Navegando por Autor "Chao, Cheg Hsin Nery"
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Dissertação Uma prática educativa ambiental na construção de agenda 21 local(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-03-15) Santos, Ana Ferreira dos; Paiva, Irene Alves de; http://lattes.cnpq.br/7842254018559167; Chao, Cheg Hsin Nery; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761596U7; Araujo, Sandra Kelly de; http://lattes.cnpq.br/7027607396877603Esta pesquisa tem como proposta investigar a prática educativa ambiental na experiência de construção de AGENDA 21 Local, no município de Maxaranguape-RN, que reuniu diversos sujeitos coletivos e atores sociais da sociedade civil organizada, dentre os quais, o Centro de Educação e Assessoria Herbert de Souza CEAHS (ONG) que atua no município desde 1999, associações de agricultores e agricultoras de áreas de assentamentos, professores/as, grupos de mulheres e jovens, empresários, poder público, além de entidades parceiras IBAMA, INCRA e BNB no projeto da Agenda 21. Os mesmos são membros e participantes, constituintes do Fórum Permanente da Agenda 21, principal ator privilegiado na pesquisa. Como objeto de estudo, buscou-se identificar os limites e alcances dessa prática no tocante aos aspectos da sensibilização/participação e o despertar para uma consciência crítica dos sujeitos sociais coletivos na perspectiva sócio-ambiental. Procurou-se investigar se essa experiência possibilitou aos sujeitos sociais individuais e coletivos compreenderem e agirem em seu cotidiano quanto a mudanças de posturas, atitudes, bem como ampliar seus interesses de participação nos diversos espaços públicos. Nesta intenção, consideraram-se as atividades educativas introduzidas com os princípios de educação ambiental na construção da Agenda 21, que contribuíram na sensibilização/participação dos atores sociais do Fórum Permanente da Agenda 21. Enquanto referencial metodológico, a pesquisa privilegia a concepção teórica Freireana com relevância nas dimensões do diálogo, do pensamento crítico e da dimensão humana, compreendendo o ato educativo como prática da liberdade na perspectiva da emancipação humana e transformação da realidade social, além de trazer outros pensadores como, Carvalho (2004), Trigueiro (2003), Dias (2004) dentre outros. A investigação dessa prática aponta para a formação educativa dos sujeitos que se capacitaram para instalar a Agenda 21 e exigir sua efetivação emâmbito municipal. Ademais propiciar mudanças de posturas e atitudes e, certamente, um novo olhar e agir no mundo, deste modo, ampliando seus interesses e desejos, em relação a inserir-se e participar nas esferas públicas, especialmente, no estabelecimento relações dialógicas criticas junto ao poder público e, também, frente às demandas socio-ambientais locais.Tese Universidade e educação ambiental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005-01-19) Chao, Cheg Hsin Nery; Pernambuco, Marta Maria Castanho Almeida; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780490E9; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761596U7; Carvalho, Isabel Cristina de Moura; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782300D2; Menezes, Luis Carlos de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780637J6; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792996P7; Pereira, Francisco de Assis;A sociedade constitui-se das inter-relações entre diversos campos simbólicos de atuação, onde vários agentes se identificam por valores, hábitos e metas. A presente tese analisou, tomando por base a Teoria do Campo Social de Pierre Bourdieu, o campo ambiental e a universidade, partindo do princípio que a universidade é um dos locais propícios para a discussão, estudo, elaboração de conhecimento, e que a educação ambiental é um dos meios de disseminação de conhecimentos e ações em favor da questão ambiental. Procurou-se contextualizar e identificar os principais fatores que configuram a universidade enquanto um campo social, e evidenciar os elos de ligação e conflito com o ambientalismo. Percebe-se a universidade como espaço de tensões, cujo capital social produzido no âmbito acadêmico deve ser suficientemente convincente no sentido da transformação da sociedade, da expansão de consciência, do amadurecimento crítico, e assim figurar como agente de transformação social. A articulação entre os diversos campos sociais, promovida pela universidade, poderá contribuir para formulação de conhecimento que pode se constituir base para elaboração de políticas e programas para responder aos problemas da sociedade contemporânea. Há o inter-relacionamento entre os dois campos, contudo, essa relação ainda é frágil, necessitando que uma continuidade de práticas sociais que possibilitem que a questão ambiental faça parte da cultura da universidade. Isto poderá se dar com a intensificação das ações e da inclusão das questões ambientais nos mecanismos de comunicação e gerenciamento administrativo. Para superar as descontinuidades causadas pelas mudanças dos grupos dirigentes e pelos interesses político conjunturais é preciso que se criem hábitus, o que passa pela institucionalização das práticas e constituição de uma cultura que permitam aos agentes se reorganizarem defendendo os interesses de transformação social frente aos interesses econômicos, tanto na universidade quanto no campo ambiental