Navegando por Autor "Bezerra, Maria Luiza da Silva"
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TCC Comparação de métodos diagnósticos para parasitos intestinais em pré-escolares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-15) Bezerra, Maria Luiza da Silva; Medeiros, Lilian Giotto Zaros de; https://orcid.org/0000-0003-0167-6451; http://lattes.cnpq.br/6775535046477169; http://lattes.cnpq.br/5456976904899449; Medeiros, Henrique Rocha de; https://orcid.org/0000-0002-4324-3657; http://lattes.cnpq.br/7905026833909254; Silva, Carlikelly Gleicy da; http://lattes.cnpq.br/1251053479844711Os métodos parasitológicos são uma importante ferramenta no auxílio do diagnóstico das enteroparasitoses, possuindo as mais diversas técnicas, metodologias e princípios. Alguns desses métodos são rotineiramente utilizados nos laboratórios de análises clínicas, bem como em pesquisas, em virtude de cada um apresentar especificidade para um tipo de parasito. Sendo assim, o presente estudo objetivou comparar métodos para o diagnóstico parasitológico (HPJ, Willis-Mollay, Rugai, Mattos e Brisola e Graham) em crianças de um Centro Municipal de Educação Infantil, do município de Natal-RN ao mesmo tempo em que determina a frequência do parasitismo e das associações entre helmintos e protozoários. Foram analisadas amostras de 66 crianças, sendo 26 positivas (39,3%) para protozoários e/ou helmintos, independente do método de diagnóstico. O parasito mais frequente foi Ascaris lumbricoides (25%), seguido por Entamoeba coli (22,7%) e ancilostomídeos (Ancylostoma duodenale e/ou Necator americanus – 20,45%). Das amostras positivas, 13 delas apresentaram-se com mais de um parasito, sendo oito (30,8%) de biparasitismo e cinco (19,2%) de poliparasitismo. A prevalência de parasitos identificados pelo método HPJ foi de 25,8%, para o método de Willis-Mollay foi de 21,2% (14), para o método de Rugai, Mattos e Brisola foi de 10,6% (7) e para o Graham foi de 7,7% (3). Helmintos foram observados em maior frequência nos métodos HPJ (52,9%) e Rugai, Mattos e, Brisola (57,1%) e os protozoários foram prevalentes no método Willis-Mollay (57,1%). HJP foi o método que recuperou tanto helmintos quanto protozoários e um número maior de gêneros de parasitos, seguido do método de Willis-Mollay. Dessa forma, pôde-se confirmar a superioridade do HPJ em comparação aos outros métodos quanto à recuperação de helmintos e protozoários e à diversidade de gêneros identificados. Contudo, isso não exclui a utilização conjunta de mais de um método parasitológico, pois auxilia no diagnóstico das enteroparasitoses, bem como promove a redução de resultados falsos negativos.