Navegando por Autor "Bornatowski, Hugo"
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Artigo Ecological role and historical trends of large pelagic predators in a subtropical marine ecosystem of the South Atlantic(Springer, 2017-08-09) Bornatowski, Hugo; Angelini, Ronaldo; Coll, Marta; Barreto, Rodrigo R. P.; Amorim, Alberto F.Large pelagic predators occupy high positions in food webs and could control lower trophic level species by direct and indirect ecological interactions. In this study we aimed to test the hypotheses: (1) pelagic predators are keystone species, and their removals could trigger impacts on the food chain; (2) higher landings of pelagic predators could trigger fishing impacts with time leading to a drop in the mean trophic level of catches; and (3) recovery in the pelagic predators populations, especially for sharks, could be achieved with fishing effort reduction. We performed a food web approach using an Ecopath with Ecosim model to represent the Southeastern and Southern Brazil, a subtropical marine ecosystem, in 2001. We then calibrated the baseline model using catch and fishing effort time series from 2001 to 2012. Afterwards, we simulated the impact of fishing effort changes on species and assessed the ecological impacts on the pelagic community from 2012 to 2025. Results showed that the model was well fitted to landing data for the majority of groups. The pelagic predators species were classified as keystone species impacting mainly on pelagic community. The ecosystem was resilient and fisheries seem sustainable at that time. However, the temporal simulation, from 2001 to 2012, revealed declines in the biomass of three sharks, tuna and billfish groups. It was possible observe declines in the mean trophic level of the catch and in the mean total length of landings. Longline fisheries particularly affected the sharks, billfish and swordfish, while hammerhead sharks were mostly impacted by gillnet fishery. Model simulations showed that large sharks’ biomasses could be recovered or maintained only after strong fishing effort reductionTese Projeto raia de fogo: ecologia e filogeografia de Dasyatis marianae Gomes, Rosa & Gadig 2000(2016-06-27) Costa, Tiego Luiz de Araújo; ; ; Bornatowski, Hugo; ; Araújo, Maria Lúcia Góes de; ; Rosa, Ricardo de Souza; ; Torres, Rodrigo Augusto;Um grande número de tubarões e raias habita áreas costeiras tropicais. Diferentemente dos ambientes pelágicos em mar aberto, as áreas costeiras estão mais sujeitas a variações, tanto por ações antrópicas como pela influência continental, geográfica ou climática, resultando numa grande diversidade de habitats. Algumas espécies podem apresentar estreita relação com determinados habitats a ponto de ser possível distinguir padrões específicos para localidades diferentes. Dasyatis marianae é uma raia endêmica do nordeste do Brasil, ocorrendo do Maranhão ao sul da Bahia, exclusivamente sobre a plataforma continental. Com uma distribuição restrita, esta raia se mostrou estenotópica, apresentando baixa amplitude de tolerância às condições ambientais, principalmente a temperatura, salinidade e profundidade. Em consequência, D. marianae apresentou diferenças morfológicas, ecológicas e moleculares intraespecíficas ao longo de sua distribuição geográfica. As raias mais ao sul da distribuição são maiores e apresentam um padrão morfométrico distinto em relação as raias das localidades mais ao norte. Além disso, apresentam menor diversidade genética e uma maior preferência por crustáceos, em sua dieta. De uma forma geral, D. marianae está dividida em duas populações geneticamente estruturas, uma ampla população conectando os extremos de sua distribuição e outra população mais restrita, localizada na costa de Salvador. Características ambientais locais isolam essa população, mesmo sem uma barreira física fácil de ser identificada. O padrão de estruturação populacional de D. marianae sugere um isolamento por ambiente (IBE), onde a interação entre a espécie e o habitat estruturam sua variação espacial, independente da distância. Este trabalho, baseado numa abordagem integrativa (morfologia, alimentação, modelagem de nicho e filogeográfica), certamente gera subsídios para ações de manejo e conservação dessa espécie que, de acordo com a Portaria MMA n° 43/2014, é prioritária para pesquisas sobre seu estado de conservação.