Navegando por Autor "Dantas, Leandro Fernandes"
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Tese O animal simbólico: simbolismo em Ernest Cassirer e Susanne Langer(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-27) Dantas, Leandro Fernandes; Alves Neto, Rodrigo Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/7983480785136119; http://lattes.cnpq.br/8609763464936124; Moraes, Francisco José Dias de; Passos, Fábio Abreu dos; Dias, Lucas Barreto; Pisseta, ÉcioEste estudo analisa os principais desenvolvimentos da teoria dos símbolos, ou filosofia das formas simbólicas, pioneiramente expressa na obra do filósofo alemão Ernest Cassirer e posteriormente desenvolvida pela obra da filósofa norte americana Susanne Langer. Refletimos sobre o caráter basilar do simbolismo na constituição humana dos significados que permeiam as formas variadas da cultura. Além disso, de um ponto de vista privado ou individual, consideramos o modo como os símbolos “configuram” a apreensão da realidade em matizes cognitivos e emocionais. A linguagem, o mito, a religião, a arte e o conhecimento são os produtos da capacidade de simbolização, que de modo geral constitui a cultura. A utilização de símbolos se torna um delimitador entre a condição humana e a animal, na medida em que por via do simbolismo os seres humanos podem adiar suas respostas aos estímulos do ambiente, enquanto os animais reagem a eles de maneira impulsiva. Os seres humanos possuem ideias implícitas, crenças subjacentes, nunca questionadas, numa palavra, cosmovisões que permeiam nosso comportamento e pensamento diante das coisas. Essas vias conceituais funcionam como “trilhos” previamente dispostos por onde o intelecto que compreende os fenômenos da realidade pode mover-se e seguir direções determinadas. Mas, a realidade é complexa, isto é, possui múltiplos aspectos e dimensões. Por isso nossa linguagem, longe de apontar para algum substrato absolutamente verdadeiro nos objetos, limita-se a enfatizar aspectos particulares das coisas. A experiência humana com os objetos não pode nunca ser reduzida a algum viés específico de simbolização, como a abstração de fórmulas científicas; porque nunca podemos separar a percepção do objeto das qualidades de sentimento que acompanham essa percepção. Cada aspecto das múltiplas experiências humanas tem uma reinvindicação à “realidade”, e cada forma de simbolização garante ao ser humano a possibilidade de “estabilização” e “consolidação” das nossas percepções e pensamentos, diante de um mundo em constante mutação.Dissertação Programas de verdade, "mundos de crença": o verdadeiro segundo Paul Vayne(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-11-27) Dantas, Leandro Fernandes; Pellejero, Eduardo Anibal; ; http://lattes.cnpq.br/1224372202417906; ; http://lattes.cnpq.br/8609763464936124; Lopes Júnior, Orivaldo Pimentel; ; http://lattes.cnpq.br/7945742180527825; Muñoz, Yolanda Glória Gamboa; ; http://lattes.cnpq.br/0160230560807240O presente estudo trata de refletir sobre o lugar da verdade, no cotidiano da experiência humana. A noção de verdadeiro expressa de diferentes formas, em diferentes sistemas de pensamento, culturais e históricos, revela a não uniformidade de seus significados e a arbitrariedade de seu agrupamento sob um mesmo nome, verdade. Diante desse fato, de tantas crenças assumidas como absolutas, perguntamos junto com o historiador Jean Paul Marie Veyne, se a Verdade é apenas uma, ou muitas designadas por uma palavra homônima. Se, através de suas idéias, os homens não podem acessar um conhecimento definitivamente sólido, imutável e desenvolto das interferências desua condição humana (como os seus interesses e afetos), então em que sentido ele poderá reivindicar uma Verdade maior e exclusivista? Assumindo a impossibilidade de uma apreensão da realidade desse tipo, Paul Veyne desenvolve a noção de programas de verdade, crenças referenciais assumidas como cartografias que direcionam a ação e o pensamento. Defendendo, assim, a idéia de heterogeneidade e pluralidade, como elementos irredutíveis das verdades humanas. Se de um lado há na sociedade uma pluralidade de programas de verdade, de outro há uma pluralidade de crenças que é interior ao homem. Isto é, em seu modo de crer o homem também se mostra plural, pois crê em mais de um programa e em programas contrários. O pensamento de Paul Veyne não deixa de ser uma forma de cepticismo dirigida a todas as verdades antropológicas pretensamente absolutas e universais. Pois a depender do regime de crenças estudado e do momento específico de sua história,um jogo de regras é instituído para distinguir o verdadeiro do falso.