Navegando por Autor "Castro, Marize Lima de"
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Tese Areia sob os pés da alma: uma leitura da vida e obra de Oswaldo Lamartine de Faria(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-23) Castro, Marize Lima de; Araújo, Humberto Hermenegildo de; ; http://lattes.cnpq.br/7649931632253545; ; http://lattes.cnpq.br/7971108246672017; Galvão, Dácio Tavares Freitas; ; Rangel, Edna Maria; ; http://lattes.cnpq.br/1736809137051573; Morais, Maria Arisnete Câmara de; ; http://lattes.cnpq.br/4223328278394193; Flores, Maria da Conceição Crisóstomo de Medeiros Gonçalves Matos;Esta pesquisa acompanhou o processo de construção de Oswaldo Lamartine de Faria como intelectual, objetivando constatar que sob a égide do sertão do Nordeste brasileiro ergueu-se a obra oswaldiana. Acompanhou o surgimento do pesquisador, observando como ele descobre a sua missão de estudar o sertão do Seridó e como sua relação com Luís da Câmara Cascudo foi primordial, pois mesmo sendo um observador nato, Oswaldo Lamartine iniciou sua construção como pesquisador a partir do incentivo de Cascudo. Na primeira parte desta pesquisa, no primeiro capítulo, nominado de Porteiras ao tempo, configura-se o país à época da seca de 1919, ano de nascimento de Lamartine. Nesse capítulo, foi mostrada a infância do menino Oswaldo e seus primeiros encontros com Câmara Cascudo; seu exílio urbano no Rio de Janeiro; os livros escritos pelo ainda jovem Oswaldo; os livros que vieram depois e o seu definitivo retorno ao Rio Grande do Norte. Nos capítulos seguintes: Areia sob os pés da alma e Imagens de um nobre do sertão, apresenta-se uma síntese dos livros do escritor, é realizada a narração da sua entrada no cânone da cultura potiguar e ganha destaque a sua entrevista para o documentário “Oswaldo Lamartine: um príncipe do sertão”, ressaltando sua tentativa (através de sua escrita) de salvar da morte a própria existência. Na segunda parte, no capítulo Versal, negrito, entrelinhas, são apresentadas leituras de textos dedicados a Oswaldo Lamartine, a exemplo dos textos de autoria de Zila Mamede, Maria Lúcia Dal Farra e Paulo de Tarso Correia de Melo. No capítulo que se segue, batizado de Cinzas vivas e mornas, ganha relevo a correspondência de Lamartine com Luís da Câmara Cascudo e dos vestígios inimagináveis da amizade entre esses dois pesquisadores. As cartas de Cascudo são lidas através do livro De Cascudo para Oswaldo. Elas são um testemunho vigoroso da permanente conexão de Oswaldo Lamartine com o Rio Grande do Norte. E, finalizando, no capítulo Terçar, tatuar, imprimir é feita a leitura da coletânea Sertões do Seridó, na qual estão compilados cinco livros do escritor. Através da leitura de cada um, percebe-se como a observação da realidade foi essencial para o escritor construir sua obra. Esta é uma das primeiras pesquisas que se realiza na Universidade Federal do Rio Grande do Norte sobre Oswaldo Lamartine de Faria e as suas principais referências teóricas são reflexões dos autores Jacques Le Goff (2003), Lejeune (1994; 2008), Maurice Blanchot (1987; 2005), Alfredo Bosi (1987) e Gaston Bachelard (s/d).Dissertação Uma mulher entre livros: Zila Mamede e o silencioso exercício de semear bibliotecas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-12-02) Castro, Marize Lima de; Morais, Maria Arisnete Câmara de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763996P8; ; http://lattes.cnpq.br/7971108246672017; Cavalcante, Ilane Ferreira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778176A6; Pinheiro, Rosánalia de Sá Leitão; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762962D6; Assunção, Luiz Carvalho de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780134H6A contribuição de Zila Mamede à educação e cultura norte-rio-grandenses, na década de 1960, inclusive ao construir a biblioteca "sem muros" mais importante do Rio Grande do Norte a bibliografia de Câmara Cascudo , é o que este texto compreende e narra. Diferentes abordagens trazem Zila Mamede à academia, mas a sua prática na área da biblioteconomia ainda não havia merecido nenhum estudo. O trabalho pioneiro realizado por Zila Mamede de organizar bibliotecas e de formar profissionais para trabalharem nessa "construção cheia de livros" estava para ser contado. Este trabalho articula-se, na década de 1960, com a cidade de Natal e sua produção político-cultural. Configurar a sociedade natalense nessa época fez-se essencial. Por conseguinte, foi reconstituído o trabalho pioneiro realizado por Zila Mamede na biblioteconomia potiguar, através de entrevistas com familiares, amigos, alunos, além de profissionais que trabalharam com ela. Também foram consultados livros de memória de autores potiguares e inúmeros exemplares de jornais locais.Estas fontes sustentaram e iluminaram esta pesquisa