Navegando por Autor "Costa, Gabriel Brito"
Agora exibindo 1 - 8 de 8
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Aerossóis atmosféricos no Bioma Caatinga: distribuição, higroscopicidade e formação de novas partículas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-07) Franklin, Levi Mendes; Costa, Gabriel Brito; Silva, Jonathan Mota da; https://orcid.org/0000-0001-9995-8451; http://lattes.cnpq.br/3379521354576211; http://lattes.cnpq.br/6444479594142731; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Leal Júnior, João Bosco Verçosa; Hoelzemann, Judith Johanna; Rodrigues, Thiago RangelO aerossol interfere no clima de diferentes formas por meio de suas interações com a radiação e com as nuvens, e ao absorver e espalhar radiação solar. O efeito geral destas interações modifica o albedo planetário e, por conseguinte o balanço radiativo terrestre que resulta em um aquecimento conforme o albedo aumenta absorvendo mais radiação. Este trabalho visa reduzir as incertezas acerca da população de aerossóis, da concentração de carbono negro, dos núcleos de condensação de nuvens e formação de novas partículas, medida na região de Caatinga no interior de Estado do Ceará, no qual existem poucos trabalhos voltados ao estudo dos aerossóis neste bioma. No entanto este trabalho traz contribuições inéditas quanto a concentração de aerossóis bem como a definição da higroscopicidade e formação de novas partículas. O objetivo deste estudo será avaliar os aerossóis quanto à concentração de carbono negro (BC), núcleo de condensação de nuvem (CNN), higroscopicidade (κ) e a formação de novas partículas (NPF): as campanhas foram realizadas no bioma caatinga e em meio urbano, respectivamente. A primeira etapa desse trabalho foi composta com a realização das medidas dos aerossóis. Neste sentido já foram realizadas três campanhas de campo (~ 10 dias cada) para a coleta de aerossóis, na caatinga e no meio urbano, com uso de um espectrômetro de tamanho de partículas de varredura móvel, um monitor de carbono negro multiespectral (BC 1054) e um contador de núcleos de condensação de nuvens (CCNC). As análises realizadas na caatinga e no meio urbano foram sobre as concentrações por tamanho dos aerossóis, em especial o carbono negro e a sua higroscopicidade (κ). De maneira geral, a concentração dos aerossóis na caatinga e no meio urbano são distintos, com bem superiores no meio urbano. Por outro lado, a higroscopicidade (κ) para caatinga e para o meio urbano foi a mesma, com κ igual a 0,19. Esses aerossóis são menos higroscópicos do que os aerossóis continentais observados na Europa (κ = 0,36) e do que a média global continental (κ = 0,27). em relação a formação de novas partículas, foram identificados 45% dos dias analisados, foram avaliados os eventos de formações de novas partículas e foi concluído que 70% dos dias analisados houve NPF seja de classe I ou classe II.Dissertação Análise das ilhas de calor urbanas de superfície na cidade de Salvador-BA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-08) Maia, Márcia Rejane dos Santos Gomes; Oliveira, Pablo Eli Soares de; Costa, Gabriel Brito; https://orcid.org/0000-0003-1172-6870; http://lattes.cnpq.br/9234882860270063; http://lattes.cnpq.br/1204972252455284; Silva, Claudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; Lyra, Roberto Fernando da FonsecaO fenômeno de Ilhas de Calor Urbano ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização, e está diretamente relacionado com o crescimento urbano acelerado e desorganizado provenientes da ocupação e transformação do meio natural sem nenhum planejamento adequado. Nesse contexto, este trabalho foi realizado com objetivo de analisar e identificar o fenômeno ilhas de calor de superfície nas áreas urbanas da cidade de Salvador-BA, a partir das imagens digitais geradas pelo sensor operacional Land Imager–OLI e Thermal Infrared Sensor–TIRS a bordo do satélite Landsat8 para datas selecionadas no período de 2013 a 2022. Desse modo, a partir do processamento das imagens foram gerados mapas de temperatura de superfície e NDVI para cidade de Salvador, e seis bairros foram selecionados para análise das ilhas de calor de superfície: Cassange (referência rural); Centro; Comércio; Fazenda Grande do Retiro; Plataforma e Nova Brasília. Resultados apresentaram padrão inverso do NDVI com relação a temperatura de superfície. As ilhas de calor foram mais intensas nos bairros formados por áreas de maior adensamento urbano e densidade populacional, com pouca ou nenhuma presença de áreas verdes. Conclui-se que as áreas com recobrimento vegetal é observado baixas temperaturas devido ao sombreamento produzido pelas árvores. Isso demonstra o quanto essas áreas urbanas são as mais afetadas pela intensificação do fenômeno de ilhas de calor, ao mesmo tempo que se constata o papel significativo das áreas verdes nos centros urbanos.Dissertação Análise geoestatística para o estudo da variabilidade espacial de extremos da precipitação na bacia hidrográfica Piancó-Piranhas-Açu(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-04-27) Andrade, Maria Uilhiana Gomes de; Lúcio, Paulo Sérgio; Costa, Gabriel Brito; http://lattes.cnpq.br/5291232352923880; http://lattes.cnpq.br/1481740947599974; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; Rodrigues, Daniele Tôrres; Maia, Adelena Gonçalves; Gomes, Ana Carla dos SantosEste estudo visa analisar a variabilidade espacial da precipitação na Bacia Hidrográfica Piancó-Piranhas-Açú (BHPPA) por meio de metodologias fundamentadas em Geoestatística. No decorrer do trabalho foram apresentadas concepções teórico-conceituais sobre extremos climáticos de precipitação, possíveis impactos ambientais, e socioeconômicos. Além disso, discutiu-se etapas de como o papel da Geoestatística no estudo da variabilidade espacial da precipitação, captando o grau de continuidade espacial da precipitação acumulada anual. Entre as metodologias disponíveis, utilizou-se a Krigagem Ordinária e Indicatriz, que são duas técnicas de interpolação Geoestatística amplamente utilizadas para a interpolação espacial. Com a Krigagem Ordinária mapeouse a variabilidade espacial da precipitação anual, e com a Krigagem Indicatriz mapeouse a variabilidade espacial do risco de eventos extremos de precipitação na BHPPA, através dos percentis. Por fim, verificou-se que o quadrimestre mais chuvoso com a distribuição mais regular correspondeu de janeiro a abril, com o pico em março, os meses pouco chuvosos abrangeu maio, junho e julho, e os meses mais secos foi de agosto a novembro. Além disso, também se verificou que as áreas mais secas estão ao Norte da bacia hidrográfica, no Rio Grande do Norte juntamente com o extremo a leste do Seridó Paraibano, ao avançar no sentido Oeste, na região central se encontra acúmulos de precipitação intermediárias, e por fim, no final do sentido Oeste estão os maiores acúmulos de precipitação. Sendo assim, observou-se que a precipitação é uma variável que possui continuidade espacial, ou seja, ela varia de forma gradual e contínua ao longo de uma área geográfica.Tese Controles biofísicos e ambientais da evapotranspiração em pastagens tropicais sob condições de sequeiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-24) Silva, Israel Walter Hilário da; Bezerra, Bergson Guedes; Costa, Gabriel Brito; https://orcid.org/0000-0002-5254-489X; http://lattes.cnpq.br/0980355943575182; https://orcid.org/0000-0002-1566-3304; http://lattes.cnpq.br/1901216516407999; https://orcid.org/0000-0002-9654-5261; http://lattes.cnpq.br/5659345555242426; Silva, Claudio Moisés Santos e; Lima, José Romualdo de Sousa; Rodrigues, Thiago RangelAs pastagens cobrem cerca de 25% da área global, sendo maior do que qualquer outro uso da terra. No Brasil equivale a 32% da área total usada pela agricultura, e, predominantemente para produção de pecuária de ruminantes. Ao mesmo tempo que contribui para a intensificação das mudanças climáticas, a pecuária de ruminantes se apresenta como um setor estratégico na garantia da segurança alimentar que está seriamente ameaçada pelas próprias mudanças climáticas. Para vencer esse desafio de garantir segurança alimentar diante de mudanças climáticas será necessária a adoção de sistemas de produção dotados de práticas que maximizem a eficiência e promovam o uso sustentável dos recursos naturais. Sabe-se que a evapotranspiração (ET) é o principal impulsionador da partição do balanço energético e influencia os ciclos hidrológicos e de carbono em escalas globais, regionais e locais. Além disso, é o principal requisito para o desenvolvimento de estratégias para melhorar o uso da água na agricultura. Sendo assim, existe uma estreita relação entre ET e chuvas, principalmente em ambientes tropicais. Portanto, o objetivo do presente estudo é avaliar como a ET de uma pastagem tropical sob condições de pastejo respondem à variabilidade sazonal e interanual das forçantes meteorológicas. Os dados foram oriundos de uma campanha experimental em uma área (Brachiaria brizantha) pastejada por ovinos na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ). Foram coletados dados do balanço de energia e ET utilizando o método do eddy covariance (EC) e analisados com base em dados de dois anos agrícolas (2015-2016 e 2016-2017). Os resultados apontam anomalia na precipitação negativa (-59 mm) e positiva (356 mm), respectivamente. A ET apresentou sazonalidade pronunciada, estreitamente alinhada com a sazonalidade das chuvas. Médias diárias mais baixas foram observadas durante a estação seca em ambos os anos agrícolas (1,01 ± 0,60 e 0,89 ± 0,44 mm, respectivamente). Por outro lado, maiores médias diárias foram observadas no período chuvoso (2,44 ± 0,75 e 4,83 ± 0,96 mm, respectivamente). Os padrões Gs e a correlação significativa entre Gs, Ω e α (p < 0,01) indicam que o controle superficial prevalece sobre o controle atmosférico em escala anual. Esta relação é provavelmente induzida por um mecanismo de controle vegetativo estomático, que protege a vegetação contra a perda excessiva de água durante períodos de altas temperaturas e baixos níveis de umidade.Artigo Environmental and biophysical controls of evapotranspiration from Seasonally Dry Tropical Forests (Caatinga) in the Brazilian Semiarid(Elsevier, 2020-06-15) Marques, Thiago Valentim; Mendes, Keila; Mutti, Pedro Rodrigues; Medeiros, Salomão de Sousa; Silva, Lindenberg L.; Peréz-Marin, Aldrin Martin; Campos, Suany; Lúcio, Paulo Sérgio; Lima, Kellen Carla; Reis, Jean dos; Ramos, Tarsila M.; Silva, Daniel F.; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Costa, Gabriel Brito; Antonino, Antonio Celso Dantas; Menezes, Rômulo Simões Cezar; Silva, Cláudio Moisés Santos e; Bezerra, Bergson GuedesSeasonally dry tropical forests are among the most important biomes regarding regional and global hydrological and carbon fluxes. Thus, the objective of this study was to evaluate the seasonal and interannual variability of evapotranspiration (ET) and its biophysical control and characteristics (surface conductance—Gs; decoupling coefficient—Ω; ratio between actual evapotranspiration and equilibrium evapotranspiration—ET/ETeq) in a preserved Caatinga Biome environment during two dry years in the Northeast Brazil region. A study on this subject with this level of detail in this biome is unprecedent. Measurements were carried out using an eddy covariance system during the period from 1st January 2014 to 31st December 2015. The lowest ET values were observed in the dry season of both experiment years (0.3 and 0.2 mm day−1) as a consequence of poor water availability, which favored partial stomatal closure and reduced Gs values (0.22 and 0.13 mm s−1). The opposite occurred in the wet season, when ET (2.6 and 1.7 mm day−1) and Gs (3.74 and 2.13 mm s−1) means reached higher values. Regarding annual values, differences between total annual rainfall in both years is the most probable cause for the differences observed in annual ET values. In 2014, annual ET was of 473.3 mm while in 2015 it was 283.4 mm, which incurred in an overall decrease in Gs, Ω and ET/ETeq values. Leaf senescence and extremely low Gs values during the dry season suggest that the trees of the Caatinga Biome are more resilient regarding the use of water and are avoiding water stress caused under low water availabilityTese Explorando as tendências climáticas da velocidade do vento no Brasil (1961-2020) e propondo um modelo híbrido para previsões(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-21) Lima, Gizelly Cardoso; Rodrigues, Daniele Tôrres; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; https://orcid.org/0009-0001-9535-6426; http://lattes.cnpq.br/9715355859578834; Costa, Gabriel Brito; https://orcid.org/0000-0002-5254-489X; http://lattes.cnpq.br/0980355943575182; Cabral Júnior, Jorio Bezerra; Lucio, Paulo Sérgio; Emiliavaca, Samira de Azevedo SantosEsse estudo teve como objetivo principal analisar os dados diários de velocidade do vento no Brasil, coletados no período de 1961 a 2020, a fim de avaliar mudanças em duas normais climatológicas de 30 anos, designadas como períodos P1 e P2. A análise foi conduzida por meio de 54 estações meteorológicas gerenciadas pelo INMET, utilizando dados faltantes preenchidos pelo algoritmo de maximização de expectativa bootstrap. O estudo incluiu a aplicação de testes estatísticos, como o teste de Mann-Kendall para detectar tendências lineares e o teste de inclinação Sen para quantificar a intensidade das tendências. Além disso, foram utilizadas duas bases de dados, onshore e offshore, para avaliar o potencial eólico. A base onshore consistiu em informações horárias de velocidade do vento coletadas em estações automáticas em 2019, localizadas próximas a parques eólicos. A base offshore foi obtida a partir do registro de uma bóia offshore, Fortaleza, localizada no litoral do Ceará, próxima a uma usina eólica offshore projetada pela empresa Totalenergies Petróleo & Gás Brasil. O método de Monte Carlo foi utilizado para construir intervalos de confiança da previsão. Durante o período P2, foram observadas tendências positivas na bacia amazônica e na região semiárida, enquanto tendências negativas foram destacadas ao longo da costa e na região Sudeste. As velocidades médias do vento durante o P1 foram superiores às do P2, revelando variações ao longo dos anos. A comparação entre as normais climatológicas P1 e P2 revelou tendências positivas significativas em algumas regiões durante o P2, com um aumento na variação média mensal de até 0,85 m/s. As inclinações médias das tendências foram de -1 e 1 ms-1 década-1 para todos os períodos analisados. Esses resultados indicaram magnitudes elevadas de vento, com Densidade de Potência (PD) máxima de 778,08Wm-2 para a região Nordeste Brasileira (NEB), 170,90Wm-2 para a região Sudeste do Brasil (SUB) e 401,67Wm-2 para a Sul do Brasil (SUB). Essas descobertas têm o potencial de aprimorar a otimização da geração de energia eólica renovável no Brasil. A abordagem híbrida (SARIMA+GRU) mostrou-se superior aos algoritmos individuais na geração de previsões de velocidade do vento e potencial eólico offshore. A porcentagem de ganho de previsão chegou a até 95% em comparação com os modelos individuais. A região estudada apresenta um potencial técnico total estimado em 2766 GW, e a análise revelou que um único parque no litoral do NEB com 200 turbinas pode suprir toda a região do NEB, equivalendo a 229% a mais do que a demanda da região. Esses resultados destacam o significativo potencial eólico na região, contribuindo para futuros projetos de energia renovável. A imputação de 10% dos dados foi identificada como a mais confiável, apresentando baixos valores de RMSE, valores próximos de 1 para DP e r superior a 0,93, indicando que esse método foi eficaz na reconstrução de dados históricos de velocidade do vento no Brasil.Dissertação O impacto da desertificação na hidrologia: um estudo de modelagem para a bacia do rio Seridó(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-31) Lucas, Alanderson Firmino de; Silva, Jonathan Mota da; http://lattes.cnpq.br/3379521354576211; https://orcid.org/0000-0001-6441-485X; http://lattes.cnpq.br/0484302300145718; Costa, Gabriel Brito; Domingues, Leonardo Moreno; Amaro, Venerando Eustaquio; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942O uso do solo na bacia do rio Seridó é o principal fator da intensificação da desertificação nessa região, onde a desertificação interfere na hidrologia da bacia. Entre os seus efeitos sobre o solo, estão a baixa qualidade e a mudança na disponibilidade dos recursos hídricos. O objetivo desse estudo foi avaliar os impactos da desertificação na hidrologia da bacia do rio Seridó via modelagem hidrológica. O modelo hidrológico utilizado foi o SWAT, que se mostrou uma ferramenta eficaz, pois simulou satisfatoriamente a sazonalidade da vazão mensal em quatro sub-bacias tributárias do rio Seridó, simulando em mais de 60% a variância da vazão observada. Na avaliação do modelo, observou-se maior destreza nas vazões iguais ou inferiores a Q5% (vazões máximas) e o PBIAS (RMSE) da vazão simulada foi de ~ 30% (8,3 m³.s-1) e 50% (11,8 m³.s-1) para os períodos de calibração e validação do modelo, respectivamente. Para avaliar a desertificação foram desenvolvidos dois cenários de uso e cobertura da terra para a bacia hidrográfica: o cenário controle, onde a coberta vegetal da bacia foi aquela observada no ano de 1985; e o cenário de desertificação, onde foram incluídas as áreas desérticas desde o ano de 1985 até o ano de 2019. O avanço histórico e gradual do deserto (+15,39%) alterou o balanço hídrico anual, elevando o escoamento total (𝑄𝑡𝑜𝑡) em 6,95%, devido ao aumento no escoamento superficial ( 𝑄𝑠𝑢𝑟𝑓 ), que aumentou em 12,08%. Essa mudança alterou o regime das Q5%, associadas às cheias, que foram ampliadas no cenário de desertificação. Em termos absolutos médios, as mudanças no 𝑄𝑡𝑜𝑡 e 𝑄𝑠𝑢𝑟𝑓 foram de +14 mm.mês-1 e +11 mm.mês-1 na época úmida, respectivamente. Por outro lado, o escoamento subsuperficial (𝑄𝑙𝑎𝑡) diminuiu em 15,34% com relação ao balanço anual, embora este tenha aumentado 1,5 mm.mês-1 na quadra chuvosa. Já a evapotranspiração (𝐸𝑇) anual reduziu em 4,18%, o que correspondeu a -5 (-2) mm.mês-1 na estação chuvosa (seca). O mesmo impacto ocorreu com o conteúdo de água no solo (𝑆𝑊) e a percolação (𝑊𝑝𝑒𝑟𝑐), em que as reduções médias anuais foram de 3,79% e 1,96%, -45 mm.mês- 1 e -4 mm.mês-1 no período chuvoso, na ordem. Em termos espaciais, 𝐸𝑇, 𝑆𝑊 e 𝑊𝑝𝑒𝑟𝑐 (𝑄𝑡𝑜𝑡, 𝑄𝑠𝑢𝑟𝑓 e 𝑄𝑙𝑎𝑡), foram reduzidas (expandidos) significativamente na região centro-oeste da bacia. De maneira geral, percebeu que a desertificação aumenta os extremos de Q5% e deteriora as condições hidrológicas, localmente e nas áreas adjacentes as regiões desérticas, com a redução da 𝑆𝑊 e 𝑊𝑝𝑒𝑟𝑐, e o aumento do 𝑄𝑠𝑢𝑟𝑓. Tais efeitos são esperados, pois a desertificação reduz a infiltração diante do grau de compactação do solo exposto, desequilibrando o sistema de águas subterrâneas. Portanto, a manutenção dos ecossistemas naturais e agrícolas será prejudicada.Dissertação Variações diurnas e sazonais nas trocas de carbono, água e energia em uma floresta primária na Amazônia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-08-07) Alves, Mailson Pereira; Costa, Gabriel Brito; https://orcid.org/0000-0002-5254-489X; http://lattes.cnpq.br/0980355943575182; http://lattes.cnpq.br/5454206117934319; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; Mendes, Keila RêgoA ação antrópica nos ecossistemas naturais através do desmatamento, das queimadas, uso e ocupação irregular do solo, atividades industriais e o aumento da queima de combustíveis fósseis são ações diretamente relacionadas ao aumento da concentração de gases de efeito estufa, levando a um maior aquecimento do planeta, e consecutivamente, aumento da frequência e intensidade de extremos de calor, precipitação intensa, aumento no número de dias consecutivos sem chuva entre outros eventos extremos. As florestas tropicais desempenham uma importante função no clima regional e global, principalmente por meio das emissões, retenções de gases e da evapotranspiração, sendo extremamente importante para o ciclo do carbono a nível global. Usando dados de torre de medições de fluxo na Flona de Caxiuanã-PA (2005-2008), dados meteorológicos, de trocas de CO2 estimados a partir de informações de um sistema de Eddy-Covariance e uso de sensoriamento remoto através de índices de vegetação via satélite (MODIS), objetivou-se caracterizar as mudanças diárias e sazonais no fluxo de CO2 na floresta de Caxiuanã e verificar a relação da produtividade primária bruta (GPP) com os índices de vegetação (EVI e NDVI). Os resultados apontaram: i) comportamento da temperatura do ar e evapotranspiração, relacionados à incidência de radiação solar no sítio, e esta relacionada à nebulosidade local, com maiores valores para o período seco do ano; ii) os fluxos de calor sensível e latente também se apresentaram atrelados ao saldo de radiação local; iii) o fluxo líquido de CO2 do ecossistema ao longo do dia esteve relacionado à disponibilidade de radiação fotossinteticamente ativa que alcançava o dossel foliar; iv) a respiração do ecossistema apresentou picos no início do período seco do ano, ou seja, relacionando-se com o aumento da temperatura; v) a GPP seguiu o comportamento da disponibilidade hídrica e de radiação fotossinteticamente ativa no sítio, não havendo correlação com os índices de vegetação NDVI e EVI.