Navegando por Autor "Carvalho, Lúcia de Fátima"
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Dissertação Dependência química em mulheres :um estudo sobre o consumo de medicamentos ansiolíticos no serviço público de saúde de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2001-12-13) Carvalho, Lúcia de Fátima; Dimenstein, Magda Diniz Bezerra; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763508E6; ; Zamora, Maria Helena Rodrigues Navas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723277P8; Traverso-yépez, Martha Azucena; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703134T0Este trabalho investiga o significado atribuído ao medicamento ansiolítico pelas mulheres que utilizam o serviço público de saúde. Para tanto, toma como base a relação existente entre três eixos principais: a mulher, o medicamento e o próprio serviço público de saúde, no que se refere ao modelo assistencial hegemônico. Considera-se que as relações entre esses elementos contribuem para o uso e para a construção de um significado particular pela mulher usuária. O medicamento é analisado como mercadoria, tendo o seu consumo estimulado ao máximo, e como símbolo de saúde. Nesse sentido reflete uma visão biologizada , segundo a qual o medicamento ocupa a posição de solução dos problemas de saúde. Nessa perspectiva, destaca-se o uso dos ansiolíticos na indicação médica e as conseqüências da forma indiscriminada com que vêm sendo utilizados. Enfoca-se também a produção e utilização dos serviços de saúde pela população, ressaltando o tipo de atendimento dado à mulher e como essa assistência contribui para a sua medicalização. A questão de gênero é relacionada ao uso do ansiolítico, esclarecendo que o significado construído por essas mulheres tem uma ligação direta com a maneira com que as relações de gênero estão organizadas na sociedade, mas também se adequa em função da forma como elas se relacionam com o serviço de saúde. Assim, tenta-se compreender a dimensão que essas questões têm sobre a construção da subjetividade das usuárias e de como repercutem sobre o seu processo de saúde/doença. O estudo propõe uma compreensão mais ampla do uso de ansiolíticos, considerando as suas multideterminações, analisando-o não só como uma questão biológica, mas também cultural, o que foge de uma visão parcial do fenômeno. A população estudada foi composta de dezessete mulheres usuárias de ansiolíticos. O instrumento utilizado foi a entrevista semi-estruturada, com a técnica de análise das práticas discursivas