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A técnica vocal na formação de regentes: um relato de experiência no curso Regente de Coral do PRONATEC / Natal nos anos de 2012 a 2014 na EMUFRN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-06-06) Matias, Thaise Cristina Marcelino; Cunha, Cláudia Roberta de Oliveira; Carvalho, Valéria Lázaro de; Lima, Erickinson Bezerra de
A finalidade deste trabalho é descrever, de forma reflexiva, o relato de experiência realizado no curso Regente de Coral, promovido pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) e patrocinado pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMUFRN). As aulas foram ministradas para três turmas nos anos de 2012 a 2014, cujo enfoque foi a Técnica vocal para a formação de futuros regentes. Utilizamos a pesquisa de natureza qualitativa. Os instrumentos de coleta de dados se deram por meio da pesquisa bibliográfica, documental e observação participante do pesquisador. Por intermédio das informações obtidas, nos deparamos com dificuldades relacionadas à concepção do corpo como instrumento musical. Nesse sentido, procuramos enfatizar os princípios da Técnica vocal baseados na percepção corporal, sua importância e aplicabilidade. Durante o percurso de aprendizagem, as músicas foram ensaiadas com auxilio dos conhecimentos da Técnica vocal, prática que viabilizou chegar aos recitais com um repertório bem executado. Ao final do trabalho, pudemos constatar que o desempenho dos alunos foi muito positivo, visto que a maioria ingressou no Curso com pouca ou nenhuma experiência com Técnica vocal e o desenvolvimento da voz. Esperamos que esse trabalho venha contribuir para ampliar os conhecimentos de estudantes, regentes, coralistas profissionais e/ou amadores, professores de Canto e de Técnica vocal.
Aspectos técnicos da formação vocal de coros adultos amadores: modos de trabalho desde a perspectiva dos regentes
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Silva, Karoline Beatriz; Barros, Cassiano de Almeida; http://lattes.cnpq.br/7140924802081219; https://lattes.cnpq.br/7135617582939891; Farias, Alzeny Pereira Nelo de; http://lattes.cnpq.br/9830431388825125; Cunha, Cláudia Roberta de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8528318948447274
Este trabalho explora estratégias práticas para se trabalhar os aspectos técnicos da formação vocal de coros adultos amadores. A partir da metodologia de pesquisa bibliográfica, conduzimos a reflexão desde a perspectiva do regente, considerando as particularidades de sua atuação à frente dos grupos amadores, como principal agente de formação técnica e artística desses grupos, com o objetivo de auxiliá-lo em sua atuação. No primeiro capítulo, revisamos os conceitos centrais do trabalho: coros adultos amadores, regentes de coros amadores, formação vocal e os seguintes aspectos da técnica vocal: postura, administração da respiração, ressonância, dicção, registração vocal e técnicas corais. No segundo capítulo, discorremos sobre como foi realizada a seleção da literatura científica especializada consultada e sobre quais estratégias práticas essa literatura traz para trabalhar a técnica vocal e a sonoridade de coros adultos amadores. Por fim, fazemos uma reflexão acerca da complexidade e responsabilidade do ser regente nesse contexto, reconhecido como de grande potencial para a educação musical, técnica e artística, de seus componentes.
Canções para canto e piano de José Henrique Lins: subsídios para performance
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-24) Cunha, Cláudia Roberta de Oliveira; Cesetti, Durval da Nobrega; http://lattes.cnpq.br/6872751996178006; http://lattes.cnpq.br/8528318948447274; Oliveira, André Luiz Muniz; http://lattes.cnpq.br/3225501994217880; Cardassi, Luciane Aparecida; http://lattes.cnpq.br/6611144711622860
O presente trabalho trata das canções para canto e piano compostas por José Henrique Lins Cabral de Mello (1963-2000), com uma abordagem que fornece subsídios para a performance por meio de análises literária e musical das canções. O trabalho apresenta, também, uma trajetória biográfica do compositor, uma edição das partituras manuscritas e uma catalogação das canções, tendo o objetivo de tornar mais conhecidos o compositor e sua obra, além de contribuir para a ampliação do repertório da canção de câmara brasileira.
Compassos formativos em regência coral: uma autobiografia
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011) Silva, Tércia Maria de Souza; Oliveira, Danilo Cesar Guanais de; Cunha, Cláudia Roberta de Oliveira; Almeida, Maria Nazaré Rocha de
O presente trabalho tem como objetivo geral descrever e analisar o percurso educativo das construções autobiográficas a partir das experiências vividas com a regência coral. Apresenta a relação implicada no percurso formativo e profissional com a música, reconstruindo uma trajetória determinante à identidade artística. Nesse empenho, entrelaçam-se as investigações sobre a experiência com a música e regência coral, no trabalho desenvolvido em parceria com o Madrigal da Escola de Música, grupo de extensão permanente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), novas criações em música e a reflexão acerca de si mesma no processo de aprendizag em. Procura reconhecer as situações e os acontecimentos vivenciais desse tempo, as relações estabelecidas com a qualidade estética da música, bem como as afinidades desse trabalho com outras vivências. A imersão no campo musical, o exercício prático da música e regência coral constituíram, desse modo, uma estratégia metodológica autobiográfica para a compreensão sensível de um percurso formativo. Do referencial teórico prevalecem textos biográficos, autobiográficos e depoimentos vivenciais. O trabalho insere-se no âmbito dos estudos de educação musical, mais especificamente no campo da música e regência coral.
Coral Vivendo o Canto: prática coral para pessoas com deficiência visual do projeto Esperança Viva da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMUFRN)
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-19) Queiroz, Isaac do Nascimento; Cunha, Cláudia Roberta de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8528318948447274; Souza, Catarina Shin Lima de; http://lattes.cnpq.br/1742178466489564; Matias, Thaise Cristina Marcelino; http://lattes.cnpq.br/4414068801289069
O presente trabalho é um relato de experiência que reflete a vivência do autor no coral Vivendo o Canto, grupo que integra o projeto de extensão Esperança Viva da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMUFRN). Pretendo descrever a metodologia desenvolvida no processo de ensino e aprendizagem do canto coral. As aulas para este grupo são ministradas desde o ano de 2016 nas dependências da EMUFRN, com a finalidade de promover o ensino do canto para pessoas com deficiência
Estratégias para o ensino de canto voltadas para alunos com autismo
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-08) Silva, Aline Diana Medeiros; Cunha, Cláudia Roberta de Oliveira; Araújo, Liana Monteiro de; Souza, Catarina Shin Lima de; Farias, Alzeny Nelo de
A presente pesquisa investigou as estratégias didático-pedagógicas elaboradas por professores de canto na cidade de Natal-RN para ministrar aulas a estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo(TEA), bem como o progresso musical observado por esses educadores. Adotou-se uma abordagem qualitativa, caracterizada como um estudo de caso coletivo, com a participação de cinco professores de canto. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas, e a análise foi realizada através da análise temática, buscando identificar padrões e significados nas falas dos participantes à luz do referencial teórico. Os resultados revelaram uma variedade de estratégias individualizadas, incluindo a utilização do hiperfoco, estímulos visuais e sensoriais, ambientes estruturados e a valorização dos interesses dos alunos. Os professores também compartilharam técnicas de conexão e engajamento, abordagens para lidar com dificuldades de comunicação, interação e regulação emocional, e os avanços percebidos no desenvolvimento musical dos alunos. A discussão dos dados evidenciou a importância da sensibilidade, flexibilidade e conhecimento sobre o TEA na prática pedagógica. A pesquisa conclui que, apesar dos desafios, o ensino de canto pode ser uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento musical e global de alunos com TEA, desde que implementado com estratégias adaptadas e individualizadas. Sugestões para futuras pesquisas incluem o aprofundamento do impacto de estratégias específicas, estudos longitudinais e a exploração da perspectiva dos alunos.
Música em projetos sociais: uma prática significativa no PETI - Nova Parnamirim/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011) Assis, Gleydson Rossiny Silva de; Araújo, João Paulo de; Gonzaga, Maria Clara de Almeida; Cunha, Cláudia Roberta de Oliveira
Esse estudo objetivou analisar a prática de música em projetos sociais tendo como base ações desenvolvidas no PETI – Nova Parnamirim/RN. O local foi escolhido por apresentar uma filosofia de trabalho que foge aos comuns padrões de assistencialismo em instituições semelhantes. Como metodologia o estudo desenvolveu uma pesquisa teórica e um relato prático experiencial. A pesquisa teórica teve como base literaturas especificas sobre o tema, visando estruturar os seguintes tópicos referenciais: a visão da música em projetos sociais, as experiências da música em projetos sociais e suas repercussões educacionais e a abordagem do programa PETI. O relato prático experiencial foi adquirido através de um estágio realizado pelo próprio pesquisador no período Setembro/2007 a Outubro/2008, com um trabalho de prática musical com alunos de 07 a 14 anos. Os resultados práticos mostraram importantes significados. Para o educador as significações foram de percepção das potencialidades humanas, com aprendizagens em possíveis contextos vivenciais adversos, com trocas substantivas de ensino e aprendizagem. Para os alunos a prática musical desenvolvida no PETI teve significação social, educacional e cultural, com cooperação e sociabilidade na sala de aula, com aprendizagem e capacitação musical e aquisição cultural através dos diferentes estilos musicais aprendidos. As considerações finais pontuam sobre a condição transformadora da música, assinalando o seu valor prático e referenciando o estudo para outras pesquisas na área, pela importância do tema que visualizou os sujeitos dos projetos sociais com necessidades de sociabilidade, cultura e educação.
O que acontece com nosso cérebro quando ouvimos música: um estudo sobre preferência musical e estados emocionais
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-17) Cruz, Alfredo Moises da; Queiroz, Claudio Marcos Teixeira de; Queiroz, Claudio Marcos Teixeira de; Leite, Raphael Bender Chagas; Cunha, Cláudia Roberta de Oliveira
O presente trabalho discutirá quais são os efeitos da música sobre o cérebro e de que forma eles contribuem para nossas escolhas musicais. Para isso, discutiremos inicialmente a física da onda sonora e de que forma esse tipo de energia é codificada em sinais neurais pelo ouvido humano. Em um segundo momento, apresentaremos a anatomia e fisiologia do sistema nervoso, com ênfase nos sistemas auditivo e motor. Em seguida, nomearemos as áreas cerebrais envolvidas com os diferentes aspectos da percepção e apreciação musical. Finalmente, apresentaremos os resultados coletados mediante um questionário fechado obtido junto a músicos e não-músicos que teve como objetivo avaliar a percepção de consonância e dissonância para intervalos e acordes com a 'preferência musical' e possíveis implicação com estados emocionais desses estudantes. Reproduzimos dados da literatura que mostram que os intervalos de 2m, 7M e o trítono eliciam maior desprazer, tanto em músicos como em não-músicos. Observamos ainda que a música é utilizada para reforçar o estado emocional dos ouvintes, isto é, que as pessoas tendem a escolher músicas com valências emocionais similares ao seu ‘estado de espírito’ (indivíduos congruentes). Quando não o fazem (incongruentes), a preferência por músicas alegres em momentos de tristeza supera, em muito, a preferência por músicas tristes em momentos de alegria. Essas proporções não se alteram em músico e não músicos. Entretanto, encontramos evidência que indivíduos congruentes são mais sensíveis ao julgamento de sons consonantes e dissonantes, isto é, apresentam maior diferença entre escores de 7M e oitava. Terminaremos discutindo as implicações dos nossos resultados para a teoria musical e para as principais teorias científicas da estética. Acreditamos que o presente trabalho contribui para um aprofundamento das teorias musicais baseadas em aspectos biológicos do ouvir.
Recital de Conclusão de Curso: Bacharelado em Canto/Concerto
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-30) Silva, Julianne Maria de Oliveira; Cunha, Cláudia Roberta de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8528318948447274; Farias, Alzeny Nelo de; Cavalcanti, Daliana Medeiros; Souza, Catarina Shin Lima de
O programa apresentado mostra não apenas a maturidade vocal da aluna, mas também sua versatilidade estilística, domínio técnico e sensibilidade interpretativa. Dividido em três partes, o repertório percorre diferentes períodos históricos, idiomas e estéticas musicais, proporcionando um panorama rico e desafiador para uma cantora em formação avançada. Este repertório mostra sua capacidade de transitar entre estilos diversos abrangendo do barroco, clássico, romântico ao gospel, com peças representativas do repertório operístico e de câmara. As peças foram escolhidas não apenas por sua beleza, mas por seu valor pedagógico e expressivo, respeitando seu processo de desenvolvimento técnico, consciência estilística e maturidade artística, consolidando a formação como intérprete para os desafios da carreira musical.
O regente como educador musical: reflexões e experiências sobre o processo de musicalização do coro amador da Igreja Evangélica Batista em Parnamirim/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-11) Santos, André José dos; Cunha, Cláudia Roberta de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8528318948447274; http://lattes.cnpq.br/8092504931433984; Souza, Catarina Shin Lima de; http://lattes.cnpq.br/1742178466489564; Mathias, Thaíse Cristina Marcelino; http://lattes.cnpq.br/4414068801289069
O presente trabalho explora o papel do regente como educador musical em um contexto de coro amador, tomando como base a experiência prática no coro congregacional da Igreja Evangélica Batista, no centro de Parnamirim, RN, no período de 2016 a 2019. Trata-se de um relato de experiência que aborda a prática coral como ferramenta de musicalização, os desafios pedagógicos e artísticos enfrentados, os procedimentos desenvolvidos para superá-los e os resultados alcançados. O coro objeto deste estudo é composto por integrantes sem formação musical prévia, o que trouxe dificuldades como ausência de conhecimento teórico, insuficiências técnicas, rotatividade de participantes e limitações na afinação e sonoridade. Para lidar com essas questões, foram desenvolvidas estratégias que integrassem teoria e prática musical, com um ensaio semanal de aproximadamente duas horas de duração. Foram utilizados vocalizes direcionados, jogos musicais adaptados e exercícios específicos para desenvolver a percepção auditiva, a precisão rítmica, a sensibilidade dinâmica e a resposta aos gestos de regência. A escolha do repertório equilibrou peças conhecidas e novos desafios, promovendo aprendizado gradual e acessível. A prática coral em contextos amadores requer do regente habilidades pedagógicas que vão além da condução técnica, como a criação de um ambiente acolhedor que motive o aprendizado coletivo. As estratégias aplicadas possibilitaram avanços significativos em aspectos como afinação, percepção rítmica, entrosamento e confiança dos coralistas. Apesar das dificuldades estruturais e recorrentes, o coro alcançou resultados expressivos, tornando-se um espaço de inclusão e desenvolvimento musical. O trabalho também evidencia a importância da musicalização na prática coral, ressaltando seu impacto na formação de laços comunitários e na prática artística como experiência educativa e transformadora. Diretrizes relacionadas à escolha de repertório, planejamento de ensaios e estratégias pedagógicas oferecem suporte para regentes que enfrentam desafios semelhantes. Por fim, o relato reafirma o papel do regente como educador musical e a prática coral como poderosa ferramenta de inclusão, musicalização e expressão artística. Sugere-se ampliar os relatos sobre práticas corais em contextos amadores e criar materiais pedagógicos que atendam às necessidades desses grupos, fortalecendo a música coral como prática cultural e educativa.

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