Navegando por Autor "Davim, André Luiz Silva"
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Tese Alteração em hormônios de saciedade induzida por dieta e segurança de uso de inibidor de tripsina purificado de tamarindo com potencial anti-inflamatório em modelo experimental de obesidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-25) Lima, Vanessa Cristina Oliveira de; Morais, Ana Heloneida de Araújo; Uchoa, Adriana Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/6644671747055211; ; http://lattes.cnpq.br/1233944493334651; ; http://lattes.cnpq.br/5602683234578650; Maia, Juliana Kelly da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/9575492220366110; Moreira, Ana Vladia Bandeira; ; http://lattes.cnpq.br/6652079503230619; Davim, André Luiz Silva; ; http://lattes.cnpq.br/3809975612215286; Machado, Richele Janaina Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/1352905640097175A obesidade é uma doença de origem multifatorial, de difícil manejo e que aumenta o risco de outras doenças. Na busca de adjuvantes à terapia clássica de mudança de estilo de vida, os inibidores de tripsina extraídos de tamarindo têm se destacado. Os modelos experimentais de obesidade objetivam mimetizar um padrão alimentar altamente desequilibrado. Para entender como esse padrão altera o equilíbrio hormonal que regula o metabolismo energético, avaliou-se o efeito de uma dieta com alto índice e carga glicêmica (HGLI) no estado nutricional, colecistoquinina (CCK) e leptina plasmáticas e expressão de seus genes no intestino delgado, tronco encefálico e gordura visceral. Ratos Wistar machos (n = 10) foram divididos em dois grupos, um recebendo dieta HGLI e outro dieta padrão, ambos ad libitum, por 17 semanas. Os animais que receberam dieta HGLI aumentaram o Índice de Massa Corporal (IMC) e as concentrações circulantes de leptina e sua expressão gênica. Não houve aumento da CCK plasmática, mas o grupo que recebeu a dieta HGLI apresentou maior expressão de mRNA de CCK1R no intestino delgado. Os resultados sugerem que a leptina estimulou a expressão do gene CCK1R, independentemente do aumento plasmático do CCK, gerando uma ação sinérgica induzida pelo receptor, que pode provocar saciedade pós-prandial. Para entender como inibidores de tripsina podem auxiliar no tratamento da obesidade, realizou-se uma revisão narrativa. Foram encontrados 12 estudos que envolviam a atuação de inibidores de tripsina na saciedade em modelos experimentais, cujo principal mecanismo de ação convergiu para a modulação, principalmente, de CCK. Além disso, observou-se que os inibidores de tripsina apresentam capacidade de atuar sobre parâmetros bioquímicos relacionados à obesidade, emergindo como moléculas promissoras. O Inibidor de Tripsina de Tamarindo tem sido extensamente estudado em modelo de obesidade, mostrando diversas frentes de atuação, tanto em seu estado isolado (ITT), quanto purificado (ITTp). ITT já havia sido analisado do ponto de vista toxicológico. Dessa forma, neste estudo avaliou-se o ITTp quanto a possíveis efeitos tóxicos, com enfoque nos órgãos envolvidos no seu metabolismo (fígado e pâncreas) e os tecidos mais afetados pelo modelo de obesidade (intestino e tecido adiposo visceral). Para tal, o ITTp foi obtido e ratos Wistar (n = 15) foram divididos em grupo controle, alimentado com dieta padrão; grupo com obesidade, alimentado com dieta HGLI; grupo experimental, alimentado com HGLI e tratado com ITTp. O tratamento durou 10 dias. Foram realizadas análises histopatológicas e estereológicas dos tecidos. Observou-se que a administração de ITTp não afetou parâmetros estereológicos dos tecidos analisados, atuando ainda com potencial antiinflamatório. Tal achado leva a crer que ITTp, além de suas atividades biológicas, apresenta segurança quanto ao uso.Dissertação Análise morfométrica das artérias coronárias e pontes miocárdicas em população do Rio Grande do Norte: um estudo cadavérico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-17) Chaves, Quezia Oliveira; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/6081148040599485; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Davim, André Luiz SilvaPonte miocárdica (PM) é o nome dado ao tunelamento parcial de vasos que irrigam o coração, ou seja, fibras do miocárdio sobrepassam esses vasos por um comprimento variável. Na maior parte dos casos tal condição é assintomática e de bom prognóstico, porém ela também pode estar associada a diversos cenários clínicos patológicos e até morte súbita. Por isso, caracterizações dessas variações tem relevância clínica e cirúrgica para respaldo das práticas profissionais assistenciais. O principal objetivo desta pesquisa foi contar e medir as PM de corações humanos de uma população do Rio Grande do Norte. Dos 169 corações analisados 86 apresentaram PM (50,89%), sendo um total de 101 PM. Das 101 PM, 91 encontravam-se na artéria interventricular anterior (90,10%), 9 na artéria interventricular posterior (8,9%) e 1 na artéria coronária direita (0,99%). 12 corações (12,79%) apresentaram mais de uma PM. Junto ao estudo de incidência e morfometria das PM, fizemos também medições das artérias coronárias e das artérias interventriculares. A artéria coronária direita mediu em média 123,59±2,88 mm; a artéria coronária esquerda mediu uma média de 12,11±0,34 mm; A artéria interventricular anterior mediu em média 108,65±1,88 mm; e a artéria interventricular posterior mediu em média 55,27±1,35 mm. A prevalência de PM visto no atual estudo está acima da média mundial, embora a maior incidência na artéria interventricular anterior esteja de acordo com a literatura. Estudos semelhantes feitos em populações de estados próximos também apontam para uma menor prevalência de PM. Embora as PM sejam de prognóstico benigno, suas repercussões podem estar associadas a isquemia miocárdica, disfunções ventriculares e morte súbita. Por isso enfatizamos a importância da atual investigação e de mais pesquisas que ajudem a traçar um melhor perfil epidemiológico dessa anormalidade.Tese Avaliação do potencial anti-inflamatório do óleo de rã-touro puro e microemulsionado em modelo experimental(2017-02-23) Davim, André Luiz Silva; Dantas, Tereza Neuma de Castro; ; http://lattes.cnpq.br/0676872399141537; ; http://lattes.cnpq.br/5623374421279476; ; http://lattes.cnpq.br/3809975612215286; Santos, Elizeu Antunes dos; ; http://lattes.cnpq.br/6762251930590306; Maciel, Maria Aparecida Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/5360188002708095; Cabral, Richard Halti; ; http://lattes.cnpq.br/7567119410336544Atualmente os custos no tratamento de pacientes com doenças inflamatórias que progridem de forma sistêmica, com destaque para a sepse, são muito elevados e representa a maior causa de morte em unidades de terapia intensiva, não cardiológica, em todo o mundo. No Brasil, a incidência de pacientes com sepse é cada vez mais frequente. Apesar dos avanços farmacológicos, tecnológicos e cirúrgicos, a mortalidade por sepse e/ou doenças associadas continua alta em todo o mundo, e por isso se busca alternativas terapêuticas de fácil acesso e baixo custo para conter o avanço dessa doença. Os produtos naturais vêm desempenhando importante papel na indústria farmacêutica, pois algumas dessas substâncias agem de forma benéfica sobre o sistema imunológico humano. Nos últimos tempos, há uma crescente investigação das possíveis propriedades biológicas e terapêuticas atribuídas ao óleo de rã-touro, pois esse óleo vem sendo utilizado de forma indiscriminada pela população no tratamento de diversas doenças como bronquite, asma, líquem escleroso, furunculose, cisto sebáceo e para cicatrização de pele e mucosas. Porém as possíveis consequências no consumo excessivo desse óleo são, o aumento da produção de eicosanoides derivados do ácido araquidônico proinflamatório e a deficiência na regulação hepática, predispondo à esteatose podendo progredir para inflamação hepática e fibrose. Muitas hipóteses se baseiam na atuação dos compostos presentes no óleo de rã-touro na modulação da resposta inflamatória, impedindo assim a instalação de injúrias teciduais. Dessa forma, a microemulsão apresenta-se como uma possível alternativa para um novo sistema de liberação de fármacos, com o intuito de diminuir a incidência de hepatoxicidade e protegendo o organismo contra instalação de lesões teciduais em função do quadro séptico. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial anti-inflamatório do óleo de rã-touro puro e em um sistema microemulsionado em modelo experimental. Neste estudo, foi preparado e caracterizado um sistema microemulsionado (WIV) e, aplicado em ensaios biológicos a fim de avaliar o potencial antiinflamatório do óleo puro e em microemulsão. Foram utilizados o modelo de sepse, induzida pela técnica da CLP (cecal ligant puncture), e a lesão muscular induzida pela formalina. Os ensaios foram realizados em modelos murinos, onde os animais foram separados aleatoriamente em grupos e tratados com o óleo de rã-touro puro e em microemulsão, através da técnica de gavage para posterior avaliação do potencial hepatotóxico e anti-inflamatório. Para a análise do potencial antiinflamatório em modelo de sepse, foram realizadas lavagens bronco alveolares com posterior contagem de células inflamatórias e análises histopatológicas do tecido pulmonar. Para a análise no modelo de lesão muscular, foi avaliado extensão horizontal da pata dos animais, bem como feita a análise histopatológica do tecido muscular. Para a análise do potencial hepatotóxico das substâncias, foram avaliados a taxa de sobrevida dos animais pós-sepse e as análises histopatológicas dos tecidos hepáticos dos animais. Quando avaliado a toxicidade do óleo de rã-touro puro e em sistema microemulsionado, foi observado que no grupo em que foi administrado a microemulsão (ME), o fígado teve a arquitetura preservada, mas com sinais clínicos de esteatose hepática, diferentemente do grupo óleo de rã-touro puro (OR), que apresentou múltiplos focos de necrose hepatocítica acompanhado de infiltrado de polimorfonucleares. Esses achados evidenciam um quadro de esteatohepatite, ou seja, um estágio mais avançado e um precursor do carcinoma hepático. Quando avaliada a sobrevida dos animais, foi observado que no grupo ME a taxa foi significativamente maior quando comparado ao grupo OR. Quando avaliado o potencial antiinflamatório da ME e OR em modelo de sepse, foi observado em ambos os grupos potencial de modulação da resposta inflamatória, visto a capacidade de reduzir de forma significativa (P0.01) a migração de leucócitos para os pulmões após a indução da sepse. Quando analisado a histologia dos tecidos pulmonares dos animais dos dois grupos, foi verificado intenso desgaste nos animais do grupo OR quando comparados com o grupo ME, onde evidenciou-se pouco comprometimento tecidual. No ensaio de lesão muscular, foi observado que o grupo ME e OR apresentaram bom potencial antiedematogênico até a segunda hora da indução da lesão, quando comparados ao grupo controle (P0.01), mas não sendo observado diferenças significativas entre os dois grupos até a vigésima quarta hora pós-lesão. Nas análises histológicas foram observadas maior desgaste no tecido muscular do grupo OR, com intensa presença de infiltrado celular (edema) e comprometimento de fibras musculares, não sendo observado a mesma intensidade de injúria no grupo ME. Assim, conclui-se que o óleo de rã-touro puro e em sistema microemulsionado apresentam bom potencial anti-inflamatório nos modelos avaliados, embora o óleo puro tenha apresentado alto potencial hepatotóxico, caracterizando que este em um sistema microemulsionado, se mostra com um possível novo sistema de liberação de fármacos (NSLF).Tese Sarcopenia e inflamm-aging prevalência e fatores associados em idosos institucionalizados(2017-06-05) Oliveira Neto, Leônidas de; Lima, Kenio Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; ; http://lattes.cnpq.br/3746805844090905; Davim, André Luiz Silva; ; http://lattes.cnpq.br/3809975612215286; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/9953301230987878; Elsangedy, Hassan Mohamed; ; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; Gomes, Igor Conterato; ; http://lattes.cnpq.br/6376387527034483Introdução: O diagnóstico da sarcopenia é restrito aqueles com boa capacidade física e cognitiva, não sendo adaptado às condições dos idosos institucionalizados. Além disso, apesar da perda de massa muscular ser determinante para seu diagnóstico, redução associada de massa gorda tem sido observada na sarcopenia. Ademais, embora o estado inflamatório seja considerado um gatilho da perda de massa muscular, a redução no tecido adiposo tem sido associado à redução do estado inflamatório, concorrendo no constructo teórico da associação entre inflamm-aging e sarcopenia. Objetivo: Discutir o diagnóstico para sarcopenia em idosos institucionalizados e verificar a associação entre inflamm-aging e sarcopenia, assim como analisar seus fatores associados. Metodologia: Três estudos foram conduzidos em idosos de ambos os sexos, residentes em instituições de longa permanência na cidade do Natal/RN. No estudo 1 (n=219) foi realizado uma adaptação do Consenso Europeu para Diagnóstico da Sarcopenia (2010) agregando idosos com baixa capacidade física e cognitiva. No estudo 2 (n=219) foi verificado quais os fatores estão associados à sarcopenia. No estudo 3 (n=187) foi realizado análise de conglomerados de idosos segundo seu estado inflamatório e verificado os fatores associados à esta condição. Resultados: Inclusão de idosos com baixa condição física e cognitiva (estudo 1) acresceu em 32,2% a prevalência de sarcopenia. No estudo 2, os fatores associados à sarcopenia foram altura do joelho, eutrofia e excesso de peso (segundo IMC) e capacidade de deambular. No estudo 3 foi possível verificar que aumento de 1 unidade μg/dL no LDL, HDL e triglicerídeos apresentaram aumento de 1,5%, 4,1% e 0,9% a chance de inflamm-aging e idosos longevos (≥80 anos) possuíram 84,9% mais de chance de inflamm-aging. Conclusão: Inclusão de idosos com baixa capacidade física e cognitiva para cálculo de sarcopenia é valida e representa de modo mais adequado os idosos institucionalizados, apresentando o aspectos antropométricos e físicos como seus principais fatores associados. Ademais, os indicadores bioquímicos e antropométricos demonstraram relação da sarcopenia com desnutrição. Além disso, não foi observado associação do inflamm-aging com sarcopenia, corroborando o constructo de que na sarcopenia não ocorre perda seletiva da massa muscular.