Navegando por Autor "Costa, Diógenes Félix da Silva"
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TCC Análise da precipitação no Semiárido do Rio Grande do Norte em períodos de chuvas abaixo da média(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-26) Andrade Júnior, Janio de Oliveira; Amorim, Rodrigo de Freitas; Negreiros, Gustavo Hees de; Costa, Diógenes Félix da SilvaO Semiárido brasileiro é uma região de ocorrência de baixas precipitações, chuvas irregulares, concentradas em poucos meses do ano, elevada evapotranspiração potencial e com grande demanda de água. No estado do Rio Grande do Norte, o Semiárido abrange mais de 90% da área do estado, com uma população de aproximadamente 2 milhões de pessoas. Partindo-se desse contexto, neste trabalho objetiva-se caracterizar a precipitação e as infraestruturas hídricas do Semiárido do Rio Grande do Norte. Para alcançar os objetivos, foi selecionado municípios representativos do contexto (Apodi, Caicó, Pau dos Ferros e Santa Cruz), sendo produzidos gráficos de precipitação média mensal e anual (1989 – 2018), aplicação da técnica dos quantis, para estabelecer as classes de chuva em cada município, associando aos dados das infraestruturas hídricas, discutindo o comportamento de barragem e açudes, em épocas de estiagem e, especificamente para a classe normal, buscando analisar a simetria, foi utilizado o segundo coeficiente de assimetria de Pearson, além da curtose para verificar se existe uma concentração ou dispersão dos valores em relação às medidas de tendência central. Neste sentido, constatou-se que são recorrentes anos com chuvas abaixo da média e períodos com anos secos e muito secos: 1997 – 1999 e 2012 – 2017, na qual os reservatórios atingem níveis abaixo de 20%.Dissertação Análise fitoecológica do manguezal e ocupação das margens do estuário hipersalino Apodi/Mossoró (RN, Brasil)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-11) Costa, Diógenes Félix da Silva; Cestaro, Luiz Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/8560399929947927; ; http://lattes.cnpq.br/4149669138364420; Barbosa, José Etham de Lucena; ; http://lattes.cnpq.br/0287280830465959; Silva, Fernando Moreira da; ; http://lattes.cnpq.br/3687987476428917; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; Lima, Eduardo Rodrigues Viana de; ; http://lattes.cnpq.br/2941361024141417O manguezal é um ecossistema costeiro de grande importância ecológica, apresentando elevada fragilidade frente aos processos naturais e às intervenções humanas na zona costeira. A pesquisa em questão tem por objetivo analisar a relação entre a distribuição das espécies de mangue com parâmetros geoquímicos da água e do solo no estuário do rio Apodi/Mossoró, localizado no litoral setentrional do Rio Grande do Norte. Os resultados foram obtidos a partir da análise florística e estrutural da vegetação, assim como através da interpretação de imagens do satélite Quick Bird (coletadas no ano de 2006), manipuladas com os softwares ENVI 4.3 e ArcGIS 9.2. Esse estuário foi caracterizado por apresentar um gradiente de salinidade ao longo de 40 quilômetros de extensão, encontrando-se valores entre 50 e 90 g/l-1. Identificou-se a formação de bosques mistos na foz, onde a salinidade da água não varia expressivamente em relação à do mar (36 g/l-1), encontrando-se as seguintes espécies: Rhizophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn, Avicennia schaueriana Stap. & Lechman e Avicennia germinans L. À medida que se adentra no estuário, tem-se a formação de estreitas faixas de vegetação compostas por Avicennia spp. e L. racemosa. No alto estuário, onde os valores de salinidade ficam superiores a 60 g/l-1, apenas A. germinans predomina em forma nanica. Nesse sentido, verifica-se a atuação da salinidade como fator limitante sobre a vegetação de manguea medida que se adentra no estuário, devendo esse parâmetro ser levado em consideração quando da elaboração planos de gerenciamento e recuperação ambiental no estuário em análiseTCC Áreas úmidas no litoral semiárido brasileiro: complexo estuarino do rio Piancó-Piranhas-Açu (RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-02-21) Saldanha, Denise Santos; Costa, Diógenes Félix da Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; Guedes, Jânio Carlos Fernandes; Oliveira, Alisson Medeiros deAs Áreas Úmidas (AUs) são ecossistemas inundados periodicamente, áreas naturais ou artificiais, resultantes do transbordamento de rios ou lagos, apresenta uma biodiversidade/comunidades (fauna e flora) que se adaptam as condições do ambiente. Ocorre em quase todas as porções do globo, no Brasil, estes ecossistemas estão bem distribuídos, representando 20% do território, isso se dá devido aos condicionantes físicos (clima, geologia, hidrografia, geomorfologia) locais. De acordo com o potencial ecológico, econômico e os serviços que esses ambientes apresentam houve a necessidade de se fazer um estudo, pois são poucos os trabalhos relacionados à localização, distribuição e extensão desses ecossistemas costeiros no Brasil. A pesquisa partiu da hipótese de que no complexo estuarino do rio Piancó-Piranhas-Açu (RN), encontra-se uma diversidade significativa de áreas úmidas, devido à influência do clima semiárido (fatores naturais). Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo realizar uma classificação das áreas úmidas costeiras localizadas na zona estuarina do Rio Piancó-Piranhas-Açu (RN). A área de estudo está localizada nos municípios de Macau e Porto do Mangue (RN), sendo o maior e mais complexo do litoral setentrional do Rio Grande do Norte, com aproximadamente 20 km de largura, por cerca de 15 km de comprimento, compõe um sistema de três canais estuarinos: Cavalos, Conchas e Açu. A metodologia empregada nesse trabalho foi dividida em três etapas: 1) levantamento bibliográfico e cartográfico prévio da área; 2) montagem da base cartográfica, processamento de imagens digital e classificação das áreas úmidas encontradas na área de estudo; e 3) identificação preliminar dos serviços ecossistêmicos prestado na zona estuarina do rio Piancó-Piranhas-Açu (RN). A partir da revisão bibliográfica e da utilização de ferramentas de geotecnologias, foram identificados seis ecossistemas: manguezal, apicum, estuário, lagoas, salinas solares e carcinicultura; ocupando uma área total de 299km2 da área de estudo. Pode-se constatar que na área de estudo o ecossistema com maior extensão são as salinas solares, ocupando cerca de 36% da área total, referente a um total de 10.740ha e o ecossistema com menor área de ocupação foi a carcinicultura, com apenas 6% da área total, referente a 1.965ha. Os serviços ecossistêmicos identificados na zona estuarina foram listados de acordo com a classificação CICES, divididos em provisão (alimentação local/gastronomia; compostos químicos, biocombustíveis, etc), manutenção e regulação (filtro biológico, manutenção do fluxo de água; regulação climática, etc), e culturais (remédios naturais, valor paisagístico, etc). Logo, a proposta de monografia torna-se de fundamental importância, porque há a necessidade de preservar e conservar essas áreas úmidas costeiras, assim espera-se, sobretudo, que essa pesquisa venha a contribuir para o desenvolvimento de estudos mais aprofundados sobre a temática abordada.Tese Áreas úmidas, serviços ecossistêmicos e trade-offs: avaliação dos macrohabitats costeiros do semiárido brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-29) Saldanha, Denise Santos; Costa, Diógenes Félix da Silva; https://orcid.org/0000-0002-4210-7805; http://lattes.cnpq.br/4149669138364420; https://orcid.org/0000-0003-0259-3228; http://lattes.cnpq.br/2233997910233454; Troleis, Adriano Lima; Araújo, Paulo Victor do Nascimento; Sousa, Silvio Braz de; Furlan, Sueli ÂngeloNo litoral setentrional do Rio Grande do Norte, os macrohabitats costeiros de áreas úmidas se tornaram um dos ambientes mais expostos às forças motrizes humanas, principalmente em função da expansão das atividades econômicas. Estas, classificadas como macrohabitats artificiais, suscitam interferências diretas e indiretas na prestação dos serviços ecossistêmicos. Considerando a importância ambiental e socioeconômica dessas áreas úmidas, esta tese objetiva avaliar os macrohabitats costeiros no baixo curso da bacia hidrográfica do Rio Piancó-PiranhasAçu (RN/Brasil), a partir da relação entre a prestação de serviços ecossistêmicos ofertados pelos macrohabitats naturais e artificiais, bem como a influência dessa relação nos diferentes tradeoffs da área. Para alcançar este objetivo, os procedimentos metodológicos consistiram nos seguintes passos: 1) levantamento bibliográfico; 2) uso de geotecnologias para a caracterização e a espacialização dos macrohabitats costeiros; 3) aplicação de estatísticas multivariadas para análise sedimentológica dos diferentes macrohabitats naturais; 4) classificação dos serviços ecossistêmicos através do suporte teórico-metodológico da Classificação Internacional Comum de Serviços Ecossistêmicos (CICES); e 5) construção da matriz DPSIR (Driver–Pressão– Estado–Impacto–Reposta) para identificação dos indicadores de causa e efeito que influenciam na perda ou mudança de serviços (trade-offs). No baixo curso da bacia hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu, foram identificados seis macrohabitats costeiros: canais de maré, mangue, apicum, lagunas, salinas e carcinicultura. Esses se distribuem de forma heterogênea, com variabilidade sedimentológica devido à sua localização em zonas periodicamente inundadas, influenciados tanto pela dinâmica marinha quanto fluvial. Os principais resultados indicaram um aumento de 8.185,4 ha nas salinas solares e de 2.100 ha na carcinicultura ao longo dos 53 anos analisados, entre os anos de 1968 e 2021. Em contrapartida, houve uma redução de 3.055,95 ha nas áreas de apicum e de 439 ha nos bosques de mangue nesse mesmo período, o que revela uma crescente ocupação dos macrohabitats artificiais sobre os macrohabitats naturais de AUs. A identificação dos serviços ecossistêmicos demonstrou que esses ambientes naturais possuem uma alta capacidade de oferta, especialmente nas categorias de provisão, destacando-se a coleta de peixes e crustáceos, e de regulação/manutenção, com a regulação das condições físicas, químicas e biológicas. A análise dos indicadores da cadeia DPSIR observou que as demandas econômicas provocam variadas pressões nos macrohabitats naturais, de maneira que os impactos mais evidentes são as alterações das funções ecológicas e a impermeabilização do solo. Esses efeitos resultam 11 trade-offs, sendo três na seção de provisão e oito na de regulação/ manutenção, o que evidencia a necessidade de aferição dos diferentes usos e ocupações na paisagem. Para mitigar os danos, foram propostas três respostas: criação de áreas prioritária; elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas; e monitoramento ambiental. Essas medidas visam solucionar os impactos e promover o uso sustentável frente à dependência humana dos serviços ecossistêmicos. Espera-se que os resultados alcançados contribuam para o diagnóstico e prognóstico local, incentivem ações contínuas de educação ambiental, bem como à fiscalização e o monitoramento da água, do solo e da salinidade de tais áreas úmidas.TCC Caracterização do uso e cobertura da terra na encosta Sudoeste da Serra de Santana - RN, trecho São Vicente - Florânia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-27) Dantas, Henrique Roque; Costa, Diogenes Felix Da Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; Guedes, Jânio Carlos Fernandes; Oliveira, Alisson Medeiros deO semiárido brasileiro apresenta diversas fisionomias da paisagem, as quais algumas apresentam variações significativas numa pequena escala do espaço geográfico. Tais mudanças estão intrinsecamente associadas à fatores naturais, bem como à fatores antrópicos. A Serra de Santana, localizada no semiárido norteriograndense, apresenta fisiologias de paisagens bem distintas, as quais carecem de pesquisas mais aprofundadas nesse ecossistema. Com esse estudo, objetivou-se analisar e cartografar a encosta Sudoeste da Serra de Santana, as quais abrangem os municípios de São Vicente, Florânia e Tenente Laurentino Cruz. Foi utilizado como principal ferramenta a Sensoriamento Remoto e técnicas de Geoprocessamento, além de bases de dados cadastrais já existentes para enfim criar um SIG com as informações obtidas. Os resultados mostraram que o Sensoriamento remoto é imprescindível para realizar tais analises numa escala a nível de região. Destacou-se também que a região em epígrafe possui 60% de sua área preservada com Caatinga Arbórea-arbustiva Densa, em decorrência da Geomorfologia peculiar, apresentando áreas com declividade maior que 45% de declividade, incapacitando a ocupação humana. Nas áreas de baixio apresenta as maiores áreas de ocupação humana compreendendo 24,8% de área ocupada, apresentando cidades, ocupações humanas e áreas de agricultura de subsistência. Os resultados mostraram que o relevo foi fator preponderante na espacialização da ocupação humana, e consequentemente na não degradação de zonas de preservação permanente.TCC Caracterização e zoneamento ambiental da Microbacia Hidrográfica do Alto Curso do Rio Seridó - MHACRS (PB/RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-22) Silva, Joelson Frank Azevedo da; Costa, Diógenes Félix da Silva; Souza, José João Lélis Leal de; Lucena, Rebecca Luna; Medeiros, Andréia Dias deO recorte espacial denominado de bacia hidrográfica revela-se ser, uma unidade perfeita para o desenvolvimento do processo de planejamento da utilização das terras. Na qual, esta tem a sua demarcação fundamentada em conformidade com os parâmetros geomorfológicos, além de possui superioridade diante de outras unidades determinadas através de distintos aspectos (climático, cobertura vegetal e entre outros), da qual, os delineamentos de suas divisas estão sujeito a incertezas. Além disso, destaca-se que a bacia hidrográfica é compreendida como uma célula básica de análise ambiental, onde é possível entender e analisar os diferentes componentes ali inseridos, como também os processos e interações que ali ocorrem. Na qual, a visão sistêmica e integrada do ambiente está implícita. Assim, estas são constituídas e compreendidas como um cenário integrado, onde o funcionamento harmonioso destas se dá a partir da inter-relação organizada dos elementos que a formam (aspectos naturais e as ações antrópicas ali localizadas). No entanto, em decorrência da passividade frente às modificações estabelecidas sobre estes elementos, serão capazes de provocar o desequilíbrio de sua dinâmica natural, resultando no surgimento de consequências, das quais, serão percebidas por meio das condições apresentadas pelos fluxos de saída provenientes deste processo. Haja vista estes fatos, faz-se necessário compreender como se encontra a situação ambiental referente aos aspectos de uso e ocupação da terra da Microbacia Hidrográfica do Alto Curso do Rio Seridó - MHACRS (PB/RN), tendo em vista, que a mesma não possui nenhuma ação de planejamento ambiental. Dessa forma, têm-se como objetivo principal deste estudo, a aplicação de uma estratégia de planejamento ambiental preliminar sobre a MHACRS. Por meio de uma avaliação ambiental preliminar subsidiada pela aplicação do modelo DPSIR, e como também, do mapeamento do uso e ocupação da terra preliminar para o ano de 2008, baseada na metodologia aplicada por Costa, Guedes e Rocha (2014) e Guedes, Medeiros e Costa (2016), utilizando-se do software ArcGIS 10.3 (versão acadêmica) e de imagens do sensor TM do LANDSAT 5. E por fim, culminando na aplicação da proposta de delimitação de um zoneamento ambiental, conforme novamente a metodologia aplicada por Costa, Guedes e Rocha (op. cit.), Aragão et al. (2014), Silva et al. (2015) e Guedes, Medeiros e Costa (op. cit.). Mediante isto, os resultados dos indicadores que constituem o modelo DPSIR apresentaram-se de modo semelhantes na MHACRS. Já enquanto ao mapeamento do uso e ocupação da terra, identificamos uma situação um pouco preocupante, já que, cerca de 62,5% do território abrangido pela Microbacia encontra-se sobre classes vulneráveis. Posteriormente, a aplicação da proposta de delimitação do zoneamento ambiental resultou nas seguintes zonas, a saber: Zona de Risco (58%), Zona para Preservação (37,5%) e a Zona para Recuperação (4,5%). Em vista disso, constatou-se o quanto este recorte espacial torna-se vulnerável e susceptível, frente às diversas dinâmicas realizadas pelas ações antrópicas, que somam-se, a uma composição da paisagem compreendida majoritariamente por um estado alterado. Na qual, tem nos recursos hídricos os principais receptores de todas as modificações realizadas sobre o meio, fato este que é uma das características inerentes das bacias hidrográficas. Contudo, o referente estudo demonstrou que, as dinâmicas exercidas pelos seres humanos e a degradação ambiental sobre este espaço, ainda demonstram-se pouco intensas, mas não impedem que futuramente estas sejam intensificadas. Sendo assim, a aplicação da proposta de delimitação de um zoneamento ambiental, por meio de suas distintas zonas, propuseram determinar espaços visando alcançar a preservação, conservação e recuperação ambiental, conforme os diferentes tipos de uso e ocupação da terra. Portanto, podendo proporcionar a organização de todos os elementos presentes neste território, o que impedirá possíveis desastres futuramente, e bem como, tornando-o um ambiente mais saudável para todos os tipos de vidas ali inseridas, como também, dependentes direta e indiretamente.TCC Caracterização hidrogeoquímica de uma salina solar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-22) Santos Jr, Tarcísio Garcia; Costa, Diógenes Félix da Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; Lelis, José João; Medeiros, Andréia DiasA pesquisa objetivou caracterizar a hidrogeoquímica de uma Salina Solar. À metodologia baseou-se através do uso dos dados referentes as concentrações físico-químicas, que foram obtidos a partir de coletas para estudo de suas influências no meio de produção da Salina. Á área de estudo e local onde foi realizado as coletas, apresenta tanques artificiais conectados entre si formando uma rede de produção de sal, localizada na margem direita do estuário do Rio Apodi - Mossoró, entre as coordenadas 4º57’00”/4º 58’30” S e 37º7’30”/37º4’30” O, a Salina Miramar. Foi feita uma coleta e análise das concentrações químicas no circuito interno da salina, e a partir destes dados foi realizada sua caraterização. O estudo realizado sobre esses parâmetros busca contribuir com uma melhor compreensão da variação das concentrações hidrogeoquímicas destes sistemas artificiais utilizados na produção de sal. Como resultado foram obtidos diferentes valores dos elementos e compostos analisados, como esperado a salinidade apresentou forte influência nos valores de todos e a partir desses valores foi feita a caracterização presente no trabalho a seguir.TCC Caracterização morfométrica do sistema flúvio-lagunar lagamar de Porto do Mangue (RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-11) Araújo, Wanderson Silva de; Costa, Diógenes Félix da Silva; Diniz, Marco Túlio Mendonça; Batista, Clístines TeixeiraOs sistemas flúvio-lagunares são ambientes comuns nas planícies costeiras mundiais. Apresentam-se no ambiente com tamanhos, formas e profundidades variadas, compreendendo lagos, lagoas e lagunas. Considera-se como laguna, corpos d’água rasos, separado do oceano por uma barreira natural, conectado a este por um ou mais canais de maré, sendo sua origem vinculada aos vários processos de transgressão e regressão marinha que ocorreram durante o Pleistoceno até os últimos anos do Holoceno. Sua Geomorfologia e troca de água com o oceano adjacente permite classifica em três tipos: sufocada, restrita e vazada. Ocupam aproximadamente 12% da costa Sulamericana, a maioria localizada no Brasil. Ao longo do litoral setentrional do Rio Grande do Norte existe uma variedade de sistemas flúvio-lagunares. O objetivo dessa pesquisa consistiu em caracterizar o padrão morfométrico do sistema flúvio-lagunar lagamar de Porto do Mangue (RN) a partir de imagens de satélite Landsat TM 5, Landsat TM 8 e Resourcesat 2 LIS3. O padrão morfométrico atibuíu-se através do índice F que o caracterizou como dendrítico. Constatou-se que o sistema é abastecido na dinâmica de maré alta, através do estuário do rio dos Cavalos. Apresenta ao longo de suas margens um solo hipersalino, vegetação de Savana Estépica e mangue, com uma área inundada que varia de acordo com o nível do mar e chuvas que por vezes precipitam-se. Logo, o estudo da morfometria vem a contribuir para análise das condições que propiciaram a formação desse importante sistema ao longo do litoral norte do estado.TCC Classificação das áreas úmidas costeiras da Zona Estuarina do Rio Apodi-Mossoró (RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11) Silva, Diego Emanoel Moreira da; Costa, Diógenes Félix da Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; Diniz, Marco Túlio Mendonça; Vital, Saulo Roberto de OliveiraAs Áreas Úmidas (AU) costeiras são caracterizadas como ambientes de transição entre os meios aquáticos e terrestres periodicamente alagáveis com menos de seis metros de profundidade em maré baixa. Vale salientar que esses ecossistemas são compreendidos por variáveis classificações em todo mundo devido às prioridades dos seus serviços prestados ao meio natural e socioeconômico. De acordo com a importância ecológica, econômica e de prestação de serviços desses ecossistemas, poucos são os estudos sobre o que diz respeito à localização, extensão e distribuição desses macrohabitats em regiões costeiras no Brasil. Logo, o mapeamento torna-se um papel fundamental para conhecimentos das AU, em vista que, sem uma determinada classificação desses ecossistemas as informações não são conhecidas por completo, porém, os parâmetros essenciais para uma boa classificação é a apresentação da dinâmica hidrológica, dos fatores físicos atuantes e a composição vegetal de alguns ecossistemas. No entanto, é através desses fatores com a intercessão das ações antrópicas que são apresentadas as funções e características de cada AU identificada. Outro fator fundamental para a ocorrência das áreas úmidas são os pulsos de inundação, fator de fundamental importância para a limitação longitudinal dos ecossistemas. Logo, a ampla diversidade de AU hipersalinas distribuídas na zona estuarina do rio Apodi-Mossoró, ocorrem devido a influência do clima semiárido, devido aos fatores naturais encontrados na região (altas temperaturas, baixa precipitação, elevadas taxas de evaporação e disponibilidade hídrica mar e/ou estuário). Deste modo, esse trabalho teve como objetivo realizar uma classificação das áreas úmidas costeiras localizadas na bacia hidrográfica do Rio Apodi Mossoró. A área de estudo se estende desde o município de Areia Branca- RN, orientação leste, até o município de Tibau-RN, na porção oeste, localizada totalmente na Mesorregião potiguar, e na microrregião Mossoró. Para a classificação utilizou-se cinco etapas: um levantamento bibliográfico e cartográfico prévio da área estudada; acompanhado de uma montagem de uma base cartográfica digital, e da realização de um processamento digital das imagens; seguindo de uma classificação e quantificação das áreas úmidas encontrada na área de estudo; prosseguindo com, a caracterização do domínio geológico identificado na planície de inundação da área, finalizando com uma avaliação dos tipos de pulsos de inundação que afeta as áreas úmidas. Com o mapeamento das áreas úmidas hipersalinas na Bacia Hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró, foram identificados oitos ecossistemas (estuário, lagoas, laguna, salinas solares mecanizadas, salinas solares artesanais, carcinicultura, manguezais e apicuns) ocupando uma área total de 20.322,00ha do total da área de estudo. Pode-se constatar que na área de estudo o ecossistema predominante são as salinas solares mecanizadas ocupando entorno de 56% de todo o território da bacia, com um total de 11.475ha e o ecossistema hipersalino com menor área de ocupação, encontra-se o manguezal com apenas 219ha de total identificado na área de estudo, totalizando a pequena porcentagem de 1%. Logo, a utilização da interpretação visual e o conhecimento prévio da área de estudo foi de essencial importância para a produção do mapa com o mosaico de todas as áreas úmidas identificadas, principalmente na distinção dos limites de cada macrohabitat.Dissertação A diversidade fitofisionômica na Chapada do Araripe: uma análise fitogeográfica em Santana do Cariri/CE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-30) Araújo, Jaine da Silva Nuvens Ferreira; Costa, Diógenes Félix da Silva; https://orcid.org/0000-0002-4210-7805; http://lattes.cnpq.br/4149669138364420; http://lattes.cnpq.br/1669442311346684; Moura, Marcelo Martins de; Guerra, Maria Daniely FreireA Chapada do Araripe é um dos espaços de exceção que estão presentes no Nordeste do Brasil. Em seu contexto vegetacional, abriga fitofisionomias heterogêneas, tais como: Savana (Cerrado); Savana estépica (Carrasco); Floresta Estacional Sempre-Verde (Floresta úmida) e Veredas. A presente pesquisa de mestrado teve como objetivo analisar a distribuição fitogeográfica em um trecho de encosta da Chapada do Araripe, a fim de contribuir para a compreensão da relação vegetação-paisagem em ambientes de exceção da Chapada do Araripe. Para tanto, foi realizado um estudo sobre as características fitofisionômicas da Chapada do Araripe, através de um levantamento florístico e fitossociológico, em um trecho de encosta da área localizado no Sítio Nicácio, município de Santana do Cariri–CE. Para realização do levantamento, foi adotado o método de parcelas, em que foram realizadas 20 parcelas de 20 m × 20 m. Foi registrado um total de 1.618 indivíduos, sendo 70 espécies distribuídas em 39 famílias. As famílias com maior representatividade foram a Fabaceae, com 16 espécies; Anacardiaceae, com 04 espécies; Rubiaceae; Bignociaceae e Erythroxlacae, com 03 espécies. O trecho analisado apresentou maior número de indivíduos do componente arbóreo. O levantamento possibilitou a análise das populações vegetais, constatando grande heterogeneidade em relação às alturas dos indivíduos e grande diversidade de espécies. A partir da análise em relação à dinâmica de uso e ocupação, percebe-se os diferentes usos no espaço e no tempo, e em como estão se dando às atividades antrópicas na área. Nesse contexto, foi identificada a necessidade de conhecer, compreender e planejar como manejar e utilizar as diversas áreas mediante suas potencialidades e fragilidades. No tocante aos ambientes de exceção, fica evidenciada a importância da conservação desses ambientes, tendo em vista as diversas contribuições dadas para os ambientes semiáridos e para as populações que vivem em seu entorno.TCC Edificação Urbana às Margens de Rios em Face do Novo Código Florestal: O Caso do Rio Barra-Nova, Município de Caicó-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Medeiros, Theófilo Paz de; Medeiros, Orione Dantas de; Medeiros, Orione Dantas de; Costa, Diógenes Félix da Silva; Nascimento, Carlos FranciscoO estudo objetiva analisar a aplicabilidade do Novo Código Florestal em face da legislação do Município de Caicó-RN no tocante à edificação urbana às margens do Rio Barra-Nova. Através do estudo bibliográfico, apresenta um panorama das competências ambientais constitucionais, em seguida, procura definir os principais traços da dinâmica da competência Municipal em matéria ambiental de nosso sistema. Conceitua e mostra a função crucial das áreas de preservação permanente. Discute-se o conflito entre direito ao meio ambiente equilibrado e direito à moradia, e se, na omissão do Poder Público local, devem-se aplicar as diretrizes estabelecidas pelo Novo Código Florestal. Dentre as demandas, aponta-se o direito à moradia adequada como um dos desafios atuais, na medida em que esse processo de urbanização não vem se desenvolvendo de maneira adequada, criando, dessa forma, um cenário concreto de ocupação desordenada de ambientes não destinados para a habitação humana. Demonstra a área não edificável urbana ao longo do Rio Barra-Nova, assim como a importância dada pelo Plano Diretor de Caicó-RN sobre o meio ambiente. Mostram-se decisões judiciais sobre a temática, e, com base nas já tomadas pelos nossos tribunais, em matéria de construções urbanas irregulares às margens de rios, qual o pensamento que prevalece, quais os fundamentos utilizados pelos julgadores presentes nos acórdãos. Procurando encontrar bases sólidas na construção de uma solução para este conflito de direitos fundamentais, encontrado no caso do Rio Barra-Nova (direito ao meio ambiente equilibrado e direito à moradia), apresenta as possibilidades a serem tomadas para harmonização de tais direitos e solução dos conflitos.TCC O ensino e a aprendizagem de cartografia, por meio das metodologias ativas, no âmbito do ensino fundamental II em Cruzeta/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-03) Araújo, Marcos Alexandre Costa de; Costa, Diógenes Félix da Silva; Galvão, Iapony Rodrigues; Santos, Nayara Marques; Alves, Telma Gomes RibeiroO presente artigo faz uso de uma proposta metodológica para o ensino da Geografia, por meio da Cartografia escolar, para turmas do 6º ano do Ensino Fundamental II na Escola Municipal Cônego Ambrósio Silva, que está localizada na Praça Dr. Silvio Bezerra de Melo, no Centro da cidade de Cruzeta/RN. Tal metodologia buscou que o aluno se tornasse um sujeito ativo no processo de aprendizagem e que, consequentemente, compreendesse melhor os conteúdos, para isso, foram utilizadas as metodologias ativas em sala de aula. Defende-se a busca por métodos de ensino que tornem as aulas mais atrativas para o aluno, contribuindo para a sua participação de forma mais ativa, aliando teoria e prática, demonstrando o uso da Cartografia na realidade. Para isto, o trabalho foi desenvolvido em três etapas (avaliações) que, ao serem comparadas, averiguam a eficiência na aprendizagem antes e depois do uso das metodologias ativas. Quando o professor considera não apenas as dificuldades, mas também as competências dos alunos, e os instigam a terem pensamentos críticos e atuantes em seu processo de aprendizagem, isso vem a agregar o ensino, tornando-o mais compreensível para o discente. Constatou-se, então, que os métodos tradicionais de ensino podem funcionar em determinadas situações. Entretanto, cada aluno aprende de uma maneira única, e ao propor novos meios de ensino e aprendizagem, verificou-se que a transposição didática do conteúdo ocorre de forma mais fácil, uma vez que o educando se torna sujeito ativo na produção do conhecimento. Os resultados mostraram que, a turma do 6º “A” Matutino teve 65% de avanço a do 6º “A” Vespertino, 154% e o 6º “B” Vespertino, 41%, já a turma do 6º “C” Matutino teve uma pequena redução 6% na média da turma, é importante destacar que, apesar da redução na média da sala, existiram alunos que obtiveram a nota mais alta após a implantação das metodologias ativas. Neste sentido, os dados produzidos serviram no auxílio para a tomada de decisão do planejamento escolar.TCC Estrutura da vegetação de mangue na foz do Rio Piranhas-Açu (Macau, RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-14) Nunes, Ana Beatriz da Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; https://orcid.org/0000-0002-4210-7805; http://lattes.cnpq.br/4149669138364420; http://lattes.cnpq.br/1996634959496390; Viana, Graco Aurélio Câmara de Melo; http://lattes.cnpq.br/6427674742059098; Souza, Yuri Gomes de; https://orcid.org/0000-0002-4198-0004; http://lattes.cnpq.br/4751266447174208A vegetação de mangue exerce papel essencial na estabilidade das zonas costeiras, funcionando como filtro natural, berçário de biodiversidade e barreira contra a erosão. Este trabalho teve como objetivo analisar a composição e estrutura da vegetação de mangue na foz do Rio Piranhas-Açu, em Macau (RN). A metodologia envolveu amostragem fitossociológica em parcelas de 10 x 10 metros distribuídas nas duas margens do estuário, com medição da altura, diâmetro à altura do peito (DAP) e número de indivíduos. Foram registradas três espécies principais: Avicennia schaueriana, Laguncularia racemosa e Rhizophora mangle, com acentuada predominância da primeira. Os resultados indicaram uma estrutura arbórea jovem, com baixa diversidade florística e sinais de regeneração em áreas impactadas. Diante desse cenário, torna-se necessária a implementação de políticas de manejo que incluam o monitoramento contínuo da vegetação, projetos de restauração ecológica em áreas degradadas, e ações de educação ambiental voltadas às comunidades locais. Tais medidas, já aplicadas em outros estuários brasileiros com bons resultados, podem fortalecer a resiliência ecológica e social da região estudada, garantindo a preservação desse ecossistema estratégico.TCC Geoecologia do baixo curso do rio Piancó-Piranhas-Açu(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-10) Oliveira, Alisson Medeiros de; Costa, Diógenes Félix da Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; Diniz, Marco Túlio Mendonça; Medeiros, Marysol Dantas deAs planícies de inundação são ambientes ecologicamente férteis devido à alta troca de sedimentos e matéria orgânica durante e após as inundações entre o rio e demais canais fluviais e a planície de inundação. As planícies de inundação apresentam potencial ecológico e exploração biológica de grande valia para o homem, que por sua vez, usa e ocupa estas feições sedimentares, nem sempre de forma responsável. A ocupação pelas águas da planície aluvial, mesmo que efêmera ou sazonal, pode se constituir como uma problemática do ponto de vista do ordenamento territorial para um país onde o ordenamento territorial foi fortemente influenciado pelos recursos hídricos. Nesse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo identificar os usos da terra que são atingidos pelos pulsos de inundações do rio Piranhas-Açu, em seu do baixo curso (RN). A metodologia deste trabalho monográfico foi dividido em 3 etapas: 1) Consultas e revisões bibliográficas de textos, artigos científicos, inventários e demais manuscritos que abordam de forma teórica e aplicável os conceitos que nortearam esta pesquisa, além disto, buscou-se compilar informações da área de estudo. 2) A segunda etapa consistiu na montagem de uma base de dados aliados a um Sistema de Informações Geográficas (SIG). 3) Esta última etapa compreendeu todo o processamento dos dados aliados ao SIG, neste, foram produzidos mapas temáticos e tabelas, os quais foram analisados e compreendidos para se chegar a resultados concisos. A área do sistema rio-planície de inundação do rio Piranhas-Açu em seu baixo curso, a qual compreende também a planície de inundação do mesmo rio tem cerca de 668,3 km2, e quando há eventos de pulsos de inundação, as principais atividades econômicas são atingidas. Este estudo procurou mostrar que o trecho estudado do sistema rioplanície de inundação sofre pulsos de inundação, sendo que os grandes pulsos acabam se tornando danoso, como foi o de 2008. Tomou-se como área de maior proporção da inundação o evento ocorrido em 1985, pois foi o maior já registrado, contudo, a cheia de 2008 mostrou-se um desastre devido aos danos econômicos e sociais causados.TCC Produção artesanal de sal marinho no litoral setentrional do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-11) Silva, Abigail Rute da; Costa, Diógenes Félix da Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; Scopacasa, Rafael; Batista, Clístenes TeixeiraA utilização das salinas pelo homem é uma atividade que já existe a milênios, onde os primeiros registros sobre a extração do sal a partir da água do mar vieram da China, cerca de 2.500 a.C. Os procedimentos usados para tal prática era o de armazenar a água do mar em ‘diques de argila e esperar a precipitação do sal, tendo a predominância de NaCl e alta quantidade de sais de magnésio e cálcio (BAAS-BACKING, 1931). No que se refere à produção de sal no Brasil, em um contexto histórico, os primeiros colonizadores não tinham conhecimento da produção do mineral na colônia, então, para uso próprio e atividades como salga da carne, peixe e curtimento do couro, os portugueses instalaram pequenas salinas em foz de rios que desembocavam no Atlântico, tornando mais conhecidas as de Cunhaú no Rio Grande do Norte, Itamaracá no Pernambuco e Serigi em Sergipe (ANDRADE, 1995). Esta pesquisa foi desenvolvida nas salinas artesanais localizadas (em destaque no mapa) no litoral setentrional do Rio Grande do Norte (ARAÚJO, 2013). O objetivo dessa pesquisa consistiu na análise do perfil de sustentabilidade da produção artesanal de sal no Rio Grande do Norte, caracterizando os principais fatores para a permanência da atividade. Os procedimentos metodológicos utilizados foram realizados nas seguintes etapas: 1) levantamento bibliográfico e cartográfico da área; 2) análise da dinâmica funcional das salinas e caracterização das etapas de produção de sal artesanal in loco; 3) Uso da MATRIZ SWOT na análise integrada do sistema artesanal. De acordo com os dados obtidos em levantamentos, foram identificados dois polos de maior significância quanto a produção de sal de forma artesanal, as salinas do Córrego e Boi morto. A atividade se utiliza de técnicas tradicionais e elaboradas pelos próprios salineiros, podendo ser notado desde a estrutura das salinas até a dinâmica de funcionamento em todo o circuito de produção. Apesar da impossibilidade de competição com as grandes indústrias salineiras, as salinas artesanais representam patrimônio sócio ambiental que remonta os primórdios da atividade.TCC Serviços ecossistêmicos culturais no semiárido potiguar: estudo de caso na comunidade Inês Velha, zona rural de Caicó (RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-22) Menezes, Edson Helder Silva de; Souza, Ana Caroline Damasceno; https://orcid.org/0000-0003-1037-5685; http://lattes.cnpq.br/0331312800452529; https://orcid.org/0000-0001-9999-1366; https://lattes.cnpq.br/8660984507805639; Costa, Diógenes Félix da Silva; https://orcid.org/0000-0002-4210-7805; http://lattes.cnpq.br/4149669138364420; Oliveira, Alisson Medeiros de; https://orcid.org/0000-0001-8167-2279; http://lattes.cnpq.br/3691934016588818O presente trabalho teve por objetivo identificar e classificar os serviços ecossistêmicos culturais que são prestados pela comunidade Inês Velha, zona rural de Caicó/RN. As etapas metodológicas da pesquisa consistiram na análise da literatura sobre serviços ecossistêmicos e uso dos recursos naturais pela população, com recorte para o semiárido brasileiro, levantamento de campo para identificação (in situ) e classificação de serviços culturais prestados pela Caatinga utilizando metodologia da Common International Classification of Ecosystem Services – CICES, v. 5.1. Identificou-se os serviços ecossistêmicos culturais, como lazer e entretenimento, saberes tradicionais como o uso medicinal de plantas e animais, contemplação de paisagens com belezas cênicas e uso de espécies como vassourinha (Scoparia dulcis L. ) e pinhão roxo (Jatropha gossypiifolia L. ) por rezadeiras e benzedeiras da comunidade. Por fim, a pesquisa mostrou a importância de identificar e classificar os serviços ecossistêmicos culturais na comunidade proporcionando conhecimento com significado histórico e cultural para a comunidade.TCC Serviços Ecossistêmicos prestados pelo reservatório Ministro João Alves (Parelhas/RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-27) Félix, Débora Raquel Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; Guedes, Jânio Carlos Fernandes; Guedes, Dayane Raquel da CruzO semiárido nordestino é conhecido como a região caracterizada pela irregularidade das chuvas que gera a escassez hídrica. Nesta região predomina os rios do tipo intermitentes que dependem do período de chuvas para abastecer-se de água. Diante das necessidades de convivência com os períodos da seca, uma série de medidas impulsionou a construção de reservatórios para acumulação de água nesta região. Reservatórios são responsáveis pela prestação de serviços à sociedade ao longo do tempo, e são essenciais para a preservação da biodiversidade e da sobrevivência humana. Dentre os serviços ofertados por um ecossistema aquático estão o suprimento e abastecimento humano, irrigação, geração de energia, recreação, controle de enchentes, transporte e navegação, balanço de nutrientes e etc. O reservatório Ministro João Alves, pertencente ao município de Parelhas/RN, está inserido na principal Bacia hidrográfica do Estado, a bacia do Rio Piranhas-Açu, e compreende grande parte da extensão territorial seridoense, cerca de 17.498,50 km². Com o objetivo principal de identificar quais os serviços ecossistêmicos são fornecidos pelo reservatório Ministro João Alves em Parelhas/RN, estruturamos o presente trabalho em Revisão da bibliografia para o embasamento dos objetivos propostos nesta temática; Elaboração de um Formulário de Campo abordando questões sobre como se dá a utilização das áreas no entorno do reservatório por parte dos moradores que residem a Colônia de Pescadores do município; visita à área delimitada para esta pesquisa e o desenvolvimento do Formulário. Os resultados do presente trabalho apresentaram a prestação dos Serviços Ecossistêmicos de Provisão – provisão de água para abastecimento humano; desenvolvimento da piscicultura; provisão de madeira para lenha. Bem como os Serviços de regulação – regulação de enchentes e controle das secas durante os períodos de estiagem. Dentro da faixa etária de 40 a 56 anos, a maioria dos entrevistados reside no local a mais de 10 anos e possui uma renda familiar per capita abaixo de 1 salário mínimo, renda esta advinda principalmente da atividade de pesca. Portanto, estes concordam com uma fiscalização mais eficiente das águas do reservatório e seu entorno de maneira que contribua para a manutenção da qualidade da água garantindo o desenvolvimento da atividade de pesca.