Navegando por Autor "Chagas, Maria Liduina das"
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Dissertação Atividade cromosférica induzida por planetas extrasolares gigantes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-02) Chagas, Maria Liduina das; Medeiros, José Renan de; ; http://lattes.cnpq.br/9151590034650501; ; http://lattes.cnpq.br/3505845652843695; Silva, José Ronaldo Pereira da; ; http://lattes.cnpq.br/8441491501200508; Martins, Bruno Leonardo Canto; ; http://lattes.cnpq.br/2673267660389058No presente trabalho, analisamos o comportamento da atividade cromosférica de estrelas com planetas em função de diferentes parâmetros planetários, procurando possíveis efeitos do planeta sobre a cromosfera da estrela hospedeira. Para esse estudo selecionamos uma amostra de 73 estrelas da sequência principal com planetas de tipo espectral F, G e K. Nossa análise mostra que entre as estrelas com planetas que apresentam semieixo maior menor que 0,15 UA (1,5 1011 m), algumas apresentam elevada emissão do fluxo de CaII, em paralelo com recentes resultados encontrados para o fluxo de raio-X. No entanto, em contraste a Kashyap et al. (2008), que afirmam que o aumento no fluxo de raio-X em estrelas com planetas está associado a grande proximidade do companheiro planetário. Nós sugerimos que tal aspecto, pelo menos no contexto de emissão de fluxo de CaII, seja devido a um efeito de seleção da amostra. Estudamos também o comportamento da emissão de fluxo de CaII em função de parâmetros orbitais como período orbital e excentricidade, e nenhuma tendência clara foi encontrada, reforçando a nossa sugestão de que o aumento da atividade cromosférica de estrelas com planetas é um fenômeno estelar intrínsecoDissertação Classificação do ruído astrofísico na presença de um trânsito planetário(2016-10-28) Souza Netto, Milton Gomes de; Freitas, Daniel Brito de; ; http://lattes.cnpq.br/2709876077692695; ; http://lattes.cnpq.br/7482494508479885; Medeiros, José Renan de; ; http://lattes.cnpq.br/9151590034650501; Chagas, Maria Liduina das; ; http://lattes.cnpq.br/3505845652843695Motivados pelo crescente aumento no número de projetos de pesquisas em exoplanetase pela escassez de modelos matemáticos que levem em consideração ruídos não-Gaussianose correlacionados na fotometria dos dados, nós analisamos a alteração do parâmetro estatístico expoente de Hurst, H, em séries temporais com diversos tipos de ruído astrofísico,com e sem a presença de um trânsito planetário. Neste sentido, determinamos o valor doexpoente de Hurst para duas curvas de luz provenientes do banco público de dados da missão CoRoT. Usamos, para estimar o valor de H, dois métodos: a análise R/S (sigla do inglês rescaled range) e a transformada rápida de Fourier, fft (sigla do inglês fast Fou-rier transform). Para isso, desenvolvemos um simulador de ruído astrofísico onde geramos séries temporais de diversos tipos de ruído e estimamos o valor de H para todas as séries simuladas. Na sequência, geramos um trânsito planetário sintético e o inserimos nos ruídos para então recalcularmos o valor de H. Notamos que a presença do trânsito planetário alterou significativamente o valor do expoente de Hurst e que o método da análise R/S é mais adequado do que o método da transformada rápida de Fourier quando se trata de séries temporais na presença de ruídos não-Gaussianos. Verificamos que o expoente de Hurst pode ser um descriminante poderoso para distinguir séries temporais com comportamento variado, em particular, a distinção entre séries apresentando trânsito. Estimamos ainda o expoente de Hurst para 30 estrelas da base de dados públicos da missão Kepler e o relacionamos com o período orbital de planetas presentes nesses sistemas.Tese Excesso no infravermelho em estrelas análogas rotacionais do sol: à procura de exo-cinturões de asteroides(2019-06-27) Silva Sobrinho, Rodrigo da; Medeiros, José Renan de; Martins, Bruno Leonardo Canto; ; ; ; Pacheco, Eduardo Janot; ; Leão, Izan de Castro; ; Chagas, Maria Liduina das;Observa¸c˜oes de discos de mat´eria circunstelares fornecem uma poderosa ferramenta para nossa compreens˜ao da dinˆamica dos sistemas planet´arios. An´alogos aos cintur˜oes de asteroides do Sistema Solar, tais discos resultam, principalmente, da colis˜ao do material s´olido remanescente do processo de forma¸c˜ao planet´aria. Mesmo que a literatura atual descreva a presen¸ca de discos circunstelares em centenas de estrelas da Sequˆencia Principal, sua detec¸c˜ao em torno de estrelas semelhantes ao Sol ainda ´e bastante incomum. Nesse contexto, o presente estudo ´e centrado na busca por discos de detritos orbitando estrelas com parˆametros f´ısicos superficiais similares aos valores solares, incluindo, particularmente, o per´ıodo de rota¸c˜ao, a partir de observa¸c˜oes fotom´etricas no infravermelho, nas bandas 3,4, 4,6, 12 e 22 µm realizadas pela miss˜ao espacial Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE). Como objeto central, foi definida uma amostra de 881 estrelas com temperatura efetiva, metalicidade, gravidade e per´ıodo de rota¸c˜ao similares aos valores solares. Essas estrelas, aqui definidas como an´alogas rotacionais do Sol, tˆem um per´ıodo de rota¸c˜ao bem determinado, calculado a partir da modula¸c˜ao fotom´etrica identificada em curvas de luz coletadas pela sonda espacial Kepler. Seis estrelas, KIC 1868785, KIC 7267949, KIC 7435796, KIC 10533222, KIC 11352643, e KIC 11666436, apresentam ind´ıcios claros de excesso infravermelho, um diagn´ostico revelador da presen¸ca de discos de mat´eria circumstelar orbitando as mesmas. Os discos de mat´eria detectados se mostram muito mais densos e brilhantes do que a poeira zodiacal do Sistema Solar, apontando para uma origem associada a eventos violentos recentes.Dissertação Proposição de atividade formativa para o ensino de Astronomia por professores da rede pública de ensino do município de Sítio Novo/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-10) Rocha, Ana Maria da; Silva Junior, Carlos Neco da; Martins, Bruno Leonardo Canto; 96670193491; http://lattes.cnpq.br/2673267660389058; http://lattes.cnpq.br/0917006004895117; Alves, Milton Thiago Schivani; http://lattes.cnpq.br/5496202392846305; Chagas, Maria Liduina dasO ensino de Astronomia apresenta sérios problemas tanto no campo conceitual quanto nos aspectos metodológicos, decorrentes da formação inicial dos professores e dos problemas de aprendizagem que ocorrem com os estudantes em todo o Ensino Fundamental, acentuando-se nas Séries Iniciais. Trabalhos que buscam minimizar esses problemas vêm sendo realizados no ensino de ciências com o objetivo de contribuir para a superação das dificuldades de aprendizagem relativas a esse campo do conhecimento. Neste trabalho foram desenvolvidas propostas de atividades para discutir conceitos de Astronomia com professores de ciências do 4° e 5° do Ensino Fundamental da rede pública de ensino do município de Sítio Novo, no estado do Rio Grande do Norte. A proposta foi realizada a partir de uma oficina no formato remoto em razão da pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2 (COVID-19). Os dados iniciais apontaram que os professores apresentam dificuldades conceituais e metodológicas no ensino dos conteúdos da Unidade Temática Terra e Universo, eixo que compreende os conceitos da área de Astronomia. A partir da oficina onde o produto foi aplicado foi possível identificar que os participantes traziam seus conhecimentos sobre a área baseadas em ideias do senso comum ou completamente fora do contexto científico, como por exemplo, quando especificam que a forma como aborda o conteúdo parte dos ensinamentos dado pelos seus pais. Os resultados mostraram que a ação formativa contribuiu de forma relevante para a fundamentação teórica e metodológica dos professores participantes, possibilitando-os abordar o ensino de Astronomia a partir de uma visão de ciência aceita pela comunidade científica.Tese Rotação diferencial em estrelas do tipo solar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-04-07) Chagas, Maria Liduina das; Medeiros, José Renan de; ; http://lattes.cnpq.br/9151590034650501; ; http://lattes.cnpq.br/3505845652843695; Martins, Bruno Leonardo Canto; ; http://lattes.cnpq.br/2673267660389058; Freitas, Daniel Brito de; ; http://lattes.cnpq.br/2709876077692695; Valio, Adriana Benetti Marques; ; http://lattes.cnpq.br/1041565102315246; Pacheco, Eduardo Janot; ; http://lattes.cnpq.br/0350534280247463A rotação diferencial superficial é um importante parâmetro para a compreensão do dínamo hidromagnético estelar, instabilidades e processos de transportes no interior estelar, bem como fornece subsídios para um melhor tratamento das marés em binárias próximas e sistemas estrela-planeta. As missões espaciais MOST, CoRoT e Kepler têm fornecido uma grande e homogênea quantidade de dados fotométricos. O que permite, pela primeira vez, o estudo da rotação diferencial em amostras estatisticamente robustas cobrindo quase todos os estágios da evolução estelar. Nesta tese, nós desenvolvemos e apresentamos um método para medir o limite inferior para a amplitude da rotação diferencial a partir de séries fotométricas igualmente espaçadas, tais como aquelas obtidas pelas missões espaciais supracitadas. O modelo foi concebido para ser aplicado em estrelas do tipo solar cuja modulação ótica é dominada pelo efeito das manchas estelares. As estrelas são selecionadas a partir de uma autocorrelação das séries temporais, o que permite uma determinação precisa dos períodos de rotação das manchas. Um modelo simples de duas manchas é aplicado juntamente com critérios de informação bayesiana para selecionar, preliminarmente, os intervalos das séries temporais que mostram evidências de rotação diferencial com manchas de área quase constante. A significância da rotação diferencial detectada e as medidas de sua amplitude e incertezas são obtidas por análise a posteriori bayesiana, em uma aproximação Monte Carlo via cadeias de Markov (MCMC). Aplicamos nosso método para o Sol e outras oito estrelas para as quais a modelagem de manchas foi anteriormente realizada. As estrelas selecionadas são de tipo espectral F, G e K. Obtivemos então a rotação diferencial e comparamos os resultados obtidos pelo nosso método com aqueles já conhecidos na literatura. Entre os principais resultados deste trabalho, encontramos que autocorrelação é um método simples e eficaz para seleção de estrelas com um sinal rotacional coerente, pré-requisito para uma medida de rotação diferencial por meio de modelagem de manchas. Para uma análise adequada de MCMC é necessário levar em consideração a forte correlação entre diferentes parâmetros existentes na modelagem de manchas. Para a estrela hospedeira de planeta Kepler-30, encontramos um baixo limite para uma amplitude relativa de rotação diferencial. Também, confirmamos ainda que o nosso modelo não é adequado para medir a rotação diferencial do Sol como uma estrela, na banda ótica, devido à rápida evolução de suas regiões fotosféricas ativas. Em geral, o nosso modelo funciona bem em comparação com os mais sofisticados procedimentos até agora utilizados no estudo da rotação diferencial estelarTese A rotação estelar revelada pela modulação fotométrica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-16) Oliveira, Luciano Luiz Alencar de; Medeiros, José Renan de; ; ; Martins, Bruno Leonardo Canto; ; Leão, Izan de Castro; ; Almeida, Leonardo Andrade de; ; Chagas, Maria Liduina das;A rotação estelar é um dos parâmetros mais importantes na astrofísica e seus efeitos são observados em todas as fases evolutivas das estrelas, a partir de sua formação. O presente trabalho traz uma análise da rotação estelar a com base em medidas de variações fotométricas, ao longo do diagrama Hertzsprung-Russell (diagrama HR), para estrelas em diferentes estágios evolutivos, tais como: sequência principal, subgigantes, gigantes, gigantes brilhantes e supergigantes Ib. Utilizamos os modelos de evolução estelar com rotação cujas metalicidades são de z = 0, 002 e z = 0, 014, apresentados respectivamente por Georgy et al. (2013b) e Ekström et al. (2012). Por intermédio das medidas de velocidade de rotação angular, Ω, presentes nos modelos, nós estimamos os períodos de rotação para cada traçado evolutivo (com massas que variam entre 0, 8M < M ≤ 20M ) e consequentemente determinamos as linhas de isoperíodos de rotação com uso da técnica de interpolação spline cúbica para a região de temperatura efetiva 3.500 < Tef ≤ 10.500 K e luminosidade −1, 0 < Log (L/L ) ≤ 5, 5. A técnica de interpolação foi aplicada aos valores médios de ±5% das medidas desejadas, as quais são 5, 15, 25, 50 e 100 dias. Combinando os isoperíodos à distribuição dos valores dos períodos de rotação de nossas amostras, nós observamos que há uma congruência significativa entre os dados teóricos e os dados observacionais, tanto para estrelas com períodos de rotação determinado via modulações fotométricas, quanto períodos estimados a partir do v sen i. Contudo, algumas estrelas podem apresentar um comportamento rotacional divergente dos isoperíodos de rotação. Além disso, nossos resultados demonstram que a descontinuidade no período de rotação ocorre de modo gradual e em todas as classes de luminosidade, tanto no sentido vertical (dependente da luminosidade e massa estelar), quanto horizontal (dependente da temperatura efetiva) ao longo do diagrama HR. A descontinuidade no período de rotação é mais evidente entre as estrelas cujos períodos foram estimados a partir da velocidade de rotação projetada. Tal efeito ocorre com mais nitidez entre os intervalos de massas 0, 8M < M ≤ 1, 35M , em torno de 5.500 K, para estrelas com [F e/H] = −1, 0 ± 0, 5 dex. Por outro lado, as estrelas com [F e/H] = 0, 0 ± 0, 5 dex que apresentam descontinuidade no período de rotação, têm massas entre 0, 9M < M ≤ 2M na região de Tef ≤ 6.200 K.Tese Sobre a variabilidade fotométrica em estrelas anãs brancas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-17) Araújo, Suzierly Roque de Lira; Medeiros, José Renan de; ; http://lattes.cnpq.br/9151590034650501; ; http://lattes.cnpq.br/1573397066066575; Martins, Bruno Leonardo Canto; ; http://lattes.cnpq.br/2673267660389058; Leão, Izan de Castro; ; http://lattes.cnpq.br/2153938352979031; Almeida, Leonardo Andrade de; ; http://lattes.cnpq.br/7812463045514059; Chagas, Maria Liduina das; ; http://lattes.cnpq.br/3505845652843695A variabilidade fotométrica pode fornecer informações importantes acerca das anãs brancas, sejam elas relacionadas à rotação ou à presença de companheiros - planetários, subestelares ou remanescentes estelares. A alta precisão fotométrica e o grande número de dados fornecidos pelas grandes missões espaciais, como Kepler e K2, aliados às ferramentas adequadas, possibilitam a análise da variabilidade fotométrica das estrelas anãs brancas. A fim detectar as periodicidades presentes nas curvas de luz obtidas por essas missões, várias transformações matemáticas tem sido aplicadas, tais como a transformada de Fourier, uma das mais utilizadas na Astrofísica, e a transformada Wavelet, que tem sido aplicada nas mais diversas áreas. A transformada Wavelet é uma ferramenta poderosa, pois apresenta funções localizadas no tempo, possibilitando a identificação da evolução temporal de diversos fenômenos, tornando-a ideal para analisar sinais não-estacionários. Nesse contexto, utilizamos essas ferramentas com o intuito de estudar a variabilidade fotométrica de 26 anãs brancas observadas pela missão Kepler. A partir das curvas de luz dessas anãs brancas, analisamos os periodogramas Lomb-Scargle, determinamos os possíveis mecanismos físicos responsáveis pelas modulações encontradas e apresentamos os espectros wavelet locais e globais. O primeiro é interpretado como sendo a distribuição de energia do sinal, enquanto o segundo é a integração temporal do mapa local. Por meio desse estudo, detectamos periodicidades entre 0,09 e 20,4 dias em 14 anãs brancas, podendo estar associadas à rotação combinada com outros fenômenos (manchas magnéticas, acreção do meio interestelar, acreção de metais de um disco de detritos circunstelar, dicroísmo magnético ou fluorescência) que podem ocorrer nessas estrelas ou, em pelo menos um dos casos, à presença de companheiros próximos a essas anãs brancas. Finalmente, discutimos o significado físico desses resultados, estabelecendo um comparativo entre as periodicidades das anãs brancas comuns determinadas nesta tese e aquelas referentes as anãs brancas magnéticas encontradas na literatura.