Navegando por Autor "Carvalho, Kleyton Thiago Costa de"
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Dissertação Avaliação da atividade citotóxica e pró-apoptótica de Croton blanchetianus baill. em linhagens de câncer cervical humano(2016-07-27) Carvalho, Kleyton Thiago Costa de; Freitas, Janaina Cristiana de Oliveira Crispim; ; http://lattes.cnpq.br/2644540835478572; ; http://lattes.cnpq.br/3970007029924837; Luchessi, André Ducati; ; http://lattes.cnpq.br/4420863418928278; Donadi, Eduardo Antônio; ; http://lattes.cnpq.br/8778713382135771Câncer cervical (CC) é o terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres no mundo todo e a quarta principal causa de morte em mulheres nos países em desenvolvimento. Os Papilomavírus humano (HPV) de alto risco tais como HPV 16, 18, 31 e 33 são o principal fator de risco para esse tipo de câncer. Entre estes, o HPV-16 e -18 são responsáveis por quase 70% dos casos de CC. Quimioterapia com compostos à base de platina em combinação com a radioterapia ou a cirurgia é o tratamento de escolha para CC, mas sua eficácia é limitada, especialmente em estágios avançados da doença. Além disso, estes tratamentos podem facilmente levar a reações adversas e resistência às drogas. Assim, a busca por novos agentes antitumorais seletivos e de alta eficácia para o tratamento deste tipo de tumor é necessária. Croton blanchetianus (CB), popularmente conhecida como “marmeleiro preto”, é um arbusto pertencente à família Euphorbiaceae e amplamente disseminado no nordeste brasileiro. Alguns estudos têm demonstrado a atividade citotóxica de plantas do gênero Croton em linhagens tumorais humanas. Contudo, até o momento, não há nada descrito na literatura quanto ao efeito citotóxico da espécie Croton blanchetianus. Assim, o presente trabalho teve como objetivo investigar, in vitro, os efeitos de frações obtidas das folhas e raiz de CB nas linhagens de câncer cervical humano HeLa e SiHa. As frações foram obtidas pelo método de variação do pH, a partir do qual foram obtidas duas frações ácidas, uma das folhas (CBaF) e outra da raiz (CBaR), e duas básicas, também das folhas (CBbF) e raiz (CBbR). O perfil fitoquímico das frações foi avaliado por Cromatografia em camada delgada (CCD). A atividade citotóxica e a avaliação do tipo de morte celular foram determinados pelos ensaios de MTT e Anexina V/PI, respectivamente, enquanto que para avaliação de alterações morfológicas nucleares e ensaio do ciclo celular foram utilizados, respectivamente, microscopia de fluorescência com o corante DAPI e citometria de fluxo. De acordo com os resultados, a maioria das frações apresentou terpenos, alcaloides e flavonoides. Além disso, todas as frações testadas foram capazes de diminuir significativamente a viabilidade celular de HeLa e SiHa de maneira concentração e tempo dependentes, promoveram modificações morfológicas celulares e nucleares, além de induzirem apoptose e parada do ciclo celular. Este é o primeiro estudo que demonstrou os efeitos citotóxicos e pró-apoptóticos de CB em linhagens de câncer cervical humano. Portanto, CB parece ser uma fonte natural promissora para o desenvolvimento de agentes para o tratamento do CC. No entanto, mais estudos são necessários para isolar, purificar e elucidar os possíveis mecanismos de ação dos compostos ativos.TCC Revisão integrativa sobre o impacto do tratamento do câncer cervical: aspectos físicos e psicológicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-01) Barbosa, Rachel Veloso; Dantas, Deyse de Souza; https://orcid.org/0000-0002-8284-0999; http://lattes.cnpq.br/3229830569545582; Freitas, Janaína Cristiana de Oliveira Crispim; http://lattes.cnpq.br/2644540835478572; Carvalho, Kleyton Thiago Costa de; http://lattes.cnpq.br/3970007029924837O câncer de colo uterino é uma condição que está associada à infecção por certos tipos de HPV, especialmente os subtipos 16 e 18. A persistência dessas infecções pode levar a alterações celulares progressivas, resultando eventualmente em câncer cervical invasivo. O tratamento padrão pode envolver uma combinação de radioterapia, quimioterapia e cirurgia, dependendo do estágio da doença e da necessidade de cada paciente. Embora essa abordagem seja eficaz na luta contra o câncer, ela também pode apresentar desafios significativos devido à sua toxicidade. Em vista disso, este estudo buscou reunir e analisar trabalhos e pesquisas anteriores que avaliaram os impactos que as sobreviventes de câncer cervical enfrentaram durante e após a terapia. Frequentemente as pacientes experimentaram toxicidades de natureza gastrointestinal e geniturinária que incluíam efeitos adversos como náuseas, vômitos, diarreia, irritação urinária, entre outros. Além disso, as mudanças abruptas nos níveis hormonais, muitas vezes resultantes do tratamento, também desempenham um papel significativo nos efeitos adversos que afetam a qualidade de vida das mulheres. O impacto hormonal pode levar a sintomas como ondas de calor, alterações no humor, diminuição da libido, secura vaginal e insuficiência ovariana prematura. Ao longo do tempo, estes efeitos secundários não apenas afetam a saúde física, mas também têm implicações emocionais e sociais que influenciam o bem-estar das pacientes, contribuindo para a ansiedade, depressão e alterações no relacionamento sexual. É imperativo que essas mulheres sejam devidamente informadas sobre os possíveis impactos do tratamento durante e após a terapia, incluindo efeitos colaterais físicos e mudanças hormonais. O suporte contínuo dos entes queridos, aliado à confiança e colaboração com a equipe médica, contribui para um ambiente de cuidado mais favorável.