Navegando por Autor "Carvalho, Virgínia Donizete de"
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Tese Resiliência e socialização organizacional de novos servidores: um estudo transcultural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-11-18) Carvalho, Virgínia Donizete de; Borges, Lívia de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785961E6; ; http://lattes.cnpq.br/9006332704300108; Roazzi, Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/6108730498633062; Borges-andrade, Jairo Eduardo; ; http://lattes.cnpq.br/3622720842959126; Albuquerque, Francisco José Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/0970608748546929; Falcão, Jorge Tarcisio da Rocha; ; http://lattes.cnpq.br/9066230660650393O objetivo geral do estudo foi analisar a relação entre a resiliência e a socialização organizacional dos novos servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU), confrontando os resultados obtidos numa perspectiva de análise transcultural. A amostra (N=205) foi constituída por novos servidores docentes e técnicoadministrativos não tutorados da UFRN (N=72) e da NTNU (N=63) e tutorados da UFRN (N=70). Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram: o Inventário de Socialização Organizacional (ISO), a Escala de Resiliência para Adultos (RSA) e uma ficha sociodemográfica. Considerando que os respondentes são provenientes de diferentes culturas, os procedimentos de análise dos dados foram precedidos de testes para a verificação da ocorrência de diferentes estilos de resposta entre os mesmos. Para a identificação e comparação dos resultados de socialização organizacional e de resiliência entre os participantes foram realizadas análises descritivas e aplicação de testes t. Análises de regressão hierárquica foram desenvolvidas, sendo que as primeiras envolveram todos os respondentes (N=205), com o intuito de observar a capacidade preditiva dos fatores de resiliência em relação aos de socialização organizacional, além dos efeitos da nacionalidade, da ocupação e da experiência de tutorização. Posteriormente, tais análises foram conduzidas, separadamente, para os novos servidores docentes (N=109) e técnicoadministrativos (N=96); e, para os novos servidores tutorados (N=70) e não tutorados da UFRN (N=72) e não tutorados da NTNU (N=63), visando a comparar a capacidade preditiva da resiliência em relação à socialização organizacional entre as duas ocupações e, também, entre os três grupos de participantes. Os resultados demonstraram, de modo geral, que os perfis de socialização e de resiliência variaram em conformidade com as características demográficas e culturais e com a estratégia de socialização adotada nas instituições estudadas. Além disso, observou-se que a resiliência apresentou capacidade explicativa significativa em relação a todos os fatores de socialização organizacional, independentemente de nacionalidade, ocupação e experiência de tutorização; tendo sido também notável a contribuição preditiva de cada um dos fatores de resiliência, especialmente aqueles de Futuro Planejado e Recursos Sociais. Quanto às variáveis de nacionalidade, ocupação e experiência de tutorização, além de explicarem, significativamente, a variância de quase todos os fatores de socialização organizacional, ofereceram também predição aos escores em tais fatores, havendo indicadores de que esta relação, em alguns casos, poderia estar sendo moderada e, em outros, mediada pelos fatores de resiliência. Considerados conjuntamente aos resultados comparativos da capacidade preditiva da resiliência em relação à socialização organizacional, entre as duas ocupações e, também, entre os três grupos de participantes, os principais achados do presente estudo foram: que a resiliência tende a se manifestar, contribuindo para os resultados do processo de socialização organizacional; que em situações nas quais os indivíduos se defrontam com condições de trabalho pouco favoráveis à promoção de sua adaptação, a resiliência de alguns pode se constituir em um fator de diferenciação para o seu sucesso na socialização; e, que um programa de tutorização formal pode contribuir para melhorar a resiliência de novos servidores, gerando melhores e mais uniformes resultados de socialização organizacional. As implicações práticas, limitações e principais contribuições do estudo são discutidas, com sugestões para futuras pesquisas