Navegando por Autor "Cicco, Valdir de"
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Artigo Modelagem hidrológica de uma microbacia florestada da Serra do Mar, SP(Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), 2004) Righetto, Antonio Marozzi; Ranzini, MaurÍcio; Guandique, Manuel E. G.; Moraes, Jorge Marcos de; Arcova, Francisco C. S.; Cicco, Valdir deUtilizou-se o modelo hidrológico TOPMODEL, baseado em aspectos físicos e topográficos, em uma das três microbacias do Laboratório de Hidrologia Florestal Eng. Agr. Walter Emmerich, do Instituto Florestal/SP. O modelo usa um índice topográfico que indica as áreas de contribuição para o deflúvio da microbacia e permite simular a vazão e analisar o comportamento hidrológico da microbacia. A primeira parte do trabalho buscou determinar os valores iniciais dos parâmetros de calibração, testar a validade das premissas do modelo, e, principalmente, compreender melhor o funcionamento hidrológico da bacia D. Os resultados indicam uma eficiência maior para as simulações de eventos isolados do que para as de períodos longos. A simulação do comportamento hidrológico em função do corte raso mostrou uma diminuição do tempo de pico e um aumento significativo do volume de vazão simulado: de 17 % a 44 %, em comparação a bacia D coberta com floresta. Mostram, também, que de 7 % a 93 % do deflúvio é gerado a partir das áreas variáveis de afluência (A.V.A.)Artigo Processos hidrológicos de uma microbacia com Mata Atlântica, na região da Serra do Mar, SP(Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), 2004) Righetto, Antonio Marozzi; Ranzini, Maurício; Lima, Walter de Paula; Guandique, Manuel E. G.; Arcova, Francisco C. S.; Cicco, Valdir deO experimento de campo foi delineado para compreender melhor o funcionamento hidrológico da microbacia “D” do Laboratório de Hidrologia Florestal, do Instituto Florestal de São Paulo. Selecionou-se uma das vertentes desta microbacia onde os componentes do deflúvio pudessem ser determinados. O monitoramento foi realizado durante 4 meses (dezembro de 1999 a março de 2000), o que possibilitou a caracterização do comportamento hidrológico da microbacia. Os resultados mostraram que 62 % das chuvas ocorridas no período foram inferiores a 10 mm e 88% delas tiveram intensidade inferior a 10 mm/h. Entretanto, algumas precipitações alcançaram volumes significativos. A capacidade de infiltração (18 mm/h) foi suficientemente alta para infiltrar 94 % das precipitações, reduzindo o escoamento superficial. Durante o período experimental, o escoamento superficial mostrou ser significativamente baixo, ao redor de 0,2 % da precipitação. A densidade de fluxo na direção vertical apresentou pouca variação, alternando períodos de fluxo ascendente com outros de fluxo descendente. Os valores de umidade do solo foram muito próximos à capacidade de campo. Isto pode explicar o comportamento de ascensão quase instantânea do lençol freático em resposta a um evento de chuva, aflorando em várias partes da microbacia e, conseqüentemente, aumentando a área de geração do escoamento superficial saturado, assim como explicar a pouca variação da densidade de fluxo vertical. Com base nos resultados, pode-se concluir que a área variável de afluência (A.V.A.) é muito dinâmica, justificando, desta forma, a importância deste conhecimento para o manejo de microbacias hidrográficas