Navegando por Autor "Cavalcante, Judney Cley"
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TCC Análise das conexões aferentes para o córtex auditivo primário de ratos neonatos modelo de autismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-10) Barros, Érica Kamila Trindade; Anomal, Renata Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/6437989445919424; http://lattes.cnpq.br/9751013127513162; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; Barbosa, Maricele Nascimento; http://lattes.cnpq.br/5821112358734718O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento, que apresenta sinais e sintomas que surgem logo na infância, como problemas de comunicação e padrões restritos e repetitivos de comportamento. Diversos fatores são apontados como desencadeadores deste transtorno, sejam eles de causa genética ou ambiental. No córtex cerebral é possível observar aumento da massa cefálica, mudanças nas células de Purkinje, da amígdala e do lobo temporal, mas a alteração mais apontada nos trabalhos científicos é no padrão de conectividade. A teoria da conectividade aponta que as conexões apresentam atividades disfuncionais durante a execução de algumas funções. Deste modo, é necessário ainda mais estudo sobre o desenvolvimento das conexões corticais, especialmente no córtex auditivo, para melhor entendimento sobre como essas alterações resultam no fenótipo apresentado pelo indivíduo autista de prejuízo nas habilidades de comunicação. Este estudo tem como objetivo descrever as conexões corticais aferentes para o córtex auditivo primário (A1) de animais modelo de autismo. Injeções com o neurotraçador DiI foram realizadas em A1 no dia pós-natal 0 (P0) nos animais modelo de autismo (grupo VPA), induzidos por injeção intraperitoneal de solução de ácido valpróico no dia embrionário 12 (E12). O grupo controle foi formado por animais que receberam solução salina intraperitoneal em E12, e também foram injetados com o neurotraçador DiI em A1. Nossos resultados demonstraram que as mesmas áreas corticais projetam para A1 nos ratos do grupo VPA e controle, assim como alterações em nível organizacional e na concentração dessas conexões. De acordo com estudos anteriores, estes dados corroboram a teoria da conectividade.Dissertação Análise morfométrica das artérias coronárias e pontes miocárdicas em população do Rio Grande do Norte: um estudo cadavérico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-17) Chaves, Quezia Oliveira; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/6081148040599485; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Davim, André Luiz SilvaPonte miocárdica (PM) é o nome dado ao tunelamento parcial de vasos que irrigam o coração, ou seja, fibras do miocárdio sobrepassam esses vasos por um comprimento variável. Na maior parte dos casos tal condição é assintomática e de bom prognóstico, porém ela também pode estar associada a diversos cenários clínicos patológicos e até morte súbita. Por isso, caracterizações dessas variações tem relevância clínica e cirúrgica para respaldo das práticas profissionais assistenciais. O principal objetivo desta pesquisa foi contar e medir as PM de corações humanos de uma população do Rio Grande do Norte. Dos 169 corações analisados 86 apresentaram PM (50,89%), sendo um total de 101 PM. Das 101 PM, 91 encontravam-se na artéria interventricular anterior (90,10%), 9 na artéria interventricular posterior (8,9%) e 1 na artéria coronária direita (0,99%). 12 corações (12,79%) apresentaram mais de uma PM. Junto ao estudo de incidência e morfometria das PM, fizemos também medições das artérias coronárias e das artérias interventriculares. A artéria coronária direita mediu em média 123,59±2,88 mm; a artéria coronária esquerda mediu uma média de 12,11±0,34 mm; A artéria interventricular anterior mediu em média 108,65±1,88 mm; e a artéria interventricular posterior mediu em média 55,27±1,35 mm. A prevalência de PM visto no atual estudo está acima da média mundial, embora a maior incidência na artéria interventricular anterior esteja de acordo com a literatura. Estudos semelhantes feitos em populações de estados próximos também apontam para uma menor prevalência de PM. Embora as PM sejam de prognóstico benigno, suas repercussões podem estar associadas a isquemia miocárdica, disfunções ventriculares e morte súbita. Por isso enfatizamos a importância da atual investigação e de mais pesquisas que ajudem a traçar um melhor perfil epidemiológico dessa anormalidade.TCC Análise morfométrica superficial do sulco rinal em hemisférios cerebrais humanos: um estudo cadavérico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-22) Andrade, Cássia Manuele Silva de; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; Oliveira, Miriam Stela Maris de; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; Lima, Ruthnaldo Rodrigues Melo de; https://orcid.org/0000-0001-7886-3891; http://lattes.cnpq.br/7840908268607919O sulco rinal é um sulco cerebral filogeneticamente antigo que está localizado em uma região associada ao processamento das informações sensoriais referentes às vias olfatórias. No cérebro humano, o sulco rinal está localizado na face inferior do lobo temporal e apresenta variações na sua conformação, principalmente em relação à bifurcação, em sua porção anterior, e em relação à continuidade com o sulco colateral, posteriormente. O presente estudo tem como objetivo identificar e descrever a anatomia superficial do sulco rinal em hemisférios cerebrais humanos provenientes de cadáveres fixados em formol do Laboratório de Anatomia Humana da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Nossas análises mostraram que o sulco rinal esteve presente em (100%) dos hemisférios analisados. Seu tamanho médio foi de 27,40 ± 1,36 mm, o que correspondeu proporcionalmente a 18 ± 0,009% do comprimento interpolar (polos frontal-occipital) de cada hemisfério analisado. Verificamos que (56%) dos sulcos são contínuos com o sulco colateral e que em (56%) dos espécimes analisados o sulco rinal apresentou bifurcação anterior, mas não apresentou nenhuma outra ramificação. Não houve diferença significativa entre os hemisférios direitos e esquerdos. Sendo assim, as características analisadas aqui mostram que a bifurcação anterior do sulco rinal, comumente mostrada nos livros de anatomia, é de fato o padrão. No entanto, a sua continuidade com o sulco colateral, comum em nossas amostras, é pouco representada na literatura.Tese Aspectos anatômicos do olho e neuroquímicos da retina do mocó (Kerodon rupestris)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-05-24) Oliveira, Francisco Gilberto; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; ; http://lattes.cnpq.br/8555492166338935; Pessoa, Daniel Marques de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/8413512010176898; Sá, Fabrício Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/5063398024530288; Cavalcante, Judney Cley; ; Gardino, Patrícia França; ; http://lattes.cnpq.br/7152756553628598O sistema visual representa um importante elo entre o animal e o ambiente, com profundas influências sobre os hábitos e estilo de vida nos mais diversos habitats. Mecanismos adaptativos ao nicho temporal estão presentes no sistema visual de muitos vertebrados, envolvendo modificações nas dimensões e desenho ocular, distribuição de células retinianas, e organização dos circuitos neuroquímicos relacionados com a resolução ou sensibilidade retiniana. O sistema sensorial do olho é representado pela retina, cuja organização é responsável pela recepção, análise inicial, e transmissão da informação para o cérebro. O conhecimento da posição dos olhos na cabeça e a distribuição das células retinianas permitem identificar aspectos adaptativos de cada espécie ao seu campo visual, o qual é característico ao nicho ecológico que ocupa. Nesta pesquisa, estudamos características anatômicas do olho e neuroquímicos da retina do mocó (Kerodon rupestris), roedor tipicamente brasileiro da subordem Hystricomorpha, família Caviidae. O mocó tem olhos laterais, órbita óssea bem constituída e musculatura extrínseca bem diferenciada. O estudo da anatomia descritiva e morfométrica do olho mostrou valores médios de diâmetro axial 10.7±0,5mm e diâmetro equatorial de 11.6±0.7mm. Possui pupila em fenda e cristalino com diâmetro axial médio de 5.4±0.03 mm, correspondendo a ~45% do diâmetro axial do olho. A distância nodal posterior e o fator de magnificação retiniana foram estimados como sendo 6.74 mm e 118 μm/grau, respectivamente. Montagens planas foram processadas para marcação de Nissl, e a distribuição topográfica de células ganglionares mostrou uma moderada faixa visual pouco abaixo do disco óptico, com maior densidade na retina ventral. Secções verticais e montagens planas da retina foram processadas por imunohistoquímica para visualização de tirosina hidroxilase (TH) e dois tipos de células TH+ foram detectados. As células do tipo I, apresentaram forte imunorreatividade a TH, corpo celular variando de 120,047 a 269,373 μm2 com estratificação na sublâmina 1 da IPL. As células do tipo II apresentaram fraca imunorreatividade a TH, corpos celulares localizados principalmente na IPL variando de 54,848 a 177,142 μm2, constituindo ~10% das células TH+. Os dois tipos celulares apresentaram uma similar distribuição topográfica com maior densidade localizada em uma faixa horizontal ao longo do eixo naso-temporal na porção superior da retina. A população total de células dopaminérgicas estimada foi em média 2.156±469.4 células, com uma área média de 198.164 μm2. A presença de cones e bastonetes foi detectada por imunohistoquímica tanto em secções verticais quanto em montagens planas. Os cones S têm 10 uma densidade aproximadamente 10 vezes menor dos que os cones L, com diferentes graus de organização espacial. Outras populações neuronais da retina do mocó também foram detectadas em secções verticais com marcadores específicos. Análise comparativa das características anatômicas do olho do mocó sugere que o mesmo foi projetado para adquirir maior sensibilidade à luz, em detrimento da nitidez da imagem, compatível com uma visão em condições mesópicas. Adicionalmente, a distribuição dos 2 subtipos de células dopaminérgicas em uma faixa naso-temporal na retina superior parece adequada para um ganho em sensibilidade, coerente com as características de um animal com padrão de atividade predominantemente crepuscularTese Aspectos neuroquímicos do estriado e arquitetura axonal das conexões tálamo estriatais do Sagui (Callithrix jacchus)(2019-03-11) Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; ; Guzen, Fausto Pierdona; ; Oliveira, Francisco Gilberto; ; Cavalcante, Judney Cley; ; Lima, Ruthnaldo Rodrigues Melo de;Os núcleos da base estão envolvidos no controle e aprendizagem motora e em funções executivas, integrando informações corticais, talâmicas e do tronco encefálico. O estriado é a principal porta de entrada dessas informações, sendo organizado em 2 compartimentos: matriz e estriossoma, estruturas com diferentes padrões neuroquímicos e projeções de entrada e saída. Sabe-se que os núcleos intralaminares caudais (centromediano e parafascicular) projetam-se fortemente para o estriado em primatas. Porém, estudo sobre as projeções provenientes de outros núcleos são pouco documentadas. Por isso temos como objetivo descrever e caracterizar quanti e qualitativamente as projeções tálamo-estriatais no sagui (Callithrix jacchus). Usamos microinjeções iontoforéticas de BDA nos núcleos mediodorsal (MD), intralaminares rostrais (IL) e pulvinar medial (PM) para marcar anterogradamente as arborizações axônicas dos neurônios tálamo-estriatais. Realizamos diferentes procedimentos de coloração histológica para delimitar e identificar componentes importantes do estudo (delimitar os núcleos, identificar compartimentos estriatais, localizar os depósitos e arborizações). Os compartimentos estriatais foram claramente distinguidos, exibindo um aspecto de mosaico. A matriz é fortemente reativa calbindina, parvalbumina e a acetilcolinesterase, enquanto o estriossoma tem baixa reatividade dos três marcadores. Encontramos dois tipos de arborização tálamo estriatal: o tipo 1 contém axônios com comprimento e espessura variáveis e varicosidades de diferentes tamanhos em passant, enquanto o tipo 2 possui espessura variável, com muitas ramificações e acúmulo de varicosidades, com aspecto de cachos de uvas. O PM apresentou projeções escassas e esparsas em uma grande extensão rostrocaudal do estriado, com destaque para a marcação na cauda do caudado, com arborização do tipo 1. O MD projeta-se de forma mais focal e mais densa que o PM, exibindo ambos os tipos de arborização. A projeção vinda dos IL foi densa, com ambos os tipos de arborização, focalizada no putâmen, em uma extensão rostrocaudal mais restrita. Os 3 núcleos exibiram projeções que preferencialmente atingem a matriz. As varicosidades dos IL são significativamente maiores que as do MD e PM, e não há diferenças nos tamanhos das varicosidades presentes na matriz e no estriossoma.Dissertação Avaliação da dinâmica neuronal do núcleo paraventricular do hipotálamo durante o desenvolvimento pós-natal em cutia (Dasyprocta aguti - Linnaeus, 1766.)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-07) Landim, Raíssa Tainá Fernandes; Ladd, Fernando Vagner Lobo; Cavalcante, Judney Cley; ; ; ; http://lattes.cnpq.br/3216213602606543; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis;O hipotálamo é uma região da parte central do sistema nervoso (SNC) responsável pela manutenção da homeostase do organismo e é composto por vários núcleos. Dentre os núcleos que formam o hipotálamo, está o núcleo paraventricular (PVN), que é um dos centros encarregados pela regulação autonômica e endócrina do organismo. O PVN é um importante centro pré-autonômico que auxilia na regulação do sistema nervoso simpático, podendo atuar na regulação de vários sistemas, entre eles o cardiovascular. Alterações neste núcleo podem estar relacionadas a acometimentos cardiovasculares, como hipertensão e insuficiência cardíaca. Logo, com o envelhecimento, podem ocorrer alterações, a nível de PVN, que possivelmente desencadeiam alterações cardíacas nos idosos. Diante disso, analisamos o PVN de cutias (Dasyprocta agouti) em diferentes faixas etárias com o intuito de observar a dinâmica neuronal no núcleo durante o desenvolvimento pósnatal. Para isso, foi realizada uma análise morfoquantitativa tridimensional (análise estereológica) do PVN, tendo como base o princípio de Cavalieri, juntamente com a análise de densidade de volume (Vv) dos neurônios do núcleo baseado no princípio de Delesse, quantificação de número de neurônios por dissector óptico e volume neuronal médio por nucleator. Essas análises foram realizadas em 11 cutias machos, sendo divididos em quatro grupos etários: G1- Neonato (n=2); G2- Jovem (n=2); G3- Adulto (n=3) e G5- Senil (n=4). No PVN da Cutia foi observado duas regiões magnocelulares e seis regiões parvocelulares. A análise quantitativa demonstrou que o PVN dos animais senis, quando comparado aos neonatos, apresenta um aumento de 317% no volume total do núcleo e de 291% no volume total ocupado por componentes não neuronais. Como também, demonstrou que o número de neurônios dos jovens e senis, quando comparados com os neonatos, teve um aumento de 114% e o dos adultos, quando comparados com os neonatos teve um aumento de 109%. Portanto, nossos dados apontam que o PVN de cutias senis apresenta uma hipertrofia podendo estar associada à uma hiperplasia neuronal quando comparados aos neonatos.Dissertação Avaliação estereológica dos efeitos da ayahuasca (Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis) no córtex somatossensorial de saguis (Callithrix jacchus) juvenis induzidos ao transtorno depressivo maior(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-10) Pereira, Luiz Roberto Fernandes; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; https://orcid.org/0000-0002-6218-9238; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; https://orcid.org/0000-0002-2113-5188; http://lattes.cnpq.br/4518556817494188; Cavalcante, Judney Cley; Santana, Melquisedec Abiare Dantas de; Morais, Paulo Leonardo Araújo de GóisO córtex somatossensorial primário, localizado no giro pós-central, interpreta informações sensoriais do corpo. Pessoas com depressão podem ter alterações na percepção sensorial, possivelmente devido ao estresse e transtorno depressivo. A Ayahuasca, com DMT, mostrou efeitos antidepressivos rápidos em pacientes e modelos animais, indicando potencial terapêutico e necessidade de estudos sobre seu uso na depressão. Objetivo: Avaliar os efeitos da Ayahuasca no tratamento da depressão através de parâmetros morfoquantitativos no córtex somatossensorial primário de saguis (Callithrix jacchus). Metodologia: O animal experimental utilizado no estudo foi o sagui, validado como um modelo translacional animal de depressão juvenil. Para os resultados foram utilizados seis saguis divididos em grupos de 2 animais, designados aleatoriamente em 3 grupos, sendo 2 no grupo família (GF), 2 no grupo isolado (GI) e 2 no grupo tratado (GT). Os animais receberam o chá da Ayahuasca por gavagem. Foi realizada perfusão, craniotomia, microtomia, e as secções obtidas foram coradas com a técnica de Nissl, usando tionina. Foi feita a estereologia para análises morfoquantitivas do SI, para estimar o volume total, o número e o volume neuronal. Resultados: Quanto ao volume cortical, as análises revelaram variações no volume do córtex somatossensorial entre os grupos estudados. O GF apresentou menor volume em comparação com o GI e GT, enquanto o GT mostrou maior volume em relação ao GF e GI. Quanto ao volume neuronal, o GF apresentou um volume significativamente maior do que GI e GT (p<0,001). Já o GI apresentou um volume significativamente menor do que GT (p<0,001). E quanto ao número neuronal, no grupo GT, o número de neurônios foi menor em relação ao GF e maior em comparação ao GI. Conclusões: A depressão causa uma diminuição no volume neuronal do SI; a Ayahuasca pode se mostrar como potencial promotor de neuroplasticidade, levando ao aumento de volume neuronal.Dissertação Caracterização citoarquitetônica, neuroquímica e de aferência óptica do complexo parabraquial do sagui (Callithrix jacchus)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-04-23) Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; ; http://lattes.cnpq.br/3745470149540939; Cavalcante, Judney Cley; ; Pires, Raquel Simoni; ; http://lattes.cnpq.br/2813380769879759O complexo parabraquial (PB) é uma região do tronco encefálico responsável pelo processamento e transmissão de informações fisiológicas essenciais para a sobrevivência dos organismos. Essa região é subdividida em aproximadamente nove regiões, considerando características morfológicas, citoarquitetônicas e funcionais. Seus neurônios possuem uma ampla rede de conexões com as demais regiões do sistema nervoso. O objetivo deste trabalho foi mapear a projeção retiniana para o PB e fazer uma caracterização citoarquitetônica e neuroquímica desta região no Callithrix jacchus (sagüi), um primata do Novo Mundo. As projeções retinianas foram mapeadas por transporte anterógrado da subunidade B da toxina colérica (CTb). A citoarquitetura foi descrita através do método de Nissl e a caracterização neuroquímica foi feita através de técnicas imunoistoquímicas para alguns neurotransmissores e substâncias neuroativas presentes neste centro neural. No PB do sagui, nas secções coronais coradas pelo método de Nissl, foi possível encontrar um padrão similar ao que é evidenciado em outras espécies animais. A imunorreatividade contra CTb foi encontrada em fibras terminais do PBMv, caracterizando desta forma uma inervação retiniana nessa área. A técnica imunoistoquímicas revelou que o PB contêm células, fibras e/ou terminais imunorreativos a proteína nuclear neuronal, colina acetiltransferase, óxido nítrico sintetase, serotonina, encefalina, substância P, proteínas ligantes de cálcio (calbindina, calretinina e parvalbumina), e a proteína acídica fibrilar glial. A partir de técnicas histoquímicas verificou-se células e fibras reativas a NADPH-diaforase. Cada uma dessas substâncias apresentou um padrão característico de marcação no PB e algumas serviram como marcadores específicos de subregiõesDissertação O complexo nuclear vestibular do sagui (callithrix jacchus): caracterização citoarquitetônica e neuroquímica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-30) Brandão, Adriana Jussara de Oliveira; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; ; http://lattes.cnpq.br/2120672116002918; Cavalcante, Judney Cley; ; Moraes, Silvia Regina Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/5859699525558597Para os vertebrados, manter o equilíbrio corporal contra o campo gravitacional e ser capaz de orientar-se no ambiente são aspectos fundamentais para a sobrevivência, nos quais é essencial a participação do sistema vestibular. Como parte deste sistema, o complexo nuclear vestibular é a primeira estação central que, ao integrar várias informações (visual, proprioceptiva), além da vestibular, assume o papel principal na manutenção do equilíbrio. Neste estudo, o complexo nuclear vestibular do sagui foi avaliado com relação a sua citoarquitetura e conteúdo neuroquímico de células e terminais axônicos, através das técnicas de coloração de Nissl e imuno-histoquímica para proteína neuronal nuclear específica (NeuN), glutamato (Glu), substância P (SP), colina acetiltransferase (ChAT) (enzima de síntese da acetilcolina-Ach), e descarboxilase do ácido glutâmico (GAD) (enzima de síntese do ácido gama-amino-butírico-GABA). Foi utilizado como animal experimental o sagui (Callithrix jacchus), um pequeno primata nativo da Mata Atlântica do Nordeste Brasileiro. Como resultados, a técnica de Nissl, complementada pela imuno-histoquímica para NeuN, permitiu delinear os núcleos vestibulares superior, lateral, medial e inferior (ou descendente) no encéfalo do sagui. Neurônios e terminais imunorreativos a Glu e ChAT e apenas terminais imunorreativos a SP e GAD foram vistos em todos os núcleos, embora em densidade variável. Este trabalho confirma a presença nos núcleos vestibulares do sagui, de Glu e SP em terminais, provavelmente provenientes dos neurônios de primeira ordem do gânglio vestibular, e de GABA em terminais, supostamente provenientes das células de Purkinge do cerebelo. Neurônios de segunda ordem dos núcleos vestibulares parecem usar Glu e Ach como neurotransmissores, a julgar pela sua expressiva presença em pericários destes núcleos no sagüi, como relatado em outras espéciesDissertação Diferentes critérios modificam o padrão de dominância coronariana em uma população: um estudo cadavérico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-02) Rebouças, Anne Karolline Rangel; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/1836762649597078; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Silva Neto, Eulampio José daO aporte de sangue cardíaco é realizado de maneira heterogênea pelas artérias coronárias direita e esquerda. A distribuição anatômica destas artérias e seus ramos diante da crux cordis determina o que foi chamada de dominância coronariana por Schlessinger (1940), o qual classificou os corações em dominância direita, esquerda ou balanceada dependendo da posição das artérias coronárias e de seus ramos em relação ao crux cordis, na face diafragmática do coração. Como forma de deixar o conceito mais fidedigno fisiologicamente, Falci Jr e colaboradores (1994) propuseram uma alteração neste conceito. Há correlações anatomoclínicas consideráveis para cada padrão de dominância, sendo a dominância esquerda aquela que conta com a maior gama de cardiopatias associadas. O presente estudo objetivou verificar a dominância coronariana em corações humanos de população do Rio Grande do Norte. Para isto 170 corações de cadáveres adultos fixados em formol 10% oriundos do Laboratório de Anatomia Humana da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foram dissecados e analisados utilizando os critérios dos autores supracitados. Segundo o critério de Schlessinger (1940), nosso estudo traz 73,5% dos corações com dominância direita, 19,5% de dominância balanceada e 7% de dominância esquerda. Consoante Falci Jr e colaboradores (1994), nossos dados demonstram 50,6% de dominância direita, 36,5% de dominância balanceada e 12,9% de dominância esquerda. Para ambos os critérios, a dominância direita é a predominante, seguida da balanceada e por último a dominância esquerda. Por conseguinte, independentemente do critério, conclui-se que a população regional tende a apresentar um menor risco de doenças cardiológicas, embora exista a necessidade de estabelecer um critério universal a fim de tornar os resultados mais fidedignos.Dissertação Dimorfismo sexual do núcleo pré-mamilar ventral de ratos: uma avaliação estereológica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-04-24) Andrade, Cássia Manuele Silva de; Cavalcante, Judney Cley; Ladd, Fernando Vagner Lobo; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/3748556524794047; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Donato Júnior, JoséO hipotálamo é a principal estrutura do sistema nervoso responsável por integrar fatores extrínsecos e intrínsecos, garantindo ao organismo a detecção das variações ambientais, bem como a resposta adequada a esses estímulos. O hipotálamo possui neurônios especializados funcionalmente, que estão agrupados em forma de núcleos. O núcleo pré-mamilar ventral (PMV) é um núcleo hipotalâmico que faz parte de circuitos de integração entre status reprodutivo e nutricional, bem como de regulação de comportamentos sociais motivados, atuando como um relé de informações feromonais, que modulam o comportamento reprodutivo e agonístico. Estes circuitos são formados por uma série de núcleos interconectados cuja maioria já foi descrito como sexualmente dimórfico em roedores, pelo menos. O entendimento das diferenças entre os sexos em uma região do sistema nervoso pode direcionar pesquisas e gerar diferentes interpretações de resultados. No entanto, falta esta análise ao PMV. Diante disso, analisamos e comparamos diferentes aspectos morfológicos do PMV de ratos machos e fêmeas em diferentes fases do ciclo estral (estro e diestro). Para isso, foi realizada uma análise morfoquantitativa tridimensional (análise estereológica) do PMV, tendo como base o princípio de Cavalieri, análise de densidade de volume dos neurônios baseado no princípio de Delesse, volume neuronal médio por meio do nucleator e quantificação do número total neurônios por fractionator óptico. Essas análises foram realizadas em 21 animais divididos em três grupos: fêmea estro (n=6), fêmea diestro (n=7) e macho (n=8). O PMV de fêmea no estro ou diestro apresentaram médias menores em todos os parâmetros analisados que o PMV de machos. No entanto, apenas volume neuronal (p<0,0001) e número total de neurônios (p<0,005) apresentaram resultados estatisticamente significativos. Nossos dados apontam para potenciais diferenças sexualmente dimórficas, sendo os machos com tamanho médio maior do que as fêmeas em todos os parâmetros analisados.Dissertação Distribuição de neurônios nitrérgicos no diencéfalo do mocó (Kerodon rupestris)(2016-12-20) Reis, Maria Emanuela Martins dos; Cavalcante, Judney Cley; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; ; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; ; http://lattes.cnpq.br/8598315356166970; Horta Júnior, José de Anchieta de Castro e; ; http://lattes.cnpq.br/2577584360099382; Lima, Ruthnaldo Rodrigues Melo de; ; http://lattes.cnpq.br/7840908268607919O óxido nítrico (NO) é uma molécula muito simples (N=O), gasosa, com propriedades químicas de um radical livre e até meados da década de 1980 era considerado apenas membro de uma família de poluentes ambientais indesejáveis e carcinógenos potenciais. Desde sua descoberta no sistema nervoso, NO tem sido implicado em diversas funções, o que condiz com sua ampla distribuição no encéfalo. NO também tem sido descrito no encéfalo de diversas espécies animais, mas ainda não foi descrito em mocó (Kerodon rupestris), um roedor endêmico da caatinga brasileira que habita áreas rochosas e tem hábitos crepusculares. Devido a estas características interessantes objetivamos descrever a distribuição do NO do diencéfalo do mocó. Através das técnicas de imunoperoxidase padrão contra a óxido nítrico sintase (NOS), enzima de síntese de NO, e histoquímica para NADPH-diaforase pudemos identificar de forma indireta a presença de neurônios nitrérgicos ao longo de todo diencéfalo. O hipotálamo apresentou uma densidade alta de neurônios imunorreativos a NOS (NOS-IR) em vários núcleos, dentre eles alguns como o núcleo supraóptico, decussação supraóptica e a parte lateral da área retroquiasmática. Com densidade moderada temos a área pré-óptica lateral, o núcleo pré-óptico magnocelular, a parte parvocelular anterior e a parte parvocelular medial do núcleo paraventricular do hipotálamo, o núcleo ventrolateral do hipotálamo, a parte peduncular da área hipotalâmica lateral e o núcleo posterior do hipotálamo. A divisão anterior do núcleo ventromedial do hipotálamo e a área hipotalâmica dorsal apresentaram densidade baixa, e a parte lateral do núcleo pré-óptico medial apresentou densidade muito baixa. No tálamo, neurônios NOS-IR estiveram presentes no núcleo geniculado ventral com densidade alta. Na parte lateral do núcleo habenular lateral, o núcleo talâmico posterodorsal ventral e a parte mediocaudal do núcleo talâmico posterior com densidade moderada. O núcleo paraventricular do tálamo, zona incerta e o núcleo talâmico parafascicular, apresentaram densidade baixa. Comparando nossos resultados com o descrito em outros animais podemos dizer que o sistema nitrégico é um sistema de neurotransmissor evolutivamente bem conservado.Dissertação Distribuição do óxido nítrico no compartimento subcortical do telencéfalo e hipocampo do Mocó (Kerodon rupestris)(2017-07-24) Andrade, Wylqui Mikael Gomes de; Cavalcante, Judney Cley; Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/6033996803123759; Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de PaivaO óxido nítrico (NO) é uma molécula gasosa que exerce papel de neurotransmissor, regulando eventos sinápticos e participando de funções neurais como memória e aprendizado. No sistema nervoso, o NO é catalisado pela óxido nítrico sintase neuronal (nNOS). Por ser uma molécula gasosa, o NO pode se difundir livremente atravessando a membrana das células, desta forma agindo como um neurotransmissor retrógrado, geralmente considerado um moderador de ação local. NO e nNOS são moléculas altamente conservadas entre as espécies e estão presentes no sistema nervoso de diversos vertebrados. Nós realizamos imunoistoquímicas anti-nNOS e histoquímicas para revelação de NADPH-diaforase com o objetivo de investigar a distribuição de células nitrérgicas no compartimento subcortical do telencéfalo de mocó (Kerodon rupestris). Os dados mostram uma distribuição heterogênea de neurônios imunorreativos a nNOS ou com atividade NADPH-diaforase ao longo de todo o compartimento subcortical. Observou-se neurônios imunorreativos a nNOS no núcleo accumbens, associando o NO a mecanismos de vício e recompensa; nos núcleos da amígdala e no hipocampo, podendo estar associados a aprendizado e memória; no núcleo intersticial da estria terminal, associado a comportamentos de defesa, analgesia e funções cardiovasculares; e nos núcleos da base, sugerindo papel neuroprotetor e de regulação neural do movimento, associando-se ainda a doenças neurodegenerativas nessas regiões. A distribuição de NO no telencéfalo subcortical de mocó é ampla, heterogênea e complexa, mas guarda muitas semelhanças com a distribuição em outros roedores, o que pode significar um amplo papel do NO nas funções cerebrais desta espécie. Além disso, o mapeamento da distribuição de nNOS está sendo importante para a definição morfológica de certas áreas encefálicas de mocó, em comparação com outras espécies de roedores e outros mamíferos.Dissertação O efeito da injeção intracerebroventricular de neuropeptídeo S na expressão de Fos em núcleos dos circuitos de medo em camundongo Swiss(2016-08-05) Silva, Fladjany Emanuelly Faustino da; Cavalcante, Judney Cley; ; ; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva;O medo e a ansiedade são emoções adaptativas caracterizadas por um conjunto de alterações fisiológicas e comportamentais que ocorrem quando os indivíduos se sentem ameaçados fisicamente e/ou psicologicamente. Apesar dos comportamentos de medo e ansiedade serem característicos, estudo das últimas duas décadas têm mostrado que diferentes fontes de medo podem ativar diferentes vias neurais e que há diferenças entre medo condicionado (aprendido) e medo incondicionado (inato). As vias do medo condicionado envolvem o córtex frontal medial e os núcleos central e basolateral da amígdala, enquanto o medo de predador (inato) envolve o núcleo medial da amígdala e núcleos da zona medial do hipotálamo. Sabe-se que as funções encefálicas são coordenadas por sistemas de neurotransmissores e seus receptores que são expressos nas mais diversas regiões do sistema nervoso, exercendo diferentes funções. O Neuropeptídeo S (NPS) é um neurotransmissor cujo estudos em roedores mostra sua importância como regulador de ansiedade e vigília, reduzindo a ansiedade, aumentando a vigília e o comportamento locomotor, sendo então um ansiolítico e estimulante, o que o torna um potencial alvo para estudos farmacológicos e clínicos. Neste trabalho realizamos a injeção intracerebroventricular (icv) de NPS em camundongos e mapeamento da expressão de Fos (proteína indicadora de atividade celular) em núcleos envolvidos nas vias de medo condicionado e incondicionado. A análise dos nossos resultados mostraram que a administração icv de NPS promoveu uma expressão de Fos diferenciada nos núcleos central e basolateral da amígdala, indicando um papel no medo condicionado.Tese Efeitos da deficiência crônica em ácidos graxos essenciais sobre a expressão do ritmo circadiano da atividade locomotora em ratos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012) Gouveia, Kátia Maria Marques; Miriam Stela M. O., Costa; Araujo, John Fontenele; http://lattes.cnpq.br/3347815035685882; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/8424747565185682; http://lattes.cnpq.br/1214517574957664; Cavalcante, Jeferson de Souza; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958Considerando a importância dos ritmos circadianos para a sobrevivência dos organismos e a vulnerabilidade do sistema nervoso a mudanças ambientais e nutricionais, desenvolvemos esse trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de uma dieta deficiente em ácidos graxos essenciais, ômega-3 e ômega-6, em ratos expostos a diferentes regimes de iluminação sobre a ritmicidade circadiana. Ratos Wistar com idades pós-natais P21 a P125 foram alimentados em regime ad libitum com dietas controle e deficiente em AGEs, sendo mantidos em ambiente com temperatura média de 21 ± 2 °C e iluminação (com iluminância de 150 lux durante a fase de claro e 1 lux durante a fase de escuro), em esquemas de ciclo claro-escuro de 24 horas (CE 12:12), sendo posteriormente submetidos a atraso de fase e ao escuro constante, com a atividade motora registrada continuamente, monitorada por sensor infravermelho sensível ao movimento do animal. A análise das características do ritmo e plotagem dos gráficos (actogramas e periodogramas) foi realizada através do programa “El Temps®”. Os animais jovens tratados com a dieta experimental (dieta à base de óleo de coco) exibiram atividade motora reduzida durante a fase de claro (p <0,01) e utilizaram um tempo maior para os ratos ressincronizarem após o atraso de fase de 6h no ciclo claro-escuro (p >0,05), quando comparado aos controles alimentares com dieta à base de soja. Já os animais adultos tratados com a dieta experiemental, a partr do P84, mostraram-se incapazes de ressincronizar a atividade motora para o ciclo CE, apresentando um aumento no período (1478±9.67 min, p> 0,01) em relação aos controles (1442±1.3 min). A partir do P105, em condições de livre-curso, o período é predominantemente maior no grupo experimental (p<0,05). Esses resultados estão de acordo com a hipótese de que a organização funcional do sistema circadiano pode ser modificada pela composição lipídica da dieta, incluindo ácidos graxos saturados, e salienta um papel modulador dos ácidos graxos poliinsaturados na sincronização induzida pela luz no sistema circadiano.Dissertação Efeitos da privação do sono em tarefas cognitivas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-03-01) Silva, Jaquelinne Pinheiro da; Luchiari, Ana Carolina; ; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; ; http://lattes.cnpq.br/7258864343628895; Cavalcante, Judney Cley; ; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; Bevilaqua, Lia Rejane Muller; ; http://lattes.cnpq.br/0449468009607784Aprendizagem e memória são processos importantes paras as espécies, pois permitem o reconhecimento coespecífico, rotas e sítios de alimentação. Um dos comportamentos conhecidos por facilitar à aprendizagem é o sono, fenômeno universal presente na maioria dos vertebrados e altamente estudado sob vários aspectos. É sabido que a privação de sono altera processos fisiológicos e comportamentais nos animais, no entanto, sua função no organismo não é completamente compreendida. As hipóteses do papel do sono variam de conservação de energia à consolidação de memória, com variadas funções durante a evolução dos animais. O peixe paulistinha (Danio rerio) surgiu nos últimos anos como vertebrado modelo em genética e biologia do desenvolvimento, e rapidamente se tornou popular em estudos do comportamento, assim como aprendizagem e memória. Além de ser um animal de ritmo circadiano diurno e possuir comportamento de sono bem caracterizado, o peixe paulistinha ainda apresenta vantagens por seu tamanho pequeno e de baixo custo de manutenção, o que estabelece essa espécie como modelo interessante para pesquisas sobre sono. No presente estudo buscou-se analisar os efeitos da privação total ou parcial de sono sobre a aprendizagem, e ainda os efeitos concomitantes com o uso de álcool e melatonina. Para isso, o projeto foi dividido em 3 etapas, cada um com um tipo de condicionamento diferente: (1) Reconhecimento de objetos, (2) Aprendizagem aversiva baseada em punição e (3) Aprendizagem apetitiva baseada em reforço. Os resultados analisados mostraram que os peixes que foram parcialmente privados de sono e os totalmente privados de sono + álcool conseguiram realizar as tarefas igualmente aos grupos controle, no entanto, os peixes totalmente privados de sono e ainda os totalmente privados + melatonina apresentaram memória e atenção prejudicadas durante os testes. Por fim, nossos resultados sugerem que apenas uma noite de privação de sono é suficiente para afetar o desempenho do peixe paulistinha em tarefas cognitivas. Ademais, a exposição ao álcool na noite anterior ao teste parece suprimir os efeitos negativos da privação de sono, enquanto a melatonina parece não ser eficiente para promover o estado de sono, ao menos na metodologia aplicada aqui.Tese Envolvimento da via da quinurenina na retirada do etanol: evidências comportamentais e bioquímicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-30) Santos, Luana Carla dos; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; ; ; http://lattes.cnpq.br/6604828441243624; Cavalcante, Judney Cley; ; Silva, Juliana Félix da; ; Zanoveli, Janaina Menezes; ; Bertoglio, Leandro José;Ansiedade e depressão são sintomas associados à retirada do etanol que levam os indivíduos à recaída. Na via do triptofano, a enzima indoleamina 2,3 dioxigenase (IDO) é responsável pela conversão do triptofano em quinurenina e uma desregulação dessa via tem sido associada a transtornos psiquiátricos, dentre eles a ansiedade e a depressão. O presente estudo testou a hipótese de que a via da quinurenina participa na modulação dos efeitos comportamentais da retirada em curto e longo prazo do etanol. No experimento 1, ratos Wistar receberam concentrações crescentes de etanol por 21 dias e foram submetidos a uma bateria de testes comportamentais 3, 5, 10, 19 e 21 dias após a retirada do etanol. No experimento 2, os animais foram submetidos ao mesmo protocolo de exposição ao etanol, sendo eutanasiados 3 dias (curto prazo) ou 21 dias (longo prazo) após a retirada do etanol. Os encéfalos foram dissecados para análise da concentração de quinurenina (como medida da atividade da IDO) no córtex pré-frontal, hipocampo e estriado. No experimento 3, ratas foram submetidas a testes comportamentais nos dias 3, 19 e 21 após a retirada de etanol e, após eutanásia, os encéfalos foram dissecados para análise da atividade da IDO nas áreas supracitadas. A retirada de etanol em curto prazo diminuiu a exploração dos braços abertos no labirinto em cruz elevado, enquanto no teste do nado forçado ratos submetidos a retirada em longo prazo apresentaram maior tempo de imobilidade, quando comparados aos animais controle. A retirada do etanol não alterou a locomoção nem a coordenação motora dos ratos (experimento 1). No experimento 2, a retirada em longo prazo do etanol aumentou as concentrações de quinurenina no córtex pré-frontal. No experimento 3, a administração de minociclina em ratas preveniu o efeito do tipo ansiogênico promovido pela retirada em curto prazo e o efeito do tipo depressivo favorecido pela retirada em longo prazo do etanol. Não houve alteração locomotora, nem nas concentrações de quinurenina nas áreas encefálicas investigadas. Em conclusão, a retirada de etanol em curto prazo favoreceu um comportamento do tipo ansioso, enquanto a retirada em longo prazo induziu comportamento do tipo depressivo. A retirada prolongada de etanol elevou os níveis de quinurenina especificamente no córtex pré-frontal em machos, sugerindo que as respostas depressivas observadas após a retirada prolongada podem estar relacionadas ao aumento da atividade de IDO. Em fêmeas, a administração de minocilina foi capaz de reverter comportamentos dos tipos ansioso e depressivo causados pela retirada do etanol, reforçando que esta via pode ser uma opção na farmacoterapia da abstinência do etanol.Dissertação O estresse oxidativo e o desenvolvimento do córtex auditivo em ratos modelo de autismo: efeito do extrato antioxidante de Libidibia ferrea na formação das redes perineuronais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-10-28) Cortez, Lorena Nobre; Anomal, Renata Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/6437989445919424; http://lattes.cnpq.br/5292951752742899; Kragelund, Fabiana Santana; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180Introdução: O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado principalmente por deficiências na comunicação social, comportamentos repetitivos e percepção sensorial alterada. Pessoas com autismo frequentemente apresentam alterações na acurácia auditiva, ou hiper/hipossensibilidade ao som. Sabe-se que os mapas topográficos e a acuidade dos sistemas sensoriais no cérebro são refinados durante o período crítico, no início da vida pós-natal, por meio do amadurecimento dos neurônios inibitórios parvalbumino-positivos e da rede perineuronal ao seu redor. Alterações no período crítico mediadas, por exemplo, pelo estresse oxidativo aumentado, podem ter grande impacto no desenvolvimento da percepção sensorial, retardando o desenvolvimento das redes perineuronais nos córtices sensoriais. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo investigar se a administração de moléculas antioxidantes durante o período crítico do desenvolvimento do córtex auditivo primário pode influenciar no desenvolvimento das redes perineuronais ao redor dos neurônios do córtex auditivo primário (Au1), secundário dorsal (AuD) e secundário ventral (AuV) de roedores modelo de autismo. Metodologia: Para a pesquisa, utilizamos um modelo roedor de autismo tratado com ácido valpróico no 12º dia embrionário (ratos VPA) para induzir características do autismo nos animais. No período crítico do desenvolvimento de Au1, dias pós natais 10 a 12 (P10 a P12), injetamos, por via intraperitoneal, exossomos de macrófagos tipo M2 para transportar o extrato de frutas da planta Libidibia ferrea com moléculas antioxidantes ao tecido cerebral - grupo de ratos tratados com antioxidantes (VPA cOxi). Também injetamos, no mesmo período, exossomos sem o extrato antioxidante, no grupo VPA sOxi. O grupo Controle não recebeu injeção de ácido valpróico nem de exossomos. Para analisar o desenvolvimento das redes perineuronais em AuD, Au1 e AuV realizamos histoquímica para Wisteria floribunda, e quantificamos o número e a densidade de células marcadas com rede perineuronal na camada IV e em todo o córtex AuD, Au1 e AuV dos grupos experimentais Controle, VPA sOxi e VPA cOxi. Resultados: Como resultado observamos que o número e a densidade de células envolvidas pela rede perineuronal em Au1 e AuV era maior no grupo Controle do que nos grupos VPA sOxi e VPA cOxi, tanto na quantificação de todas as camadas corticais ou da camada IV. Não houve diferença no número e na densidade de células do grupo tratado com antioxidante, VPA cOxi, e não tratado, VPA sOxi. Conclusão: No presente trabalho foi possível concluir que os ratos modelo de autismo apresentaram prejuízo na formação da rede perineuronal ao redor dos neurônios do córtex auditivo, indicando um déficit no período crítico do desenvolvimento do mapa tonotópico. A administração de extrato de frutas com ação antioxidante no período e/ou na dosagem utilizada em nosso estudo não foi capaz de impedir o desenvolvimento das alterações na rede perineuronal ao redor dos neurônios do córtices auditivos dos ratos modelo de autismo.Tese Expressão de fos após pulso de escuro no núcleo pré- geniculado do tálamo do sagui (Callithrix jacchus)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-08-30) Lima, Ruthnaldo Rodrigues Melo de; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; ; http://lattes.cnpq.br/7840908268607919; Araújo, John Fontenele; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792718J4; Cavalcante, Judney Cley; ; Pinato, Luciana; ; http://lattes.cnpq.br/8372363591179624O núcleo pré-geniculado (NPG) do tálamo de primatas é um aglomerado neuronal, em forma de capuz, localizado dorsomedialmente ao principal retransmissor de informações visuais para o córtex cerebral, o núcleo geniculado lateral dorsal (GLD). Diversos estudos citoarquitetônicos, neuroquímicos e de projeções retinianas têm apontado o NPG como estrutura homóloga ao folheto intergeniculado (FIG) de roedores. O FIG recebe terminais retinianos e parece estar envolvido na integração de informações fóticas e não-fóticas retransmitindo-as, através do trato geniculohipotalâmico (TGH), ao principal oscilador circadiano em mamíferos, o núcleo supraquiasmático (NSQ) do hipotálamo. Desse modo, o FIG participa no controle da ritmicidade biológica modulando a atividade do NSQ. Estudos farmacológicos e de lesão concluem que o FIG é fundamental no processamento de informações nãofóticas as quais são transmitidas ao NSQ. Outros trabalhos verificaram que, especialmente, neurônios imunorreativos ao neuropeptídeo Y (NPY) respondem a esse tipo de estímulo, determinados por sua co-localização com a proteína FOS. Ainda não foi determinado se o NPG responde, expressando a proteína FOS, a estímulos não-fóticos nem tampouco a natureza neuroquímica dessas células. Assim, aplicamos um pulso de escuro em fases circadianas específicas e analisamos o padrão de expressão da proteína FOS no NPG do sagui (Callithrix jacchus). Verificamos que em todos os animais analisados a expressão de FOS foi maior em relação ao grupo controle. Houve uma maior expressão de FOS quando o pulso de escuro foi aplicado durante o dia subjetivo entre os grupos estudados. Ainda, uma sub-região do NPG, sabidamente imunorreativa a NPY, apresentou um maior número de células FOSpositivas em relação à sua outra região imediatamente mais dorsal. Os nossos dados corroboram com a teoria de que o NPG e o FIG são estruturas homólogas que se modificaram anatomicamente durante o processo evolutivo, mas mantiveram suas principais características neuroquímicas e funcionais. No entanto, estudos de lesão e hodológicos ainda são necessários para uma conclusão mais precisaDissertação Identificação dos núcleos pré-familiares em Mocó (Kerodon rupestris): citoarquitetura e imunoistoquímica para NOS(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-28) Silva, Fabiano Gomes da; Cavalcante, Judney Cley; ; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; ; http://lattes.cnpq.br/1191757792194902; Ladd, Fernando Vagner Lobo; ; http://lattes.cnpq.br/0907170560632356; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis; ; http://lattes.cnpq.br/1545549464623271O hipotálamo é uma região do diencéfalo responsável por diversos processos homeostáticos essenciais a vida. Na região mamilar do hipotálamo, a área pré-mamilar é caracterizada pela presença de dois núcleos, o pré-mamilar ventral (PMV) e o pré-mamilar dorsal (PMD). O PMV é muito importante para o circuito de controle de aspectos reprodutivos e agressivos, enquanto o PMD é muito importante para o circuito de controle de comportamentos defensivo e agonístico. Em roedores como rato e camundongo o PMV é um grupo compacto de neurônio, ele tem formato em gota na porção rostral e torna-se mais arredondado em direção caudal. Já o PMD está posicionado caudal e dorsalmente ao PMV e tem um formato retangular na sua porção rostral, enquanto tornar-se mais ovalado em sua porção caudal, quando o mesmo é sobreposto ao núcleo mamilar medial. Estudos funcionais apontam pra uma subdivisão do PMD em porção ventrolateral (PMDvl) tendo papel no comportamento de defesa contra predadores e a porção dorsomedial (PMDdm) tendo papel no comportamento de defesa contra coespecíficos (agonístico). Nosso estudo buscou avaliar a presença e a citoarquitetura desses núcleos no hipotálamo de mocó (Kerodon rupestris), um roedor endêmico do Nordeste do Brasil. Para isto, lançamos mão de coloração de Nissl e de imunoistoquímica para óxido nítrico sintase (NOS). Ambos os métodos mostraram que o PMV e o PMD de mocó têm morfologia e localização muito semelhantes as de rato. No entanto, o limite rostral do PMV de mocó aparece um pouco mais rostral que o descrito em outros roedores, onde o PMV aparece após a divisão do terceiro ventrículo. Além disso, a marcação para NOS mostrou o PMD subdividido em PMDdm e PMDvl, o que só foi relatado em ratos em estudos funcionais. Sendo assim, os núcleos pré-mamilares de mocó possuem características que os apontam como possíveis participantes de circuitos que controlam comportamentos reprodutivos, agressivos e defensivos, como definido em outros roedores.