Navegando por Autor "Câmara, Arthur Medeiros"
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TCC Corantes azo: características gerais, aplicações e toxicidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-14) Câmara, Arthur Medeiros; Passos, Thais Souza; Renata Alexandra Moreira das Neves; Passos, Thais Souza; Neves, Renata Alexandra Moreira das; Holland, NélyEste trabalho teve como objetivo apresentar as características gerais, propriedades químicas, aplicações e toxicologia dos corantes alimentícios da classe azo permitidos no Brasil. Para isso, executou-se uma busca por informações nos bancos de dados Science Direct, Jstor, Scielo, Pub Med, Springer e Wiley Online Library quanto ao histórico, à estrutura molecular, síntese, e toxicologia dessa classe de aditivos, bem como sobre cada um dos compostos em uso no país. A literatura discorre sobre os atributos tecnológicos dessas substâncias, como facilidade nos processos de produção e resistência à degradação, o que incitou a adesão generalizada pela indústria de alimentos a partir do século XX. Ainda, evidencia-se a aplicação desses compostos em diversos produtos. Entretanto, estudos toxicológicos apontam efeitos negativos do consumo e exposição crônica ou aguda, tais como genotoxicidade, interações com moléculas sanguíneas, mudanças comportamentais, prejuízo na divisão celular, distúrbios hormonais, entre outros. Os dados da literatura mostram que, a toxicidade é majoritariamente determinada pelas aminas aromáticas, compostos oriundos da degradação (azorredução) dos corantes desse grupo. Pondera-se que, para algumas dessas substâncias, há poucos estudos atuais, como também faltam normas precisas quanto à aplicação em indústrias alimentícias no Brasil. Então, conclui-se que a adoção de corantes artificiais, como os compostos azo, é importante para o processamento de alimentos, mas pode trazer risco à saúde. Sendo relevante considerar a necessidade de mais estudos toxicológicos para melhorar a regulamentação desses aditivos. E, também, apoio à utilização de pigmentos naturais, por seus valores biológicos e ausência de malefícios à saúde.Dissertação Relação da duração do deslocamento até a escola com os hábitos de sono e desempenho cognitivo em adolescentes do técnico integrado de nível médio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-05-06) Câmara, Arthur Medeiros; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/3594323884695939; Souza, Jane Carla de; https://orcid.org/0000-0002-8769-4273; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; Pereira, Érico FeldenAdolescentes apresentam um atraso de fase no sono relacionado a fatores biológicos e psicossociais, acarretando num contraste entre hábitos de sono e horários escolares matutinos, que leva à privação e irregularidade de sono, podendo trazer prejuízos à saúde e ao desempenho cognitivo e escolar. A atenção e a memória estão entre os processos cognitivos prejudicados. Como fatores relacionados, estão o tempo de deslocamento à escola e o grau de urbanização de onde vivem. Este trabalho visa analisar a relação da duração do deslocamento para a escola com o ciclo sono-vigília e o desempenho cognitivo de adolescentes, considerando o turno escolar e o nível de urbanização. Participaram do estudo 291 alunos (15,4 ± 0,9 anos; 59,5% mulheres; de duas unidades de uma escola técnica de nível médio integrado do RN: Natal, região metropolitana, e Lajes, área menos urbanizada. Os hábitos de sono foram avaliados pelos questionários: “A Saúde e o Sono”, O Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, a Escala Pediátrica de Sonolência Diurna, e diários de sono com a Escala de sonolência de Maldonado preenchidos por 10 dias. Nesse intervalo, de terça a sexta-feira, foram aplicadas a Tarefa de Execução Contínua (avaliando atenção) e a Tarefa de Sternberg (memória operacional). Levar mais tempo até a escola esteve associado a acordar (B=-0,65, p<0,001) e deitar mais cedo na semana (B=-0,35; p=0,03) e fim de semana (B=-0,38; p=0,04), ter menor tempo total na cama em 24h na semana (B=-0,31; p=0,04), maiores irregularidades nos horários de acordar (B=0,19; p=0,04), no tempo na cama à noite (B=0,45; p=0,03) e em 24h (B=0,48; p=0,02), pior qualidade do sono (B=0,02; p=0,01) e menor percentual de acertos para memória nas listas 5 algarismos (“não”) (B=-0,07; p=0,03). Alunos do turno matutino acordaram (B=-163; p<0,001) e deitaram mais cedo na semana (B=-54; p<0,001), apresentaram menores tempos na cama à noite (B=- 111; p<0,001) e em 24h (B=-97; p<0,001) na semana, maiores irregularidades nos horários de acordar (B=36; p<0,001), no tempo na cama à noite (B=118; p<0,001) e em 24h (B=105; p<0,001), maiores níveis de jetlag social (B=26; p<0,001) e de sonolência diurna (B=1,3; p=0,03). Os indivíduos da região menos urbanizada deitaram mais cedo na semana (B=-23; p<0,001), mostraram maiores tempos na cama em 24h na semana (B=18; p=0,04) e no fim de semana (B=20; p=0,05), menor sonolência ao acordar na semana (B=-0,7; p=0,002), menores percentuais de respostas corretas no alerta tônico (B=-2,46; p=0,03), fásico (B=-5,39; p=0,04) e atenção seletiva (B=-5,1; p=0,01), porém menor tempo de reação para respostas corretas no alerta fásico (B=-39; p=0,007). Dessa forma, confirma-se a hipótese de que o deslocamento até a escola, como parte da rotina escolar, e o grau de urbanização têm impacto sobre os hábitos de sono e a memória operacional em adolescentes, enquanto a atenção teve relação apenas com o grau de urbanização.