Navegando por Autor "Dantas, Ruyzabour"
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TCC Comparação da função sexual entre mulheres brasileiras praticantes e não praticantes de religião: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-15) Dantas, Ruyzabour; Sousa, Vanessa Patrícia Soares de; Eufrásio, Laiane Santos; https://orcid.org/0000-0003-0578-7140; http://lattes.cnpq.br/3250319979361307; https://orcid.org/0000-0003-4117-3859; http://lattes.cnpq.br/6971799707627238; Matias, Thawan Da Luz; http://lattes.cnpq.br/2574226435754163; Silva, Maria Amélia Pires Soares da; https://orcid.org/0000-0002-3227-8213; http://lattes.cnpq.br/8191325880491937Introdução: A função sexual feminina é oriunda da relação entre o estado físico, emocional e psicossocial. Portanto, a interferência de variáveis religiosas podem gerar indicadores comportamentais na sexualidade da mulher, e consequentemente alterar a sua função sexual. Objetivo: Comparar a função sexual de mulheres brasileiras praticantes e não praticantes de religião. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo analítico transversal. A população do estudo foi composta por mulheres brasileiras. As mulheres elegíveis atenderam aos seguintes critérios: (a) ter idade entre 18 e 49 anos (mulheres em idade reprodutiva de 10 a 17 anos não foram incluídas, em virtude de aspectos éticos), (b) estarem sexualmente ativas (com ou sem parceria) há, pelo menos, 4 semanas, (c) se identificarem como mulheres cisgênero e de orientação heterossexual e (d) ter acesso à internet. Participaram uma amostra de 285 mulheres, sendo divididas em dois grupos: praticantes (n= 244) e não praticantes (n= 41) de religião. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicado o questionário Female Sexual Function Index (FSFI). Os dados foram analisados estatisticamente utilizando o teste T de Student para amostras independentes e para comparar a função sexual entre mulheres praticantes e não praticantes de religião. Adotou-se o nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A idade média das participantes foi de 29,57±7,11 anos. A maioria eram da região Nordeste (91,9%), com ensino superior completo (62,8%), autodeclararam como parda (46,3%), com ocupação da área da saúde (38,9%), classe social D (2 a 4 Salários Mínimos: R$ 1.874,00 a 3.784,00), de religião católica (69,8%), relatam ter parceria (89,5%), nuligestas (55,2%), negam tabagismo (94%) e etilismo (28,4%), praticantes de exercício físico (56,8%). Quanto à função sexual, não houve diferença quando comparadas às mulheres praticantes (26,56±7,12) e não-praticantes (27,47±6,93) de religião (p=0,94). Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que não há diferença na função sexual entre mulheres brasileiras praticantes e não praticantes de religião. Ressaltando a necessidade de mais estudos voltados à temática, com amostras mais robustas entre os grupos observados e com abordagem metodológica específica.