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Navegando por Autor "Cabral Júnior, Jorio Bezerra"

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    Tese
    A dengue no Nordeste do Brasil: análise do espaço-temporal e dos aspectos do clima e sociossanitários
    (2018-11-19) Souza, Marcelo Luís de Amorim; Andrade, Lara de Melo Barbosa; Spyrides, Maria Helena Constantino; ; ; ; Silva, Cláudio Moisés Santos e; ; Cabral Júnior, Jorio Bezerra; ; Noronha, Kenya Valeria Micaela de Souza;
    A dengue atualmente é considerada uma das doenças humanas mais importantes provocadas por mosquitos nas zonas tropicais e subtropicais e tem gerado impactos social e econômico ao Brasil e, particularmente, à saúde humana. O Nordeste do Brasil (NEB) tem vivenciado sucessivos surtos epidêmicos da doença. Em virtude disso, objetivou-se, neste trabalho, estimar as taxas de incidência de dengue para os municípios do NEB, com o intuito de identificar hotspots pelo método do espraiamento da dengue na região. Considerou-se, na análise espacial, as regiões Pluviometricamente Homogêneas do NEB. Pretendeu-se também estimar o Risco Relativo de taxas epidêmicas de incidência da dengue segundo a classificação do Índice de Infestação Predial (IIP). E, por fim, objetivou-se ainda estimar perfis de vulnerabilidade climática e sociossanitária à incidência da dengue nos municípios do NEB. Os dados foram do Ministério da Saúde, IBGE, PNUD e da ANA. O período de análise dos dados foi de 2001 a 2015. Os métodos utilizados foram: Bayesiano Empírico, Índice Global Moran, Risco Relativo, Grade of Membership (GoM) e os testes: t de Student para amostras pareadas, Pearson e Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram que 66,56% (em 2002), 49,73% (em 2010) e 62,19% (em 2014) dos municípios do NEB registraram taxas pré-epidêmicas (100 300) de dengue. O Norte e o Sul do Semiárido (NS e SS) estão entre as áreas que apresentaram as maiores taxas de incidência de dengue (TI > 300). Em 2014, a maioria dos municípios (473), que realizou o LIRAa/IIP, estava em situação de Alerta (1,004,00). Constatou-se associação entre a classificação do IIP e da taxa de incidência (valor-p<0,001), indicando Risco Relativo de dengue 1,20 vezes maior (IC 95%: 0,97 – 1,48; valor – p: 0,0803) em municípios com IIP em situação de Alerta e 1,81 vezes maior (IC 95%: 1,43 – 2,29; valor – p< 0,001) naqueles com IIP em situação de Risco, quando comparados àqueles com IIP satisfatório. Constatou-se, a partir da utilização do GoM, que 64,9% dos municípios nordestinos apresentaram-se nos Perfis 2 e 3 (com alto IIP e alta incidência da dengue), o que demonstra a gravidade da doença para a região. Quanto à distribuição espacial dos Perfis predominantes, gerados pelo GoM, observou-se que o perfil com predominância 1 (25%) (com os perfis mistos PM1-12 e PM1-13) foi preponderante nos estados do Maranhão, Piauí e Alagoas. O perfil com predominância 2 (41,3%) (com os perfis mistos PM2-21 e PM2- 23) foi representativo nos estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Bahia. A predominância do perfil 3 (23,6%) (com os perfis mistos PM3-31 e PM3-32) foi registrada com maior expressão nos estados de Sergipe, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Os resultados apontaram implicações significativas na identificação de áreas com tendências de epidemia de risco de dengue numa das regiões do Brasil mais vulneráveis às variabilidades climáticas.
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    Tese
    Desastres naturais no Nordeste do Brasil: aspectos meteorológicos, sociossanitários e populacionais
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-23) Ribeiro, Marcos Samuel Matias; Andrade, Lara de Melo Barbosa; Lima, Kellen Carla; ; http://lattes.cnpq.br/4524628383146981; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/2448455825508406; Lara, Idemauro Antônio Rodrigues de; ; http://lattes.cnpq.br/2458007865506934; Cabral Júnior, Jorio Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/7439808091974845; Spyrides, Maria Helena Constantino; ; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327; Amaro, Venerando Eustaquio; ; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942
    Ao longo dos anos, a variabilidade climática na região Nordeste do Brasil (NEB) vêm tornando mais frequentes as ocorrências de eventos climáticos extremos, com períodos de excesso e déficit de precipitação, causando grandes impactos na sociedade e sendo um dos fatores que potencializa os registros de Desastres Naturais. As estiagens e secas, enxurradas e inundações vêm ocasionando grandes prejuízos para a população. O objetivo deste estudo foi analisar as ocorrências de desastres naturais no NEB, identificando os potenciais fatores meteorológicos, sociais, sanitários e ambientais associados, além de estimar as respectivas probabilidades de risco aos eventos registrados. No primeiro artigo objetivou-se identificar a distribuição espaço temporal dos registros de desastres naturais no período de 1991 a 2013, caracterizando as ocorrências dos desastres nas mesorregiões a partir dos aspectos meteorológicos e sociosanitários. Utilizou-se da metodologia Grade of Membership baseada na lógica fuzzy, para se definir os perfis na região. No segundo artigo utilizaram-se os Modelos Aditivos Generalizados de Posição, Escala e Forma, a fim de estimar a relação entre os eventos de desastres naturais frente às condições de extremos climáticos, condições sociosanitárias e populacionais, considerando-se os eventos de maior frequência para a Região, como as estiagens/secas, enxurradas e inundações. Por fim, o terceiro artigo culminou com um estudo de caso com o intuito de analisar as condições atmosféricas associadas ao evento de precipitação intensa ocasionada por um Distúrbio Ondulatório de Leste (DOL), bem como as condições ambientais relacionadas ao movimento de massa ocorrido entre os dias 14 e 15 de junho de 2014, no bairro de Mãe Luiza, Natal/RN. Os resultados do artigo 1 apontaram para a caracterização de três perfis com características distintas. O Perfil 1 apresentou mesorregiões favoráveis aos indicadores de excesso de precipitação, com eventos de enxurradas e seca, além de melhores condições sociosanitárias e maior percentual de urbanização, localizando-se na parte leste do NEB. O Perfil 2 agregou as unidades que são desfavorecidas pela irregularidade das chuvas, maiores ocorrências de seca, condições moderadas para os aspectos sociais, sanitárias e de urbanização, abrangendo parte das delimitações do Semiárido Brasileiro. O Perfil 3 caracterizou-se por condições propícias aos indicadores de excesso de precipitação, com maior frequência das inundações, de baixa urbanização e desfavorecido de condições sociosanitárias. O artigo 2 revelou a predominância dos desastres de seca no NEB, representando 81,1% dos decretos. Os resultados mostraram que as componentes de excesso de chuva e das condições de clima úmido associam-se positivamente com as enxurradas e inundações e negativamente com a seca. Porém, o número de dias consecutivos secos contribuiu de forma inversa com as enxurradas e inundações, como seria esperado. Nos aspectos ambientais, os serviços inadequados de saneamento e coleta de lixo contribuíram significativamente com o aumento de desastres de secas e de enxurradas. A precariedade no abastecimento de água também foi um fator de aumento nos desastres de seca. No terceiro artigo, constatou-se, com base na análise das condições geológicas, geomorfológicas, pedologicas, coeficiente de deflúvio, cobertura vegetal e uso e cobertura do solo, uma área expressiva classificada como de alta e muito alta vulnerabilidade aos movimentos de massa que, potencializados pelas precipitações intensas provenientes do DOL, ocasionou o desastre no bairro de Mãe Luiza. O conhecimento acerca do comportamento das ocorrências de desastres naturais ao longo dos anos e suas relações com os fatores sociosanitários e populacionais podem subsidiar na gestão de ações e políticas públicas eficazes para a mitigação aos desastres naturais.
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    Dissertação
    O efeito da nebulosidade na troca líquida de dióxido de carbono sobre o bioma Caatinga
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-04) Melo, Mariana Melissa Lima Vieira de; Bezerra, Bergson Guedes; https://orcid.org/0000-0002-1566-3304; http://lattes.cnpq.br/1901216516407999; http://lattes.cnpq.br/9786788522783606; Oliveira, Pablo Eli Soares de; Cabral Júnior, Jorio Bezerra
    A Caatinga é reconhecida como uma das áreas de vida selvagem mais importantes do planeta e uma das florestas secas de maior biodiversidade e endemia. As florestas semiáridas têm um importante papel no ciclo global do dióxido de carbono (CO2),pois controlam as tendências dos sumidouros de CO2 em escala global. A variabilidade diária da radiação solar e da radiação fotossinteticamente ativa (PAR), é influenciada pela presença de nuvens, que influencia tanto o balanço de energia à superfície quanto o ciclo hidrológico. Essas modificações impactam significativamente a absorção de CO2 pelas florestas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar o impacto da nebulosidade sobre as trocas líquidas de CO2noBioma Caatinga, utilizando dados observados a cada 30 minutos, durante dois anos seguintes, 2014 e 2015, na Estação Ecológica do Seridó (ESEC - Seridó), em uma torre de fluxo equipada com um sistema Eddy Covariance (EC). Foram utilizados dados de radiação e do saldo líquido das trocas de CO2 (NEE). O impacto da nebulosidade sobre o NEE foi avaliado a partir da relação entre o NEE e o índice de claridade. Em geral, os resultados mostraram que essa relação foi fracamente ajustada, contrariando os resultados obtidos em florestas de regiões extratropicais. O fraco ajuste aqui encontrada na Caatinga, provavelmente pode está relacionado ausência de uma sazonalidade marcada da radiação solar nessa região. Conforme atestado pela literatura especializada, a sazonalidade das regiões tropicais é modulada pela precipitação.
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    Tese
    Explorando as tendências climáticas da velocidade do vento no Brasil (1961-2020) e propondo um modelo híbrido para previsões
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-21) Lima, Gizelly Cardoso; Rodrigues, Daniele Tôrres; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; https://orcid.org/0009-0001-9535-6426; http://lattes.cnpq.br/9715355859578834; Costa, Gabriel Brito; https://orcid.org/0000-0002-5254-489X; http://lattes.cnpq.br/0980355943575182; Cabral Júnior, Jorio Bezerra; Lucio, Paulo Sérgio; Emiliavaca, Samira de Azevedo Santos
    Esse estudo teve como objetivo principal analisar os dados diários de velocidade do vento no Brasil, coletados no período de 1961 a 2020, a fim de avaliar mudanças em duas normais climatológicas de 30 anos, designadas como períodos P1 e P2. A análise foi conduzida por meio de 54 estações meteorológicas gerenciadas pelo INMET, utilizando dados faltantes preenchidos pelo algoritmo de maximização de expectativa bootstrap. O estudo incluiu a aplicação de testes estatísticos, como o teste de Mann-Kendall para detectar tendências lineares e o teste de inclinação Sen para quantificar a intensidade das tendências. Além disso, foram utilizadas duas bases de dados, onshore e offshore, para avaliar o potencial eólico. A base onshore consistiu em informações horárias de velocidade do vento coletadas em estações automáticas em 2019, localizadas próximas a parques eólicos. A base offshore foi obtida a partir do registro de uma bóia offshore, Fortaleza, localizada no litoral do Ceará, próxima a uma usina eólica offshore projetada pela empresa Totalenergies Petróleo & Gás Brasil. O método de Monte Carlo foi utilizado para construir intervalos de confiança da previsão. Durante o período P2, foram observadas tendências positivas na bacia amazônica e na região semiárida, enquanto tendências negativas foram destacadas ao longo da costa e na região Sudeste. As velocidades médias do vento durante o P1 foram superiores às do P2, revelando variações ao longo dos anos. A comparação entre as normais climatológicas P1 e P2 revelou tendências positivas significativas em algumas regiões durante o P2, com um aumento na variação média mensal de até 0,85 m/s. As inclinações médias das tendências foram de -1 e 1 ms-1 década-1 para todos os períodos analisados. Esses resultados indicaram magnitudes elevadas de vento, com Densidade de Potência (PD) máxima de 778,08Wm-2 para a região Nordeste Brasileira (NEB), 170,90Wm-2 para a região Sudeste do Brasil (SUB) e 401,67Wm-2 para a Sul do Brasil (SUB). Essas descobertas têm o potencial de aprimorar a otimização da geração de energia eólica renovável no Brasil. A abordagem híbrida (SARIMA+GRU) mostrou-se superior aos algoritmos individuais na geração de previsões de velocidade do vento e potencial eólico offshore. A porcentagem de ganho de previsão chegou a até 95% em comparação com os modelos individuais. A região estudada apresenta um potencial técnico total estimado em 2766 GW, e a análise revelou que um único parque no litoral do NEB com 200 turbinas pode suprir toda a região do NEB, equivalendo a 229% a mais do que a demanda da região. Esses resultados destacam o significativo potencial eólico na região, contribuindo para futuros projetos de energia renovável. A imputação de 10% dos dados foi identificada como a mais confiável, apresentando baixos valores de RMSE, valores próximos de 1 para DP e r superior a 0,93, indicando que esse método foi eficaz na reconstrução de dados históricos de velocidade do vento no Brasil.
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    Dissertação
    Ilha de calor urbana no semiárido: um estudo de caso na cidade de Iguatu/Ceará
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-29) Pinheiro, Mayra Alves; Lucena, Rebecca Luna; Silva, Juliana Maria Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-4670-265X; http://lattes.cnpq.br/7007364724379098; http://lattes.cnpq.br/0641193791555871; Souza, Sara Fernandes Flor de; Cabral Júnior, Jorio Bezerra; Moura, Marcelo de Oliveira
    Iguatu, cidade localizada no interior da região Nordeste do Brasil, está na lista dos 299 municípios mais populosos do Brasil e dos 9 mais populosos do Ceará, configurando-se como o principal polo econômico da região Centro-Sul do Estado do Ceará, onde as ocupações mais intensas das atividades se dão na área urbana do município. Nesse contexto, a presente pesquisa pretende discutir a composição do clima urbano em uma cidade de médio porte do semiárido brasileiro, bem como o comportamento higrotérmico e a sensação térmica, considerando que as formas de uso e ocupação do solo têm influência direta na modificação do clima de uma cidade. A presente pesquisa foi realizada através das seguintes etapas: 1 - levantamento bibliográfico - para subsidiar na construção de um referencial teórico consistente; 2 - caracterização geoambiental/cartografia básica da área de estudo 3 - coletas cartográficas - no intuito de reunir informações já produzidas sobre a área de estudo, realizando também a seleção das imagens termais; 4 - trabalhos de campo - com levantamento de dados primários dos valores de temperatura e de umidade relativa do ar, realizados através de transectos móveis em dois períodos sazonais distintos; 5 – análise e interpretação de dados –realizada através de recurso humano e ferramentas computacionais. Os resultados mostraram que a diferença de temperatura ao longo dos pontos estudados nas duas rotas dos transectos chegou a 4,4°C. Os setores mais afastados do centro urbano ficaram caracterizados pelas menores temperaturas entre 25,1°C a 27,0°C. O índice de temperatura efetiva para o período chuvoso apresentou que a sensação térmica da área de estudo varia de 19,1°C – 22,3°C (sensação agradável), e para o período seco, os valores de temperatura efetiva variaram de 23°C a 25,5°C (sensação moderadamente quente). Os resultados corroboram a existência de ilhas de calor (atmosférica e superficial), cuja forma, intensidade e magnitude dependem de vários fatores de derivações naturais e antropogênicas e que as mesmas interferem na sensação térmica no município de Iguatu/CE.
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    Tese
    Influência dos extremos climáticos e do balanço hídrico na produtividade agrícola
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-30) Vale, Tásia Moura Cardoso do; Andrade, Lara de Melo Barbosa; Bezerra, Bergson Guedes; ; ; ; Linhares, Edna Lúcia da Rocha; ; Rodrigues, Daniele Tôrres; ; Cabral Júnior, Jorio Bezerra; ; Spyrides, Maria Helena Constantino;
    Em cenário de mudanças climáticas, os atuais níveis de produtividade, sob amplas condições ambientais, a produção por área colhida está intrinsecamente ligada a questões de disponibilidade hídrica no solo. A compreensão da influência climática e do balanço hídrico sobre produtividade agrícola pode auxiliar no desempenho de práticas no campo e políticas para reduzir a vulnerabilidade relacionada ao clima. Nesta perspectiva objetivo desta tese é analisar o comportamento da produtividade das culturas: mandioca, milho e feijão face à variabilidade climática e balaço hídrico na Região Nordeste do Brasil (NEB). Desenvolveram-se dois artigos: o primeiro identifica padrões espaço-temporais da precipitação diária, verificando associações com as produtividades das culturas no estado do Rio Grande do Norte, 1980 a 2013; o segundo, analisa o Balanço Hídrico Normal climatológico e sequencial e sua relação com a produtividade das culturas na região NEB, 1990 a 2019. Utilizaram-se dados diários e climáticos disponibilizados por Xavier et al. (2015), no período de 1980 a 2013 e dados do Modern-Era Retrospective Analysis for Research and Applications version 2 (MERRA-2) da Global Modeling and Assimilation Of ice (GMAO) com o apoio do programa de modelagem da National Aeronautics and Space Administration (NASA), para o período de 1990 a 2019. Fez-se uso de vários métodos estatísticos: análise de correlação, teste de tendência Mann Kendall, análise de Cluster, teste de Tukey, Análise Fatorial, entre outros. O primeiro estudo observou de moderada a forte correlações positivas e significativas dos indicadores de precipitação com a produtividade de culturas agrícolas de subsistência, suas tendências, regiões de maior aptidão agrícola e melhores períodos indicados para início do plantio, segundo a climatologia de cada região do estado do Rio Grande do Norte. O segundo estudo avaliou com base na classificação climática Thornthwaite dos Índice de Umidade seis tipologias: Árido (28 municípios); Semiárido (746 municípios); Subúmido Seco (536 municípios); Subúmido Úmido (389 municípios), Úmido B1 (73 municípios) e Úmido B2 (20 municípios). Os resultados apontaram aumento da radiação, temperatura e evapotranspiração principalmente nas regiões mais úmidas do NEB. Verificou-se, também, aumento de deficiência hídrica no trimestre em set-out-nov e, consequentemente, redução no armazenamento em todas as regiões no período de dez-jan-fev. Constatou-se que nas duas regiões mais úmidas, a evapotranspiração e a temperatura correlacionaram-se positivamente com as produtividades de feijão e milho, enquanto que nas menos úmidas o armazenamento e o excedente hídrico tiveram maiores associações positivas com a produtividades agrícolas. Segundo o balanço hídrico climatológico mensal os períodos de maior aptidão hídrica para as regiões foram distintas entre janeiro e abril. Conclui-se portanto, que o entendimento do comportamento das variáveis do balanço hídrico e sua relação com as produtividades agrícolas auxiliam em estratégias para o manejo associados às variações/tendências climáticas, especialmente para fins de planejamento agrícola e hidrológico e para projetos de irrigação para agricultores e gestores locais do NEB.
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    Dissertação
    Mapeamento da sensação térmica e da aridez no Estado do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-26) Faria, Raila Mariz; Lucena, Rebecca Luna; Souza, Sara Fernandes Flor de; https://orcid.org/0000-0001-6829-3434; http://lattes.cnpq.br/7346477694410909; https://orcid.org/0000-0003-4670-265X; http://lattes.cnpq.br/7007364724379098; https://orcid.org/0000-0002-3049-2363; http://lattes.cnpq.br/2283817247608051; Neves, Gustavo Zen de Figueiredo; Cabral Júnior, Jorio Bezerra
    A presente pesquisa tem por objetivo principal fornecer um diagnóstico térmico e hídrico do estado do Rio Grande do Norte (RN) com base nos dados da normal climatológica (1981-2010) e dos anos específicos de 2009 (chuvoso) e 2012 (seco), por meio da aplicação de índices bioclimáticos de conforto térmico humano e de índices de aridez. Com os resultados dos cálculos dos índices aplicados (Índice de Desconforto - ID, Temperatura Efetiva - TE e Temperatura Efetiva em função do vento - Tev, Índice de Aridez de Gaussen e Bagnouls, Índice de Aridez de Thornthwaite e Índice de Aridez de De Martonne), foram realizadas análises geoespaciais por meio de técnicas de Geoprocessamento como IDW e álgebra de mapas, no Software livre Qgis, aplicando o gradiente adiabático de temperatura numa proporção de 0,6ºC/100 m. Baseando-se nas normais climatológicas das estações operantes, identificou-se desconforto térmico em todos os meses do ano, de acordo com resultados dos índices ID e TE para todo o estado do RN. Já considerando os resultados dos índices de conforto térmico ID, TE e TEv, sob a relação da altitude x temperatura, não foi identificado desconforto térmico nas áreas do estado situadas em altitude acima dos 500 metros. Ao considerar na metodologia da álgebra de mapas o gradiente vertical de temperatura, o ID identifica que nas áreas elevadas do estado não há desconforto, além de não homogeneizar essas áreas com as áreas adjacentes, fato esse que não acontece com o TE, que possui uma grande amplitude entre as classes de classificação. Com relação à aridez, considerando o período da normal climatológica, o setor Leste do estado é o mais úmido, e ~75% do estado apresenta clima semiárido. Pode-se considerar o ano de 2009 um ano extremamente chuvoso e, portanto, atípico. Já o ano de 2012 apresentou classes climáticas “Subdesértica” e “Árida”, segundo os índices de Gaussen e Thornthwaite, classes essas que raramente aparecem no estado do RN quando se considera a série histórica completa.
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    Dissertação
    Modelos espaciais e espaço-temporais para contagem de chuvas extremas na costa leste do Nordeste do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Luz, Josiel Oliveira da; Morales, Fidel Ernesto Castro; http://lattes.cnpq.br/8552159154343151; https://orcid.org/0000-0001-6128-9432; http://lattes.cnpq.br/6106700517329582; Costa, Eliardo Guimarães da; http://lattes.cnpq.br/3160805152538713; Cabral Júnior, Jorio Bezerra
    O estudo dos extremos climáticos é essencial para entender as ocorrências de desastres naturais. Ele se torna ainda mais importante quando as ferramentas disponíveis para essa análise não desempenham suas funções com precisão. Isso é o caso dos eventos extremos de precipitação que ocorrem na costa leste do Nordeste do Brasil, em que as estimativas do satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM) e do satélite Global Precipitation Measurement (GPM) tendem a subestimar as precipitações extremas. Assim, o presente estudo propôs-se a analisar o desempenho de modelos espaciais e espaço-temporais, disponíveis na literatura e implementados na linguagem R, quando aplicados a dados de contagem de chuvas extremas da costa leste do Nordeste, bem como comparar os desempenhos dos modelos com o desempenho do satélite para o contexto de estudo. Visando, assim, construir conhecimentos necessários para embasar o desenvolvimento de medidas de mitigação a desastres naturais. Para isto, adotou-se como variável de estudo a quantidade de vezes que os acumulados diários de chuva ultrapassaram ou foram iguais ao limiar de 30 milímetros ao longo de um ano, de modo que as contagens foram feitas por estação pluviométrica. Essa variável é um dos 27 índices adotados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) para o estudo de variações climáticas. A série temporal estudada possui registros dos acumulados diários de precipitação de 36 estações durante o período de 1991 a 2022. Além das precipitações, ela possui a latitude, a longitude e a altitude das estações. Os dados foram extraídos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). No que tange a metodologia adotada para as partes principais do estudo, a pesquisa teve início com uma busca na literatura de pacotes da linguagem R que trabalhassem com dados de contagem numa perspectiva espacial e espaço-temporal. Após a busca e antes de utilizar os modelos, foi feita uma análise descritiva dos dados, na qual foram calculadas as médias, as medianas, os desvios padrão, os coeficientes de variação e as amplitudes por ano e estação. A investigação teve continuidade com a análise entre a variável de estudo e as covariáveis latitude, longitude e altitude por meio de gráficos de dispersão. Ainda foram estudadas as dependências espacias e temporais através de variogramas. Uma vez concluída a análise descritiva, para ser possível avaliar o desempenho dos modelos, utilizou-se a metodologia da validação cruzada. A comparação entre os modelos e os dados de satélite ocorreu por meio das estatísticas de erro quadrático médio, viés e coeficiente de correlação, as quais foram calculadas com base nos dados interpolados e nos dados observados. Os resultados alcançados nessa pesquisa são relevantes. Os extremos ocorrem com maior frequência nas regiões próximas ao litoral, com dependência espacial e com dependência temporal apenas para algumas estações. Além disso, numa análise meramente observacional, nota-se um indicativo de padrões de extremos se repetindo a cada 10 anos a partir de 1991. Foi possível constatar também que os dados de satélite subestimam os extremos na região estudada, principalmente ao sul dessa área. Foram identificados na literatura 4 pacotes implementados na linguagem R capazes de trabalhar com os dados de estudo, bem como foram ajustados 6 modelos desses pacotes. Os modelos obtiveram excelentes resultados quando comparados com as estimativas de satélite. Demonstrando serem melhores na maioria das localidades testadas. Mostrando também que possuem grande potencial de gerarem dados mais confiáveis para a análise de extremos de precipitação.
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    Dissertação
    Redução da vegetação e alterações climáticas em uma área urbana do semiárido cearense: características, percepções e alertas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-20) Sousa, Edivânia Marques de; Lucena, Rebecca Luna; https://orcid.org/0000-0003-4670-265X; http://lattes.cnpq.br/7007364724379098; http://lattes.cnpq.br/2869668010700809; Costa, Diogenes Felix da Silva; https://orcid.org/0000-0002-4210-7805; http://lattes.cnpq.br/4149669138364420; Souza, Sara Fernandes Flor de; Cabral Júnior, Jorio Bezerra
    O bairro Arianópolis em Caucaia – CE, situado na região metropolitana de Fortaleza, tem sido foco de vislumbres imobiliários e outros significativos modos de produção do espaço e de mercadoria, de forma que grande parte das suas áreas, outrora naturais, como rios, lagoas, afluentes de rios, áreas verdes, além de outros importantes bens naturais, estão sendo suprimidos de forma intensa, fato que tem colocado estes ambientes em estado de complexas vulnerabilidades e instabilidades ambientais. Assim, esta pesquisa tem como objetivo principal realizar uma análise sobre a questão socioambiental do bairro Arianópolis, em Caucaia – CE, a partir da perspectiva do uso e desmatamento das áreas verdes urbanas, considerando a composição florística, o clima e a percepção da população local. Para realização desta, foram necessárias etapas metodológicas, tendo início com as leituras sobre o tema, a coleta de dados via imagens de satélite Google Earth Pro, a análise de dados e mapas disponibilizados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), Mapbiomas, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estudos dos dados sobre os desastres ambientais, tendo como base, leituras do relatório do quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Realizou-se também a instalação de 1 (um) termohigrômetro automático no bairro Arianópolis em espaço privado (casa), em uma área do bairro com elevadas modificações paisagísticas, logo, com pouca quantidade de vegetação, para a análise da sensação térmica desse ambiente. Por fim, foram aplicados questionários para levantamento da percepção dos moradores do Arianópolis sobre as áreas verdes e a ausência dessas, bem como as mudanças de paisagens, e a diversidade de espécies da flora presentes no bairro, comparandoas e distinguindo-as das espécies símbolo do semiárido. Das espécies apontadas pela comunidade existentes no bairro há 10 anos atrás, mais da metade representavam árvores da caatinga, razão pela qual, se evidencia a problemática do modo capitalista de produção frente a sustentabilidade dos biomas.
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    Tese
    Tendências sazonais da evapotranspiração de referência e do índice de aridez para o Nordeste do Brasil
    (2018-08-03) Cabral Júnior, Jorio Bezerra; ; ; Silva, Claudio Moises Santos e; ; Silva, Jonathan Mota da; ; Lucena, Rebecca Luna; ; Almeida, Hermes Alves de; ; Santos, Samira de Azevedo;
    No Brasil, a região Nordeste é a mais vulnerável aos cenários de mudanças climáticas, com ênfase na irregularidade e distribuição dos recursos hídricos na sua maior parte. Com o advento do aumento da temperatura média global do planeta, espera-se, para o Nordeste do Brasil (NEB), que o ar torne-se mais seco e consequentemente a demanda de água na atmosfera aumente, podendo tornar a água para consumo humano, animal e para a agricultura, mais escassa. Diante disso, o objetivo geral deste estudo foi analisar a variabilidade (espacial e temporal) de dois importantes indicadores de seca: a Evapotranspiração de Referência (ET0) e o Índice de Aridez (IA), para o NEB, verificando se há indícios de mudanças climáticas. Para isso utilizou-se dados meteorológicos mensais da ET0 e das variáveis necessárias para se calcular o IA, disponibilizados por Xavier et al. (2015), no período de 1980 a 2013 (34 anos) e com espaçamento de 0,25° x 0,25°, perfazendo um total de 2042 pontos com dados. O IA foi calculado de acordo com os critérios preconizados por Thornthwaite (1948). O método da análise de Cluster foi adotado para classificar subregiões no NEB com características homogêneas para a ET0, em seguida foram caracterizadas as variabilidades sazonais da ET0 e do IA. As respectivas periodicidades dessas variáveis, por sub-região, foram verificadas através da análise de Wavelet. Análises sazonais em série temporal foram aplicadas utilizando-se os testes não-paramétricos de Mann-Kendall (tendência), Sen (magnitude) e Pettitt (início). Em todos os testes adotaram-se significâncias estatísticas de 5% ou 1%. Os principais resultados indicaram que há 5 subregiões com características homogêneas para a ET0, sendo a Sub-região 3 (S3) com os maiores acumulados médios (2098,0 mm/ano) e a S5 com os menores (1362,8 mm/ano). Para o IA, identificou-se que a precipitação é a variável dominante e que no período menos chuvoso (Primavera) o IA aproxima-se do valor máximo (IA=1,00) em praticamente todo o NEB. Quanto às análises temporais, foram identificados diferentes sinais de tendências para ET0, para uma mesma estação, sendo predominantemente positiva com significância estatística a 1% no sudoeste do estado da Bahia (Verão, Outono, Inverno e Primavera) e negativas a 5% com maior predominância no leste do NEB, concentrando-se especialmente do leste do estado do Rio Grande do Norte (RN) ao nordeste da Bahia (Primavera), no leste da Paraíba e RN (Verão) e praticamente em toda costa leste do NEB (Inverno), exceto parte do sul da Bahia. As respectivas magnitudes das tendências positivas da ET0 variaram, em média, de 1,6 mm/estação (Outono) a 2,4 mm/estação (Primavera), enquanto que as tendências negativas oscilaram de -1,5 mm/estação (Outono) a -2,2 mm/estação (Primavera), obtendo-se início majoritário na década de 1990. Para o IA, as tendências significativamente positivas concentraram-se no sudoeste da Bahia (Verão e Inverno) e as negativas (predominantemente no Inverno) ocorreram no leste do RN a leste de Pernambuco, estado de Alagoas e nordeste da Bahia. As magnitudes positivas do IA, obtiveram uma variação média de 0,002 (Inverno) a 0,02 (Verão), por outro lado, as magnitudes negativas (ausentes no Verão e Outono), variaram de -0,007 (Primavera) a -0,016 (inverno). A década de 1990 obteve maior frequência de início das tendências para o IA no Verão Outono e Inverno, enquanto na primavera os respectivos inícios das tendências do IA concentraram-se entre 2000 a 2004. Conclui-se que as variações espaciais e temporais da ET0 e do IA no NEB foram heterogêneas e apresentaram diferenças opostas de sinais de tendências, até numa mesma estação do ano, no entanto observou-se que predominantemente a oeste do NEB predomina tendências positivas da ET0 e a leste ocorre o oposto.
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