Navegando por Autor "Borges, André Luís Alves"
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Dissertação Imunoexpressão de MMP-2, MMP-9 e IL-1 em cistos radiculares e granulomas periapicais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-31) Borges, André Luís Alves; Galvão, Hébel Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/8598456030414229; http://lattes.cnpq.br/7905247599457906; Freitas, Roseana de Almeida; Ferraz, Maria Ângela Arêa LeãoOs granulomas periapicais e cistos radiculares são lesões frequentes que envolvem os tecidos de sustentação dos dentes e resultam da necrose pulpar. Em sua maioria, são provocadas por microrganismos após a quebra da integridade da superfície externa de um dente, expondo a dentina, de modo que os irritantes da microbiota intracanal transitam até o periápice, onde é deflagrada a reação inflamatória inicial para evitar a disseminação do processo infeccioso para o osso alveolar. Os mecanismos de defesa incluem eventos inflamatórios e reabsortivos, envolvendo proteínas que desempenham papel significativo na reabsorção óssea, como as interleucinas e metaloproteinases da matriz. Nesses processos, destaca-se a expressão da citocina pró-inflamatória (IL-1) em macrófagos e outras células, além das metaloproteinases-9 (MMP-9) e metaloproteinase-2 (MMP-2), enzimas que desempenham funções vitais em processos fisiológicos como morfogênese de tecidos, reparo, remodelação e cicatrização de feridas, mas que também estão envolvidas na remodelação da matriz extracelular e manutenção da lesão periapical. Diante do exposto, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar a imunoexpressão de IL-1, MMP-2 e MMP-9 de forma semiquantitativa, visando relacioná-las com o perfil clínico-radiográfico, mensurando área da lesão, perímetro e seus maiores diâmetros em mésio-distal e supero-inferior, além da remodelação óssea nas lesões periapicais. A amostra consistiu em 26 CRs e 8 GPs, e as lesões foram categorizadas em grupos distintos pela presença ou ausência de um halo radiopaco. Os resultados demonstraram haver diferença estatisticamente significativa na correlação de escores das imunoexpressões de IL-1 e MMP-9 no grupo com halo esclerótico presente (p = 0,009), mas não entre lesões sem halo (p = 0,080). Além disso, apesar de não haver associação estatisticamente significativa ao relacionar individualmente cada biomarcador às lesões estudadas, a imunoexpressão de IL-1 em lesões com área maior (>153 mm²) foi evidenciada pela média de postos (p = 0,063). Nesse sentido, sugere-se que IL-1 e MMP-9 participem da manutenção das lesões periapicais com halo esclerótico, através da remodelação óssea, contribuindo para a persistência da inflamação e reabsorção óssea.