Navegando por Autor "Costa, Carla Samily de Oliveira"
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Tese Análise imuno-histoquímica de fatores relacionados à resistência terapêutica em neoplasias de glândula salivar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-28) Costa, Carla Samily de Oliveira; Pinto, Leão Pereira; http://lattes.cnpq.br/7040457616034306; https://orcid.org/0000-0003-2265-9095; http://lattes.cnpq.br/4989637904532830; Souza, Lelia Batista de; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; Santos, Pedro Paulo de Andrade; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; Silva, Leorik Pereira daIntrodução: A resistência terapêutica no câncer é um processo complexo e multifatorial, no qual os tumores são intrinsecamente resistentes às terapias ou adquirem resistência ao longo do tratamento. Nesse contexto, destaca-se o papel dos transportadores ABC (uma grande família de proteínas transmembrana dependentes de ATP, relacionadas ao efluxo de drogas) e de fatores de transcrição envolvidos no processo de transição epitélio-mesênquima (TEM). Objetivo: Avaliar a expressão imuno-histoquímica de ABCB1, ABCG2, Twist1 e Snail1 em neoplasias de glândula salivar e correlacioná-la com os parâmetros clínico-patológicos e prognósticos. Metodologia: A amostra consistiu em 20 casos de carcinoma mucoepidermoide (CME), 19 casos de carcinoma adenoide cístico (CAC), 14 casos de carcinoma de células acinares (CCA) e 20 casos de adenoma pleomórfico (AP). Foram realizadas as análises clínico-demográfica, morfológica e imuno-histoquímica, utilizando os anticorpos ABCB1, ABCG2, Twist1 e Snail1. Os dados coletados seguiram para análise descritiva e estatística (p≤0,05). Resultados: Todos os casos de CAC, CCA e AP foram negativos para ABCB1, e apenas 35% dos CME apresentaram marcação para este transportador. Verificou-se expressão significativamente maior de ABCG2 em casos de CME e AP, quando comparados com casos de CCA (p<0,01). Observou-se, também, maior expressão de Twist1 (núcleo) em CME, quando comparados aos CACs e CCAs (p<0,05). Além disso, constatou-se expressão significativamente maior de Twist1 (citoplasma) em CCA e CME, quando comparados, ambos, aos CACs e APs (p<0,01). Em relação ao Snail1, verificou-se maior expressão desta proteína no núcleo em casos de CAC comparados aos CCAs (p<0,0001), enquanto sua marcação citoplasmática foi maior em CME comparada aos outros tumores (p<0,01). Nos casos de CAC, observou-se imunoexpressão significativamente maior de Twist1 (núcleo e citoplasma) em casos com necrose (p<0,05) e em tumores com grau III/alto grau (p<0,05). No CME, observou-se expressão significativamente maior de Snail1 (núcleo) afetando pessoas idosas (p=0,028) e localizados em glândulas salivares maiores (p=0,045), enquanto sua menor expressão citoplasmática foi associada com a ocorrência de metástase à distância (p=0,021) e de óbito (p=0,021). Adicionalmente, no CME, verificou-se correlações positivas e significativas entre o transportador ABCG2 com ABCB1 e com Twist1 (núcleo) (p<0,05), e correlações negativas entre Twist1 (citoplasma) com Snail1 nuclear e citoplasmático (p<0,05). As análises de sobrevida em cinco anos evidenciaram que a presença de metástases (linfonodal e à distância) e estágio clínico avançado têm impacto significativo na redução da sobrevida global e livre de doença dos pacientes com CAC e CME, ao passo que a expressão de Twist1 (citoplasma) foi associada a pior sobrevida livre de doença em CME. Conclusões: Sugere-se que o transportador ABCG2 possa atuar no mecanismo de quimiorresistência intrínseca, enquanto o ABCB1 parece não estar diretamente envolvido nesse processo; e que os fatores de transcrição Twist1 e Snail1, extremamente importantes para a TEM, possivelmente têm um papel significativo, também, na quimiorresistência de neoplasias malignas de glândulas salivares.Dissertação Estudo da imunoexpressão de proteínas do sistema ativador de plasminogênio em lesões benignas do epitélio odontogênico(2020-02-18) Costa, Carla Samily de Oliveira; Pinto, Leão Pereira; ; ; Santos, Hellen Bandeira de Pontes; ; Freitas, Roseana de Almeida;Introdução: Cistos e tumores odontogênicos são lesões originadas a partir de tecidos que formam os elementos dentários e apresentam diferentes comportamentos biológicos. Dentre os diversos elementos que podem estar associados ao crescimento cístico e tumoral, encontram-se as enzimas necessárias para degradação da matriz extracelular (MEC). O sistema ativador de plasminogênio (SAP) é responsável pela regulação da remodelação da MEC através da conversão do plasminogênio em plasmina. Além disto, diversos estudos têm sugerido associações entre o SAP e vários fatores na evolução de neoplasias malignas, como a transição epitélio-mesênquima, proliferação, migração, adesão celular e disseminação metastática. Entretanto, poucos trabalhos foram realizados avaliando a influência do SAP em lesões odontogênicas. Objetivo: Avaliar e comparar a expressão imuno-histoquímica das proteínas do SAP, o ativador do plasminogênio tipo uroquinase (uPA), seu receptor (uPAR) e o inibidor (PAI-1) em ameloblastomas (AMBs), ceratocistos odontogênicos (COs) e tecidos odontogênicos normais, os folículos dentários (FDs), além de investigar possíveis correlações entre as proteínas estudadas. Materiais e métodos: As células epiteliais odontogênicas foram analisadas, de forma semi-quantitativa, a partir de fotomicrografias de 5 campos representativos de cada caso, com ampliação de 400x, sendo atribuídos escores de 0 a 4 de acordo com o percentual de células positivas. Após a análise dos 5 campos, foi obtida a mediana dos escores, sendo gerado o escore de imunomarcação do caso. Os dados foram submetidos à análise estatística por meio dos testes de Kruskal-Wallis (KW), Mann-Whitney (U) e correlação de Spearman (r), com o nível de significância estabelecido em 5% (p<0,05). Resultados: A imunoexpressão de uPA foi significativamente menor em AMBs, quando comparados com COs (p=0,001) e FDs (p=0,029), enquanto que a imunomarcação de uPAR em AMBs foi significativamente maior em comparação aos COs (p<0,001). Não houve diferenças significativas na imunoexpressão do PAI-1 entre os grupos estudados (p=0,775). Também não foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre as proteínas avaliadas (p>0,05). Conclusões: Os resultados do presente estudo sugerem que o uPA esteja envolvido no crescimento dos COs, enquanto que o uPAR participe do processo de tumorigênese dos AMBs, contudo, o PAI-1 parece não contribuir, de forma direta, na patogênese de AMBs e COs. No contexto das lesões estudadas, as proteínas do SAP parecem não atuar sinergicamente.