Navegando por Autor "Bezerra, Mayara Sâmala"
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TCC Análise citoarquitetônica e neuroquímica das proteínas ligantes de cálcio do complexo coclear do morcego Artibeus planirostris(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-07) Bezerra, Mayara Sâmala; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Santana, Melquisedec Abiaré Dantas de; Almeida Gavilan Leandro, Simone; Andrade, Wylqui Mikael Gomes deO sistema auditivo compreende uma série de estações que se estendem desde a orelha externa até o córtex cerebral. Em mamíferos o núcleo coclear é visto como um dos principais complexos presentes na via auditiva. Ele está localizado dorsolateralmente aos pedúnculos cerebelares inferiores e é funcionalmente dividido em porção ventral (NCV) e porção dorsal (NCD). Eles estão tonotopicamente organizados, efetuam o primeiro estágio do processamento auditivo central e projetam fibras para áreas auditivas superiores. O presente estudo tem como objetivo verificar se existe marcação das proteínas ligantes de cálcio calbindina (CB), calretinina (CR) e parvalbumina (PV) nas diferentes porções do núcleo coclear do morcego Artibeus planirostris. Foram utilizados nesse estudo cinco morcegos machos adultos da espécie Artibeus planirostris (Chiroptera, Phyllostomidae) com autorização da Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA, da UFRN - protocolo n° 009/2012. Os animais foram anestesiados, perfundidos por via transcardíaca e tiveram seus encéfalos removidos. Secções coronais do encéfalo congelado dos morcegos foram obtidas em micrótomo de deslizamento e submetidas à coloração de Nissl e a reação imunoistoquímica para CB, CR e PV. A partir da analise da distribuição das proteínas ligantes de cálcio e citoarquitetura foi possível verificar que o complexo coclear está subdividido nas porções ântero-ventral, póstero-ventral e dorsal. Em todas as porções foram encontrados neurônios imunorreativos a CB, CR e PV, porém, as diferenças observadas na distribuição das proteínas ligantes de cálcio sugerem diferenças nas respectivas atividades metabólicas neuronais em cada subdivisão do complexo coclear.TCC Efeito do antidepressivo sertralina sobre parâmetros espermáticos e na contração do epidídimo de rato(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-18) Trajano, Francisco Mateus Gonçalves; Silva Junior, Edilson Dantas da; Bezerra, Mayara Sâmala; Rachett, Vanessa de Paula Soares; Silva, Epifânio Rodrigues daA sertralina é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina utilizado no tratamento da depressão que é capaz de reduzir a fertildiade masculina por mecanismos não conhecidos. O presente estudo foi realizado com o objetivo de investigar se o epididimo poderia estar associado aos efeitos anti-fertilidade da sertralina. Foram avaliados os efeitos in vitro da sertralina (1, 3 e 10 μM) em experimentos funcionais utilizando segmentos da cauda distal do epidídimo de rato. Os efeitos do tratamento in vivo por 21 dias com sertralina (20 mg.Kg-1, i.p.) foram também avaliados sobre as contrações na cauda distal do epidídimo, níveis séricos de testosterona e parâmetros espermáticos (produção diária, numero de espermatozoides e transito epidimário). A sertralina > 3 μM prejudicou as contrações da cauda distal do epididimo de rato induzidas por KCl, fenilefrina ou carbacol. O tratamento in vivo com sertralina por 21 dias promoveu: (a) um aumento das contrações espontâneas da cauda distal do epidídimo; (b) um aumento da potência das contrações induzidas pelo agonista adrenérgico fenilefrina; (c) diminuição dos níveis séricos de testosterona; e (d) uma diminuição na produção diária de espermatozóides, na quantidade de espermatozoides na cabeça/corpo e cauda do epidídimo e uma aceleração do tempo de trânsito espermático na cauda do epidídimo. Em conclusão, nosso dados sugerem que o epididimo pode ser um alvo dos efeitos antifertilidade da sertralina uma vez que tal fármaco foi capaz de alterar a atividade motora do epidídimo, induzindo uma redução na contagem de espermatozoides nesse órgão e no tempo de trânsito espermático na cauda do epidídimo.Dissertação Efeitos dos antidepressivos fluoxetina e sertralina sobre parâmetros espermáticos e na contração do epidídimo de rato(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-09) Bezerra, Mayara Sâmala; Silva Júnior, Edilson Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/5459705151588106; ; http://lattes.cnpq.br/9538023816609701; Araújo, Alice Valença de; ; Wanderley, Almir Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/3202966930820804É amplamente descrito que a maioria dos antidepressivos (incluindo a fluoxetina e sertralina) apresenta efeitos negativos sobre a função sexual masculina e qualidade do sêmen, fazendo com que a prevalência de homens em uso de tais fármacos e apresentando redução da fertilidade tenha significado clínico. No entanto, os mecanismos pelos quais diferentes antidepressivos afetam a fertilidade masculina ainda permancecem elusivos. É possível que parte dos efeitos “antifertilidade” destes fármacos se deva a ações diretas sobre o epidídimo, alterando a contração do ducto epididimário e, consequentemente, parâmetros espermáticos como trânsito epididimário ou concentração de espermatozoides em diferentes partes do epidídimo. Desta forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de dois dos antidepressivos mais usados na clínica (fluoxetina e sertralina) sobre parâmetros espermáticos e na contração do ducto epididimário da cauda distal do epidídimo de ratos. Para tanto, usamos segmentos do ducto epididimário da cauda distal do epidídimo de ratos Wistar adultos para avaliar os efeitos in vitro da fluoxetina ou setralina nas contrações deste tecido induzidas por agonistas (carbacol ou fenilefrina) ou KCl. Além disso, ratos Wistar adultos foram tratados por 21 dias com fluoxetina 20 mg/kg/dia (i.p.), sertralina 20 mg/kg/dia (i.p.) ou solução livre de fármaco (veículo DMSO 20% - grupo controle). Ao fim do tratamento, os animais foram eutanasiados e o sangue coletado para dosagem de testosterona sérica. O testículo e o epidídimo foram usados para determinação dos parâmetros espermáticos: produção diária de espermatozoides, concentração e trânsito de espermatozoides pelo epidídimo. Segmentos do ducto epididimário da cauda distal do epidídimo de ratos tratados ou controles também foram usados para avaliar as contrações espontâneas ou induzidas por agentes exógenos (agonistas ou KCl). A incubação in vitro de fluoxetina 3 e 10 μM reduziu as contrações do ducto epididimário da cauda distal do epidídimo de ratos induzidas por KCl (~30 e ~70%, respectivamente), carbacol (~50 e ~75%, respectivamente) ou fenilefrina (~50 e ~80%, respectivamente). Observamos ainda que a pré-incubação de fluoxetina 1 μM potencializou as contrações do epidídimo induzidas por fenilefrina em 3 vezes, enquanto a préexposição de fluoxetina 10 μM reduziu a potência da fenilefrina e carbacol em 5,5 e 7,5 vezes, respectivamente. A incubação in vitro de sertralina 3 e 10 μM reduziu as contrações do ducto epididimário da cauda distal do epidídimo de ratos de forma similar à fluoxetina. A potência da fenilefrina e do carbacol foi reduzida em 3 e 5 vezes, respectivamente, após a pré-incubação de sertralina 10 μM. Além disso, verificamos que o tratamento in vivo com fluoxetina e sertralina por 21 dias reduziu a produção diária de espermatozoides (~40 e ~35%, respectivamente), a contagem de espermatozoides no epidídimo (cabeça/corpo: ~60 e ~55%, respectivamente; cauda: ~60 e ~60%, respectivamente) e acelerou o trânsito espermático na região da cauda do epidídimo (~40 e ~40%, respectivamente). O tratamento in vivo com fluoxetina ou sertralina também foi capaz de reduzir drasticamente os níveis séricos de testosterona (~60 e ~55%, respectivamente), aumentar a frequência (Controle: 0,31 ± 0,15, n = 10; Fluoxetina: 2,27 ± 0,48, n = 8; P <0,05; Sertralina: 0,95 ± 0,28, n = 8; P> 0,05) e amplitude (Controle: 0,026 ± 0,015, n = 10; Fluoxetina: 0,15 ± 0,02, n = 8, P <0,05; Sertralina: 0,11 ± 0,02, n = 8, P<0,05) das contrações espontâneas do ducto epididimário da cauda distal do epidídimo e potencializar as contrações induzidas pelo agonista adrenérgico fenilefrina em 3 e 2,5 vezes, respectivamente. Em conclusão, alterações na atividade motora do epidídimo podem estar associadas aos efeitos antifertilidade da fluoxetina ou sertralina.