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Dissertação Acurácia dos índices antropométricos de obesidade central na determinação de síndrome metabólica e fatores de risco cardiovascular em mulheres com síndrome dos ovários policísticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-09-14) Costa, Eduardo Caldas; Azevedo, George Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; ; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; Andrade, Sandra Cristina de; ; http://lattes.cnpq.br/8102201624977157; Guerra, Ricardo Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a desordem endócrina mais comum em mulheres com idade reprodutiva. Seu diagnóstico é firmado através do consenso de Rotterdam na presença de dois dos seguintes critérios: anovulação crônica, sinais clínicos e/ou bioquímicos de hiperandrogenismo e presença de micropolicistos nos ovários. Na SOP, além das características específicas da síndrome é comum a presença de marcadores de risco cardiovascular aumentado como dislipidemia, hipertensão arterial, resistência à insulina e obesidade central Objetivos: Analisar a acurácia diagnóstica da circunferência da cintura (CC), relação cintura-estatura (RCEst), razão cintura-quadril (RCQ) e índice de conicidade (Índice C) para detecção de fatores de risco cardiovascular (FRCV) e síndrome metabólica (SM) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). Metodologia: Foi realizado estudo transversal envolvendo 108 mulheres na faixa etária de 20-34 anos, com diagnóstico de SOP de acordo com o consenso de Rotterdam. Foram considerados parâmetros clínicos, antropométricos e bioquímicos de avaliação do risco cardiovascular. A análise dos dados foi desenvolvida em duas etapas, conforme descrito a seguir. Fase 1: análise da acurácia dos pontos de corte previamente determinados na literatura nacional para CC, RCEst, RCQ e Índice C, para predição de FRCV; Fase 2: determinação de pontos de corte dos índices antropométricos supracitados, específicos para mulheres com SOP, para discriminação de SM, através da análise da curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Com base nos achados da fase 1 do estudo, a RCEst foi o marcador que apresentou correlações positivas significativas com o xi maior número de FRCV (pressão arterial, triglicerídeos e glicemia após teste oral de tolerância à glicose), além de correlação negativa com HDL-colesterol. Os demais marcadores antropométricos se correlacionaram positivamente com pressão arterial, enquanto CC e RCQ apresentaram correlação positiva também com triglicerídeos. Todos os indicadores antropométricos apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEst que apresentou sensibilidade superior a 70%. Na fase 2 da pesquisa observamos que a CC, RCEst e RCQ apresentaram desempenho semelhante na predição de SM, sendo superiores ao Índice C. Os valores de ponto de corte dos índices antropométricos para discriminar SM foram: CC = 95 cm; RCEst = 0,59; RCQ = 0,88; e Índice C = 1,25. Utilizando esses pontos de corte as taxas de sensibilidade e especificidade da CC e RCEst foram superiores às observadas para RCQ e Índice C. Conclusões: Nossos dados enfatizam a importância da avaliação antropométrica no rastreamento do risco cardiovascular em mulheres com SOP, destacando-se a relevância da RCEst na predição de FRCV clássicos e a necessidade de considerar pontos de corte específicos para mulheres com SOP para discriminação de SMArtigo Acute effect of high-intensity interval exercise and moderate-intensity continuous exercise on appetite in overweight/obese males: a pilot study(Sport Sciences for Health, 2017-06) Fayh, Ana Paula Trussardi; Matos, Victor Araújo Ferreira; Souza, Daniel Costa de; Browne, Rodrigo Alberto Vieira; Santos, Victor Oliveira Albuquerque dos; Costa, Eduardo CaldasPurpose: To compare the acute effects of high-intensity interval exercise (HIIE) and moderate-intensity continuous exercise (MICE) on appetite perception in overweight/obese males. Methods: Ten overweight/obese participants were submitted to two experimental sessions with 7 day intervals in a randomized order: (1) HIIE: 10 × 60 s at ~90% of maximal heart rate (HRmax) interspersed by 60 s of passive recovery; (2) MICE: 20 min at ~65% of HRmax. Standardized breakfast was offered before the exercise sessions. Hunger, satiety, fullness, and prospective food consumption perception were assessed pre-exercise, immediately post-exercise, and 40 min post-exercise. Results: No change in hunger, satiety, and prospective food consumption post-exercise was observed in both exercise sessions (p > 0.05). Fullness increased immediately post-exercise following HIIE (p = 0.022, r = −0.38), but it was not different from the MICE and was not sustained after 40 min post-exercise (p > 0.05). Conclusion: HIIE and MICE did not modify appetite (i.e., hunger, satiety, and prospective food consumption perception) until 40 min post-exercise in overweight/obese males, despite a transient increase in fullness observed immediately after the HIIEArtigo Acute effects of high-intensity interval and moderate-intensity continuous exercise on GLP-1, appetite and energy intake in obese men: a crossover trial(Nutrients, 2018-07) Fayh, Ana Paula Trussardi; Matos, Victor Araújo Ferreira; Souza, Daniel Costa de; Santos, Victor Oliveira Albuquerque dos; Medeiros, Ítalo Freire; Browne, Rodrigo Alberto Vieira; Nascimento, Paulo Ricardo Porfírio do; Marinho, Cristiane da Silva Ramos; Serquiz, Alexandre Coelho; Costa, Eduardo CaldasThis study investigated the effect of high-intensity interval (HIIE) and moderate-intensity continuous exercise (MICE) on glucagon-like peptide 1 (GLP-1), appetite and energy intake (EI) in obese men. In a randomized crossover trial, 12 participants (28.4 ± 2.6 years, 35.5 ± 4.5 kg/m2 , 39.8 ± 2.2% body fat) performed: (I) Control (CON, no exercise); (II) MICE (20 min, 70% of maximal heart rate) and (III) HIIE (10 × 1 min at 90% of maximal heart rate with 1 min recovery). GLP-1 and appetite were assessed at: (I) PRE: pre-exercise; (II) POST: immediately post-exercise; (III) POST-1 h: 1 h post-exercise. EI was assessed after an ad libitum meal offered 1 h post-exercise and over 24 h. There was a significant time × condition interaction for GLP-1 (p = 0.035). Higher GLP-1 levels in MICE vs. CON (p = 0.024) and a trend for HIIE vs. CON (p = 0.069) POST-1h was found. Hunger was reduced immediately post-HIIE compared to CON (p < 0.01), but was not sustained POST-1 h (p > 0.05). EI did not differ between the sessions 1 h post-exercise or over 24H (p > 0.05). In summary, although MICE increased GLP-1 levels POST-1h and HIIE induced a transient reduction in hunger, both exercise protocols did not impact EI in obese menArtigo Aerobic exercise improves cardiac autonomic modulation in women with polycystic ovary syndrome(Elsevier, 2016-01) Sá, Joceline Cassia Ferezini de; Costa, Eduardo Caldas; Silva, Ester da; Tamburús, Nayara Y.; Porta, Alberto; Medeiros, Leany F.; Lemos, Telma Maria Araujo Moura Lemos; Soares, Elvira M. M.; Azevedo, George Dantas deBackground: this study aimed to evaluate the effects of aerobic exercise on cardiac autonomic modulation in women with polycystic ovary syndrome (PCOS). Methods: thirty women with PCOS (25.8 ± 4.8 years old; body mass index, BMI ≥ 25 kg/m2) were divided into two groups; exercise group (n = 15) and control group (n = 15). R–R interval was recorded during 15-min at rest in the supine position. Heart rate variability (HRV) was analyzed by linear (rMSSD, SDNN, LF, HF, LFnu, HFnu, and LF/HF) and nonlinear methods (Shannon entropy, SE; symbolic analyses, 0 V%, 1 V%, 2LV%, and 2UV%) at baseline and after 16 weeks. The multivariate analysis of covariance was used to analyze the effects of exercise on HRV indexes, adjusted for changes in BMI, fasting insulin, and testosterone level. Results: the exercise group increased parasympathetic modulation (rMSSD, HF, HFnu, 2UV%; (p b 0.05)) and decreased sympathetic modulation (LF, LFnu, 0 V%; (p b 0.05)) independently of changes in BMI, fasting insulin, and testosterone level. Moreover, the exercise group decreased resting HR and systolic blood pressure (p b 0.05). All parameters remained unchanged in the control group. Conclusions: aerobic exercise increased vagal modulation and decreased sympathetic modulation in women with PCOS. This finding reinforces the recommendations for exercise during the clinical management of these patientsArtigo Aerobic training improves quality of life in women with Polycystic Ovary Syndrome(Lippincott, Williams & Wilkins, 2018-07) Costa, Eduardo Caldas; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Stepto, Nigel Keith; Costa, Ingrid Bezerra Barbosa; Farias Junior, Luiz Fernando; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; Soares, Elvira Maria Mafaldo; Lemos, Telma Maria Araujo Moura; Browne, Rodrigo Alberto Vieira; Azevedo, George Dantas dePurpose: to investigate the effects of a supervised aerobic exercise training intervention on health-related quality of life (HRQL), cardiorespiratory fitness, cardiometabolic profile, and affective response in overweight/obese women with polycystic ovary syndrome (PCOS). Methods: twenty-seven overweight/obese inactive women with PCOS (body mass index, ≥ 25 kg·m−2; age 18 to 34 yr) were allocated into an exercise group (n = 14) and a control group (n = 13). Progressive aerobic exercise training was performed three times per week (~150 min·wk−1) over 16 wk. Cardiorespiratory fitness, HRQL, and cardiometabolic profile were evaluated before and after the intervention. Affective response (i.e., feeling of pleasure/displeasure) was evaluated during the exercise sessions. Results: the exercise group improved 21% ± 12% of cardiorespiratory fitness (P < 0.001) and HRQL in the following domains: physical functioning, general health, and mental health (P < 0.05). Moreover, the exercise group decreased body mass index, waist circumference, systolic and diastolic blood pressure, and total cholesterol level (P < 0.05). The affective response varied from “good” to “fairly good” (i.e., positive affective response) in an exercise intensity-dependent manner during the exercise training sessions. Conclusions: progressive aerobic exercise training improved HRQL, cardiorespiratory fitness, and cardiometabolic profile of overweight/obese women with PCOS. Moreover, the participants reported the exercise training sessions as pleasant over the intervention. These results reinforce the importance of supervised exercise training as a therapeutic approach for overweight/obese women with PCOSArtigo Affect-regulated exercise: an alternative approach for lifestyle modification in overweight/obese women with polycystic ovary syndrome(Taylor and Francis, 2015-09-25) Costa, Eduardo Caldas; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Costa, Ingrid Bezerra Barbosa; Meireles, Rodrigo da Silva Rosa Veleda; Lemos, Telma Maria Araújo Moura; Elsangedy, Hassan Mohamed; Krinski, Kleverton; Azevedo, George Dantas deObjective: affect-regulated exercise (‘‘ARE’’) is an alternative approach to guide exercise intensity based on feeling of pleasure. The aim of this study was to analyze if overweight/obese women with polycystic ovary syndrome (PCOS) meet the American College of Sports Medicine (ACSM) recommendation regarding to exercise intensity to improve health status during a single bout of ‘‘ARE". Methods: a sample of 14 overweight/obese women with PCOS (18–34 years) performed a single bout of ‘‘ARE’’ (40 min of aerobic exercise on outdoor track). The Feeling Scale (FS) was used to guide ‘‘ARE’’ intensity/pace maintaining an affective valence between ‘‘good’’ and ‘‘very good’’ during all time. Heart rate (HR), speed, % of HR at first and second ventilatory threshold (VT1 and VT2) and time spent at moderate (64–76% of HRmax) and vigorous (77–95% of HRmax) intensity during ‘‘ARE’’ were measured with a global positioning system (GPS) device. Results: volunteers exercised at 73% (68–78%) of HRmax, 5.8 (5.2–6.2) km/h, 93.4% of HR at VT1 (89.3–98.2) and 80.5% of HR at VT2 (75.3–84.6) and spent 480% of time at moderate intensity. Conclusions: overweight/obese women with PCOS met the ACSM recommendation regarding exercise intensity to improve health status when exercised between ‘‘good’’ and ‘‘very good’’ of FS. Thus, ‘‘ARE’’ may be an interesting approach to be used in clinical practice regarding to exercise prescription and/or physical activity adviceArtigo Agreement between upper and lower limb measures to identify older adults with low skeletal muscle strength, muscle mass and muscle quality(PLoS One, 2022-01) Fayh, Ana Paula Trussardi; Alves, Charles Phillipe de Lucena; Câmara, Marcyo; Macêdo, Geovani Araújo Dantas; Freire, Yuri Alberto; Silva, Raíssa de Melo; Pereira, Ronildo Paulo; Farias Júnior, Luiz Fernando; Mortatti, Arnaldo Luis; Costa, Eduardo CaldasBackground: Identifying low skeletal muscle strength (SMS), skeletal muscle mass (SMM) and skeletal muscle quality (SMQ) is pivotal for diagnosing sarcopenia cases. Age-related declines in SMS, SMM, and SMQ are dissimilar between the upper (UL) and lower limbs (LL). Despite this, both UL and LL measures have been used to assess SMS, SMM and SMQ in older adults. However, it is not clear whether there is agreement between UL and LL measures to identify older adults with low SMS, SMM and SMQ. Objective: To investigate the agreement between UL and LL measures to identify older adults with low SMS, SMM and SMQ. Methods: Participants (n = 385; 66.1 ± 5.1 years; 75,4% females) performed the handgrip strength test (HGS) and the 30-s chair stand test (CST) to assess UL- and LL-SMS, respectively. The SMM was assessed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA). The UL-SMQ was determined as: handgrip strength (kgf) ÷ arm SMM (kg). LL-SMQ was determined as: 30-s CST performance (repetitions) ÷ leg SMM (kg). Results below the 25th percentile stratified by sex and age group (60–69 and 70–80 years) were used to determine low SMS, SMM and SMQ. Cohen’s kappa coefficient (κ) was used for the agreement analyses. Results: There was a slight and non-significant agreement between UL and LL measures to identify older adults with low SMS (κ = 0.046; 95% CI 0.093–0.185; p = 0.352). There was a moderate agreement to identify low SMM (κ = 0.473; 95% CI 0.371–0.574; p = 0.001) and a fair agreement to identify low SMQ (κ = 0.206; 95% CI 0.082 to 0.330; p = 0.005). Conclusion: The agreement between UL and LL measures to identify older adults with low SMS, SMM and SMQ is limited, which might generate different clinical interpretations for diagnosing sarcopenia casesTCC Alocação de Tempo para Atividades Físicas e Sedentárias em Universitários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-06-27) Araújo, Daniel Schwade; Costa, Eduardo Caldas; Costa, Eduardo Caldas; Elsangedy, Hassan Mohammed; Browne, Rodrigo Alberto VieiraA inatividade física é considerada uma pandemia devido a sua prevalência, alcance global e efeitos sobre a saúde pública, tendo consequências também no âmbito econômico, social e ambiental. Estudantes universitários tendem a possuir um risco aumentado para a inatividade física e comportamento sedentário. A principal barreira citada para a prática de atividade física é a falta de tempo, entretanto, estudos mostram que a quantidade de tempo livre da população mundial vem aumentando ao longo das décadas. Assim, o problema pode não estar na quantidade de tempo livre, mas sim na maneira como os indivíduos alocam esse tempo. O objetivo deste trabalho foi analisar o padrão de alocação do tempo livre para atividades físicas e sedentárias entre universitários. 88 estudantes universitários (66 homens e 22 mulheres) participaram deste estudo. Os participantes responderam os seguintes questionários: i) Questionário de Alocação de Tempo; ii) Questionário Global de Atividade Física; iii) Questionário de Comportamento Sedentário. Os indivíduos foram divididos em três grupos, de acordo com seu nível de atividade física: i) Ativo; ii) Muito Ativo; iii) Extremamente Ativo. Foi utilizado um teste t pareado para identificar diferenças estatísticas nos dados de caracterização da amostra, e uma análise de variância simples com post-hoc de Bonferroni para identificar diferenças estatísticas nos dados entre grupos. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos para qualquer um dos domínios de alocação de tempo (Sono, Tempo Livre, Ocupação, Transporte e Atividades Domésticas), tampouco na quantidade de comportamento gasto em atividades sedentárias. Os achados do presente estudo indicam que, para indivíduos que já são fisicamente ativos, não existe uma diferença nos padrões de alocação de tempo conforme o gasto energético semanal com atividade física aumenta.Dissertação Alterações no estado nutricional antropométrico, atividade física e consumo alimentar em escolares de Santa Cruz/RN: um estudo de base populacional(2018-07-31) Bezerra, Ricardo Andrade; Fayh, Ana Paula Trussardi; ; ; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco; ; Costa, Eduardo Caldas; ; Costa, Filipe Ferreira da; ; Lima, Severina Carla Vieira Cunha;INTRODUÇÃO: A obesidade infanto-juvenil vem se mostrando crescente e preocupante em países em desenvolvimento, como no Brasil e é uma doença considerada um problema de saúde pública. Evidências apontam que o sedentarismo, inatividade física e a dieta desequilibrada são determinantes para a transição nutricional na faixa pediátrica. Dessa forma essa faixa etária é um grupo vulnerável e o impacto dos maus hábitos alimentares e de atividade física sobre o estado nutricional, o objetivo desse trabalho foi analisar o estado nutricional antropométrico, atividade física e consumo alimentar dos escolares do nível fundamental nos anos de 2015 e 2017. MÉTODOS: Estudo observacional de caráter epidemiológico, com escolares matriculados na rede municipal de ensino da cidade de Santa Cruz/RN. A amostra inicial envolvia todos os 1200 alunos regulamente matriculados nos primeiros cinco anos de todas as escolas da rede municipal de ensino. Realizou-se a avaliação antropométrica a partir do (IMC/idade), a atividade física e o consumo alimentar foram avaliados através de questionários auto-aplicados referentes ao dia anterior, e previamente validados para essa faixa etária especificamente. A prática de atividade física foi quantificada pelos equivalentes metabólicos de tarefa (METs) e categorizada em sedentário (S), atividade física leve (AFL), atividade física moderada (AFM) ou atividade física vigorosa (AFV). O consumo alimentar foi classificado baseando-se no processamento dos alimentos agrupando-os em três classes: in natura e minimamente processados, processados ou ultraprocessados. RESULTADOS: Foram avaliados 1571 escolares da rede pública da área urbana do município de Santa Cruz/RN, distribuídos em oito escolas, nos anos de 2015 e 2017. Em todos os diferentes estados nutricionais, os escolares apresentaram alta prevalência de S/AFL. O excesso de peso foi diagnosticado em 26,9% e 31,5% dos escolares, nos anos de 2015 e 2017, respectivamente, e os escolares com excesso de peso apresentavam a menor prevalência de S/AFL comparado com os eutróficos ou com baixo peso, assim como também maior consumo de alimentos processados no almoço e consumo de alimentos ultraprocessados em todas as refeições do dia. CONCLUSÃO: Foram verificadas alterações no estado nutricional, mostrando aumento do baixo peso e da obesidade, redução de consumo de alimentos in natura e minimamente processados, alto consumo de alimentos processados no almoço e ultraprocessados, alta frequência de sedentarismo e baixa AFM e AFV nos dias avaliados.Dissertação Análise termográfica do dano muscular induzido de diferentes magnitudes nos flexores de cotovelo em indivíduos fisicamente ativos(2019-03-14) Barboza, Jean Artur Mendonça; Vieira, Wouber Hérickson de Brito; Ferreira, José Jamacy de Almeida; ; ; ; Moreira, Danilo Gomes; ; Costa, Eduardo Caldas;Introdução: O dano muscular induzido por exercício (DMIE) pode surgir com a prática não habitual do exercício físico, sendo sua magnitude diretamente relacionada ao tipo, intensidade, modo ou duração do exercício. A avaliação do DMIE por métodos indiretos tem sido cada vez mais utilizada e recentemente a temperatura da pele tem sido usada para essa finalidade, no entanto não se sabe o comportamento fisiológico da temperatura diante de diferentes DMIE e como ela se relaciona com os marcadores indiretos do DMIE. Objetivo: Avaliar a temperatura superficial da pele, após dano muscular induzido de diferentes magnitudes, nos flexores de cotovelo e secundariamente investigar se a temperatura se relaciona com os principais marcadores indiretos do dano muscular. Métodos: Trinta homens saudáveis (23,4 ± 2,6 anos), ativos, distribuídos aleatoriamente para o grupo baixo dano muscular (GBD) e grupo alto dano muscular (GAD). Foram avaliados quanto a temperatura superficial da pele, dor muscular tardia (DOMS), limiar de dor à pressão (LDP), amplitude de movimento (ADM), creatina quinase (CK) e pico de torque isométrico (CIVM). As avaliações ocorreram 48 horas antes, imediatamente antes e após, além de 30 minutos, 24, 48 e 72 horas após o DMIE. O GBD realizou 10 ações isocinéticas excêntricas máximas de flexores de cotovelo, na velocidade angular de 60°/s e o GAD realizou 30 repetições. Resultados: Houve aumento de temperatura no momento imediatamente após o estímulo em ambos os grupos (P < 0,05; f = 1,44), porém recuperando/normalizando após 30 minutos e sem diferença entre eles (P > 0,05). Não houve correlação significativa da temperatura com os principais marcadores indiretos de dano muscular (Pico Torque, Dor e CK) (P > 0,05). Conclusão: A temperatura superficial da pele aumenta apenas no momento imediatamente após o estímulo, sem diferenças entre magnitudes de dano muscular e não apresenta relação com os principais marcadores indiretos do dano muscular. Portanto, a temperatura superficial da pele não pode ser considerada um marcador indireto para avaliar o dano muscular induzido por exercício em adultos ativos.Dissertação Associação de diferentes volumes de atividade física moderada a vigorosa medida com acelerômetro e aptidão funcional em pessoas idosas residentes na comunidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Oliveira, Daniel Cruz de; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0003-2807-7109; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; http://lattes.cnpq.br/8953180687904774; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; https://orcid.org/0000-0002-8913-7868; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; Botton, Cíntia Ehlers; Dantas, Filipe Fernandes Oliveira; Elsangedy, Hassan MohamedObjetivo: Examinar a associação de diferentes volumes de atividade física moderada a vigorosa (AFMV) medida objetivamente com a aptidão funcional em pessoas idosas. Métodos: Estudo transversal envolvendo 242 pessoas idosas residentes na comunidade (71,9 % mulheres, idade: 66 ± 5 anos). A AFMV foi medida por acelerômetro durante sete dias consecutivos. Os participantes foram classificados com base nas recomendações de AFMV ( 150 min/sem): “inativo” (<33%: <50 min/sem), “um pouco ativo” (33-66%: 50-99 min/sem), “moderadamente ativo” (67-99%: 100-149 min/sem) e “ativo” (100%: 150-300 min/sem). A aptidão funcional foi avaliada usando a bateria de testes funcionais Senior Fitness Test (SFT), incluindo: teste de caminhada de seis minutos (TC6M), levantar e caminhar (TUG), sentar e levantar em 30 segundos (TSL30s), flexão de cotovelo em 30 segundos (TFC30s), sentar e alcançar (TSA) e alcançar as costas (TAC). Um escore composto de aptidão funcional foi calculado baseado em escore z. Modelos lineares generalizados foram utilizados para analisar as diferenças entre os grupos, considerando o grupo “muito inativo” como referência. Resultados: Os grupos “moderadamente ativo” e “ativo” apresentaram melhor desempenho no TC6M (β= 24,9 m; β= 42,9 m; respectivamente), TUG (β= -0,6 s; β= -0,4 s; respectivamente), TSL30s (β= 1,7 rep; β= 1,1 rep; respectivamente), TFC30s (β= 0,8 rep; β= 1 rep; respectivamente), TSA (β= 3,1 cm; β= 4 cm; respectivamente), TAC (β= 1,3 cm; β= 1,7 cm; respectivamente) e no escore geral de aptidão funcional (β= 2,2; β= 2,2; respectivamente) comparado ao grupo referência (p<0,05). Conclusão: Pessoas idosas com maiores volumes de AFMV possuem melhor aptidão funcional em termos de quantidade de componentes. Entretanto, volumes de AFMV abaixo do recomendado também foram associados com melhor aptidão funcional dos membros inferiores.Dissertação Associação do exercício físico e tempo de tela na saúde autopercebida de professores em home office na pandemia da Covid-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-29) Lima, Mayra Nascimento Matias de; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; http://lattes.cnpq.br/2656147836543046; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0003-2807-7109; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; Oliveira, Ricardo Santos; Krinski, Kleverton; Silva, Rosângela Ramos VelosoINTRODUÇÃO: A pandemia da COVID-19 levou os professores a migrarem dos métodos educacionais tradicionais para o trabalho remoto, ocasionando mudanças na saúde e qualidade de vida destes educadores. OBJETIVO: Investigar o exercício físico e tempo de tela relacionado à saúde autopercebida de professores escolares que trabalharam em home office na pandemia da COVID-19. MÉTODOS: Estudo transversal, com amostra de 14.979 professores de escolas públicas de Minas Gerais, Brasil, com idade entre 21 e 77 anos, responderam um questionário online. Foi avaliado o volume de exercício físico (frequência e duração) e o tempo de tela (gasto assistindo TV e uso de computador/tablet). As questões presentes no questionário foram utilizadas para avaliar a saúde autopercebida, qualidade de vida, tristeza e ansiedade. Professores foram categorizados como inativos quando não acumulavam, no mínimo, 150 minutos de exercício físico por semana. O comportamento sedentário relacionado à alta tela foi definido como passar mais de 5 horas por dia na frente de uma tela. RESULTADOS: A regressão logística ordinal sugere que, independentemente de assistirem TV (< ou > 5 horas por dia) professores inativos eram mais propensos a relatar saúde ruim (RC = 1,07; IC = 0,96-1,19), qualidade de vida ruim (RC = 0,99; IC = 0,88 - 2,14), e sentimentos frequentes de tristeza (RC = 1,45; IC = 1,30 – 1,61) e ansiedade (RC = 1,48; IC = 1,33 – 1,65). Um cluster de inatividade e alto tempo de tela foi associado a piora da saúde e qualidade de vida ruim, enquanto o cluster de inatividade e baixo tempo de tela foi associado a saúde e qualidade de vida ruins. CONCLUSÃO: Os baixos níveis de exercício físico estão associados à percepção negativa da saúde de professores, que pode ser exacerbada pelo tempo excessivo do uso de tela.Dissertação Associação dos sintomas físicos da Covid longa com comportamento de movimento mensurado por acelerômetro e capacidade funcional: um estudo transversal multicêntrico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Souza, Francisco José Rosa de; Costa, Eduardo Caldas; Galliano, Leony Morgana; https://orcid.org/0000-0003-2807-7109; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; https://orcid.org/0000-0002-1388-0604; http://lattes.cnpq.br/1678471757728301; Cureau, Felipe Vogt; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; Dias, Raphael Mendes Ritti; Delevatti, Rodrigo SudattiA COVID longa é compreendida como a permanência dos sintomas negativos após 4 semanas do início da infecção por COVID-19. A COVID longa está associada com menor nível de atividade física e pior função física. Contudo, não estão claros quais sintomas físicos se associam com componentes do comportamento de movimento e função física nessa população. Esse estudo objetivou investigar a associação entre sintomas físicos da COVID longa com comportamentos de movimento e função física em adultos. Cento e dois participantes (idade: 47,3 ± 12,8 anos; sexo feminino; tempo de COVID longa: 14,8 ± 10,2 dias) foram incluídos neste estudo transversal multicêntrico. Os comportamentos de movimento foram avaliados por acelerometria durante uma semana. A função física foi avaliada pelos testes caminhada de seis minutos, sentar e levantar da cadeira em 30s e timed up and go. Um escore de função física foi calculado a partir desses testes. Os principais resultados mostram que houve associação negativa entre a fadiga, mal-estar após esforço e o número de sintomas com o número de passos por dia. O mal-estar após esforço se associou negativamente com o nível de atividade física moderada-vigorosa. A dispneia se associou negativamente com o escore de função física. Em conclusão, nossos resultados demonstram que a fadiga, o mal-estar após esforço e o número de sintomas estão associados com menor nível de atividade física, enquanto a dispneia está associada com pior função física em adultos com COVID longa. Esses achados podem ser úteis para nortear programas de reabilitação física direcionados a pessoas que vivem com COVID longa.Dissertação Associação entre características da massa muscular esquelética e sobrevida em idosos com câncer gastrointestinal: estudo longitudinal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-21) Sousa Júnior, Carlos Alves de; Fayh, Ana Paula Trussardi; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/6846754703179568; Elsangedy, Hassan Mohamed; Dantas, Paulo Moreira Silva; Dantas, Filipe Fernandes Oliveira; Silva, Flávia MoraesAlgumas características da massa muscular esquelética (MME) são consideradas marcadores prognósticos de complicações do pós-operatório, de toxicidade e de mortalidade em pacientes com câncer. Entretanto, ainda pouco é conhecido sobre o potencial preditor de características da MME para sobrevida de pacientes idosos com câncer. O objetivo do presente estudo foi analisar se características da MME, considerando aspectos morfológicos (quantidade e qualidade) e função (muscular e física), são associadas à sobrevida de pacientes idosos com câncer gastrointestinal (GI). Um total de 144 participantes (idade média de 69,73 ± 8,1 anos) foram incluídos neste estudo longitudinal. A quantidade e qualidade da MME foram avaliadas por imagens de tomografia computadorizada da região abdominal. A função muscular e física foram avaliadas pelo teste de força de preensão manual e velocidade de marcha, respectivamente. O método de KaplanMeier foi utilizado para análise das curvas de sobrevivência e o modelo de regressão de riscos proporcionais de Cox foi ajustado para avaliação dos fatores prognósticos. Um total de 37 óbitos foram registrados. Apenas a força muscular normal foi associada com maior sobrevida dos pacientes durante um período de 20 meses (Log-rank = 6,18; P = 0,01) e menor mortalidade (análise ajustada; HR = 0,33; IC95% [0,13-0,83]; P = 0,02). Em conclusão, a força muscular normal está associada com maior sobrevida e menor taxa de mortalidade em pacientes idosos com câncer GI.TCC Associação entre fadiga, dispneia e aptidão física em pessoas com síndrome pós-COVID-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-19) Lucena, Maria Isabel Souza de; Costa, Eduardo Caldas; Oliveira, Francisco Dalton Alves de; http://lattes.cnpq.br/6946944177914737; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; http://lattes.cnpq.br/0053090197039084; Galliano, Leony Morgana; http://lattes.cnpq.br/1149305957306966; Souza, Francisco José Rosa de; http://lattes.cnpq.br/1678471757728301A COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome – CoronaVirus - 2019). Além da fase aguda da doença, a presença de sequelas após a recuperação da fase aguda da doença se tornou preocupante. Esta condição é conhecida por Síndrome pós-COVID (>12 semanas), os sintomas mais comuns são a fadiga persistente e dispneia. O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre fadiga e dispneia com a capacidade funcional em pessoas com síndrome pós-COVID. Trata-se de um estudo transversal multicêntrico com dados de linha de base de um ensaio clínico randomizado controlado (RECOVERY Study). A amostra foi composta por 103 pessoas de ambos os sexos com idades entre 18 e 75 anos com sintomas característicos de síndrome pós-COVID. A fadiga foi mensurada pela Escala de Fadiga Física de Chalder, a dispneia foi mensurada por meio da escala Medical Research Council modificada (mMRC) e a aptidão funcional pelos testes Timed up and go, teste de caminhada de 6 minutos e sentar e levantar. Foi utilizado regressão linear generalizada e foi considerado o valor p <0,05 como significância. Resultados: a dispneia apresentou associação significativa apenas com o teste Timed up and go e com o escore funcional; apesar da fadiga também ser um sintoma recorrente na síndrome pós-COVID-19, esta não apresentou associações significativas com o desempenho dos indivíduos da amostra nos testes realizados. Conclusão: nossos resultados indicam a necessidade do acompanhamento e prescrições voltadas para a melhora da aptidão física de pacientes com síndrome pós-COVID, principalmente aqueles que apresentam altos níveis de dispneia.Dissertação A associação entre força muscular e massa muscular apendicular com qualidade de vida em idosos: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-23) Silva, Alana Monteiro Bispo da; Fayh, Ana Paula Trussardi; Costa, Eduardo Caldas; 05304117417; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/3196137810591729; Vieira, Edgar Ramos; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; Pequeno, Nila Patrícia Freire; http://lattes.cnpq.br/7716981037879544; Bielemann, Renata Moraes; http://lattes.cnpq.br/7157159051361731Introdução: Alterações neuromusculares são observadas com o envelhecimento, incluindo composição corporal e força muscular. Reduções na massa muscular apendicular (MMA) e força muscular são associadas com eventos adversos à saúde em idosos. Porém, a relação entre MMA e força muscular de membros superiores e inferiores com qualidade de vida (QV) de idosos ainda é pouco compreendida. Objetivo: Analisar a associação da força de membros inferiores e superiores e MMA com a QV de idosos. Métodos: Estudo transversal realizado com 399 idosos, entre 60 e 80 anos, não institucionalizados e residentes em Natal/RN. A força muscular de membros inferiores (MMII) foi avaliada pelo teste de sentar e levantar em 30 s (TSL) e a força de membros superiores (MMSS) pela força de preensão manual (FPM). A MMA foi avaliada por bioimpedância elétrica. Valores abaixo do percentil 25 de força de MMII, MMSS e MMA, estratificados por sexo, foram considerados como “baixa MMA” e “baixa força muscular”. A QV foi avaliada pelo questionário WHOQOL-BREF (geral e domínios específicos: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente). Escores de QV geral e domínio específico “regular” e “necessita melhorar” foram agrupados para as análises multivariadas. Resultados: Houve correlação positiva entre MMA e domínios psicológicos e relações sociais da QV (r = 0,105-0,121; p < 0,05). Não houve correlação entre força de MMSS e QV (p > 0,05). A força de MMII se correlacionou positivamente com todos os domínios da QV (r = 0,175-0,343; p < 0,05). Baixa MMA foi associada com baixa QV no domínio psicológico (razão de prevalência [RP]: 1,30, IC 95% 1,12–1,52). Baixa força de MMSS foi associada com baixa QV geral (RP: 1,09, IC 95% 1,01–1,17). Baixa força de MMII foi associada com baixa QV geral (RP: 1,20, IC 95% 1,05–1,39), domínio físico (RP: 1,34, IC 95% 1,10–1,63), psicológico (RP: 1,34, IC 95% 1,10–1,63) e meio ambiente (RP: 1,12, IC 95% 1,00–1,24). Conclusão: A força muscular, principalmente de MMII, foi associada com a qualidade de vida dos idosos não institucionalizados, o que não ocorreu com a massa muscular apendicular e a força de MMSS.TCC Associação entre força muscular e pressão arterial em pessoas idosas: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-20) Nascimento, Laís Pereira do; Costa, Eduardo Caldas; Cabral, Ludmila Lucena Pereira; http://lattes.cnpq.br/3597851626018649; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; Galliano, Leony Morgana; http://lattes.cnpq.br/1149305957306966; Oliveira, Ricardo Santos; http://lattes.cnpq.br/5211091859010943Introdução: As mudanças nos sistemas neuromuscular e cardiovascular decorrentes do envelhecimento, propiciam um aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis. A atividade física (ou treinamento de força) pode atenuar fatores esses fatores relacionados à idade. Objetivo: O objetivo desse estudo foi investigar a associação entre força muscular e pressão arterial de repouso em pessoas idosas hipertensas e normotensas da comunidade, e avaliar se há semelhança entre as respostas de ambos os grupos. Métodos: Nesse estudo transversal foram incluídas 258 pessoas idosas da comunidade (65,9 ± 5,0 anos; 60,8% hipertensos; 80% do sexo feminino). As variáveis de pressão arterial de repouso (i.e., pressão arterial sistólica ‘PAS’, pressão arterial diastólica ‘PAD’ e pressão arterial média ‘PAM’) foram avaliadas através de aparelho oscilométrico automático DynaMapaAOP. Os participantes foram categorizados de acordo com a força muscular estratificado por sexo (muito baixa, quartil 1; baixa, quartil 2; média, quartil 3; e alta, quartil 4). O modelo generalizado foi utilizado para a análise dos dados. Categoria ‘muito baixa’ foi o grupo referência. Resultados: Pessoas idosas hipertensas com força muscular baixa apresentaram menores valores de PAD (β = –4,5 mmHg, p = 0,035) comparado aqueles com força muito baixa. Não foram observadas diferenças significativas na PAS e PAM (p > 0,05) nas pessoas idosas hipertensas. Pessoas idosas normotensas com força muscular baixa (β = –10,2 mmHg, p = 0,007), média (β = –8,4 mmHg, p = 0,030) e alta (β = –8,8 mmHg, p = 0,018) apresentaram menores valores de PAS comparado ao grupo referência. Pessoas idosas com força muscular baixa (β = –8,1 mmHg, p = 0,001) e alta (β = –8,0 mmHg, p = 0,001) também apresentaram menores valores de PAD comparado ao grupo referência. Pessoas idosas com força muscular baixa (β = –8,8 mmHg, p = 0,001), média (β = –5,8 mmHg, p = 0,032) e alta (β = –8,2 mmHg, p = 0,002) apresentaram menores valores de PAM comparados ao grupo referência. Conclusão: A força muscular foi inversamente associada com pressão arterial de repouso em pessoas idosas normotensas, não tendo sido vista nenhuma relação entre as variáveis na população hipertensa. Assim portanto, não foi possível realizar comparações entre as respostas de ambos os grupos.Dissertação Associação entre polifarmácia, atividade física e tempo sedentário em pessoas idosas residentes na comunidade: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-22) Souza, Isabela Karoliny Calixto de; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0003-2807-7109; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; http://lattes.cnpq.br/1859181325595565; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; https://orcid.org/0000-0002-8913-7868; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; Dantas, Filipe Fernandes Oliveira; Elsangedy, Hassan Mohamed; Dias, Raphael Mendes RittiObjetivo: Investigar a associação entre polifarmácia, atividade física e tempo sedentário em pessoas idosas residentes na comunidade. Métodos: Estudo transversal, envolvendo pessoas idosas jovens (60-80 anos) sem doenças cardiovasculares e limitação de mobilidade residentes em Natal-RN. A polifarmácia foi definida como o uso de cinco medicamentos diários. As análises incluíram 453 participantes com medidas auto reportadas de atividade física e tempo sedentário e 258 com medidas de acelerometria. O modelo linear generalizado foi utilizado para análises dos dados. Resultados: A prevalência de polifarmácia foi de 13%, a idade de 65,4 ± 4,7 e a maioria era do sexo feminino 79,7%. Nas medidas autorreportadas, a polifarmácia não foi associada ao tempo sedentário (β = -0,8 h/d, IC95% -1,7, 0,1; p = 0,094), atividade física leve (β = -0,1 h/d, IC 95% -0,4, 0,2; p = 0,407) e atividade física moderada-vigorosa (β = 55,7 min /sem, IC 95%, -269,8; 375,1; p = 0,748). Da mesma forma, as medidas objetivas do tempo sedentário (β = -0,3 h/d, IC 95%,-0,8, 0,3; p = 0,338), atividade física leve (β =0,3 h/d, IC 95%,-0,3, 0,8; p = 0,348), atividade física moderada-vigorosa (β = 6,5 min/sem, IC 95%, -49,1, 62,1; p = 0,817), passos diários (β = 377,5 passos/dia, IC 95%, -606,7, 1361,8; p = 0,451) e cadência pico de 30 minutos (β =3.6 passos/min, IC 95%,-4,1; 11,3; p = 0,355) não foram associados à polifarmácia. Conclusões: Em pessoas idosas jovens sem doenças cardiovasculares e limitações de mobilidade, nossos dados sugerem que a polifarmácia não está associada a menor nível de atividade física e maior tempo sedentário.Tese Associação entre volume e intensidade dos passos diários com indicadores de saúde cardiometabólica em pessoas idosas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-01) Cabral, Ludmila Lucena Pereira; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0003-2807-7109; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; https://orcid.org/0000-0002-0803-4681; http://lattes.cnpq.br/3597851626018649; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; Correia, Marilia de Almeida; Dias, Raphael Mendes Ritti; Guerra, Ricardo OliveiraO objetivo desta tese foi investigar a associação entre volume e intensidade de passos por dia com indicadores de saúde cardiometabólica em pessoas idosas residentes da comunidade. Foram desenvolvidos três estudos de corte transversal, incluindo pessoas entre 60-80 anos, sem doença cardiovascular diagnosticada e limitação de mobilidade. No estudo 1 (n=222) foi investigada a associação com rigidez arterial, no estudo 2 (n=248) com um escore contínuo de risco cardiometabólico (eRCM) e no estudo 3 (n=252) com gordura total e abdominal. A quantidade de passos por dia (volume) e a cadência de pico de 30 min (intensidade) foi mensurada por acelerômetro durante uma semana. A rigidez arterial foi mensurada pela velocidade de onda de pulso (VOP) aórtico. O eRCM foi calculado considerando pressão arterial, circunferência da cintura, colesterol HDL, triglicerídeos e glicemia de jejum. A gordura corporal total e abdominal foram mensuradas por absorciometria de raios-X de dupla energia. Os participantes foram categorizados de acordo com os passos/dia (inativo <5.000; pouco ativo 5.000–7.499; ativo 7.500–9.999; altamente ativo 10.000+) e os passos/min (muito baixa, <40; baixa, 40-59; média, 60–79; alta, 80–99; muito alta, 100+). Modelos lineares generalizados foram usados para análise de dados com ajuste para fatores de confusão. Os grupos ativo e muito ativo apresentaram menor VOP aórtica (β = −0,34 m/s; β = −0,51 m/s; p < 0,05, respectivamente), eRCM (β = –0,29; β = –0,40; p < 0,05; respectivamente), gordura total (β= –2,2%; β= –4,3%; p ˂ 0,05, respectivamente) e abdominal (β= –3,6%; β= –5,4%; p ˂ 0,05, respectivamente) em comparação ao grupo inativo. Cada incremento de 1.000 passos por dia foi associado a uma redução de 0,05 m/s na VOP aórtica (p ˂ 0,001), 0,06 no eRCM (p ˂ 0,001), 0,5% na gordura total (p ˂ 0,001) e 0,7% na gordura abdominal (p = 0,001). Os grupos de cadência média, alta e muito alta apresentaram menor eRCM (β = –0,37; β = –0,42; β = –0,81; p < 0,05, respectivamente) e gordura total (β= –2,4%; β= –4,8%; β= –4,9%; p ˂ 0,05, respectivamente) em comparação ao grupo muito baixa. Os grupos de cadência de pico alta e muito alta apresentaram menor gordura abdominal (β= – 5,5%; β= –5,4%; p ˂ 0,05; respectivamente) em relação ao grupo muito baixa. Cada incremento de 10 passos por minuto na cadência de pico foi associado a uma redução de 0,05 m/s na VOP aórtica (p = 0,018), 0,07 no eRCM (p = 0,003), 0,8% na gordura total (p ˂ 0,001) e 1,0% gordura abdominal (p ˂ 0,001). Em conclusão, pessoas idosas com maior volume e intensidade de passos por dia apresentam melhores indicadores de saúde cardiometabólica. Um volume de 7.500+ passos/dia e uma cadência pico de 80+ passos/min se associaram de forma consistente com menor VOP aórtica, eRCM, gordura total e abdominal nessa população. Os resultados dessa tese podem ajudar a nortear recomendações sobre volume e intensidade de passos para melhorar a saúde cardiometabólica de pessoas entre 60-80 anos sem limitação de mobilidade.Dissertação Associação isolada e combinada entre dinapenia e aptidão cardiorrespiratória reduzida com síndrome metabólica em idosos: um estudo transversal(2019-06-28) Silva, Marcyo Câmara da; Costa, Eduardo Caldas; ; ; Moraes, Daniel Umpierre de; ; Cyrino, Edilson Serpeloni; ; Gazzola, Juliana Maria; ; Guerra, Ricardo Oliveira;Força muscular reduzida (dinapenia) e aptidão cardiorrespiratória reduzida (ACR) estão associadas com síndrome metabólica (SM) na população idosa. Entretanto, há limitada quantidade de estudos que investigaram se a combinação de dinapenia e ACR (cardiodinapenia) é mais fortemente associada com SM quando comparada com dinapenia isolada e ACR isolada. Portanto, o objetivo desse estudo foi investigar a associação entre dinapenia, ACR e cardiodinapenia com SM em idosos. Estudo transversal envolvendo 184 idosos (65,6 ± 4,3 anos; 130 mulheres) sem histórico de doença cardiovascular residentes em Natal-RN. A força muscular foi avaliada pelo teste de sentar e levantar em 30 segundos. A aptidão cardiorrespiratória foi avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos. Dinapenia e ACR foram definidas como desempenho no teste de sentar e levantar em 30 segundos e teste de caminhada de seis minutos abaixo do percentil 25 para idade e sexo, respectivamente. Cardiodinapenia foi definida como a combinação de dinapenia e ACR. SM foi definida pela presença de pelo menos três dos seguintes critérios do NCEP-ATP III: i) circunferência da cintura > 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres; ii) triglicerídeos ≥ 150 mg/dL; iii) HDL-colesterol < 40 mg/dL para homens e < 50 mg/dL para mulheres; iv) pressão arterial sistólica ≥ 130 mmHg ou pressão arterial diastólica ≥ 85 mmHg; v) glicose de jejum ≥ 110 mg/dL. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para determinar a razão de prevalência (RP) para SM de idosos com dinapenia, ACR e cardiodinapenia. A prevalência de dinapenia foi 17,9% (n = 33), ACR foi 22,8% (n = 42) e cardiodinapenia foi 10,9% (n = 20). A prevalência de SM foi 56,5% (n = 104). Dinapenia se associou com SM (RP 1,30, IC 95% 1,01-1,66; p = 0,038). ACR não se associou com SM (RP 1,22, IC 95% 0,95-1,59; p = 0,113). Cardiodinapenia apresentou associação mais forte com SM (RP 1,43, IC 95% 1,08-1,88; p = 0,012) do que a dinapenia. As análises foram ajustadas por sexo e índice de massa corporal. Os resultados demonstram que a cardiodinapenia se associa mais fortemente com SM do que a dinapenia isolada e a ACR isolada na população idosa. Portanto, idosos cardiodinapênicos parecem apresentar risco aumentado para doenças cardiovasculares e metabólicas.