Navegando por Autor "Castro, Renato Vinícius Oliveira"
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Dissertação Crescimento e distribuição de raízes finas de Acacia mangium Willd e Mimosa caesalpiniifolia Benth. submetida a dois sistemas de manejo de solo(2017-02-16) Silva, Juliana Soares da; Pimenta, Alexandre Santos; ; http://lattes.cnpq.br/5285780811057236; ; http://lattes.cnpq.br/1044853166577203; Silva, Gualter Guenther Costa da; ; http://lattes.cnpq.br/0029507073767618; Oliveira, Ermelinda Maria Mota; ; http://lattes.cnpq.br/6957940488708665; Castro, Renato Vinícius Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2397768052594119O bioma Caatinga vem sendo explorado de forma acelerada nos últimos anos devido principalmente ao consumo de lenha nativa para fins domésticos e industriais. O conhecimento, quanto à exportação e ciclagem de nutrientes, morfologia e química dos horizontes orgânicos, as relações do povoamento florestal com o ambiente, a produção de biomassa, tanto acima como abaixo do solo, são necessários para entender o comportamento das espécies e suas inter-relações com os demais componentes. Assim, conhecer o sistema radicular, sobretudo, o comportamento das raízes finas em diferentes condições, é importante para entender o comportamento fisiológico da parte aérea, principalmente no que diz respeito à nutrição mineral e ao balanço hídrico da árvore. A Acacia mangium e Mimosa caesalpiniifolia Benth são espécies que se desenvolvem bem em solos pobres, apresentam rápido crescimento e são muito utilizadas na recuperação de áreas degradadas. Com isso, objetivou-se estudar o crescimento e a distribuição das raízes finas de acácia (Acacia mangium) e sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.), submetidas a dois sistemas de manejo do solo, com 12 e 48 meses de idade. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com dois sistemas de manejo do solo (A= menos intensivo e B= mais intensivo) e quatro repetições considerando três posições (L- linha, E-entrelinha e D-diagonal) e três profundidades (0-20, 20-40, 40-60) de coleta. Em ambos os tratamentos e nas duas espécies a maior densidade de raízes finas encontraram-se na camada superficial do solo (0 a 20 cm), tendendo a reduzir com a profundidade aos 12 e 48 meses de idade na acácia e no sabiá. A adição de esterco bovino, superfosfato triplo, calcário e a realização dos sulcos favoreceram a produção e distribuição vertical de raízes finas nos primeiros 12 meses de idade da acácia; já aos 48 meses de idade, na acácia, o crescimento radicular foi semelhante nos dois sistemas de cultivo, tanto o mais intensivo como o menos intensivo e o sabiá não respondeu positivamente ao sistema de manejo do solo mais intensivo.Dissertação Crescimento, produção e distribuição de bionassa de espécies florestais em resposta ao método de cultivo(2017-02-15) Silva, Mileny Galdino da; Silva, Gualter Guenther Costa da; ; http://lattes.cnpq.br/0029507073767618; ; http://lattes.cnpq.br/6992895477852511; Castro, Renato Vinícius Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2397768052594119; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; ; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880O conhecimento sobre o crescimento e potencial produtivo de espécies florestais deve contribuir de forma significativa como base necessária para a proposição de ações que permitam uma correta restauração ou conservação de áreas. Contribuindo para um adequado planejamento da exploração de determinada área e conservação de agroecossistemas, o que contribui para uma produção sustentável de seus produtos. Sendo assim, objetivou-se avaliar o crescimento, a produção e distribuição de biomassa de acácia (Acacia mangium Willd.), nim (Azadirachta indica A. Juss) e sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.), de 1 a 4 anos de idade, em resposta ao método de cultivo. O experimento foi dividido por espécie, sendo o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial (4 anos x 2 métodos de cultivo), com dois tratamentos (métodos de cultivo), menos intensivo (A0) e mais intensivo (A1), e quatro repetições, totalizando oito parcelas. Sendo as oito parcelas de 576 m² (24 m x 24 m), totalizando 4608 m² de efetivo plantio amostrado, com espaçamento entre plantas de 3 m x 3 m, sendo 64 plantas/parcela e parcela útil de 36 plantas, sendo 28 plantas de bordadura. No tratamento mais intensivo utilizou-se esterco bovino (4,0 t/ha), superfosfato triplo (146,0 kg/ha) distribuídos em sulcos e calcário (2,0 t/ha). Em todos os tratamentos aplicou-se NPK (6-30-6: 100 g/planta), em covas laterais. O crescimento de cada árvore foi obtido pelas seguintes variáveis: DAP- Diâmetro Altura do Peito 1,3 m (cm), Altura (m). A partir destes dados foram calculados a área basal (m2/ha), volume (m3/ha) e Incremento Médio Anual (IMA) (m3/ha/ano). Para a obtenção da biomassa da parte aérea a árvore média foi abatida, e seus componentes (folhas, galhos, casca e lenho) separados, pesados e secos, obtendo-se biomassa fresca e seca. Em todas as variáveis estudadas apresentaram comportamentos diferenciados, em que o tipo de cultivo influenciou diferentemente no crescimento e produção de biomassa. O preparo de solo inicial do solo, juntamente com a adubação de esterco bovino, superfosfato triplo, NPK e calcário influenciam positivamente o crescimento e a produção volumétrica da acácia, nim e sabiá. O método de cultivo mais intensivo, teve maior influência nas espécies acácia e nim, onde para o sabiá a variável distribuição de biomassa teve influência apenas para o compartimento lenho, os demais compartimentos não sofreram influência do cultivo mais intensivo.Dissertação Efeito da adição de ureia nas propriedades de adesivos fenólicos produzidos com óleo pirolitico de Eucalyptus sp.(2017-02-16) Lúcio, Danielle de Moraes; Pimenta, Alexandre Santos; ; ; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; ; Carnaval, Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo; ; Castro, Renato Vinícius Oliveira;O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição de ureia nas propriedades de adesivos fenólicos produzidos com óleo de pirólise de Eucalyptus sp. Formulações adesivas foram sintetizadas envolvendo duas razões molares de formaldeído/óleo desmetilado (F/OD) (1,4 e 1,7), três razões molares de hidróxido de sódio/óleo desmetilado (NaOH/OD) (0,9, 1,0 e 1,1) e cinco níveis de ureia (0, 5, 10, 15 e 20%). Para todos os adesivos sintetizados, obtiveram-se os seguintes parâmetros e propriedades: teor de sólidos (%), tempo de gel (s), viscosidade (cP), pH, tempo de reação (min) e temperatura (°C). Painéis de compensado foram produzidos com a finalidade de avaliar o desempenho do adesivo, para isso foi avaliado a resistência ao cisalhamento (Mpa) e o percentual de falha da madeira (%) em condição seca e após o teste de fervura. Os dados experimentais foram submetidos à análise de regressão quadrática e modelos foram ajustados para algumas propriedades adesivas e condições reacionais (tempo e temperatura). Em seguida, foram realizados testes para verificar a identidade dos modelos de regressão e igualdade de parâmetros entre os modelos. Os dados experimentais dos painéis compensados foram submetidos a análise de variância. O teste de correlação simples indicou que houve influência nas porcentagens de ureia nas propriedades adesivas. Com o aumento dos níveis de ureia, o tempo de gel, tempo de reação e temperatura aumentaram da mesma maneira. Melhor controle da síntese pôde ser obtida, evitando a possibilidade de gelatinização súbita. Como conclusão, as reações de síntese foram mais controláveis nas seguintes condições: adição de ureia em concentrações variando de 5 a 10% com razão molar de F/OD de 1,7 e proporção molar de NaOH/OD de 0,9. Adesivos produzidos com óleo desmetilado tiveram menor resistência ao cisalhamento e menor percentual de falha da madeira quando comparados ao adesivo fenólico comercial em condição seca.Dissertação Efeito de ambientes contrastantes sobre a densidade básica e o incremento médio anual da madeira de clones de Eucalipto(2019-11-29) Costa, Sarah Esther de Lima; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Castro, Renato Vinícius Oliveira; ; ; ; Castro, Ana Flávia Neves Mendes; ; Vidaurre, Graziela Baptista;A densidade básica é considerada uma das principais propriedades tecnológicas da madeira sendo, por essa razão, referenciada como indicadora de qualidade. Esta pode sofrer influência sobre como se dá a formação do lenho, durante o crescimento do vegetal que, por sua vez, é determinado pelas condições edafoclimáticas do sítio de crescimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das variáveis edafoclimáticas de 10 sítios de crescimento sobre a densidade básica e o incremento médio anual da madeira de três clones de eucalipto, aos 4 anos de idade. Para tanto, considerou-se as variáveis edafoclimáticas (2012 a 2015), sendo estas: precipitação, temperatura, déficit de pressão de vapor de água no ar e capacidade de armazenamento de água no solo e, as variáveis de produção: densidade básica e incremento médio anual. Para interpretação dos resultados foram adotadas análises estatísticas multivariadas, com técnicas de correlação canônica, componentes principais e análise de agrupamentos, de modo a verificar se haveriam influências de cada variável edafoclimática sobre o conjunto de variáveis de produção, e ainda, formação de grupos similares entre si. Concluiu-se que a precipitação, a temperatura e o déficit de pressão de vapor foram as variáveis mais correlacionadas com as variáveis resposta de densidade básica e incremento médio anual de madeira, já a variável capacidade de armazenamento de água no solo não apresentou correlação com as variáveis-resposta. De maneira geral, os diferentes sítios de crescimento promoveram respostas divergentes sobre o suprimento e a qualidade da madeira dos clones de eucalipto.Artigo Estudo do perfil térmico de fornos do tipo "caipira" utilizados pelo setor de cerâmica vermelha em Parelhas na Região do Seridó, RN(Sociedade de Investigações Florestais, 2015) Silva, Áurea de Paula Medeiros e; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Castro, Renato Vinícius Oliveira; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; Paskocimas, Carlos Alberto; Marinho, George SantosEste trabalho teve como objetivo caracterizar o perfil térmico de fornos tipo "caipira" utilizados pelo setor de cerâmica vermelha em Parelhas, na região do Seridó, RN, visando propor intervenções estruturais que possam colaborar para aumentar a produtividade e qualidade dos produtos, otimizar o consumo de madeira e mitigar as perdas durante o processo de queima. O trabalho foi desenvolvido na Cerâmica Esperança, na cidade de Parelhas, RN. Foram realizados quatro tratamentos com três repetições, sendo a argila o parâmetro utilizado como referência para distinguir os tratamentos. Foram monitorados a quantidade da lenha, a qualidade da telha e o tempo de cada queima. Foram aferidas temperaturas em 15 pontos marcados na superfície da carga enfornada, em intervalos de 30 min a partir do pré-aquecimento até o final da queima, utilizando um pirômetro de mira a laser. Os resultados indicaram que a madeira utilizada como lenha apresentou densidade sem diferença significativa entre os tratamentos, umidade dentro dos padrões permitidos e consumo heterogêneo, enquanto a argila teve pouca retração linear quando submetida ao fogo e o forno, perfil térmico heterogêneo. O parâmetro do fio, que é utilizado como referência para o controle da queima, foi significativo, embora com oscilações diferenciadas, razão por que não deve ser o único critério para finalização do processo de queimas. A parte central do forno foi a área que atingiu maiores temperaturas de maneira homogênea, com maior concentração de produtos de primeira qualidade; a curva de temperatura ideal foi do tratamento 1, com uma média de 18,66% de produto de primeira qualidade, com temperatura de 100 °C a 400 °CDissertação Estudo do perfil térmico de fornos do tipo "caipira" utilizados pelo setor de cerâmica vermelha em parelhas na região Seridó-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-31) Silva, Aurea de Paula Medeiros e; ; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880; ; Pimenta, Alexandre Santos; ; http://lattes.cnpq.br/5285780811057236; Castro, Renato Vinícius Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/2397768052594119O presente trabalho teve como objetivo geral caracterizar o perfil térmico de fornos tipo caipira utilizados pelo setor de cerâmica vermelha em Parelhas, na região do Seridó/RN, visando propor intervenções que possam colaborar para aumentar a produtividade, a qualidade dos produtos, otimizar o consumo de madeira e mitigar as perdas existentes durante o processo de queima. O trabalho foi desenvolvido em duas etapas, entre agosto de 2012 e setembro de 2013, na Cerâmica Esperança localizada na cidade de Parelhas-RN, Brasil. Na primeira etapa foram realizados 4 tratamentos, com três repetições, totalizando 12 unidades experimentais (queimas). Na segunda etapa foram realizados 2 tratamentos, com três repetições, totalizando 6 unidades experimentais (queimas). Foram analisadas as características físicas da madeira utilizando-se norma NBR 11941 E NBR 7190 para densidade básica e umidade, respectivamente. O lote de argila foi o parâmetro utilizado como referência para distinguir os tratamentos nas duas etapas. Para tanto a análise e caracterização foi realizada a partir de técnicas de fluorescência por raios X (FRX), difração por raios X (DRX), análise granulométrica (AG). Na primeira e segunda etapas foram monitorados: o tempo de queima durante todo o processo, a quantidade de madeira utilizada em cada queima, o número de peças enfornadas para posterior determinação das porcentagens de perdas, como também qualidade dos produtos. Para caracterização do perfil térmico dos fornos na primeira etapa foram aferidas temperaturas em 15 pontos marcados na superfície da carga enfornada. Para avaliar a correlação existente entre a distância da superfície da carga enfornada e o fio utilizado como parâmetro de controle do processo, foram realizadas medições utilizando-se trena e, paralelamente, realizou-se as aferições das temperaturas a cada 30 minutos com pirômetro de mira laser a partir do pré-aquecimento, até o final da queima. Na segunda etapa foram instalados 12 cilindros metálicos distribuídos nas paredes do forno, sendo 8 cilindros nas paredes frontais do forno e 2 cilindros em cada paredes laterais, foram instalados equidistantes, com 17 cm de distância do solo e 30 da parede da superfície. Os cilindros distribuídos na parte frontal foram colocados a 50 cm da superfície do forno, e na base do forno distantes 20 cm do solo. Foram instalados também 10 termopares, sendo 5 termopares distribuídos 1,77cm acima das câmaras de combustão, e 1 termopar em cada lateral, e 3 termopares na parte frontal do forno. Realizou-se as aferições das temperaturas a cada 1 hora no período de queima 2 horas no resfriamento com um pirômetro nos cilindros e um dattaloger para os termopares. Esses foram fixados com profundidade de 30 cm da parede. Após análise estatística verificou-se que: o perfil térmico dos fornos na superfície e nas diferentes alturas foi heterogêneo; e as faixas de densidade e umidade da madeira estão dentro dos padrões recomendados para utilização como fonte de energia. Conclui-se que mesmo com baixas temperaturas alcançadas durante a queima houve uma produção significativa de produtos de boa qualidade, isso se deve a grande concentração de oxido de ferro e oxido de potássio encontradas na argila, que baixa o ponto de fusão das peças. O tempo médio de queima em cada etapa variou de 650 a 2100 minutos, consumo de madeira foi em média 20 m3, qualidade dos produtos foi em média 16 % de primeira qualidade,70% de segunda, 5 % de terceira e 10 % de perdas. A distância entre o fio e a superfície do forno foi um parâmetro significativo para todos os tratamentos, mas com oscilações diferenciadas, significando que o fio não deve ser o modo de forma genérico e exclusivo, utilizado como critério para finalização do processo de queimas. A parte central do forno foi à área que atingiu maior temperatura, e de maneira mais homogênea, com maior concentração de produtos de primeira qualidade. A curva de temperatura ideal, que proporcionou a melhor qualidade dos produtos cerâmicos foi atingida na parte central do fornoDissertação Há influência do ciclo de corte sobre a energia útil oriunda da madeira de espécies da caatinga?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-15) Lima, Jéssica Lamonnielly Peixoto Epifânio de; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Castro, Renato Vinícius Oliveira; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880; http://lattes.cnpq.br/4578853930711874; Nascimento, Diego Marcelino do; Albuquerque, Eliza Rosário Gomes Marinho de; Mendes, Mônica Cristina Damião; http://lattes.cnpq.br/3222239663338873O bioma Caatinga é detentor de diversidade em abundância, com espécies que possuem características específicas para sua manutenção e sobrevivência. Seus recursos naturais são utilizados para diversos fins, mas o principal deles é a produção de energia e essa demanda pode ser considerada um fator de pressão sobre o ecossistema. Apesar disso, quando consideramos especificamente a exploração da madeira no estado do Rio Grande do Norte (RN), existem formas legalizadas de se atender essa demanda. No entanto, estima-se que cerca de 50% do material seja explorado de forma ilegal. Outrossim, ainda que a retirada da madeira seja feita em área sob manejo florestal sustentável, esta, se dá sob ciclo de corte estabelecido em normativa, mas, sem comprovação científica no que se refere à sustentabilidade do modelo adotado, nem tampouco considera-se a quantidade de energia estocada por área, uma vez que a extração da madeira se dá, prioritariamente como fonte combustível. Dentro desse contexto, o objetivo geral do trabalho foi avaliar a relação entre a produção volumétrica, a energia estocada na madeira e o ciclo de rotação ideal, utilizando-se informações de talhões em diferentes idades de regeneração de uma mesma propriedade. Dentre as áreas estudas, uma completou o ciclo de corte estabelecido em normativa para supressão do bioma Caatinga. Esta propriedade foi caracterizada como a única no estado que, de forma ininterrupta, possui um talhão com idade de 16 anos póscorte e que comercializa madeira sob plano de manejo florestal sustentável no RN. Através do acesso ao plano de manejo da fazenda, que foi utilizado como referência no início da pesquisa, foram selecionadas como áreas de estudos quatro talhões, com idades pós corte de 16, 13, 11 e 9 anos. Em cada um destes foram alocadas 10 parcelas experimentais com 400 m2 , e nestas foi realizado o inventário florestal e, a mensuração dendrométrica, incluindo altura total, circunferência à altura do peito (CAP) e circunferência na base (CNB) nos indivíduos dos povoamentos. Assim foram avaliadas as estruturas fitossociológicas em cada área de estudo e a estimativa da produção volumétrica. A base para o cálculo foi o volume de cada fuste, multiplicado pelos respectivos valores de densidade básica da madeira e poder calorífico superior das espécies mais representativas. Foram ainda determinadas as relações entre o tempo pós corte e as produções volumétricas e em energia da madeira e também a prospecção do ciclo de rotação recomendado para a área em estudo. Os dados foram avaliados segundo um inventário florestal casual estratificado, a 90% de probabilidade. As espécies identificadas nas áreas de estudos foram 28. As registradas como representativas, considerando os fatores de densidade, frequência e dominância, são as que somaram mais de 80% do IVI total: Cenostigma pyramidale, Piptadenia stipulacea, Mimosa tenuiflora, Croton sonderianus, Aspidosperma pyrifolium, Andira anthelmia, Combretum leprosum, Mimosa caesalpiniaefolia, Caparis flexuosa, Combretum laxum e Jatropha mollissima, havendo pouca variação na ordem de importância entre os talhões estudados. Nem sempre as espécies que apresentaram maior quantidade de fustes (DA) foram as que obtiveram maior quantidade de biomassa (DoR). O volume lenhoso calculado para o talhão 1 foi de 31,97 m³/ha, para o talhão 8 foi de 13,33 m³/ha, para o talhão 11/12 foi 4,42 m³/ha e para o talhão 6 foi 2,36 m³/ha. A idade técnica de corte (ITC) foi de 16 anos, inferior à que foi mensurada em 2017 que foi de 17,3 anos. Isso porque, ao acrescentar os dados inventariados em 2020, a curva de crescimento da floresta se aproximou da estagnação, sinalizando o momento mais propício para a exploração tendo o aproveitamento de maior quantidade de madeira. A densidade energética para o talhão 1 (16 anos pós corte) foi o valor de 98.190 Mkcal.ha, para o talhão 8 (13 anos pós corte) 41.526 Mkcal.ha, para o talhão 11/12 (11 anos pós corte) 14.448 Mkcal.ha e para o talhão 6 (9 anos pós corte) 7.281 Mkcal.ha. E as espécies que mais contribuíram para o acúmulo de energia foram: Mimosa tenuiflora (jurema preta) com 3.740 kcal/m3, Piptadenia stipulacea (jurema branca) com 3.271 kcal/m3 e Cenostigma pyramidale (catingueira) com 3.101 kcal/m3.TCC Influência do espaçamento de plantio no afilamento dos fustes de clones de Eucalipto destinados a multiprodutos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-09) Macedo, Thatiane Alves de; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Silva, Gualter Guenther Costa da; http://lattes.cnpq.br/9703916023625553; Pinto, Edna Moura; Castro, Renato Vinícius OliveiraEste estudo teve como objetivo geral desenvolver um modelo de afilamento do fuste como parâmetro de qualidade da madeira de Eucalyptus para o planejamento do corte de árvores destinadas ao uso em multiprodutos. O estudo foi realizado na área de Experimentação Florestal da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, localizada em Macaíba/RN, no plantio experimental de Eucalyptus pertencente ao projeto TECHS (Tolerance of Eucalyptus Clones to Hydric and Thermal Stresses). Foram selecionados os clones: A1, C3, E5, G7 e R9 sob os espaçamentos 3 m x 1 m; 3 m x 2 m; 3 m x 3 m; 3 m x 5 m e 3 m x 7 m, totalizando 25 tratamentos. Foi realizada, no total, a cubagem em 208 árvores amostras, divididas entre todos os tratamentos. Estes dados foram considerados para a determinação do volume lenhoso e para caracterização do afilamento dos fustes, por tratamento, utilizando-se do modelo de taper de Demaerschalk. Informações resultantes de uma pesquisa de mercado realizada localmente em estabelecimentos comerciais, sobre ofertas de peças de madeira de Eucalyptus, incluindo suas dimensões e valores foram considerados para buscar a otimização em muiltiprodutos, utilizando-se do software SigmaE 2.0. Concluiu-se que o diâmetro à altura do peito (DAP) e as alturas médias observados em todos os tratamentos teve aumento gradual nos valores quanto maior fossem os espaçamentos. Após a otimização os clones com maior número de peças foram: A1, C3 e R9 no espaçamento (3 x 1) para as peças de 6 cm a 8 cm por 5 m, 4 cm a 6 cm por 5 m e 3 cm a 8 cm por 1 m. Para as receitas brutas, as peças de 8 a 10 cm por 6 m e 8 a 10 cm por 5 m foram destaque entre os clones. Quando a um único uso a receita bruta é inferior ao uso de multiprodutos.Dissertação Potencial energético da madeira de clones de Eucalyptus implantados em região neotropical do Brasil e seu desempenho como biocombustível(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-01) Silva, Maria Kely Alves Gomes da; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Castro, Renato Vinícius Oliveira; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880; http://lattes.cnpq.br/1251387214508515; Paskocimas, Carlos Alberto; https://orcid.org/0000-0002-1915-4291; http://lattes.cnpq.br/2365059843175411; Silva, Gualter Guenther Costa da; Silva, João Gabriel Missia daO objetivo deste trabalho foi investigar o potencial bioenergético da madeira de Eucalyptus sob diferentes condições de adensamento e seu o desempenho técnico enquanto combustível no processo de queima de produtos de cerâmica vermelha. Inicialmente, foram selecionados cinco clones de eucalipto (A1, C3, E5, G7 e R9) em seis diferentes espaçamentos (3 X 0,25; 3 X 1; 3 X 2; 3 X 3; 3 X 5 E 3 X 7), totalizando 30 variáveis respostas. Foi realizado o levantamento da mortalidade de indivíduos com base no banco de dados registrados nos inventários que ocorreram a cada seis meses (2013 - 2019) para estimativa do índice de sobrevivência e produção volumétrica. Para cada tratamento foram colhidas três árvores e amostradas para determinação da densidade básica, poder calorífico superior, teor de cinzas, materiais voláteis e carbono fixo e com base nos dados obtidos, foi estimada a energia estocada por metro cúbico (m3) e hectare (ha). Foi selecionado o material A1 para o processo de queima em uma indústria de cerâmica vermelha, utilizando-se a espécie Prosopis juliflora como fator comparativo. Dito isso, para a avaliação técnica na queima, adotou-se três tratamentos, com quatro repetições: T1 - 100% Eucalyptus sp., T2 - 100% P. juliflora e T3 - 50% de P. juliflora e Eucalyptus sp. O lenho utilizado foi organizado previamente no pátio em pilhas e suas dimensões mensuradas para obtenção de seu volume em estéreo (st) e determinado seu volume sólido a partir do fator de empilhamento promovido por um gabarito (1m2) ao centro de cada pilha. Para cada repetição foi registrado o número de vezes que o forno foi abastecido com lenha, o intervalo entre os abastecimentos e, finalizada a queima, a porcentagem de peças de primeira qualidade, cruas e quebradas. Considerando-se o uso final da madeira como fonte de energia, o material genético C3 no espaçamento 3 X 1 m, resultou no maior potencial bioenergético (4.085 MJ ha -1) devido ao alto índice de sobrevivência em um espaçamento reduzido. Para o processo de queima, não houve diferenças significativas na qualidade das peças, entretanto observa-se uma redução no consumo de madeira de 10,82% no tratamento T3 e de 44,93% no tratamento T2 em relação ao T1.Dissertação Potencial energético da madeira de espécies florestais em área sob manejo sustentável, após corte raso, no Rio Grande do Norte(2018-11-12) Carvalho, Ana Carolina de; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; ; ; Dias Júnior, Ananias Francisco; ; Castro, Renato Vinícius Oliveira;Estudos sobre o potencial produtivo da madeira em florestas nativas, que envolva produtividade e características tecnológicas da madeira, colaboram para entender o potencial desses e a quantidade de energia disponível após a exploração. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a produtividade em lenho e as propriedades da madeira para energia, em uma área manejada após corte raso e realizar estimativa da idade de rotação do povoamento. A área selecionada, Fazenda Milhã/Poço da Pedra, do município de João Câmara, RN, foi dividida 15 talhões. Em seguida, foram selecionados quatro com as respectivas idades de corte, a saber: Talhão 1 (T1): 12,3 anos; Talhão 8 (T8): 9,3 anos; Talhão12 (T12): 7,2 anos e Talhão 6 (T6): 6,6 anos de corte. Casualmente, dez parcelas retangulares (20 m x 20 m), foram selecionadas por talhão. Após análises do inventário das parcelas foram selecionadas as espécies com no mínimo 70% de representatividade da área, a saber: Poincianella pyramidalys (Tul.) L. Q. Queiroz, Caparis flexuosa L, Ziziphus joazeiro Mart, Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret, Croton sonderianus Müll. Arg. e Aspidosperma pyrifolium Mart. Derrubaram-se três árvores-amostra de cada espécie, sendo posteriormente cubadas e, do seu tronco, retiradas amostras à altura de 1,30 m do solo (DAP) para determinação da densidade básica, composição imediata, poder calorífico superior da madeira, densidade energética e estoque de energia. Para estimar o volume em lenho de cada talhão, aplicou-se o fator de forma médio calculado pela cubagem das árvores selecionadas e em seguida, estimou-se a produção média por hectare. De posse dos dados de incremento, após o corte em cada talhão, foi estimada a idade técnica de corte (idade de rotação) da área em estudo. Dentre as espécies estudadas, a jurema preta (Mimosa tenuiflora) se sobressai quanto à produção de energia, se destacando por possuir valores altos de carbono fixo, poder calorífico superior e densidade básica, além de baixo valor de cinzas, podendo a mesma ser indicada para implantação de floresta energética. O ajuste das curvas de crescimento e de produção para estimativas da produção futura sugere o corte das espécies da Caatinga em idade de 17,3 anos de regeneração. Por fim, vale ressaltar que apesar do tal estudo ter sido conduzido numa área sob manejo florestal, não foi avaliado aspectos ambientais, sociais e econômicos, sendo necessário investigações futuras para melhor entendimento.Dissertação Produção de biomassa em área de Caatinga manejada sob efeitos do tempo decorrido pós corte e de variáveis climáticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-14) Souza, Francisco José de Oliveira; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; Albuquerque, Eliza Rosário Gomes Marinho de; http://lattes.cnpq.br/1633331786162880; Santos, Cynthia Patricia de Sousa; Castro, Renato Vinícius OliveiraO bioma Caatinga é caracterizado por uma ampla diversidade de espécies lenhosas, que podem ser utilizadas como fonte de energia. Contudo, na maioria dos casos, a exploração dos recursos florestais madeireiros, neste bioma, tem sido realizada na ausência de respostas científicas que possam nortear a forma ideal e, efetivamente sustentável, de acessar àquele recurso renovável, considerando a dinâmica de regeneração após o corte, de acordo com as condições de sítio. O objetivo deste estudo foi avaliar as influências da idade pós corte e de variáveis climáticas sobre a produção da biomassa em área de Caatinga sob manejo florestal sustentável. O estudo foi realizado no Complexo Margarida, composto pelas fazendas Quimporó e Estrela do Norte, localizado no município de Cruzeta/RN, Brasil. Foram alocadas, em sete talhões que fazem parte do plano de manejo florestal sustentável local, 65 parcelas temporárias de 20 x 20m 400M², somando uma área total de 26 ha. Nesta foram realizadas mensurações dos diâmetros na base e à altura do peito, assim como a altura total de cada indivíduo incluído no inventário, de acordo com requisitos da Rede de Manejo da Caatinga. Os resultados iniciais geraram a estrutura fitossociológica dos povoamentos o que possibilitou o cálculo do índice de valor de importância de cada espécie nas áreas em estudo. De posse dos resultados da quantidade de biomassa lenhosa foi determinada a massa seca de madeira, considerando-se o teor de umidade previamente estimado. Para análise das influências do tempo decorrido pós corte e de variáveis climáticas foram considerados talhões que foram explorados em diferentes datas e o banco de dados composto pelos resultados de precipitação, temperaturas máximas e mínimas, evaporação, evapotranspiração e umidade, respectivamente. A análises estatística foi realizada utilizando-se um modelo de regressão não linear sigmoidal (modelo logístico). Os resultados indicaram que há influência do tempo decorrido pós-corte sobre a formação de madeira para as condições locais avaliadas. A biomassa variou entre os tempos de regeneração pós-corte, com o maior valor observado no talhão de 13 anos (22,65 Mg/ha) e o menor no talhão mais recente com 7 anos (11,38 Mg/ha). A Produção de madeira não apresentou aumento linear com a idade do talhão, sugerindo a influência de outros fatores na dinâmica de regeneração do lenho. A taxa de recuperação da vegetação lenhosa variou de 37% a 87% entre 7 e 14 anos, respectivamente. As análises de produção de madeira e as prognoses de Incremento Médio Anual, Incremento Periódico Anual e variáveis climáticas mostraram correlação positiva com a idade pós-corte e a precipitação média anual. Por outro lado, a produção de biomassa apresentou correlação negativa com Incremento Médio Anual e Incremento Periódico Anual em relação à temperatura máxima, média e evapotranspiração.Dissertação Produção e distribuição de biomassa em clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla no município de Macaíba-RN(2015-12-18) Silva, Jucier Magson de Souza e; ; ; Oliveira, Paulo Rogério Soares de; ; Castro, Renato Vinícius Oliveira;A produção de biomassa é uma das variáveis mais importantes em um povoamento florestal e sua distribuição relativa nos diferentes compartimentos da árvore (lenho, galhos, folhas, casca e raízes) representa uma das principais características a serem consideradas na escolha de uma espécie, visando-se obter uma maior produtividade. A partição da biomassa em espécies florestais é bastante variável, podendo ser influenciada tanto por fatores ambientais quanto por fatores inerentes à própria espécie, sendo necessário a realização de estudos individualizados para cada material genético e condição edafoclimáticas. Nesse sentido o objetivo deste trabalho foi determinar a produção de biomassa da parte aérea em três clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla (AEC0224, AEC0144, GG100), bem como sua distribuição relativa entre os componentes das árvores aos 12, 24, 36 e 48 meses de idade. O trabalho foi realizado na área de experimentação florestal (AEF) do campus Macaíba/UFRN, localizado na Escola Agrícola de Jundiaí. Para quantificação da biomassa utilizou-se o método destrutivo, abatendo-se quatro árvores, com DAP médio, para cada clone e idade considerada. Após o abate, todas as árvores tiveram seus componentes (folha, casca, galho e madeira) separados e pesados para determinação do seu peso úmido. Após a pesagem foi realizada a amostragem dos diversos componentes, e estes foram levados ao laboratório para posterior determinação da massa seca. A partir da massa seca da amostra, estimou-se a massa seca para cada um dos componentes da árvore e a biomassa total da parte aérea. A estimativa da biomassa por hectare, total e de cada um dos componentes, foi obtida pela multiplicação da biomassa média das árvores abatidas pelo número de árvores por hectare em cada povoamento. A produção e a partição da biomassa foram diferenciadas entre os clones avaliados. Para a produção total de biomassa os valores encontrados variaram entre 3,33 Mg.ha-1 aos 12 meses e, 75,35 Mg.ha-1 aos 48 meses de idade. A partir dos 24 meses todos os clones apresentaram maior acúmulo de biomassa em seus fustes (madeira + casca), sendo o componente madeira aquele que apresentou maior representatividade. Tanto a produção quanto a partição da biomassa foram dependentes do material genético e da idade, sendo o clone GG100 aquele que apresentou maior produção assim como, as maiores proporções de biomassa convertida em madeira.Dissertação Produção, alocação de biomassa e aspectos nutricionais de um clone de eucalipto em função da densidade de plantio, na região litorânea do RN(2018-02-26) Medeiros, Priscila Lira de; ; ; Praxedes, Sidney Carlos; ; Castro, Renato Vinícius Oliveira;Neste experimento avaliou-se o efeito de diferentes densidades populacionais sobre a produção e alocação de biomassa e eficiência nutricional de um clone de eucalipto. Foram testadas doze densidades populacionais, variando de 498 a 13.333 plantas por hectare. As avaliações foram realizadas quando as árvores tinham 36 meses de idade, determinando-se a produção total de biomassa e a alocação de biomassa por planta (kg planta-1 ) e por área (t ha-1 ) e teor, conteúdo e eficiência nutricional de N, P, K, Ca, Mg e S para os componentes folhas, galhos, casca e lenho. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste F, sendo ajustadas equações de regressão, com as respectivas linhas de tendência. Os valores de biomassa total e biomassa do lenho por hectare decresceram com a redução da densidade de plantas, e os valores de biomassa total e biomassa do lenho por planta aumentaram com a redução na densidade populacional. A alocação proporcional de biomassa para folhas e galhos aumentou com a diminuição da densidade de plantas, enquanto a alocação proporcional de biomassa para madeira reduziu, e a casca não foi afetada. A maior produção de biomassa aérea por planta (118,48 kg planta-1 ) foi obtida na densidade de 588 árvores ha-1 (17 m² planta-1 ). A maior densidade de plantas, 13.333 árvores ha-1 , proporcionou a maior produção de biomassa total (205,5 t ha-1 ) e de madeira (159,64 t ha-1 ) por unidade de área. Com a redução da densidade populacional observou-se aumento no teor de N e S nos galhos e lenho e no teor de Ca nos galhos; aumento no teor de N nas folhas e de N, Ca, Mg e S na casca. Os teores de P e K apresentaram comportamento quadrático em função da densidade populacional. O conteúdo dos macronutrientes tendeu a decrescer conforme diminuiu-se a densidade populacional. O lenho foi o componente que apresentou os maiores valores de eficiência nutricional, que, em geral, tendeu a decrescer com redução na densidade de plantas, sendo o Ca o único macronutriente que não apresentou efeito neste último parâmetro.Dissertação Propriedades da madeira de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis e projeção de biomassa e energia em plantios de curta rotação localizados no município de Macaíba-RN(2015-12-18) Ferreira, Maraísa Costa; Santos, Rosimeire Cavalcante dos; ; ; Pimenta, Alexandre Santos; ; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; ; Castro, Renato Vinícius Oliveira;Dentro do contexto da necessidade por biomassa lenhosa, para fins energéticos, avaliações na qualidade da madeira fornecem informações importantes sobre o potencial combustível dessa matéria-prima, além de possibilitar a escolha do material genético adequado a ser implantado, visando elevada produção e eficiência energética. No estado do Rio Grande do Norte (RN), a madeira é largamente utilizada como fonte principal de energia em diferentes atividades dos setores industrial, comercial e residencial. A demanda por esse recurso é atendida, principalmente, pela extração de espécies da Caatinga, realizada sem o devido conhecimento acerca de sua dinâmica para um manejo adequado, caracterização do material ou estudo da influência dos fatores idade e material genético sobre as propriedades tecnológicas da madeira. O presente estudo foi dividido em dois capítulos, os quais foram estruturados em formato de artigo científico. O Capítulo I objetivou verificar o efeito da idade e material genético nas propriedades da madeira de clones de Eucalyptus urophylla S.T. Blake x Eucalyptus grandis (Hill) Maiden e indicar, com base nos resultados, o material com melhor potencial para fins energéticos implantado na área de experimentação florestal da Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias (UAECIA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Macaíba-RN. As análises foram realizadas no Laboratório de Painéis e Energia da Madeira (LAPEM) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde foi avaliada a madeira de três materiais genéticos (GG100; AEC0144 e AEC0224) para determinação da densidade básica (Kg.m-³), poder calorífico superior (Kcal.Kg-1), lignina Klason, teor de extrativos (%), holocelulose (%), assim como componentes da análise química imediata da madeira, teores de materiais voláteis (%), carbono fixo (%) e cinzas (%). O Capítulo II teve como objetivo projetar a produção de biomassa, lignina e energia, para os clones referenciados, até idades superiores às observadas no presente estudo (três anos), com auxílio de modelos de crescimento e produção do tipo povoamento total. As estimativas de crescimento e produção para o plantio foram realizadas até os seis anos de idade, com auxílio de modelo exponencial (não linear), para estudar o comportamento das variáveis de interesse: volume (m³.ha-1), massa seca (t.ha-1), massa de lignina (t.ha-1) e energia (MW.h.ha-1). Os ajustes de regressão para cada clone foram efetivados com auxílio do Software Statistica 7.0. A partir das análises, observou-se que a idade influenciou as propriedades avaliadas na madeira, muitas vezes independentemente do material genético implantado; e o clone que se destacou para utilização energética foi o GG100, por apresentar madeira com valores elevados de densidade básica, elevados teores de lignina total e baixo teor de cinzas em todas as idades avaliadas. Observou-se, também, que o modelo para estimativa de crescimento e produção apresentou um bom ajuste para as diferentes variáveis no nível de detalhamento povoamento total. As estimativas de lignina e massa seca, principalmente, foram os parâmetros que apresentaram as melhores estimativas em todos os clones, conforme os valores obtidos para o coeficiente de correlação (R), que foi alto, e os baixos valores para o erro padrão (S). Não foi verificada estagnação da produção de volume, massa seca, lignina e energia, exceto na produção volumétrica do clone AEC0224, que apresentou idade ideal de corte por volta de 5,92 anos.