Navegando por Autor "Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito"
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Tese Desenvolvimento de bioingrediente multifuncional para indústria cosmética a partir do subproduto industrial de Agave sisalana (SISAL)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-19) Pinheiro, Jonas Gabriel de Oliveira; Ferrari, Márcio; Pedro, Ricardo; https://orcid.org/0000-0002-2425-7586; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; http://lattes.cnpq.br/9933115806815375; Daher, Cláudia Cecílio; Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; Silva, Larissa Marina Pereira; Barreto, Stella Maria Andrade GomesAgave sisalana Perrine (sisal) é uma planta cultivada extensivamente na Caatinga, bioma mais prevalente do Nordeste, tendo como principal objetivo a obtenção de fibras. Apenas 5 % a 6 % do peso bruto das folhas são aproveitados no processo de desfibramento resultando em uma quantidade considerável de subproduto, o qual muitas vezes é descartado no próprio solo, o que pode representar uma oportunidade para o aproveitamento deste subproduto. A composição química e diferentes atividades já estudadas em extratos a partir do subproduto do sisal motivaram o desenvolvimento de novos extratos e a busca por novas atividades. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um bioingrediente multifuncional com aplicabilidade na indústria cosmética a partir do subproduto industrial de A. sisalana. Inicialmente, o subproduto do sisal foi coletado e, posteriormente, submetido a secagem. Foram realizados dois diferentes métodos de extração, por aparelho de Soxhlet e por líquido pressurizado resultando em 18 extratos, 9 de cada método de extração. A quantificação de taninos totais e de diosgenina foi realizada nos extratos que apresentaram maior rendimento bruto após extração e secagem. O extrato obtido por Soxhlet foi escolhido para as avaliações seguintes, o qual foi preparado utilizando etanol 30 % em 8 horas de extração e teve rendimento bruto de 8,07 %. Nesse extrato, foram identificados taninos, flavonoides e saponinas. Nas avaliações de segurança in vivo, o extrato se demonstrou seguro para utilização em pele humana. Na avaliação in vitro da atividade antioxidante, o extrato apresentou atividade sequestrante dos radicais DPPH (IC50 = 1,89 mg/mL) e ABTS•+ (IC50 = 0,37 mg/mL). A capacidade antioxidante total foi de 18,55±0,33 Eq. mg de ácido ascórbico/g de extrato, além de apresentar capacidade de quelação de Cu2+ e Fe2+ e discreta capacidade sequestrante de radical OH-. Na avaliação da atividade antitirosinase, o extrato apresentou 10,41±2,23 % de inibição na concentração de 10,0 mg/mL. Nesse contexto, a utilização do subproduto da A. sisalana para obtenção de um novo bioingrediente multifuncional, com atividades antioxidante e clareadora de pele, para indústria cosmética pode contribuir para minimizar impactos ambientais negativos e para o desenvolvimento socioeconômico de regiões que produzem fibras de sisal.Dissertação Desenvolvimento de formulações cosméticas contendo o extrato de Prosopis juliflora e avaliação das atividades antioxidante e antitirosinase(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-24) Silva, Tássyo Leandro da; Ferrari, Márcio; Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; https://orcid.org/0000-0002-2425-7586; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; http://lattes.cnpq.br/3819354181697704; Amaral, Juliano Geraldo; Barreto, Stella Maria Andrade Gomes; https://orcid.org/0000-0001-7830-626X; http://lattes.cnpq.br/2234955265649411A rica biodiversidade das espécies vegetais no Brasil impulsiona estudos com plantas para o desenvolvimento de produtos contendo compostos naturais. Prosopis juliflora, conhecida popularmente como algaroba, é uma planta trazida do Peru, disseminada no Bioma Caatinga onde tornou-se espécie invasora. Estudos relatam que a algaroba apresenta ações antimicrobiana, antioxidante, antimalária, antitumoral, dentre outras. Tais atividades estão relacionadas à presença de metabólitos secundários como os alcaloides, terpenóides, taninos e flavonoides, presentes em diferentes partes dessa planta. Alguns destes metabólitos podem ser utilizados pela indústria cosmética como bioativos para aplicação em diferentes atividades. Dessa forma, este trabalho objetivou avaliar as atividades antioxidante e antitirosinase do extrato dos frutos de P. juliflora e desenvolver formulações cosméticas contendo o extrato com o intuito de harmonização da coloração da pele. Para tanto, o extrato obtido por metodologias previamente padronizadas, foi avaliado quanto a concentração de compostos fenólicos (0,21 ± 0,01 mg EAG/g) e flavonoides totais (1,71 ± 0,26 µg EQ/mg). Além disso, o extrato foi caracterizado por meio de LC-MS-TOF. A segurança in vitro do extrato foi avaliada por meio de testes de citotoxicidade celular (3T3 e B16F10). O extrato de P. juliflora não apresentarou efeitos citotóxicos frente essas linhagens. A atividade antioxidante in vitro foi avaliada por diferentes metodologias atuando em diferentes fases da cascata oxidativa, iniciação e propagação. A ação antitirosinase do extarto foi avaliada por metodologia enzimática e o extrato apresentou atividade de inibição de 62,48% ± 2,09 na concentração de 30,00 mg/mL. Formulações com Dissodium EDTA, Phenoxyethanol (and) Ethylhexyl Glycerin, Distilled Water, Sodium Acrylates Copolymer Lecithin, Polyacrylamide (and) C13-14 Isoparaffin (and) Laureth-7 e 3,00% do extrato de P. juliflora foram submetidas aos testes de estabilidade preliminar e acelerada. As formulações apresentaram-se estáveis por um período de 60 dias. Esta pesquisa contribuiu cientificamente demonstrando a utilização de uma planta da Caatinga, como bioativo para aplicação multifuncionais em produtos cosméticos, com a atividade antioxidante e para harmonização da coloração da pele. Assim, contribuirá para agregar valor à cadeia produtiva de P. juliflora, visando valorizar aspectos de responsabilidades ambiental, social e da biodiversidade brasileira.Dissertação Desenvolvimento de nanoemulsão fotoprotetora à base de óleo de linhaça (Linum usitatissimum L.) e de filtros ultravioleta avobenzona e tris-biphenyl triazine (nano)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-24) Miranda, Júlio Abreu; Egito, Eryvaldo Socrates Tabosa do; Machado, Lucas Amaral; https://orcid.org/0000-0002-8996-189X; http://lattes.cnpq.br/1374781426040441; http://lattes.cnpq.br/6907806915889763; https://orcid.org/0000-0003-0783-7447; http://lattes.cnpq.br/0126922350258900; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; https://orcid.org/0000-0002-8351-5119; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; Damasceno, Gabriel Azevedo de BritoA radiação solar é responsável por diversos danos à pele, dentre eles o surgimento do câncer de pele, o que torna necessário o uso de fotoprotetores para a prevenção dos efeitos danosos. Atualmente, existe um interesse no desenvolvimento de formulações fotoprotetoras que consigam aprimorar as já existentes no mercado. Nesse sentido, extratos naturais com compostos bioativos, como o óleo de linhaça, têm sido foco de interesse graças às suas propriedades bioativas, que além de promover melhoria do efeito fotoprotetor, confere características multifuncionais às formulações, como efeito antioxidante. Adicionalmente, nanoemulsões são sistemas promissores para aplicação em fotoproteção, visto que são sistemas cineticamente estáveis e permitem uma distribuição mais uniforme dos filtros ultravioletas na pele. Sendo assim, este estudo objetivou o desenvolvimento de uma nanoemulsão fotoprotetora à base de óleo de linhaça e filtros ultravioleta avobenzona e tris-biphenyl triazine (nano), que em associação conferem um amplo espectro de proteção ultravioleta. A nanoemulsão desenvolvida possui 9,9 % de óleo de linhaça, 10 % de tensoativos, 0,1 % de avobenzona, 8 % de tris-biphenyl triazine (nano) e 72 % de água. A nanoemulsão apresentou tamanho de gotícula de 132,5 ± 8,3 nm, índice de polidispersão igual a 0,23 ± 0,03, potencial zeta de -23,99 ± 1,28 mV, pH 6,77 ± 0,08, condutividade elétrica 1001,33 ± 3,06 µS/cm e fator de proteção solar (FPS) in vitro igual a 21. Ainda, os teores dos filtros foram avaliados ao longo do tempo, os quais permaneceram nas concentrações iniciais, garantindo também a estabilidade do FPS. Os resultados encontrados demonstram que a nanoemulsão à base de óleo de linhaça apresentou estabilidade cinética, e o óleo utilizado pôde aprimorar o efeito fotoprotetor dos filtros utilizados em associação, sendo uma formulação promissora no âmbito da proteção solar.Dissertação Desenvolvimento de nanoemulsões contendo extrato hidroetanólico das folhas de Kalanchoe laciniata (L.) DC. e avaliação in vitro da atividade antioxidante(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-29) Araújo, Samara Vitória Ferreira de; Ferrari, Márcio; ; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; ; http://lattes.cnpq.br/5974296784809880; Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; ; http://lattes.cnpq.br/7785267108600430; Fernandes, Julia Morais; ; http://lattes.cnpq.br/8060189333626922A Kalanchoe laciniata (L.) DC. (Crassulaceae), conhecida popularmente como saião, é uma planta de pequeno porte, de fácil cultivo e apresenta em sua constituição química metabólitos que podem ser utilizados em produtos para prevenir os sinais do envelhecimento cutâneo. Em cosméticos, a veiculação de ativos de origem vegetal em sistemas nanoemulsionados tem recebido grande destaque devido ao menor tamanho de gotícula, sensorial e aspecto físico mais agradáveis. Diante disso, este trabalho teve como objetivo desenvolver nanoemulsões cosméticas, com atividade antioxidante para prevenção do envelhecimento cutâneo, aditivadas com o extrato hidroetanólico das folhas de K. laciniata. Para tanto, foi realizada uma turboextração hidroetanólica (etanol 50%, v/v) na proporção planta (folhas in natura): solvente de 1:1 (p/v). O extrato obtido foi caracterizado quantitativamente quanto à concentração de fenólicos e flavonoides totais. O potencial antioxidante in vitro do extrato foi avaliado por meio de diferentes metodologias antioxidantes: sequestro de radicais 2,2-difenil1-picrilhidrazil (DPPH), sequestro de radicais 2,2′-Azino-bis (3-ethylbenzothiazoline-6- sulfonic acid) (ABTS˖+), capacidade antioxidante total, poder redutor, sequestro de radicais superóxido, quelação de íons metálicos (Cu2+ e Fe2+) e sequestro de radicais hidroxila. Nanoemulsões foram obtidas a partir de um planejamento experimental (2³+3PC) por métodos de baixa e alta energia de emulsificação, caracterizadas quanto ao tamanho de gotícula, polidispersividade e potencial zeta e avaliados quanto a sua estabilidade preliminar e acelerada em diferentes condições de armazenamento. O extrato apresentou compostos fenólicos, flavonoides e atividade antioxidante. Uma nanoemulsão cosmética estável por 90 dias foi obtida pelo processo de alta energia, contendo 20,0% de emoliente, 5,0% de tensoativos, 1,0% de conservante, 0,5% do extrato hidroetanólico de Kalanchoe laciniata e 73,5% de água destilada. Dessa forma, concluímos que o extrato atuou em diferentes etapas da cascata oxidativa indicando o potencial antioxidante do extrato hidroetanólico de Kalanchoe laciniata como uma matéria-prima cosmética para prevenção dos sinais do envelhecimento cutâneo, além de demonstrar a viabilidade de um produto cosmético inovador nanoemulsionado.Dissertação Obtenção de extratos da Opuntia fícus-indica L. Mill e suas aplicações em formulações cosméticas: avaliação in vivo do sensorial e da eficácia hidratante(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-28) Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; Ferrari, Márcio; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; ; http://lattes.cnpq.br/7785267108600430; Ostrosky, Elissa Arantes; ; http://lattes.cnpq.br/8787499230023565; Silva, Vânia Rodrigues Leite e; ; http://lattes.cnpq.br/0737387413540260A espécie Opuntia fícus-indica (L.) Mill é uma cactácea pertencente ao ecossistema Caatinga e apresenta em sua composição química flavonoides, ácido galacturônico e açúcares. Foram desenvolvidos diferentes extratos vegetais hidroglicólicos (EHG001 e EHG002) e hidroetanólicos posteriormente liofilizados (EHE001 e EHE002), dentro os quais o EHE002 teve sua composição fitoquímica preliminar investigada por cromatografia em camada delgada e observada a predominância de flavonoides. Foram preparadas diferentes formulações na forma de emulsões com o Sodium Polyacrylate (and) Hydrogenated Polydecene (and) Trideceth-6 (Rapithix® A60) e com o Polyacrylamide (and) C13-14 Isoparaffin (and) Laureth-7 (Sepigel® 305) e em gel com o Sodium Polyacrylate (Rapithix® A100). O estudo de avaliação sensorial foi realizado utilizando a metodologia check-all-thatapply. Não foram verificadas diferenças significativas entre as notas atribuídas às formulações, porém, foi observada preferência pelas formuladas com o 1,5% de Rapithix® A100 e com 3,0% de Sepigel® 305. Essas e a formulação com 3% de Rapithix® A60 foram aditivadas com 1% do extrato hidroglicólico (EHG001) e submetidas aos testes de estabilidades preliminar e acelerada. No estudo de estabilidade acelerada, as amostras foram estocadas em diferentes temperaturas durante 90 dias. As características organolépticas, determinação do valor de pH e comportamento reológico foram avaliados. Ao final do estudo, as emulsões com 3,0% de Sepigel® 305 e 3% de Rapithix® A60 foram consideradas estáveis com características pseudoplásticas e tixotrópicas. A eficácia clínica hidratante das formulações contendo 3,0% de Sepigel® 305 aditivadas com 1 e 3% do EHG001 foi realizada por meio do método da capacitância (Corneometer®) e da avaliação da perda de água transepidermal - TEWL (Tewameter®). Observou-se que a formulação com 3% do EHG001 apresentou eficácia hidratante frente ao veículo e ao solvente extrator após 5 horas e as emulsões contendo 1 e 3% do extrato apresentaram efeito barreira até 4 horas reduzindo a perda de água transepidermal.TCC Obtenção de um extrato rico em saponinas a partir do resíduo industrial de Agave sisalana para aplicação na indústria cosmética(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-26) Silva Filho, Jean Antonio Aderaldo; Ferrari, Márcio; Dabbur, Flávia Scigliano; http://lattes.cnpq.br/4139616797573659; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; http://lattes.cnpq.br/4060067291365713; Ferrari, Márcio; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; http://lattes.cnpq.br/7785267108600430; Oliveira, Artur de Santana; http://lattes.cnpq.br/1464163858130396Os produtos cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal possuem grande relevância econômica no Brasil e no mundo. Inovação e sustentabilidade são hoje pontos determinantes na escolha de um produto cosmético por parte dos consumidores, por isso, matérias-primas de origem natural e obtidas de resíduos vegetais ganha notoriedade nas pesquisas. Atendendo a esses pontos, o resíduo industrial de Agave sisalana Perrine (Sisal), resultante do processo de desfibramento das suas folhas para obtenção de fibras duras utilizadas na produção de corda, tornou-se uma fonte promissora de matéria-prima cosmética a ser estudada, pois tem em sua composição química, dentre outras, as saponinas como metabólitos especiais. Essas substâncias possuem propriedades tensoativas naturais e podem ser empregas em produtos de higiene pessoal. O objetivo desse trabalho foi obter e quantificar um extrato rico em saponinas, oriundo do resíduo industrial de A. sisalana, avaliar seu comportamento frente a testes físicos e físico-químicos que sustentem a possibilidade de uso em produtos de higiene pessoal. Para o extrato foi observado um teor de saponinas totais de 17,8% e 0,77% de açúcares totais. A tensão superficial foi avaliada pelo método de Máxima Pressão Diferencial da Bolha, resultando em 61,15 Dynes/cm. Os testes da altura e consistência de espuma, índice de espuma e o índice de emulsificação demonstraram que a presença de saponinas proporcionou resultados satisfatórios. Desse modo, o extrato apresenta-se como uma promissora matéria-prima para aplicação na indústria cosmética. Esta pesquisa contribui para agregar valor ao material de descarte, colaborando com o desenvolvimento sustentável e socioeconômico da região.TCC Obtenção do extrato de Bryophyllum pinnatum (Lam) Oken: avaliação antioxidante in vitro visando uso como fitoingrediente cosmético(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-28) Ferreira, Marcella Maria Cruz; Ferrari, Márcio; Araújo, Samara Vitória Ferreira de; 0000-0003-4839-4208; http://lattes.cnpq.br/5974296784809880; 0000-0002-2425-7586; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; http://lattes.cnpq.br/9777289871740118; Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; http://lattes.cnpq.br/7785267108600430; Araújo, Edilane Rodrigues Dantas de; http://lattes.cnpq.br/4189208604689711Com o aumento da conscientização acerca de produtos sustentáveis pelo público, as indústrias de cosméticos procuram se adaptar a essa nova forma de consumo verde, desenvolvendo produtos formulados com fitoingredientes naturais. Nesse contexto, destaca-se a Bryophyllum pinnatum (Lam) Oken, planta encontrada em diversas regiões do Brasil, popularmente conhecida como saião e coirama, e que apresenta metabólitos especiais interessantes para a indústria cosmética. O objetivo deste trabalho foi obter o extrato de B. pinnatum, quantificar compostos fenólicos e flavonoides totais e avaliar sua capacidade antioxidante em diferentes etapas da cascata oxidativa. Para tanto, foi realizada uma turboextração com água destilada na proporção 1:1 (p/v) (droga vegetal:solvente). O extrato foi caracterizado quantitativamente quanto à concentração de fenólicos e flavonoides totais. O potencial antioxidante in vitro foi avaliado por meio de diferentes metodologias antioxidantes: sequestro de radicais 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH), quelação de íons cobre (Cu2+) e sequestro de radicais hidroxila (OH•). O extrato de B. pinnatum apresentou 14,94 % ± 1,98 de compostos fenólicos, 6,82 mgEQ/g ± 0,19 de flavonoides totais e atividade antioxidante nas etapas de iniciação e propagação da cascata oxidativa. Dessa forma, os resultados indicam o potencial antioxidante do extrato de B. pinnatum como matéria-prima cosmética em formulações para prevenção dos sinais do envelhecimento cutâneo.Tese Produto cosmético sólido com Prosopis juliflora: avaliação da segurança, desenvolvimento de formulações e estudo da eficácia hidratante e anti-rugas(2019-07-31) Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; Ferrari, Márcio; Giordani, Raquel Brandt; ; ; ; Lima, Adley Antonini Neves de; ; Ostrosky, Elissa Arantes; ; Gamboa, Ian Castro; ; Velasco, Maria Valéria Robles;Prosopis juliflora (PJ) é uma planta invasora da Caatinga Nordestina e apresenta em sua composição metabólitos com características químicas de interesse em produtos cosméticos. Este trabalho objetivou o desenvolvimento de formulações cosméticas na forma de núcleo sólido contendo o extrato de PJ que em contato com a água forma um gel para uso tópico em dose única. Teve como objetivo também o estudo in vitro e in vivo de segurança dos extratos e a eficácia clínica hidratante e anti-rugas. A otimização da extração dos frutos de PJ foi conduzida a partir de delineamento experimental estatístico. As amostras foram purificadas por ultrafiltração em centrífuga e cromatografia de gelfiltração, seguido de hidrólise ácida e análise da composição monossacarídica por cromatografia em papel e ressonância magnética nuclear (RMN). A fração menor que 3kDa foi avaliada por cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas (LC-MS) enquanto a fração maior que 3kDa por RMN. Já a fração total, foi analisada por uma plataforma integrada de RMN. A atividade antioxidante in vitro foi avaliada utilizando diferentes metodologias. A segurança in vitro foi realizada por meio dos testes de citotoxicidade e fototoxicidade, enquanto para a avaliação in vivo foi realizado o teste de compatibilidade cutânea. Foi realizada uma etapa de pré-formulação e escolha da melhor forma de obtenção das formulações que então foram submetidas a um estudo de estabilidade por 90 dias. Por fim, para a avaliação clínica da eficácia hidratante e anti-rugas foi mensurado o conteúdo hídrico do estrato córneo e a perda de água transepidermal (TEWL), antes e 1, 2, 3, 4 e 5h da aplicação e o conteúdo hídrico, TEWL e relevo cutâneo após 30 dias de uso prolongado. O delineamento experimental revelou que as melhores condições extrativas foi a 34ºC/3,5h (PJ2). A fração maior que 3KDa (PJ2) foi caracterizada como uma α-glucana e a fração menor que 3kDa apresentou compostos fenólicos, alguns dos quais inéditos para a espécie, e alcaloides. Resultados esses, que estão de acordo com os obtidos pela rede integrada de RMN para a fração total. As amostras não apresentaram efeitos citotóxicos e fototóxicos nas concentrações testadas, bem como, nenhum voluntário apresentou reações cutâneas, sendo um indício de segurança da matéria-prima. As avaliações in vitro da atividade antioxidante demonstraram o potencial da PJ2 em diferentes etapas da cascata oxidativa. Na etapa de pré-formulação foram delineadas oito formulações e três métodos de obtenção dos núcleos sólidos foram avaliados: compressão direta, moldagem e compressão de granulados obtidos por granulação via úmida. Esta última, possibilitou a incorporação de uma fase emolientes na formulação e se mostrou o método mais adequado à obtenção dos núcleos sólidos estáveis. Após os testes de eficácia clínica, foi possível observar que a formulação aditivada com PJ2 aumentou o conteúdo hídrico da pele em até 5h após a aplicação e que nos testes de longa duração, houve uma melhora do conteúdo hídrico, redução da TEWL e melhora nos parâmetros de relevo cutâneo. Dessa forma, evidenciando a aplicabilidade dessa nova forma e matéria-prima cosmética como agente hidratante e antienvelhecimento.Tese Resíduo agroindustrial de Agave sisalana como um inovador insumo cosmético antioxidante: avaliação in vitro e in vivo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-20) Barreto, Stella Maria Andrade Gomes; Ferrari, Márcio; Giordani, Raquel Brandt; http://lattes.cnpq.br/5032750980466610; https://orcid.org/0000-0002-2425-7586; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; https://orcid.org/0000-0001-7830-626X; http://lattes.cnpq.br/2234955265649411; Lima, Adley Antonini Neves de; https://orcid.org/0000-0002-3798-3915; http://lattes.cnpq.br/4061809277935577; Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; Tavares, Josean Fechine; Isaac, Vera Lucia BorgesAgave sisalana (sisal) é uma planta extensamente cultivada na região nordeste com o intuito de se obter uma fibra dura utilizada para produção de fios e cordas. No entanto, apenas uma pequena porção do peso bruto das folhas do sisal é aproveitada, sendo o restante descartado como resíduo. Esse subproduto apresenta em sua constituição química metabólitos com potencial atividade antioxidante. Diante disto, o objetivo desse trabalho foi, a partir do resíduo de A. sisalana, obter e caracterizar uma fração hidroetanólica e outra purificada, avaliar o potencial antioxidante in vitro e in vivo e desenvolver uma nanoemulsão para veicularas frações para aplicação como um produto cosmético antioxidante. A partir do resíduo, foi obtida uma fração rica em polissacarídeos (FRE) e, a partir da FRE, outra fração foi por meio de diálise por ultrafiltração (FREP). A composição qualitativa foi avaliada por meio de cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas (LC-MS). Ambas as frações foram avaliadas quanto à sua atividade antioxidante in vitro, utilizando diferentes técnicas espectrofotométricas, meio de cultura e, ainda, in vivo, utilizando o modelo Caenorhabditis elegans. Além disso, um planejamento experimental fatorial (2³+3PC) foi delineado para se obter um sistema nanoemulsionado e sua estabilidade avaliada. FRE e FREP são constituídos majoritariamente por terpenóides e metabólitos Oglicosilados. FRE apresentou maior capacidade de inibir diretamente os radicais DPPH e ABTS, enquanto FREP demonstrou maior atividade quelante de metais (Cu2+ e Fe2+). As duas frações promoveram efeito protetor contra estresse oxidativo em células de linhagem 3T3. Em modelos C. elegans, FRE e FREP promoveram redução intracelular de EROs e aumentaram a fração de sobrevivência. A expressão de gst4:GFP foi positiva para FRE enquanto que, para FREP, uma redução na expressão foi observada. A nanoemulsão constituida de 20% de fase oleosa, 5% de tensoativos e 75% de fase aquosa foi considerada estável por 90 dias, em diferentes temperaturas. A utilização do resíduo do sisal como um novo insumo antioxidante para indústria cosmética pode trazer benefícios ambientais e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico da região.Tese Uso do resíduo industrial do sisal (Agave sisalana Perrine) em produtos cosméticos sustentáveis com atividades antioxidante e fotoprotetora(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-22) Daher, Cláudia Cecílio; Ferrari, Márcio; Giordani, Raquel Brandt; http://lattes.cnpq.br/5032750980466610; https://orcid.org/0000-0002-2425-7586; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; http://lattes.cnpq.br/5337129241199109; Assis, Cristiane Fernandes de; Verissimo, Lourena Mafra; Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; Rocha Filho, Pedro Alves daO sisal é a principal fibra dura produzida no mundo. Na composição química do resíduo de Agave sisalana, são encontrados carboidratos, saponinas e compostos fenólicos, os quais são utilizados na indústria cosmética com atividades antioxidante e fotoprotetora. Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma formulação multifuncional com atividades antioxidante e fotoprotetora a partir do resíduo industrial de A. sisalana. Foi realizado uma extração por ultrasonicação do material vegetal sólido, variando as concentrações do agente extrator (50% etanol/água (v/v), 80% etanol/água (v/v) e 100% etanol). O extrato com maior rendimento foi caracterizado quimicamente e avaliado quanto a atividade antioxidande in vitro. Foram preparadas dez formulações fotoprotetoras variando as concentrações dos componentes e o tempo de cisalhamento. O extrato de A. sisalana na concentração de 1,0% foi incorporado às formulações mais estáveis e a estabilidade preliminar e acelerada dessas foi avaliada e as emulsões foram investigadas quanto a segurança. As formulações fotoprotetoras contendo ou não o extrato que se apresentaram estáveis após 90 dias, tiveram realizadas a determinação do Fator de Proteção Solar in vivo, Fator de Proteção UVA, comprimento de onda crítico, e proteção contra a luz visível e azul. A extração por ultrassom utilizando etanol/água 50% (EH 50), como veículo extrator foi a que apresentou melhor rendimento. O extrato exibiu boa concentração de compostos fenólicos e apresentou atividade antioxidante in vitro nas diferentes etapas da cascata oxidativa. Emulsões sem e com o extrato de A. sisalana 1,0% mantiveram-se estáveis durante 90 dias, apresentando comportamento reológico desejável para um cosmético de uso tópico: pseudoplastico e tixotrópico. A emulsão contendo o extrato de A. sisalana apresentou-se segura após os estudos clínicos. Verificou-se que a adição do extrato a formulação fotoprotetora aumentou estatisticamente o FPS quando comparada a formulação sem o extrato com proteção contra radiação UVA, comprimento de onda crítico, absorção da luz visível e azul e enquadram-se quanto as exigências da legislação atual para protetores solares. Diante dos resultados apresentados o resíduo sólido de A. sisalana pode ser indicado como componente de formulações cosméticas fotoprotetoras e antioxidantes.