Navegando por Autor "Brito, Anderson Geová Maia de"
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TCC Áreas de vulnerabilidade ambiental em Natal/RN, Brasil: análise da Zona de Proteção Ambiental 9 (ZPA 9)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Brito, Anderson Geová Maia de; Almeida, Lutiane Queiroz de; Farias, Juliana Felipe; Medeiros, Marysol Dantas deA sociedade moderna vive com a constante sensação de estar cercada por riscos, principalmente aquelas populações residentes dos países emergentes e subdesenvolvidos, onde muitos indivíduos e grupos familiares se instalam em áreas instáveis do ponto de vista físico-ambiental, amplificando os danos ambientais já existentes ou propiciando a ocorrência de desastres. Dessa forma, a presente pesquisa tem por objetivo identificar e analisar as áreas de vulnerabilidade ambiental da Zona de Proteção Ambiental 9, que está localizada na Zona Administrativa Norte do município de Natal/RN. Este objetivo foi traçado levando em consideração o fato de que a ZPA 9 é umas das cinco Zonas Ambientais não regulamentadas do município, o que acarreta especulação imobiliária e um avanço urbano desordenado ao longo do Rio Doce e das dunas e lagoas adjacentes a ele, que são áreas vulneráveis e de preservação permanente segundo o Plano Diretor de Natal e o Novo Código Florestal. A partir de consultas na Biblioteca Central da UFRN (BCZM) e no portal da CAPES fundamentou-se a pesquisa em Veyret (2007), Beck (1986), Gregory (1992) e em Marandola e Hogan (2004; 2006), bibliografias que tratam dos conceitos de risco, perigo e vulnerabilidade, e de como estes são operacionalizados no seio da ciência Geográfica. Os dados e informações foram obtidos a partir de órgãos como o IBGE, INMET, EMBRAPA, CPRM e SEMURB. Para se identificar as áreas de vulnerabilidade, foi utilizada a metodologia de Crepani et al (2001) que se baseia na Ecodinâmica de Tricart (1977), no qual classifica as áreas de risco e o grau de vulnerabilidade das unidades geoambientais conforme os processos morfodinâmicos, que são representados pelos Planos de Informação (PIs), os quais quando sobrepostos fornecem o Índice de Vulnerabilidade Ambiental, representado pela classificação RGB de cores. Dessa forma, aplicando-se o índice ao mapa final, observou-se na ZPA 9 que as áreas na escala de amarelo a vermelho no mapa que são as de maior vulnerabilidade, correspondendo as áreas urbanas, as encostas do vale do Rio Doce e as dunas com ou sem vegetação. As áreas em progressão de azul a verde corresponde a médias baixas e médias de vulnerabilidade que pode ser explicado pela vegetação de restinga arbustiva, pela baixa declividade e altimetria, e pela ocupação urbana não tão adensada.Dissertação Vulnerabilidade socioambiental à seca: uma perspectiva do Seridó Potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-20) Brito, Anderson Geová Maia de; Almeida, Lutiane Queiroz de; http://lattes.cnpq.br/7311955924979180; http://lattes.cnpq.br/3085149661630675; Troleis, Adriano Lima; http://lattes.cnpq.br/8830982074139789; Zanella, Maria Elisa; http://lattes.cnpq.br/4796364766536684; Lucena, Rebecca Luna; http://lattes.cnpq.br/7007364724379098Difícil de precisar sua temporalidade e com efeitos desastrosos, a seca enquanto fenômeno histórico-natural e de alta complexidade, tem afligido secularmente a população da Região Nordeste do Brasil, a qual tem 70% de seus municípios situados no semiárido, e que no caso do Estado do Rio Grande do Norte, ultrapassa os 90%, não só produzindo conflitos socioespaciais e socioeconômicos, como político-institucionais. Dessa forma, e para análise de caso, foi escolhida a região do Seridó potiguar, a qual desempenha importante papel regional no RN e foi historicamente beneficiada pelas políticas hidráulicas e ações de convivência com o semiárido. Assim, sob o fato de a seca, em pleno século XXI, continuar tomando proporções de desastre e causando prejuízos generalizados à economia, a presente pesquisa tem por objetivo oferecer um panorama geral da vulnerabilidade da região do Seridó ao fenômeno da seca, a partir de sete municípios-chave, Bodó, Caicó, Currais Novos, Ipueira, Jardim de Piranhas, Jucurutu e Parelhas, para os quais foi aplicado o Índice de Vulnerabilidade à Seca (IVS), composto pelos subíndices de Exposição, Susceptibilidade e Capacidade Adaptativa a partir de variáveis de ordem socioeconômica e físico-ambiental. Com base nisso, e a partir da caracterização histórico-política, físico-ambiental e socioeconômica da região em questão, essa pesquisa foi estruturada em uma abordagem geográfica sistêmica, evolvendo os conceitos de natural hazard, risco e vulnerabilidade, em que, para esta última, foi apresentada sua aplicação metodológica à seca no Seridó potiguar. E pelos resultados obtidos, os municípios encontramse em faixa de baixa a moderada vulnerabilidade a seca, alguns mais ou menos que outros, uma vez que apesar da diversidade de variáveis utilizadas, as médias obtidas nos subíndices se compensavam, a alta Capacidade Adaptativa por vezes compensava os altos valores de exposição, assim como uma baixa Exposição era compensada por alta Sensibilidade. Neste cenário, o IVS nos municípios foi influenciado por diversos aspectos e fatores, mas que dentro os quais, destacam-se a assistência social, economia mista, infraestrutura hidráulica e meios convivência com o semiárido.