Navegando por Autor "Costa, Ana Paula Ferreira"
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Dissertação Avaliação de células endoteliais circulantes como possíveis marcadores de diagnóstico na pré-eclâmpsia: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-28) Oliveira, Arthur Renan de Araújo; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; https://orcid.org/0000-0003-0229-9416; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817; http://lattes.cnpq.br/5907235499848294; Souza, Karla Simone Costa de; https://orcid.org/0000-0002-8541-1444; http://lattes.cnpq.br/2262063068881600; Costa, Ana Paula FerreiraA pré-eclâmpsia (PE) é uma doença multifatorial e multissistêmica, cuja fisiopatologia envolve lesão endotelial e aumento de Células Endoteliais Circulantes (CECs). Tem como critérios de diagnóstico a hipertensão, que ocorre após 20 semanas de gestação, acompanhada de proteinúria e/ou disfunção de órgão-alvo. A PE está associada a diversas complicações tanto maternas quanto fetais, que podem culminar com o óbito. Assim, a identificação de biomarcadores com poder de diagnóstico pode levar a intervenções precoces, minimizando as complicações. Alguns estudos vêm avaliando a associação do número de CECs com o desenvolvimento da PE. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar se as CECs podem ser utilizadas no diagnóstico da PE. Para isto, foi elaborada uma revisão sistemática de acordo com as diretrizes PRISMA e registrada no PROSPERO (CRD42021226265). PubMed; Lilacs; Scopus; Embase; Web of Science; Science Direct; Cochrane Library e Gray-literature: CAPES e Google Scholar, foram as bases de dados utilizadas para a busca de artigos publicados até julho de 2022, sem restrição de idioma. A pergunta clínica foi elaborada de acordo com a estratégia PECOT, sendo elegíveis estudos observacionais (transversais, caso-controle e coorte), que avaliassem a contagem de CECs em sangue periférico de gestantes diagnosticadas com PE e normotensas, sendo o desfecho principal a diferença na contagem das CECs entre essas pacientes. As etapas de seleção por título e resumo, leitura de texto completo e extração de dados foram realizadas por dois pesquisadores de forma independente e um terceiro para decisão de conflitos. No total, 505 artigos foram recuperados pela estratégia de busca e 6 artigos preencheram os critérios de inclusão. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi feita por meio da escala de Newcastle-Ottawa e todos apresentaram baixo risco de viés. Houve um aumento significativo no número de CECs no grupo PE em relação ao grupo controle na maioria dos estudos e apenas um deles não observou essa diferença. Foi demonstrada, ainda, uma correlação positiva da contagem de CECs com o aumento da pressão arterial. Assim, a contagem de CECs, tem grande potencial para ser utilizada como um novo biomarcador de diagnóstico da PE.Dissertação Desfechos materno-fetais nas síndromes hipertensivas da gravidez(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-31) Xavier, Ivete Matias; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; Costa, Ana Paula Ferreira; http://lattes.cnpq.br/7600129764933669; https://orcid.org/0000-0002-8351-5119; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; http://lattes.cnpq.br/8883678155969773; Medeiros, Robinson Dias de; Medeiros, Kleyton Santos deAs Síndromes Hipertensivas da Gravidez (SHGs) se constituem uma importante causa de mobi-mortalidade materna e perinatal. O objetivo foi avaliar e comparar os resultados materno-fetais relacionados aos SHGs. Estudo de base hospitalar realizada em hospital terciário, entre Maio 2020-2022. Critérios de inclusão: maiores de 18 anos, com pelo menos 20 semanas de gestação, com diagnóstico de SHGs. Os dados foram analisados no Stata 11.0. As variáveis categóricas foram comparadas por meio do teste Qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher, conforme apropriado, enquanto as variáveis contínuas foram comparadas por meio do teste t de Student. Foram estudadas 501 mulheres com SHGs na gravidez. Não houve diferença entre os grupos G1 (Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia) e G2 (hipertensão crônica) quanto aos dados sociodemográficos e reprodutivos. Os desfechos desfavoráveis foram mais observados no G1 (Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia): trabalho de parto prematuro (66% vs 48; RR ajustado 1,3995; IC 95% 0,5586-0,6422; p= 0,0002), Cesariana (79,4% vs 65%; RR ajustado, 2.139; IC 95%, 1.386-3.302; p = <0,001) e hospitalização materna prolongada (59,4% vs 50,3%; RR ajustado 1,126; IC 95%, 0,757–1,677; p = 0,556. O risco para desfechos fetais adversos também foi mais observado no G1 (Préeclâmpsia/Eclâmpsia): prematuridade <34 semanas de gestação os resultados foram 20,5% vs 6%; RR ajustado, 2,505; IC de 95%, 1,194– 5,257; p = 0,015. Apgar (<7) em 1 minuto foi: 15,1% vs 8,8%; RR ajustado, 1,967; IC 95%; 1,112 - 3,477; p = 0,020 e risco de Apgar (<7) em 5 minutos: 7% vs 2,5%; RR ajustado, 3,477; IC 95%; 1,5 - 9,356; p = 0,006. Na admissão na Unidade de TerapiaIntensiva Neonatal (UTIN) os resultados foram 22,7% vs 6%; RR ajustado, 2,567;95% Cl, 1,296-5,088; p= 0,007, e mortalidade perinatal foi % vs 2,2%; RR ajustado,0,423; 95% Cl, 0,101-1,770; p= 0,239. Em conclusão, destacamos a importância doSHGs como uma das principais causas de desfechos maternos e neonatais adversos. Especificamente, as mulheres com eclâmpsia os piores resultados desaúde, incluindo um aumento das chances de ter um bebê com baixo peso aonascer, dar à luz natimorto e eram mais propensas a morrer devido a complicações da gravidez.Dissertação Eficácia do tratamento fisioterapêutico para vulvodínia: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-10-27) Nascimento, Renata Polliana de Oliveira; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; https://orcid.org/0000-0002-8351-5119; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; http://lattes.cnpq.br/8381925224242570; Monteiro, Michelly Nóbrega; Costa, Ana Paula Ferreira; http://lattes.cnpq.br/7600129764933669A vulvodinia é descrita como dor na região vulvar que pode ser de origem espontânea ou ocasionada pelo toque, podendo ser generalizada ou localizada, sem causa específica. O objetivo desta revisão é avaliar a eficácia da fisioterapia na redução dos sintomas provenientes da vulvodinia. A presente revisão sistemática foi projetada e realizada de acordo com o PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). As buscas foram realizadas no PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, SciELO, PEDro, Cochrane Central Register of Controlled Trials e ClinicalTrials.gov em fevereiro de 2023. Dois autores selecionaram e extraíram os dados independentemente. Foram incluídos artigos de texto completo de ensaios clínicos que compararam terapias físicas com nenhum tratamento ou outros tratamentos para vulvodinia. O risco de viés foi avaliado usando a ferramenta Cochrane Risk of Bias. A avaliação da força da evidência dos resultados foi realizada usando o Recommendations Assessment Development and Evaluation (Granding of Recommendations Assessment Development and Evaluation). Um total de 2.274 artigos foram recuperados das bases de dados. Sete estudos preencheram os critérios de inclusão, sendo elegíveis para a revisão sistemática, totalizando 477 pacientes. As intervenções estudadas foram biofeedback eletromiográfico (EMG) (n= 2), estimulação elétrica nervosa transcutânea TENS (n= 1), estimulação transcraniana por corrente contínua (TDSC) (n= 1), onda de choque de baixa intensidade (LISWT) (n= 1), tratamento fisioterapêutico (n= 1) e exercício do assoalho pélvico mais modificações comportamentais (n= 1). Dos sete estudos incluídos, todos avaliaram a redução da dor, cinco avaliaram a função sexual e dois avaliaram a qualidade de vida. Todas as intervenções foram eficazes para os principais resultados, apenas a intervenção TDSC não teve diferença significativa quando comparada ao grupo placebo (Sham). Três estudos apresentaram alto risco de viés devido principalmente à falta de cegamento. As intervenções estudadas (biofeedback eletromiográfico, TENS, ondas de choque, fisioterapia e exercícios do assoalho pélvico) parecem melhorar a dor, a função sexual e a qualidade de vida. No entanto, a heterogeneidade dos estudos impediu a realização da metanálise. Registro no PROSPERO: CRD42023394207.Tese Papilomavírus humano: resposta imune e vacinação(2019-12-10) Costa, Ana Paula Ferreira; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; Giraldo, Paulo César; ; ; ; Chaves, Guilherme Maranhão; ; Soares, Gustavo Mafaldo; ; Eleutério Júnior, José; ; Chaves, José Humberto Belmino;A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) muitas vezes não induz inflamação ou produção de mediadores imunológicos capazes de inibir a replicação viral. A resposta imune pró-inflamatória e humoral é necessária para romper a tolerância induzida pelo HPV. A revisão sistemática teve como objetivo comparar a segurança da vacina nonavalente (HPV9) versus tetravalente (HPV4) e, os dois ensaios clínicos, tiveram como objetivo descrever o curso da resposta imune a imunoglobulina G/A (IgG/IgA), em mulheres imunizadas, com a vacina bivalente (HPV2), um ano após a vacinação e o outro em mulheres com/sem lesão intraepitelial induzida pelo HPV, nãoimunizadas/imunizadas com HPV2. Uma busca eletrônica, por ensaios clínicos randomizados (ECR), que avaliaram efeitos adversos, foi realizada através do PubMed, Embase, Scopus, Web of Science e SciELO. Em relação aos ensaios clínicos, amostras de soro e muco cervical foram coletadas para detecção de IgG/IgA anti-HPV, por ensaio imunoenzimático (ELISA). Os ECR selecionados analisaram 27.465 mulheres que receberam uma das duas vacinas e resultados como dor (OR 1,72; IC95% 1,62-1,82) e eritema (OR 1,29; IC95% 1,21-1,36) ocorreram significativamente mais no grupo HPV9. No entanto, efeitos adversos como: dor de cabeça (OR 1,07; IC95% 0,99-1,15), tontura (OR 1,09; IC95% 0,93-1,27) e fadiga (OR 1,09; IC95% 0,91-1,30), foram igualmente raros entre os grupos HPV4 e HPV9. Nos ensaios clínicos, com mulheres vacinadas, houve reativação de IgG um mês e um ano após a imunização (100%), enquanto o IgA, foi de 95% um mês e 79% um ano depois e embora significativo (P< 0,0001), ambos os anticorpos, diminuíram em amostras cervicais e séricas, um ano após a imunização. No segundo ensaio clínico, houve resultados significativos, quanto a presença de IgA, produzidas pelas mulheres com lesões induzidas pelo HPV (não vacinadas) quando comparadas às mulheres imunizadas e sem lesão (p <0,01). Já a detecção de IgG foi maior no soro imunizado (p <0,01). Portanto, nossas descobertas demonstram que a vacina HPV9 em pacientes do sexo feminino é tão segura quanto a vacina HPV4. A resposta imune, embora significativa, diminui um ano após a imunização, sugestivo de um reforço vacinal, necessário para aumentar os títulos de anticorpos. A IgA em mulheres não vacinadas caracteriza-se como uma possível transudação da circulação sistêmica para a mucosa cervical. O IgG, anticorpo de memória, prova a eficácia da vacina bivalente ao proteger contra a infecção pelo HPV.TCC Prevalência de vulvovaginites em mulheres grávidas: uma análise de dados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-01) Medeiros, Bárbara Letícia Ramos de; Dantas, Deyse de Souza; Costa, Ana Paula Ferreira; Dantas, Deyse de Souza; Silva, Emanuelly Bernardes de Oliveira da; Lima, Ariadne Sarynne BarbosaA microbiota vaginal atua como primeira linha de defesa contra microrganismos oportunistas com potencial patogênico. Fatores como uso de antimicrobianos de amplo espectro, contraceptivos hormonais, infecções urogenitais e alterações hormonais podem desequilibrar esta microbiota e favorecer o surgimento de vulvovaginites, como é o caso da gravidez, em que mudanças fisiológicas tornam a gestante propensa a desenvolver alguma afecção genital. As Infecções do Trato Reprodutivo durante o período gravídico podem trazer consequências como nascimento prematuro, aborto espontâneo, doença inflamatória pélvica, baixo peso ao nascimento, infertilidade, ruptura prematura de membrana, infecções crônicas e até mesmo a morte. O objetivo deste trabalho foi identificar a prevalência de vulvovaginites em mulheres grávidas, utilizando a análise de dados de estudos pré-existentes, por meio de uma revisão integrativa nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scielo e Google Scholar. Foram selecionados estudos de coorte, caso-controle e estudos transversais, que tenham sido publicados nos idiomas inglês, português e/ou espanhol, a partir do ano de 2001 até 2021. Onze artigos foram selecionados, somando um total de duas mil e oitenta e oito (2.088) gestantes. Foram somados os casos de cada ocorrência de vulvovaginite nos trabalhos inseridos. As três vulvovaginites mais prevalentes em gestantes foram a Vaginose Bacteriana (552 casos), que apresentou a Gardnerella vaginalis como principal agente causador; Candidíase Vulvovaginal (507 casos), cujo fungo predominante foi a Candida Albicans; e a Tricomoníase (44 casos). O uso de anticoncepcionais hormonais e antimicrobianos foi controverso quanto ao favorecimento de vulvovaginites. As gestantes com alguma afecção vaginal estavam, em sua maioria, na segunda metade da gestação, ou terceiro trimestre. Quanto ao desfecho das gestantes que desenvolveram vulvovaginites na gravidez, apenas um trabalho apontou os resultados, mostrando a rotura de membrana como a complicação perinatal mais importante e relevante no estudo realizado. Por meio desta revisão integrativa, foi possível observar a necessidade de maior atenção para detecção de vulvovaginites em gestantes, diante da susceptibilidade a alterações na flora vaginal; além de desenvolver estudos que acompanhem o desfecho da gravidez de mulheres que desenvolveram vulvovaginites neste período.Dissertação Proteínas podocitárias como biomarcadores urinários de lesão glomerular em estágio inicial: uma revisão sistemática e metanálise(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-23) Carvalho, Maria Imaculada Conceição Ferreira de; Rezende, Adriana Augusto de; Souza, Karla Simone Costa de; https://orcid.org/0000-0002-8541-1444; http://lattes.cnpq.br/2262063068881600; https://orcid.org/0000-0003-2452-4047; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; http://lattes.cnpq.br/6029941153278427; Costa, Ana Paula Ferreira; Pereira, Mauricio GalvãoO uso de proteínas podocitárias como biomarcadores urinários pode ser uma ferramenta não invasiva promissora para detectar lesões glomerulares em estágio inicial. Após a lesão podocitária, o aparecimento de proteínas dos podócitos na urina pode identificar a lesão glomerular antes do início da albuminúria. A detecção em fase inicial poderá contribuir para a adoção de tratamento oportuno, retardando ou reduzindo a progressão da doença. O objetivo foi analisar as evidências científicas sobre o uso das proteínas podocitárias como biomarcadores urinários de lesão glomerular em estágio inicial. Um protocolo foi desenvolvido e publicado no PROSPERO (CRD42021265630). Foi realizada uma revisão sistemática seguindo as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A busca foi realizada para artigos publicados até abril de 2024 nas bases de dados do PubMed, Embase, Web of Science, Scopus e Google Scholar, sem restrições de idioma. A pergunta clínica foi elaborada de acordo com a estratégia Population, Index tests, Reference test, Diagnosis (PIRD) e foram incluídos estudos observacionais de caso-controle conforme critérios de elegibilidade. A seleção dos estudos ocorreu de forma independente por três autores que extrairam os dados em um formulário padronizado desenvolvido e validados pelos autores. O risco de viés foi avaliado pela Escala Newcastle-Ottawa (NOS). O software R CORE TEAM, 2020 foi utilizado para síntese quantitativa. A estratégia de busca recuperou 3.476, onde 20 foram lidos na integra e 8 foram incluídos na revisão. Foi utilizada o método de Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Dois estudos apresentaram baixo risco de viés e os outros seis, moderado risco. A certeza da evidência para lesão glomerular em estágio inicial foi considerada baixa para podocina e muito baixa para nefrina e podocalixina. Em conclusão, os estudos analisados individualmente demonstram o potencial das proteínas nefrina, podocina e podocalixina no diagnóstico de lesão glomerular em grupos normoalbuminúricos, permitindo a identificação em estágio inicial da doença.
