o avanço da vacinação houve uma queda nos casos graves e óbitos causados pelo SARS-CoV-2 e a vacinação é a forma mais eficaz de frear o surgimento de novas variantes do novo coronavírus.
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    Dissertação
    Diagnóstico molecular da talassemia ALFA+ (DELEÇÃO -3.7) em indivíduos com microcitose e/ou hipocromia
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-20) Bezerra, Christiane Medeiros; Meissner, Rosely de Vasconcellos; ; http://lattes.cnpq.br/7518973237001429; ; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; Leão, Marcos Dias; ; http://lattes.cnpq.br/6752075987179306; Sonati, Maria de Fátima; ; http://lattes.cnpq.br/6088449213941838
    A talassemia alfa, uma das doenças monogênicas mais comuns no mundo, resulta de um desequilíbrio na síntese das cadeias alfa da hemoglobina devido, principalmente, à deleção de um ou ambos os genes da globina alfa, sendo a deleção - a mais freqüente. A talassemia alfa, juntamente com a deficiência de ferro e a talassemia beta, representa uma importante causa de microcitose e hipocromia. Com o objetivo de diagnosticar e verificar a prevalência da talassemia alfa (-3.7) em indivíduos com microcitose e/ou hipocromia (VCM  82 fL e HCM  27 pg, respectivamente) foram estudados 319 pacientes atendidos no Ambulatório de Hematologia do Hemocentro Dalton Barbosa Cunha, Natal, RN. Todas as amostras de sangue periférico foram submetidas aos seguintes exames laboratoriais: eritrograma, realizado em contador automático de células, eletroforese de hemoglobina em pH alcalino, dosagem das hemoglobinas A2 e Fetal e concentração de ferritina sérica determinada através de ensaio imunométrico quimioluminescente. O DNA foi extraído utilizando o kit illustra Blood GenomicPrep Mini Spin e a seguir submetido à PCR para investigação da deleção -3.7. Dos 319 pacientes, 105 (32,9%) apresentaram talassemia alfa, sendo 93 (29,1%) heterozigotos (-3.7/) e 12 (3,8%) homozigotos (-3.7/-3.7). Em relação ao grupo étnico, os negros foram os que apresentaram a maior prevalência da doença (45,7%), seguidos pelos pardos (32,3%) e brancos (29,1%). A associação da talassemia alfa com outras hemoglobinopatias foi observada em 12,3% dos indivíduos com a deleção -3.7, sendo 7,6% associada ao traço falciforme, 1,9% à doença falciforme e 2,8% à talassemia beta, mostrando a coexistência dessas doenças da hemoglobina na população estudada. Dos 105 pacientes diagnosticados com talassemia alfa, 9 (8,6%) tinham deficiência de ferro associada. A comparação dos índices hematimétricos VCM e HCM entre os três grupos de pacientes classificados por genótipo alfa (-3.7) (normal, heterozigoto e homozigoto) revelou diferença estatisticamente significante entre os três grupos para ambos os parâmetros (p < 0,05, teste de Tukey). Porém, apesar das diferenças observadas, a sobreposição dos valores individuais não permite a distinção entre os diferentes genótipos alfa baseada nestes parâmetros. Nossos dados demonstram a presença da deleção -3.7 em nossa população e corroboram a importância do diagnóstico molecular da talassemia alfa a fim de evitar investigações laboratoriais desnecessárias para elucidação da etiologia da microcitose e/ou hipocromia e garantir que o paciente não receberá tratamento inapropriado com ferro. Os resultados mostram também que o diagnóstico prévio de deficiência de ferro ou talassemia beta, não excluiu a presença da talassemia alfa
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    Dissertação
    Diagnóstico molecular da talassemia alfa+ (deleção–a3.7) em indivíduos com microcitose e/ou hipocromia atendidos no Hemocentro Dalton Barbosa Cunha em Natal, Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-27) Bezerra, Christiane Medeiros; Meissner, Rosely de Vasconcellos; ; http://lattes.cnpq.br/7518973237001429; ; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; Leão, Marcos Dias; ; http://lattes.cnpq.br/6752075987179306; Sonati, Maria de Fátima; ; http://lattes.cnpq.br/6088449213941838
    A talassemia alfa, uma das doenças monogênicas mais comuns no mundo, resulta de um desequilíbrio na síntese das cadeias alfa da hemoglobina devido, principalmente, à deleção de um ou ambos os genes da globina alfa, sendo a deleção -α3.7 a mais freqüente. A talassemia alfa, juntamente com a deficiência de ferro e a talassemia beta, representa uma importante causa de microcitose e hipocromia. Com o objetivo de diagnosticar e verificar a prevalência da talassemia alfa (-α3.7) em indivíduos com microcitose e/ou hipocromia (VCM α 82 fL e HCM  27 pg, respectivamente) foram estudados 319 pacientes atendidos no Ambulatório de Hematologia do Hemocentro Dalton Barbosa Cunha, Natal, RN. Todas as amostras de sangue periférico foram submetidas aos seguintes exames laboratoriais: eritrograma, realizado em contador automático de células, eletroforese de hemoglobina em pH alcalino, dosagem das hemoglobinas A2 e Fetal e concentração de ferritina sérica determinada através de ensaio imunométrico quimioluminescente. O DNA foi extraído utilizando o kit illustra Blood GenomicPrep Mini Spin e a seguir submetido à PCR para investigação da deleção -α3.7. Dos 319 pacientes, 105 (32,9%) apresentaram talassemia alfa, sendo 93 (29,1%) heterozigotos (-α3.7/αα) e 12 (3,8%) homozigotos (-α3.7/-α3.7). Em relação ao grupo étnico, os negros foram os que apresentaram a maior prevalência da doença (45,7%), seguidos pelos pardos (32,3%) e brancos (29,1%). A associação da talassemia alfa com outras hemoglobinopatias foi observada em 12,3% dos indivíduos com a deleção -α3.7, sendo 7,6% associada ao traço falciforme, 1,9% à doença falciforme e 2,8% à talassemia beta, mostrando a coexistência dessas doenças da hemoglobina na população estudada. Dos 105 pacientes diagnosticados com talassemia alfa, 9 (8,6%) tinham deficiência de ferro associada. A comparação dos índices hematimétricos VCM e HCM entre os três grupos de pacientes classificados por genótipo alfa (-α3.7) (normal, heterozigoto e homozigoto) revelou diferença estatisticamente significante entre os três grupos para ambos os parâmetros (p < 0,05, teste de Tukey). Porém, apesar das diferenças observadas, a sobreposição dos valores individuais não permite a distinção entre os diferentes genótipos alfa baseada nestes parâmetros. Nossos dados demonstram a presença da deleção -α3.7 em nossa população e corroboram a importância do diagnóstico molecular da talassemia alfa a fim de evitar investigações laboratoriais desnecessárias para elucidação da etiologia da microcitose e/ou hipocromia e garantir que o paciente não receberá tratamento inapropriado com ferro. Os resultados mostram também que o diagnóstico prévio de deficiência de ferro ou talassemia beta, não excluiu a presença da talassemia alfa
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    TCC
    A doença falciforme e as políticas públicas no Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-18) Nascimento, Kalyne de Oliveira; Bezerra, Christiane Medeiros; Fernandes, Thales Allyrio Araújo de Medeiros; Dantas, Larisse Araújo
    As hemácias de constituição normal apresentam em seu interior, prioritariamente, a hemoglobina (Hb) A, possuem morfologia no formato bicôncavo e têm capacidade de deformabilidade, características que garantem a troca de oxigênio no organismo durante o seu tempo de sobrevida. Uma mutação no códon 6 da globina β resulta na substituição de aminoácidos e à consequente produção de uma hemoglobina alterada, denominada HbS. A doença falciforme é uma das patologias hereditárias mais comuns do mundo e representa um grupo de doenças caracterizadas pela produção de HbS em maior concentração, com um percentual de mais que 50 por cento, sendo a anemia falciforme, representada pela homozigose da HbS, a sua forma clínica mais grave. Quando desoxigenadas, as hemácias contendo hemoglobina S tendem a adquirir o formato de foice, devido à polimerização da HbS, o que resulta nas vaso oclusões e hemólise, que desencadeiam o principal sintoma desta enfermidade– a dor crônica. O diagnóstico da doença é feito através de exames laboratoriais, sendo a eletroforese de hemoglobina e/ou a cromatografia líquida de alta performance bastante utilizadas para evidenciar o genótipo do paciente. Para o tratamento, a hidroxiureia é o medicamento de escolha e atua na prevenção das crises álgicas, dentre outros benefícios. Em decorrência das crises de dores crônicas, os pacientes com doença falciforme podem enfrentar alguns problemas sociais, como por exemplo, dificuldade no rendimento acadêmico e na interação com familiares e colegas. Nessa perspectiva, são imprescindíveis ações de políticas públicas necessárias para garantir acesso ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de qualidade aos pacientes. No Brasil, a doença falciforme teve a sua importância e gravidade reconhecidas pelo governo e atualmente, dentre algumas portarias e leis, duas importantes políticas asseguram o direito aos pacientes desta enfermidade que são o Programa Nacional de Triagem Neonatal e a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias. Em relação aos benefícios para suprir as necessidades desses pacientes, não há nada concretizado, somente através da Lei Orgânica da Assistência Social, benefício esse concedido somente se o paciente cumprir todos os requisitos que a lei impõe.
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    Doença hemolítica perinatal e suas principais ferramentas de diagnóstico laboratorial: uma revisão de literatura
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-13) Alves, Sueli Gomes Rocha Rodrigues; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; Brandão, Deysiane Oliveira; Barreto, Anna Christina do Nascimento Granjeiro
    A doença hemolítica perinatal (DHPN), conhecida anteriormente como eritroblastose fetal, é uma doença que acomete o feto e o recém-nascido e é acompanhada da destruição das hemácias destes, mediada pela presença de anticorpos maternos de classe IgG que são capazes de atravessar a placenta e interagir com antígenos eritrocitários fetais, ocasionando a hemólise e tendo como consequência a anemia e a hiperbilirrubinemia. Este trabalho buscou descrever aspectos gerais concernentes a DHPN, assim como ressaltar a fisiopatologia e importância do diagnóstico laboratorial para prevenção da doença, bem como relacionar medidas terapêuticas e profiláticas. A pesquisa bibliográfica foi realizada nos períodos de fevereiro a setembro de 2022, em bases de dados nacionais e internacionais, por meio da utilização de descritores isolados e combinados, como “aloimunização na gravidez, doença hemolítica do recém-nascido, grupos sanguíneos e icterícia neonatal”, nos idiomas português, inglês e espanhol. Pode ser visto que a DHPN é uma doença hemolítica que acomete o feto e recém-nascido e tem como principais mecanismos fisiopatológicos a aloimunização materna por incompatibilidade Rh ou com antígenos de outros grupos sanguíneos e a incompatibilidade ABO entre os antígenos ABO fetais e os anticorpos naturais e regulares maternos. Exames laboratoriais como classificação sanguínea ABO, Rh, testes da antiglobulina direta e indireta, dosagem de bilirrubina indireta, hemograma, reticulócitos e DNA fetal livre são úteis no diagnóstico, assim como exames de imagem como dopplervelocimetria. O tratamento pode ser realizado por meio de fototerapia e em casos mais graves, exsanguineotransfusão e transfusão intrauterina podem ser recomendados. A profilaxia existente consiste na administração da imunoglobulina anti-D em gestantes/mães RhD negativas a fim de evitar a aloimunização materna pelo antígeno D, porém, as evidências sugerem a necessidade de novos estudos visando a diminuição do número de casos provocados por outros antígenos. Além disso, é de suma importância o engajamento de programas governamentais que conscientizem cada vez mais as mulheres a respeito da importância da realização do pré-natal, tendo em vista que a partir dele é possível identificar mães em situação de risco para o desenvolvimento da DHPN.
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    Gestão da qualidade no laboratório clínico: análise do controle interno da qualidade no setor da hematologia
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-07) Santos, Fabiano Alves dos; Brandão, Deysiane Oliveira; Azevedo, Fernanda Marques de; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; http://lattes.cnpq.br/9853462136165614; Bezerra, Christiane Medeiros; Arimatéia, Dayse Santos
    Os laboratórios clínicos desempenham, por meio dos exames realizados, um papel fundamental na prevenção, diagnóstico, monitoramento e tratamento de doenças. Para isso, esses estabelecimentos devem seguir padrões rigorosos de qualidade e sempre buscar por avanços metodológicos. O controle interno da qualidade (CIQ) é uma das ferramentas utilizadas para monitorar o desempenho de um teste, permitindo que os profissionais identifiquem e corrijam problemas antes que eles afetem os resultados dos pacientes. Este trabalho objetivou avaliar a eficácia e confiança dos dados do CIQ no setor de hematologia de um laboratório clínico. Para isso, foram selecionados os dados do CIQ de um laboratório de Campina Grande/PB, no período de um mês. Foram realizadas análises estatísticas dos dados da contagem microscópica diferencial da série branca, por meio da tabela de Rümke e estatísticas de Chauvenet. A análise do CIQ dos parâmetros automatizados, contagem de hemácias, leucócitos totais e plaquetas, dosagem de hemoglobina e determinação de hematócrito foi realizada, através do Gráfico de Levey-Jennings em conjunto com as regras múltiplas de Westgard. Os resultados da avaliação microscópica mostraram que, ao comparar a Tabela de Rümke e a Estatística de Chauvenet, a primeira apresentou todos os dados dentro dos valores aceitáveis, garantindo assim uma confiabilidade dos resultados liberados pelos analisadores. Em contrapartida, a estatística de Chauvenet indicou que 12,96% dos valores da contagem diferencial de leucócitos ficaram minimamente fora do limite aceitável, mostrando que esse método é mais sensível para a detecção rápida de erros em comparação ao outro. Em relação aos parâmetros automatizados, eles revelaram a maioria dos valores aceitáveis, ocorrendo a quebra de regras de Westgard em alguns dias avaliados, indicando a ocorrência de erros aleatórios e sistemáticos. Esses resultados demonstraram a importância do CIQ nos serviços de saúde, destacando que uma avaliação eficaz pode contribuir significativamente para a liberação de resultados precisos, através da detecção precoce de desvios e erros, permitindo a correção imediata e minimizando impactos negativos nos resultados dos pacientes.
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    Grupo sanguíneo ABO e sua relação com a susceptibilidade à COVID-19: uma revisão de literatura
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-04) Ferreira, Jean Carlos Andrade; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; Brandão, Deysiane Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886
    Desde a descoberta dos grupos sanguíneos, pesquisadores vêm buscando encontrar uma relação entre os componentes que os formam e as infecções causadas por diversos patógenos, como bactérias e vírus. Este trabalho objetivou elaborar uma revisão da literatura acerca da relação do grupo sanguíneo ABO com a susceptibilidade à infecção da COVID-19. Para isso, entre os meses de março e junho de 2023, foram realizadas buscas em bases de dados científicos, utilizando as palavras-chave ‘ABO blood group’ combinada de ‘COVID-19’, além de ‘SARS-CoV-2’, ‘disease susceptibility’, ‘disease severity’ e ‘ABO antibodies’. Após leitura e compilação das informações obtidas, foi possível constatar que, ainda com resultados divergentes, a maioria dos estudos até o momento apontou o grupo sanguíneo A como o mais susceptível à infecção e o O como o mais imune. As hipóteses sugerem que a presença dos anticorpos naturais anti-A e anti-B, de classe IgG, no plasma de pessoas do grupo O confere maior proteção contra a infecção pelo SARS-CoV-2. Além desta, alguns estudos sugeriram a hipótese de que é possível considerar que o vírus, após replicação na célula alvo, carregaria em sua estrutura glicanos ABH produzidos pelo hospedeiro, influenciando, desse modo, nas respostas imunes que um organismo produziria após receber o patógeno, considerando o tipo sanguíneo ABO de quem infecta e de quem recebe o agente infeccioso. Sob esta perspectiva, a transmissão do SARS-CoV-2 se assemelharia a uma transfusão sanguínea, em que a transmissão ABO compatível iria gerar uma maior taxa de infecção e uma transmissão ABO incompatível, uma menor taxa. Apesar desses achados ainda não serem utilizados na clínica como forma de profilaxia ou tratamento de indivíduos que seriam mais susceptíveis, é de extrema importância que novas pesquisas sejam realizadas no futuro para garantir o avanço do conhecimento científico na área, na descoberta de novos métodos profiláticos e de tratamento da doença.
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    Hemofilia: uma revisão de literatura
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Braga, Helena de Abiahy Carneiro da Cunha; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; 0000-0001-7759-0588; https://lattes.cnpq.br/8483651063904009; Oliveira, Elizabeth Maia de; http://lattes.cnpq.br/1135151586515579; Bezerra, Fabiana Lima; http://lattes.cnpq.br/5605301015478568
    A hemofilia é uma doença hereditária ligada ao cromossomo X causada por mutações nos genes dos fatores VIII (hemofilia A) ou IX (hemofilia B) da coagulação e sua ocorrência em homens é quase que exclusiva devido ao sexo masculino apresentar apenas um cromossomo X. A fim de abordar aspectos relevantes sobre a hemofilia, este trabalho de conclusão de curso objetivou fazer uma revisão bibliográfica em bases de dados científicas, no período de julho a dezembro de 2022, por meio de palavras-chaves determinadas para a temática e após a seleção e leitura dos artigos e capítulos, foram compiladas as principais informações na forma desta revisão a qual reforçou que a hemofilia é uma coagulopatia que tem como principal manifestação clínica sangramentos espontâneos ou após traumas ou cirurgias. A gravidade da doença depende dos níveis plasmáticos dos fatores acometidos (VIII ou IX), podendo as manifestações clínicas se apresentarem de forma leve, moderada ou grave. Em relação ao diagnóstico, exames de triagem podem revelar prolongamento do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa), mas atualmente o diagnóstico das hemofilias é baseado na quantificação da atividade coagulante dos fatores VIII e IX pela técnica coagulométrica e/ou quantificação dos fatores pelo método cromogênico. São feitos testes de correção quando há suspeita de inibidor ou de hemofilia adquirida. Apesar de ser uma doença que não tem cura, o tratamento adequado com infusão do concentrado do fator deficiente e as medidas profiláticas e de autocuidado, podem contribuir para que o paciente tenha uma vida ativa e com qualidade. A terapia gênica ainda se encontra em fase de ensaios clínicos, podendo ser no futuro uma forma de alcançar a cura da doença.
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    Incidência de sífilis gestacional e congênita em pacientes da Maternidade Doutor Araken Irerê Pinto
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-04) França, Brenda Aguiar de; Bezerra, Christiane Medeiros; Melo, Maria Celeste Nunes de; Oliveira, Emília Sousa de
    A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) e tem como agente etiológico a bactéria Treponema pallidum. A transmissão desta pode ocorrer de várias maneiras, pela placenta (transmissão vertical), transfusão de sangue, contato sexual ou diretamente por contato com uma lesão ativa. Para o diagnóstico laboratorial é possível realizar testes microscópicos, bem como testes sorológicos treponêmicos (específicos) e não treponêmicos (inespecíficos). O presente trabalho objetivou analisar a incidência da sífilis gestacional e congênita na Maternidade Doutor Araken Irerê Pinto, localizada em Natal/RN, no ano de 2018 e para isto foram obtidos dados da Produção Anual da Maternidade e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), sendo este último fornecido pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Natal. De acordo com os dados oriundos do Sinan, a partir de 2.308 nascidos vivos (NV) e do número de casos de sífilis em gestantes e congênita notificados na referida maternidade foi obtida incidência de 33,3:1000NV e 32:1000NV, respectivamente, com taxa de transmissão vertical de 96,10%. Além disso, também foi constatado que 89,1% das gestantes realizaram pré-natal na gestação, entretanto, 71% dos casos da doença foram diagnosticados somente no momento do parto. Referente à área de domicílio, foi observado que 64% das mulheres com sífilis residiam na região Oeste de Natal. A incidência de casos de sífilis gestacional e congênita encontrada no presente trabalho mostrou-se superior a de outros estudos já realizados no Brasil, o que pode ser atribuído ao grau de escolaridade das pacientes, bem como ao fato de o Estado do Rio Grande do Norte apresentar incidência mais elevada, conforme dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, situação esta que merece destaque para estabelecimento de medidas preventivas e educativas à população.
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    Influência do título de anticorpos anti-D na gravidade da Eritroblastose Fetal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Morato, Dayanne de Almeida; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti; http://lattes.cnpq.br/7308186244207080; Bezerra, Christiane Medeiros; Silva, Juliana Felix da
    A eritroblastose fetal, também conhecida como doença hemolítica do feto e do recém-nascido (DHFRN), é uma doença causada por anticorpos maternos que conseguem atravessar a placenta e atacam as hemácias do feto e recém-nascido. A gravidade da doença é variável, podendo apresentar um leve aumento de bilirrubina em casos mais leves ou levar à morte do feto ou recém-nascido. O anticorpo anti-D ainda é o mais prevalente nos casos de eritroblastose fetal e a sua influência sobre a gravidade da doença ainda é debatida. Com o objetivo de discutir como o título do anticorpo anti-D influencia a gravidade da doença, esta revisão buscou artigos científicos na literatura que apresentassem informações sobre essa relação. Os artigos foram coletados das bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO), ScienceDirect, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados entre 2014 e 2024. A triagem dos artigos coletados foi feita utilizando a ferramenta Rayyan, e após análise de conformidade com os critérios de inclusão e exclusão, 4 artigos foram incluídos, os quais apresentaram o título de anti-D, resultados de exames, tratamentos utilizados e desfecho dos fetos e recém-nascidos. Os resultados encontrados indicaram uma possível correlação entre o aumento do título do anticorpo anti-D e a gravidade da doença através da redução da hemoglobina, aumento da contagem de reticulócitos e aumento da concentração de bilirrubina, juntamente com a possibilidade de causar outras complicações. Com isso, a influência do anticorpo anti-D pode ser considerada, no entanto, estudos robustos são necessários para uma avaliação detalhada da relação do título com a gravidade da doença e/ou a sua influência sobre outros parâmetros importantes para o desfecho do feto e do recém-nascido
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    Leucemia mielóide crônica: uma revisão de literatura
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-04) Peixoto, Paloma Pinheiro de Aquino; Bezerra, Christiane Medeiros; Holanda, Cecília Maria de Carvalho Xavier; Alves, Enildo
    Este trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre a leucemia mielóide crônica (LMC) em bases de dados científicas a fim de obter um melhor conhecimento sobre esta neoplasia. A LMC é uma doença mieloproliferativa crônica, um tipo de câncer não hereditário que se desenvolve na medula óssea e é caracterizada pela presença do Cromossomo Philadelphia (Ph), originado por uma translocação recíproca nos cromossomos 9 e 22. O cromossomo Ph é responsável pela produção do gene quimérico BCR-ABL, o qual codifica uma proteína de fusão com atividade tirosina quinase exacerbada e que está relacionada com a patogênese da doença. A LMC é mais comum nos adultos em uma faixa etária superior a 45 anos e o curso clínico da doença é dividido em três fases: uma fase crônica, considerado o período inicial da doença, podendo durar meses ou anos; uma fase acelerada, na qual a doença progride mais rapidamente e ocorre uma intensificação dos sintomas, além de diminuição da resposta terapêutica e, por fim, uma fase blástica, considerada de pior prognóstico, pois pode haver muitas complicações decorrentes da agudização da neoplasia e uma consequente falta de resposta ao tratamento. Entre os principais exames diagnósticos tem-se o hemograma, apresentando hiperleucocitose, aparecimento de células imaturas e aumento de eosinófilos e basófilos; outros exames como mielograma, análises citogenéticas e moleculares também são essenciais para o diagnóstico da LMC. Em relação às opções terapêuticas, existem diversos medicamentos inibidores de tirosina-quinase - utilizados nos pacientes positivos para o cromossomo Ph - e que, na grande maioria das vezes, são bem tolerados e fornecem uma boa expectativa de vida, além da possibilidade de realização do transplante de medula óssea, desde que atendidos os critérios para tal procedimento. Assim, apesar da leucemia mielóide crônica ser uma doença grave e preocupante, o avanço tecnológico na medicina humana vem crescendo dia após dia e trazendo novas medidas terapêuticas com maior possibilidade de cura e mais esperança para os pacientes.
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    Leucemia promielocítica aguda: do histórico ao tratamento
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-13) Araújo, Esther Alice Dantas de; Bezerra, Christiane Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5479629537559105; http://lattes.cnpq.br/7834509976955188; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886; Oliveira, Arthur Renan de Araújo; http://lattes.cnpq.br/5907235499848294
    A leucemia promielocítica aguda (LPA) é um subtipo de leucemia mieloide aguda caracterizada por eventos hemorrágicos que podem causar a evolução do paciente a óbito, caso não sejam contornados rapidamente, sendo necessário, portanto, diagnóstico rápido e preciso para que o tratamento seja iniciado precocemente. Tendo em vista o papel do profissional biomédico na contribuição para o diagnóstico de patologias, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico sobre a LPA, compreendendo sua definição, histórico, apresentação clínica, fisiopatologia, epidemiologia, diagnóstico e tratamento, a fim de reunir informações sobre esta neoplasia. Para isso, foram realizadas pesquisas nos bancos de dados PubMed, SciELO, Google Acadêmico e Science Direct, no período entre os meses de maio e dezembro de 2022, utilizando as chaves de busca que combinavam “leucemia promielocítica aguda” e uma segunda palavra-chave, como “sangramento”, “ácido trans-retinoico”, “coagulopatias”, “leucemia mieloide aguda”, diagnóstico”, “prognóstico”, “translocação”, “incidência”, “doenças hemostáticas”, assim como seus correspondentes em inglês e abreviaturas “LPA”, “APL”, “LMA”, “AML” e “ATRA”. Os resultados demonstram que a leucemia promielocítica aguda tem como fisiopatologia a ocorrência de alterações cromossômicas, mais frequentemente a translocação cromossômica recíproca t(15;17)(q22;q21), levando à formação da proteína de fusão PML/RARα, que causa o bloqueio da maturação dos granulócitos no estágio de promielócitos. Os pacientes são acometidos por um estado de coagulopatia severa que pode ter desfecho fatal precoce quando não contornado rapidamente e cujas principais complicações clínicas são quadros hemorrágicos e trombóticos. Felizmente, o prognóstico dessa doença sofreu uma conversão de “forma mais maligna de leucemia aguda” para “altamente curável” ao longo dos anos, graças a implementação de terapias que combinam derivados do ácido retinoico e trióxido de arsênio para a indução da maturação dos promielócitos anômalos e degradação da oncoproteína de fusão. O diagnóstico é feito por um conjunto de exames, que englobam desde a apresentação clínica até os exames laboratoriais com a análise de aspirado de medula óssea por técnicas genético-moleculares, sendo a reação em cadeia da polimerase seguida de transcriptase reversa o padrão ouro para o diagnóstico e acompanhamento da doença. A partir dos resultados obtidos, é possível concluir que a LPA é uma patologia cuja história compreende diversos avanços científicos, que contribuíram positivamente para a mudança de prognóstico da doença. Além disso, é reforçada a importância de um profissional capacitado para o reconhecimento das anormalidades laboratoriais e consequente direcionamento do diagnóstico, contribuindo para o contorno precoce de eventos hemorrágicos e consequente óbito.
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