Navegando por Autor "Bezerra, Marjory Sandra de Lima"
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TCC Anemia por deficiência de B12: revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-12) Bezerra, Marjory Sandra de Lima; Brandão, Deysiane Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0938468081530870; Nascimento, Ermeton Duarte do; http://lattes.cnpq.br/5059231323892121; Alves, Gessika Brenna Costa; http://lattes.cnpq.br/3295788619666660A vitamina B12 também denominada de cianocobalamina ou cobalamina, é essencial para função neural, atuação na maturação dos glóbulos vermelhos e como cofator em reações do organismo. Assim, para ser absorvida é necessário que seja combinada ao fator intrínseco, produzido pelas células parietais do estomago. Suas fontes de obtenção através da dieta, envolve a ingesta de carnes vermelhas, peixes e crustáceos, ovos, leites e cereais. Dessa forma, a deficiência de vitamina B12, é considerada uma das causas mais comuns de anemia megaloblástica, mais especificamente anemia perniciosa. Este estudo é uma revisão de literatura, que apresenta como objetivo abordar, compreender e identificar aspectos pertinentes da carência de cobalamina e seu impacto na vida dos pacientes com essa condição. Foi realizada uma análise de dados, entre janeiro e julho de 2024, com busca ativa de palavras-chave relacionadas ao tema. Após a leitura e exclusão, as principais informações foram agrupadas nesta revisão que destacou a ocorrência carencial devido a quatro etiologias primárias, incluindo doenças autoimunes, má absorção, dieta insuficiente e exposição ao óxido nitroso. A deficiência de vitamina B12 é definida como níveis de cobalamina inferiores a 148 picomol por litro ou 200 nanogramas por decilitro. Essa depleção leva ao aparecimento de manifestações clínicas caracterizadas por alterações hematológicas, imunológicas e neurológicas. Desta forma, mediante suspeita clínica, deve ser solicitado, para diagnóstico inicial, hemograma, dosagem sérica de vitamina B12 e folato. E, para complementação e diferenciação entre anemia perniciosa e respectivos diagnósticos diferenciais, faz-se necessário solicitar também autoanticorpos anti-fator intrínseco e anti-células parietais. Em relação aos achados laboratoriais, observa-se presença de macroovalócitos, neutrófilos hipersegmentados e megaloblastos em esfregaço sanguíneo. O tratamento deve ser iniciado a partir da confirmação de anemia perniciosa, com reposição de hidroxicobalamina ou cianocobalamina, por via intramuscular ou oral, sempre realizando um monitoramento efetivo e seguimento desses pacientes para que não evolua com complicações mais graves e definitivas. Isto posto, com um diagnóstico precoce e um planejamento eficaz de tratamento junto a uma equipe multidisciplinar, há de garantir uma melhora significativa no prognóstico e na qualidade de vida desses pacientes.