Navegando por Autor "Cardoso, Natália Lopes"
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TCC Análise de diferentes fórmulas de predição para distância percorrida no TC6M em pacientes com Hipertensão Pulmonar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Rodrigues, Vitor Dantas; Sá, Joceline Cassia Ferezini de; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Souza, Gerson Fonseca de; Cardoso, Natália LopesIntrodução: A hipertensão pulmonar (HP) é uma irregularidade no sistema circulatório, de caráter crônico e progressivo, que cursa com dificuldade para realizar as atividades de vida diária devido às suas complicações como fadiga e dispneia. A HP possui como principal característica o aumento da pressão arterial pulmonar sistólica e diastólica maiores que 20 mmHg e 15 mmHg respectivamente. O teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) é uma avaliação submáxima feita para averiguar a condição cardiorrespiratória dos pacientes, e as fórmulas de predição são usadas como estimativa para determinar a distância percorrida. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo, analisar as fórmulas de Iwana, Dourado e Brito utilizados como forma de predição para o TC6M. Metodologia: O estudo apresenta caráter transversal observacional analítico, que apurou os resultados de predição das fórmulas de Iwana, Dourado e Brito, frente ao encontrado na amostra coletada composta por pacientes com HP de todas as classes, considerando a variação entre distância total percorrida (DTP) e distância predita (DP) por meio do teste estatístico de ANOVA com resultados em um p<0,05. Resultados: Foram avaliados ao total 29 testes constituídos por 26 indivíduos do sexo femininno e 3 do sexo masculino. A média de medidas de distância preditas encontradas foram 316,7±11,9 para paciente com HP, 615,1±65,45 para Dourado, 545,8±31,27 para Iwana e 568,4± 50,24 para Brito. Conclusão: A análise entre as variâncias de ANOVA não encontrou uma superioridade entre as fórmulas (p<0,05), denotando uma inexistência de uma fórmula superior, logo, todas podem ser usadas como preditivas para pacientes com HP.TCC Análise do comportamento da saturação periférica de oxigênio durante o teste de caminhada de 6 minutos em portadores de hipertensão pulmonar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-03) Lima, Larhyssa Souza de; Cardoso, Natália Lopes; Souza, Gerson Fonseca de; Santos, PriscilaIntrodução: A hipertensão pulmonar (HP) é uma condição fisiopatológica caracterizada pelo envolvimento de variados aspectos clínicos. Suas definições são baseadas na avaliação hemodinâmica por cateterismo cardíaco direito, sendo classificada em cinco grupos: (1) hipertensão arterial pulmonar (HAP); (2) HP secundária à cardiopatia esquerda; (3) HP devido a doença pulmonar e/ou hipóxia; (4) HP associada à tromboembolia crônica; e (5) HP com mecanismos pouco esclarecidos e/ou multifatoriais. Pacientes com HP apresentam dessaturação periférica de oxigênio e tolerância reduzida ao exercício, desfechos que podem ser avaliados durante o TC6M e que fazem parte da avaliação e estratificação de risco para guiar as decisões terapêuticas na HP. Objetivo: Estudar o comportamento da saturação periférica de oxigênio (SpO2) durante o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M), a fim de investigar a dessaturação induzida pelo exercício em pacientes com hipertensão pulmonar. Métodos: Os pacientes eram adultos, diagnosticados com HP e clinicamente estáveis. Todos realizaram o TC6M e o monitoramento da saturação foi feito através de um oxímetro de pulso. A normalidade do estudo foi realizada através do teste de Shapiro-Wilk, e os dados foram apresentados em mediana e intervalo interquartil 25-75%. Para as análises de correlação foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Huol, sob número 34658020.1.0000.5292. Foi realizada a correlação entre a DC6M e a SpO2. A presença de dessaturação (SpO2 ≥ 4%) foi considerada significativa. Nossa hipótese é que existe correlação diretamente proporcional entre a DC6M e a SpO2. Resultados: A amostra foi composta por 18 sujeitos, com mediana de idade de 46[25,7-52]anos, peso 61[57,3-72,1]kg, altura 1,5[1,54-1,67]cm e IMC 24,7[22,6-28,6]kg/m², sendo 16 indivíduos do sexo feminino A DC6M não apresentou correlações significativas com a SpO₂. Ao total, quatorze pausas foram solicitadas pelos pacientes, e os motivos incluíram dispneia, fadiga, tontura, queda da saturação e formigamento nas pernas. No primeiro teste, 10 pacientes apresentaram uma queda da SpO2 ≥ 4%, e 12 apresentaram no re-teste. Os pacientes que mais dessaturaram se enquadraram nas classe funcional III. Conclusão: No estudo, foi observado que a dessaturação não tem correlação com a DC6M, e que os pacientes apresentaram a maior queda de saturação por volta do 3ª minuto do teste, sendo que os pacientes de classe funcional III dessaturaram do que os de classe funcional I e II.TCC Aplicativos móveis utilizados na reabilitação de pacientes com acidente vascular encefálico: uma revisão de escopo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-16) Faria, Affonso de; Mendes, Luciana de Andrade; Lemos, Gabriela de Araújo Albuquerque; Cardoso, Natália LopesO acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença do sistema vascular que acomete o sistema nervoso central. Os indivíduos acometidos, em geral, apresentam sequelas e necessitam de reabilitação, que é acompanhada por profissionais de múltiplas áreas. Como o processo terapêutico, na maioria das vezes, é de médio a longo prazo, estratégias que facilitem a inclusão e a frequência dos exercícios reabilitadores são fundamentais no contexto de vida pós AVE. Dessa maneira, esta revisão de escopo tem como objetivo mapear aplicativos móveis voltados especificamente para o uso em reabilitação de pacientes com AVE, que não necessitem de dispositivos não convencionais além do smartphone. Foram selecionados estudos que apresentaram aplicativos de caráter dedicado à reabilitação após AVE, e que foram testados em pacientes com essa patologia. Buscas em três diferentes bases de dados foram feitas: Medline, Institute Of Electrical And Electronics Engineers (IEEE) e Web Of Science, resultando, após as etapas de triagem, em 19 estudos com 20 aplicativos descritos. O tipo de reabilitação mais contemplada foi a reabilitação física (9 estudos) seguida da terapia para a fala (8 estudos). Também foram triados estudos que trouxeram aplicativos voltados à orientações educacionais para o paciente (4 estudos) e outro para heminegligência. Aplicativos móveis exclusivos para terapia de pacientes com AVE mostraram-se cada vez mais presentes no cenário de reabilitação citado. No entanto, neste texto não se aprofundou nos impactos do uso dessas tecnologias na vida dos participantes, apenas nas características dos aplicativos selecionados.TCC Avaliação do drive inspiratório em pacientes pos-COVID(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-07) Marinho, Stephanie Rodrigues; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; Cardoso, Natália Lopes; Pondofe, Karen de MedeirosIntrodução: A COVID-19 é uma doença infecciosa emergente provocada por SARS-CoV-2. Os principais sinais e sintomas incluem febre, tosse, dispneia e fadiga muscular, podendo apresentar complicações leves, moderadas ou graves. A COVID-19 pode provocar danos nos pulmões e vias aéreas resultando em síndrome do desconforto respiratório e, se grave, insuficiência respiratória. Esses danos pulmonares podem ocasionar também o aumento do esforço e do drive respiratório. Dessa forma, torna-se importante a necessidade de avaliar as alterações após a contaminação por COVID-19. Objetivos: avaliar as variáveis do impulso respiratório e da força muscular respiratória em pacientes pós infecção por COVID-19 comparando com sujeitos saudáveis e por meio dos valores encontrados verificar essas possíveis alterações. Metodologia: Estudo transversal, no qual os sujeitos pós infecção por COVID-19 e grupo controle foram avaliados nos testes de espirometria, Pressão de oclusão das vias aéreas (P0.1), pressões inspiratória e expiratória máximas, e Pressão Inspiratória Nasal (SNIP). Resultados: Foram incluídos 39 indivíduos pós Covid-19, dos quais 9 sujeitos eram do grupo UTI, 11 sujeitos eram do grupo enfermaria e 19 sujeitos eram do grupo não internado, e 8 indivíduos eram do grupo controle. Quando realizada a comparação de cada grupo pós COVID-19 com o grupo controle pelo teste T ou Mann-Whitney, foi observado diferença estatisticamente significativa apenas em VEF1/CVF (p < 0,05). Porém, os valores de P0.1, e da tensão muscular respiratória foram elevados nos três grupos pós COVID-19. Conclusão: Os indivíduos pós infecção por COVID-19 não apresentaram alterações do drive respiratório e da tensão muscular respiratória quando comparados com indivíduos saudáveis.TCC Comportamento hemodinâmico e resposta cronotrópica da frequência cardíaca durante o teste de caminhada de 6 minutos em pacientes com hipertensão pulmonar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Silva, Carlos Henrique Pestana; Sá, Joceline Ferezini de; Santos, Priscila Ilsa; Sá, Joceline Ferezini de; Felipe, Renata Carlos; Cardoso, Natália LopesIntrodução: A Hipertensão Pulmonar (HP) é um distúrbio fisiopatológico que pode envolver múltiplas condições clínicas e é definida por uma pressão arterial pulmonar média (PAPm) > 20 mmHg no repouso, por uma resistência vascular pulmonar (RVP) > 2 Wood Units (WU) e por uma pressão de oclusão arterial pulmonar ≤ 15 mmHg. Suas definições são baseadas na avaliação hemodinâmica por cateterismo cardíaco direito, e é categorizado em cinco grupos: (1) hipertensão arterial pulmonar; (2) HP associada à cardiopatia esquerda; (3) HP por doença pulmonar e/ou hipóxia; (4) HP relacionada à tromboembolia crônica; e (5) HP com mecanismos incertos e/ou multifatoriais. A exacerbada resposta da pressão arterial associada à maior resistência vascular periférica e a falha na queda da frequência cardíaca após a cessação do esforço estão relacionados com o aumento da mortalidade em uma variedade de condições e cenários clínicos. Objetivo: Analisar o comportamento hemodinâmico durante o Teste de Caminhada de 6 minutos, a recuperação da frequência cardíaca e a sua correlação com a distância percorrida, em pacientes com Hipertensão Pulmonar. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal observacional analítico, realizado na Unidade de Reabilitação Cardíaca do Hospital Universitário Onofre Lopes. Foram incluídos indivíduos adultos com diagnóstico de HP, clinicamente estáveis, encaminhados dos ambulatórios de Pneumologia e de Cardiologia do HUOL. Todos realizaram o Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6M) de acordo com a recomendação da ATS. Foi realizada a análise correlação entre os dados hemodinâmicos, como pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC), e a FC de recuperação no segundo minuto com a distância percorrida no TC6M. Resultados: A amostra foi composta por 52 indivíduos, com média de idade de 43,77 土 15,0 anos, sendo 46 do sexo feminino. Foi encontrado uma correlação positiva entre o desempenho funcional do TC6M vs pressão arterial sistólica ao final do teste (r=0,41; p=0,02) e vs a FC no sexto minuto (r=0,40; p=0,01). A distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos não apresentou correlações significativas com a FC de recuperação (r = 0,20; p = 0,15). Considerações finais: Foi observado neste estudo que, na amostra estudada, essa população apresentou baixa capacidade cronotrópica para adaptação da FC.TCC Correlação da amplitude de movimento da articulação talocrural e do desempenho do músculo tríceps sural durante o Teste de Elevação do Calcanhar cadenciado externamente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-13) Cardoso, Natália Lopes; Resqueti, Vanessa Regiane; Karen de Medeiros Pondofe; Resqueti, Vanessa Regiane; Pondofe, Karen de Medeiros; Tinoco, EstherIntrodução: O tornozelo e o pé desempenham funções essenciais durante a locomoção, consequentemente, lesões que acometem essas estruturas podem limitar a mobilidade. Testes clínicos funcionais, como o Teste de Elevação do Calcanhar (TEC), favorecem a identificação nas disfunções da unidade músculo-tendíneas, entretanto, ainda não está claro se a amplitude articular pode influenciar o desempenho dessa articulação durante a sua avaliação. Objetivos: Correlacionar a amplitude de movimento do tornozelo com o desempenho do tríceps sural durante o TEC cadenciado externamente (TECCE). Metodologia: Indivíduos de ambos os sexos, entre 20 a 59 anos, com índice de massa corporal entre 18,5 e 29,9kg/m², com ausência de doenças vasculares periféricas e/ou doenças musculoesqueléticas foram recrutados para o estudo. Após coletas de dados pessoais e antropométricos, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), o índice tornozelo-braço, a amplitude de movimento (ADM) ativa e funcional foram aplicados. Para o TECCE utilizamos uma cadência externa de 1 elevação/segundo, utilizando um metrônomo simples para controle. Todas as medidas de avaliação foram realizadas por um único avaliador treinado. Resultados: Foram incluídos 73 indivíduos, sendo 45% homens, com medianas de idade de 31 anos, estatura de 1,60m e peso 70,3kg. A amostra total apresentou 52 [40,5-69,5] elevações, com diferença entre homens e mulheres (59 [48-83,5] vs 47 [40-58,5], p= 0,004 respectivamente), com menor ADM funcional nos homens (52 [48-58] vs 60 [58-62], p< 0,0001 respectivamente). Houve baixa correlação entre desempenho versus IPAQ (r=0,32, p=0,05), baixa correlação entre o desempenho e a ADM funcional (r=-0,15, p=0,19), e não houve correlação entre o IPAQ e a ADM funcional, (r= - 0,71, p>0,05). Conclusão: A amplitude de movimento da articulação talocrural não influencia o desempenho no TECCE na população saudável sem doenças associadas.TCC Correlação entre a distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos e a escala de percepção de esforço de Borg em portadores de hipertensão pulmonar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Oliveira, Edinavit Alves de; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Souza, Gerson Fonseca de; Cardoso, Natália LopesIntrodução: A hipertensão pulmonar (HP) é uma condição clínica progressiva que consiste em um conjunto de alterações hemodinâmicas que causam a vasoconstrição das artérias aumentando a pressão e gerando resistência vascular, dificultando, assim, a passagem do sangue. A HP é dividida em 5 grupos diagnósticos, sendo estes: 1 hipertensão arterial pulmonar (HAP); Grupo 2 HP devido a cardiopatia esquerda; Grupo 3 HP devido a doenças pulmonares e/ou hipóxia; Grupo 4 HP associada a obstruções da artéria pulmonar; Grupo 5 HP com mecanismos pouco claros e/ou multifatoriais. Apesar de sua etiologia multifatorial, a baixa tolerância ao exercício é um fator comum entre os 5 grupos. Dentre os testes submáximos, um frequentemente utilizado é o Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6), que em sua realização utiliza-se da escala visual de percepção de esforço de Borg como marcador de fadiga muscular periférica e cansaço respiratório. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal observacional analítico realizado onde teve-se como objetivo correlacionar a distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 minutos com os valores da escala visual de percepção de esforço de Borg em pacientes com HP: Foram correlacionados os dados da distância percorrida com os marcadores da escala de percepção de esforço de Borg para dispneia e fadiga de 47 TC6 de pacientes, de ambos os gêneros e qualquer dos 5 grupos de HP, que estavam em acompanhamento no ambulatório de Pneumologia e de Cardiologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Resultados: Obteve-se uma correlação negativa entre a distância percorrida no TC6 e os valores da escala visual de percepção de Borg de dispneia (p valor: 0,0011 r Spearman -0,4605) e fadiga (p valor: 0,0209 r Spearman -0,3362) no terceiro minuto do teste e no Borg de fadiga em repouso (p valor: 0,0024 r Spearman -0,4331). Conclusão: Conclui-se então que os marcadores de dispneia e fadiga relatados na escala de Borg influenciaram na distância percorrida.TCC Correlação entre a função pulmonar e o teste de caminhada de seis minutos em pacientes com hipertensão pulmonar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-13) Holanda, Anna Beatriz Fontes de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Cardoso, Natália Lopes; http://lattes.cnpq.br/9048612791567278; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/4312539190735961; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; Batista, Ilsa Priscila dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3019653138549676; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176Introdução: A Hipertensão Pulmonar (HP) consiste em uma condição de saúde heterogênea, que envolve diferentes alterações hemodinâmicas que afetam a circulação pulmonar, as quais ocasionam um aumento da pressão arterial pulmonar média (PAPm) ≥ 20 mmHg em repouso. Os pacientes com HP apresentam como sintomatologia principalmente a dispneia aos esforços, fadiga e fraqueza muscular, o que afeta diretamente a funcionalidade do sujeito. Apesar de muitos pacientes apresentarem alteração na função pulmonar, ainda são escassos os estudos que correlacionam com o desempenho funcional. Objetivo: Analisar a correlação entre os valores da função pulmonar (espirometria e pressões respiratórias máximas) com o desempenho no teste da caminhada dos 6 minutos (TC6M) em pacientes com HP. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal observacional analítico, com pacientes diagnosticados com HP, com idade acima de 18 anos, acompanhados pelo ambulatório de pneumologia e/ou cardiologia do HUOL/UFRN e sem exacerbação do quadro clínico nos últimos três meses. A avaliação foi realizada em dois momentos, o primeiro dia compreendeu a avaliação clínica antropométrica e os testes de função respiratória (espirometria e pressões respiratórias máximas), enquanto no segundo dia foi realizado o TC6M. Resultados: No total 15 mulheres foram avaliadas, com idade média de 43 anos (43,47 ± 14,58), classificadas como HP tipo I (14) ou HP tipo IV (1), e funcionalmente (WHO-FC) 11 como classe II, 3 como classe III e apenas uma como classe I. Na análise da correlação entre as variáveis de função pulmonar com a distância percorrida no TC6M, foi observada uma correlação moderada positiva com a VVM% (r = 0,54 e p = 0,03) e a PEmáx (r = 0,55 e p = 0,03). Não foram encontradas correlações significativas com as demais variáveis. Conclusão: Pacientes com HP manifestam diminuição nos valores de função pulmonar concomitantemente a redução do desempenho no TC6M, o que pode indicar que alterações de resistência e força da musculatura respiratória também podem expressar a piora clínica da doença, como também ser um marcador para estratificação de risco na HP.TCC hemodinâmica cardíaca e capacidade funcional no pós Covid-19: série de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-07) Bandeira, Emilly Rachel Pereira; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/1981121326672900; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Cardoso, Natália Lopes; Fagundes, Marina Lyra Lima CabralIntrodução: A doença cardiovascular e complicações cardíacas são, atualmente, as comorbidades mais comuns entre os pacientes com COVID-19. Apesar de existirem algumas hipóteses que possam justificar, os mecanismos da lesão cardíaca pelo coronavírus não são claros. O objetivo foi avaliar o impacto da COVID-19 na função cardíaca, através da cardiografia por impedância, em pacientes pós COVID-19 durante a realização do teste funcional de sentar e levantar de 1 minuto (TSL1), para entender de que forma a doença afeta a capacidade funcional destes pacientes do ponto de vista hemodinâmico. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido pelo Laboratório Pneumocardiovascular, no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Os dados analisados são referentes a coletas do período de julho de 2020 a março de 2022. Foi realizado o TSL1 com análise concomitante da cardiografia por impedância utilizando o PhysioFlow (Manatec, Paris, França). Resultados: Foram recrutados 36 indivíduos acometidos pela COVID-19, sendo 13 mulheres, e todos atenderam aos critérios de inclusão. Desta forma, os 36 sujeitos pós COVID-19 foram avaliados e comparados a 11 indivíduos saudáveis, 8 mulheres, pareados por sexo e idade. Houve diferença estatística entre os sujeitos do grupo COVID-19 comparados ao grupo controle tanto no número de repetições realizadas, quanto no valor do percentual (%) de repetições preditas. Observamos diferença estatisticamente significativa intergrupo no grupo pós COVID-19 no volume sistólico (p momento=0,0014), índice de volume sistólico (p momento=0,0002; p grupo=0,01), frequência cardíaca (p momento<0,0001; p grupo=0,01), débito cardíaco (p<0,0001), índice cardíaco (p momento<0,0001; p grupo=0,0004), índice de contratilidade (p momento e grupo<0,0001), tempo de enchimento ventricular (p momento<0,0001), índice de resistência vascular sistêmica (p momento<0,0001; p grupo=0,001), resistência vascular sistêmica (p momento<0,0001), volume diastólico final (p grupo<0,0001) e fração de ejeção (p momento=0,0002; p grupo<0,0001). Conclusão: Assim, podemos concluir nessa série de casos que em comparação a sujeitos saudáveis, o grupo pós COVID-19 apresenta (I) redução da capacidade funcional, identificada através do TSL1, (II) alterações nas respostas hemodinâmicas cardíacas e (III) aumento da resistência vascular sistêmica. São necessários mais estudos para que as alterações funcionais e cardiovasculares encontradas sejam reforçadas e melhor compreendidas, a fim de dimensionar o impacto da COVID-19 nos diversos graus de severidade da doença.Dissertação Propriedades psicométricas do sit-to-stand test na população com hipertensão pulmonar: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-24) Cardoso, Natália Lopes; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; Ferezini, Joceline Cassia; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/9048612791567278; Lima, Ilia Nadinne Dantas Florentino; Andrade, Armele de Fátima Dornelas deA Hipertensão pulmonar (HP) é considerada uma síndrome clínica complexa, caracterizada pelo aumento da pressão arterial pulmonar. Os pacientes cursam com limitação das atividades cotidianas com aumento da dispneia relacionada aos esforços, disfunção muscular sistêmica e declínio funcional. Atualmente, ferramentas de avaliação indireta da tolerância ao exercício são realizadas pelos testes de campo, entre eles o teste de senta e levanta, ou sit-to-stand test (STS). Diferentes protocolos do STS foram descritos e utilizados na HP, dessa forma, estabelecer as propriedades de medidas psicométricas deste teste nessa população torna-se fundamental para a utilização e prescrição com medidas válidas e confiáveis nesses pacientes. Objetivo: Determinar as propriedades psicométricas (validade, confiabilidade [consistência interna e erro de medida], teste de hipóteses para validade de construto e responsividade) e repetições alcançadas dos diferentes protocolos do STS em indivíduos com HP. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática que incluiu estudos com pacientes com HP que foram avaliados pelo STS test (protocolos: 1 minuto (1-STS), 30 segundos (30-STS) ou de 5 repetições (5-STS)). As buscas dos estudos foram realizadas nas plataformas PubMed, EMBASE, SciELO, Cochrane Library, e Web of Science seguindo a estratégia PICOT (população: adultos com HP; intervenção: avaliação da capacidade de exercício com o STS; comparador: grupo controle ou valores de referência; desfecho: propriedades psicométricas; tipo de estudos: ensaios clínicos randomizados ou quase randomizados e estudos observacionais) e o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Utilizamos o software Rayyan para exportação, análise dos dados e seleção dos estudos. O risco de viés foi conduzido pelo manual Consensus‐Based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN) e a análise da qualidade da evidência pelo Grading of Recommendations, Assessment, Development, and Evaluation (GRADE) modificado. O protocolo foi registrado na plataforma PROSPERO (CRD42021244271). Todas as etapas de avaliação foram conduzidas por dois pesquisadores independentes, em caso de discordância, um terceiro avaliador foi consultado. Resultados: Foram identificados 6.357 artigos, destes 1.310 artigos foram excluídos por duplicação. Dos 5.047 artigos restantes que seguiram para a análise de títulos e resumos, apenas 7 seguiram para análise de texto completo e desses apenas 3 (González-Saiz et al., 2017, Kahraman et al., 2020 e Nakazato et al., 2021) artigos foram incluídos para análise, avaliação de risco de viés e qualidade da evidência. Quatro propriedades psicométricas foram avaliadas: 2 estudos avaliaram a validade convergente, um estudo avaliou validade entre grupos, um avaliou a responsividade e um avaliou a confiabilidade. Destes, 3 propriedades psicométricas obtiverem qualidade da evidência moderada: responsividade do 5-STS (7,5±1,4 para 6,0±1,1 (p<0,001)), a validade convergente do 30- STS (30-STS vs TC6M r=0,660; p<0,001) e do 1-STS (1-STS vs Acelerômetro r=0,593; p=0,006). Um estudo apresentou baixa qualidade da evidência na validade entre grupos do 30- STS (30-STS e NYHA Classe II 13,68(3,34) vs 30-STS e NYHA Classe III 10,25 (3,49); p=0,004) e outro muito baixa na confiabilidade do 30-STS (ICC 0,95(0,90–0,97). Conclusão: Concluímos que há uma escassez de estudos sobre os protocolos do STS na HP e diante dos achados podemos inferir que o 5-STS foi considerado responsivo, e que os protocolos do 30- STS e o 1-STS apresentaram validade convergente válidos na HP. A validade entre grupos e a confiabilidade apresentaram déficit metodológicos que impossibilitaram serem considerados confiáveis. Apesar dos poucos estudos com metodologias adequadas, parece que os protocolos do STS são pertinentes para essa população. Dessa forma, sugerimos que mais estudos com maior tamanho amostral e com rigor metodológico são necessários para a indicação e interpretação do uso do STS na população com HP.TCC Resposta a reabilitação cardiovascular avaliada pelo teste cardiopulmonar de paciente com hipertensão pulmonar – relato de caso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-07) Torres, Marilia Gabriella Luna; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; http://lattes.cnpq.br/3542061501105894; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Souza, Gerson Fonseca de; Cardoso, Natália LopesRealizar um relato de caso evidenciando os efeitos da reabilitação cardíaca de um paciente portador de Hipertensão Pulmonar, nos resultados do teste de esforço cardiopulmonar e na qualidade de vida.TCC Respostas hemodinâmicas não invasivas de pacientes com hipertensão arterial pulmonar avaliadas durante teste submáximo de capacidade funcional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-08) Silveira, Marana Ali; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Cardoso, Natália Lopes; 0000-0002-8969-9289; http://lattes.cnpq.br/9048612791567278; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; 0000-0002-9904-2061; http://lattes.cnpq.br/8360948057275383; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; Souza, Gerson Fonseca de; http://lattes.cnpq.br/4740282646990054; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/8874874519790126FUNDAMENTAÇÃO: A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma vasculopatia pulmonar progressiva que gera disfunção do ventrículo direito, intolerância grave ao exercício e morte. Na avaliação funcional a distância percorrida em 6 minutos (DTC6) se correlaciona com a gravidade, prognóstico e tratamento da patologia e sugere-se que a adição de novos parâmetros como as respostas hemodinâmicas podem melhorar a relevância do teste. OBJETIVOS: Analisar as respostas hemodinâmicas, frequência cardíaca (FC) e pressão arterial sistêmica sistólica e diastólica (PAS e PaD) no teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e as suas correlações com a DTC6. MÉTODOS: Estudo observacional analítico transversal com uma amostra de conveniência diagnosticada com HAP, com idades entre 18 e 60 anos onde foi realizada avaliação clínica seguida da avaliação da capacidade funcional através do TC6. As variáveis de interesse foram DTC6, FC, PAS e PAD nos momentos: inicial, ao terceiro minuto, ao final do teste e após 2 minutos de recuperação. RESULTADOS: Participaram 24 indivíduos com mediana de idade de 41 [32,7-55,5] anos com predominância do sexo feminino (95,83%). Foi observado que a FC e PAS apresentaram um comportamento fisiológico diante das demandas do TC6 com correlação positiva da DTC6 com a PAS moderada (p=0,01; r=0,43) e com a FC no terceiro minuto (p=0,02; r=0,39), ao final (p=0,001;r=0,60) e após a recuperação de 2 minutos (0,009; r=0,47) sendo respectivamente fraca e moderadas, e o delta da FC se correlacionou fortemente com o mesmo desfecho primário (p=<0,001; r=0,70). Dos 24 participantes apenas 11 se encontraram em condições de fazer o re-teste após intervalo de 30 minutos. CONCLUSÃO: Os participantes apresentaram comportamento hemodinâmico fisiológico em ambos os testes realizados e houve correlação entre as variáveis hemodinâmicas com a DTC6.TCC Testes submáximos na avaliação do paciente com hipertensão pulmonar: Uma revisão narrativa da literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-10) Araujo, Kelton Bezerra Silva; Sá, Joceline Cassia Ferezini de; Felipe, Renata Carlos; http://lattes.cnpq.br/2075602201310841; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; Souza, Gerson Fonseca; http://lattes.cnpq.br/4740282646990054; Cardoso, Natália LopesIntrodução: A Hipertensão pulmonar (HP) caracteriza-se por ser uma anormalidade circulatória que causa aumento da pressão nas artérias pulmonares. Define-se como hipertensão pulmonar uma pressão média da artéria pulmonar maior que 25 mmHg em repouso. Este aumento se deve a uma constrição ou obstrução dos vasos sanguíneos pulmonares que acarretará alguns sintomas no indivíduo como: fadiga, dispneia aos esforços, síncope e desconforto torácico. A maior resistência dos vasos dos pulmões é causada pela destruição do leito vascular e/ou vasoconstrição patológica ou trombose. A avaliação da capacidade funcional é de extrema importância para determinar a tolerância ao esforço físico, gerar prognóstico e traçar o plano terapêutico. Devido o valor clínico que a avaliação da capacidade funcional do paciente com HP possui, muitos profissionais de saúde fazem uso de testes de esforço para mensurar o estado funcional de cada indivíduo. Objetivo: O estudo buscou entender e estudar estratégias de avaliação da capacidade funcional em pacientes com HP. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura onde foi feito um levantamento de artigos publicados em bases de dados online (Pubmed, Physiotherapy evidence database (PEDro), Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciELO), International Journal of Cardiovascular Science, Revista Ciência & Saúde e Portal de periódicos da Capes) com os principais testes máximos e submáximos realizados em pacientes com HP, no qual foram selecionados 8 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Resultados: Foi observado que o teste de caminhada de 6 minutos (TC6) ainda é o principal teste utilizado na avaliação da capacidade funcional por aliar sua praticidade, baixo custo e ainda ter seu resultado atrelado ao prognóstico da doença. No entanto, estudos recentes vêm sinalizando o shuttle walking test (SWT) como alternativa ao TC6 por conciliar vantagens que um teste máximo possui com a simplicidade de realização semelhante ao TC6. O estudo observou que ainda existe um déficit de trabalhos que correlacionem a HP com alguns testes, como é o caso do teste up and go (TUG) e teste de sentar e levantar por 30 segundos (STS30). Conclusão: Esta revisão mostrou que o TC6 continua sendo o teste mais utilizado na prática clínica. No entanto, a literatura vem buscando e sinalizando outros testes de avaliação da capacidade funcional que apresentem características semelhantes ou superiores ao TC6.