Navegando por Autor "Dias, Vanessa da Nóbrega"
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Dissertação Avaliação do desempenho funcional de idosos com diabetes mellitus tipo 2(2016-10-07) Dias, Vanessa da Nóbrega; Gazzola, Juliana Maria; ; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; ; http://lattes.cnpq.br/6096061284577137; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; Pinto, Juliana Martins;OBJETIVO: Avaliar os fatores associados ao desempenho funcional de idosos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2). MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional analítico, de caráter transversal. Foram avaliados 81 indivíduos dos sexos feminino e masculino, com idade igual ou superior a 60 anos. Os idosos foram avaliados em relação aos dados sociodemográficos, clínicos-funcionais, psico-cognitivos, equilíbrio postural e desempenho funcional, por meio do WHODAS 2.0. Foi realizada análise descritiva simples. O escore total do WHODAS 2.0 foi analisado em relação às demais variáveis do estudo, por meio da aplicação dos testes estatísticos: Mann-Whitney, Kruskall-Wallis, com o pos hoc de Dunn e Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A amostra apresentou média etária de 69,4 ± 6,4 anos, maioria feminina (66,7%), cor branca (44,4%), analfabetos (29,6%), saúde geral boa (50,6%), visão boa (43,2%) e boa audição (53,1%), não praticante de atividade física (66,7%), possuir três ou quatro doenças conhecidas (40,7%), com utilização de cinco ou mais medicamentos (65,4%), diagnóstico de DM 2 há mais de dez anos (54,3%), presença de dor em membros inferiores (MMII) (59,3%), sem histórico de queda no último ano (48,1%), com tendência a quedas (65,4%), medo de cair (69,1%), presença de tontura (54,3%), sem déficit cognitivo (53,1%) e ausência de sintomas depressivos (56,8%). A média do Índice de Massa Corporal (IMC) foi 28,1 ± 4,4 kg/m², no Time Up and Go (TUG) foi de 14,1 ± 11,4 segundos e para Força de Prensão Palmar (FPP) foi de 20,8 ± 8,1 kg. Em relação ao desempenho funcional, os entrevistados apresentaram uma mediana de 9,0 pontos. Houve significância entre o WHODAS e as variáveis: sexo (p = 0,003), escolaridade (p = 0,005), pior percepção da saúde (p<0,001) e da visão (p<0,001), dor em MMII (p=0,002), quedas no último ano (p = 0,006), medo de cair (p=0,01), tendência a quedas (p<0,001), tontura (p = 0,003), prática de atividade física (p=0,03), utilização de dispositivo de auxílio à marcha (p=0,03), maior número de doenças (p<0,001) e sintomas depressivos (p<0,001). CONCLUSÃO: Idosos com DM 2 apresentam restrição ao desempenho funcional quando associado com sexo feminino, menor escolaridade, pior percepção da saúde e da visão, inatividade física, utilização de dispositivo de auxílio à marcha, dor em MMII, maior número de doenças, histórico de quedas, medo de quedas, tontura e presença de sintomas depressivos.Tese Densidade mineral óssea e composição corporal em indivíduos com e sem Diabetes Mellitus tipo 2(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-09) Carlos, Adriana Guedes; Gazzola, Juliana Maria; https://orcid.org/0000-0002-9333-1831; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; http://lattes.cnpq.br/3535930893926687; Sousa, André Gustavo Pires de; http://lattes.cnpq.br/7508340761996478; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; Macedo, Sabrina Gabrielle Gomes Fernandes; Dias, Vanessa da NóbregaIntrodução: O Diabetes Mellitus (DM) é considerado um problema de saúde pública. Estima-se que 90 a 95% dos casos de DM são do tipo 2, com maior presença nos países em desenvolvimento. O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) evoluiu a partir de rápidas mudanças culturais, econômicas e sociais. Muitas pessoas com DM2 são obesas ou estão com sobrepeso. O aumento da inatividade física e do número de doenças resulta em uma perda substancial da Densidade Mineral Óssea (DMO), enquanto que a gordura corporal é preservada ou aumentada. Com a epidemia da obesidade mundial, espera-se baixa DMO e um aumento do DM nos próximos anos. Diante deste contexto, a mensuração de variáveis relacionadas a DMO e da composição corporal e seu estudo são essenciais no manejo desses distúrbios, além das intervenções voltadas em busca de DMO adequada, que podem ajudar no controle do DM2. Objetivos:Manuscrito1- avaliar a validade discriminativa e a acurácia diagnóstica da gordura ginóide (%) através do Dualenergy X-ray absorptiometry (DEXA) na Composição Corporal (CC) entre mulheres com e sem DM2; Manuscrito 2 - avaliar indivíduos com e sem DM2 em relação a DMO e as variáveis sociodemográficas, clínicas, funcionais e laboratoriais. Métodos: Manuscrito 1 - trata-se de um estudo metodológico de validade discriminativa e acurácia diagnóstica da CC na gordura ginóide (%) avaliado através do DEXA, foi seguido o Consensus-based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN) e o Standardsfor Reporting Diagnostic AccuracyStudies (STARD). Em relação às análises estatísticas, as variáveis foram comparadas entre os grupos com e sem DM2 por meio dos testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher e por meio do teste T-Student ou Mann- Whitney. A análise de proporções de uma amostra (grupo com DM2) foi realizada pelo teste Binomial. Foi calculado o tamanhode efeito pelo coeficientede correlação rank-biserial(r). Para a acurácia diagnóstica foi realizada a Receiver Operating Characteristic curve (ROC curve) e foram calculados os valores preditivos positivo e negativo. Manuscrito 2 -o estudo foi caracterizado como observacional analítico de caráter transversal, a DMO foi avaliada atravésdo DEXA. Em relação às análises estatísticas, as variáveis foram comparadas entre os grupos com e sem DM2 por meio dos testes t não pareado e de Mann-Whitney. O tamanho de efeito utilizado parao teste t não pareado foi o d de Cohen, já o tamanho de efeito calculado para o teste de Mann- Whitney foi o coeficiente de correlação rank-biserial. Para avaliar a associação entre a variável dependente e as variáveis categóricas foi utilizado o teste de qui-quadrado ou teste exato de Fisher. O tamanho de efeito calculado foi o coeficiente Phi e V de Cramer. Em ambos os manuscritos, os indivíduos avaliados tinham idade mínima de 40 e máxima de 85 anos, com e sem diagnóstico de DM2. Os instrumentos aplicados foram: questionário de caracterização clínica, cognição (Mini-Mental State Exam); atividade física (International Physical Activity Questionnaire); e força de preensão palmar (dinamômetro). Resultados: Manuscrito 1 - Umtotal de 130 mulheres foi avaliado, das quais 60 (46,2%) apresentaram diagnóstico clínico de DM2. Na comparação entre grupos, a porcentagem de gordura ginóide apresentou diferença estatisticamente significativa (U = 1484; p = 0,004). O tamanho de efeito encontrado foi 0,25.Foi identificado um ponto de corte ≤ 47,90%; a gordura ginóide mostrou uma boa sensibilidade (81,67%), no entanto, baixa especificidade (47,14%), com taxas de falsos positivos ocasionais e acuráciamoderada. Manuscrito 2-Ao todo,168 indivíduos foram avaliados, sendo 83com DM2 e 85 sem DM2. No grupo dos indivíduos sem DM2, houve diferença significativa da idade entre aqueles com DMO normal e baixa (t = -2,10; diferença das médias = -5,43; p = 0,039;) com tamanho de efeito (TDE) igual a 0,59. No grupo com DM2, houve associação significativa forte entre DMO e queixa de dor em membros inferiores (MMII) (p = 0,033 e TDE = 0,23), sendo maior a frequência de indivíduos com queixa de dor em MMII e DMO normal. Conclusão: Manuscrito 1 - A gordura ginóide (%), avaliada pelo DEXA, discrimina corretamente mulheres com e sem DM2. Apresenta uma boa precisão diagnóstica para detectar DM2 em mulheres, especialmente ao utilizar o ponto de corte de ≤ 47,90%, sendo mais eficaz na identificação de verdadeiros negativos (mulheres sem DM2). Manuscrito 2 - Existe uma associação entre o aumento da idade com a baixa DMO no grupo sem DM2 e a queixa de dornos MMII está associada a uma DMO normal no grupo com DM2.Tese Equilíbrio postural e funcionalidade em idosos com e sem diabetes mellitus tipo 2: uma análise comparativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-17) Dias, Vanessa da Nóbrega; Gazzola, Juliana Maria; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; http://lattes.cnpq.br/6096061284577137; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; Simone, Flávia Doná; Barbosa, Juliana Fernandes de Souza; Guerra, Ricardo OliveiraOBJETIVO: O Objetivo geral do estudo foi comparar os idosos com e sem Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) quanto aos fatores sociodemográficos, clínicos, funcionais e psico-cognitivos relacionados ao equilíbrio postural e a funcionalidade e os objetivos específicos foram: Comparar os fatores biopsicossociais entre idosos com e sem diabetes mellitus tipo 2 e identificar quais são os preditores da presença da doença e Investigar o equilíbrio postural das pessoas idosas com e sem Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e verificar as características clínicas associadas. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional analítico de caráter transversal, cuja amostra foi selecionada por conveniência e constituída por idosos com 60 anos ou mais, com e sem diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2, segundo os critérios da American Diabetes Association (ADA), de ambos os sexos, dividida em dois grupos: grupo 1 (G1) – idosos com diagnóstico de DM tipo 2 e grupo 2 (G2) - idosos sem DM tipo 2. As associações entre os escores totais do G1 e G2 foram verificadas por meio dos testes de Mann-Whitney e teste Qui- Quadrado ou Exato de Fisher. Para a obtenção de fatores prognósticos foi utilizado modelo de regressão logístico multivariado e para a obtenção do modelo multivariado final foram selecionadas as variáveis que apresentaram p< 0,10 na análise univariada e aplicado o processo de seleção de variáveis Stepwise Forward Selection (stepwise). Para todas as análises estatísticas foi adotado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foi observado significância nas variáveis: IMC (p=0,048), número de medicamentos (p=0,001), TUG motora (p=0,015), FPP (p<0,001), WHODAS (p=0,011), EDG (p=0,001), presença de alterações nos pés (p<0,001), calosidade (p<0,001), alterações articulares (p<0,001), alterações dermatológicas (p<0,001), sensibilidade vibratória (p<0,001), sensibilidade cutâneo-protetora (p<0,001), hipotensão ortostática (p=0,003) e medo de quedas (p=0,002). Através do modelo de regressão logística com processo de seleção “stepwise” as variáveis: número de medicamentos, número de doenças e EDG apresentaram associação significante com DM2. O envelhecimento e o DM2 são importantes fatores para a presença de déficits psico-cognitivos e funcionais e isto, muitas vezes, está associado ao prejuízo da qualidade de vida destes indivíduos. Pessoas mais velhas com DM2 tem o dobro de chance de apresentarem transtornos depressivos, por outro lado, a comorbidade piora o prognóstico de ambas as doenças, leva às perdas funcionais, maiores taxas de depressão e problemas cognitivos. CONCLUSÃO: Os idosos do G1 apresentam maior prejuízo do equilíbrio postural, quando associados à presença de sintomas depressivos, diminuição da mobilidade, presença de comorbidades, polifarmácia, alterações nos pés e medo de quedas. Os fatores preditores da presença da doença em idosos são a maior quantidade de medicamentos em uso, o maior número de doenças diagnosticadas e a presença de sintomas depressivos.Dissertação Hemoglobina Glicada A1c (HbA1c) e desempenho físico em idosos de diferentes contextos epidemiológicos de envelhecimento - resultados longitudinais do International Mobility in Aging Study (IMIAS)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-27) José Neto, Nailton; Guerra, Ricardo Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-3824-3713; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; https://orcid.org/0000-0003-1564-328X; http://lattes.cnpq.br/0452110282937617; Moreira, Mayle Andrade; Dias, Vanessa da NóbregaIntrodução: Hemoglobina Glicada A1c (HbA1c) refere-se a um marcador sanguíneo que reflete os níveis de glicose no organismo por até 3 meses anteriores à avaliação. A relação entre HbA1c e desempenho físico em pessoas idosas tem sido discutida, mas ainda não foi claramente estabelecida. A análise de algumas medidas se torna fundamental na avaliação global da saúde dos idosos, principalmente no que concerne ao funcionamento físico. O International Mobility in Aging Study (IMIAS) oferece uma valiosa oportunidade de analisar a relação dos níveis de HbA1c e desempenho físico nos idosos, uma vez que detém uma gama de informações obtidas de análises bioquímicas e funcionais. Objetivos e Hipóteses: Avaliar a relação longitudinal entre a HbA1c e os escores de desempenho físico em diferentes contextos epidemiológicos de envelhecimento. Nossa hipótese é que altos níveis de HbA1c podem causar diminuição no desempenho físico dessa população, considerando possíveis influências do sexo e os aspectos sociodemográficos. Métodos: Dados longitudinais de 1.337 idosos de três países (Canadá, Brasil e Colômbia) do IMIAS foram utilizados para avaliar a relação entre a HbA1c e pontuações da Short Physical Performance Battery (SPPB) entre 2012 e 2016. Modelos Lineares Mistos agrupados por sexo e ajustados por idade, local do estudo, condições crônicas, medidas antropométricas e nível inflamatório foram usados para estimar a influência da HbA1c nas pontuações do SPPB, ajustada por covariáveis. Resultados: Na linha de base do IMIAS, as cidades da América Latina (AL) tiveram médias de HbA1c mais altas em comparação com as cidades canadenses, sendo Natal (Brasil) a cidade com as maiores médias de HbA1c em homens e mulheres (6,32 ± 1,49; 6,56 ± 1,70 respectivamente). As médias SPPB foram significativamente menores nas cidades da AL, e os idosos de Natal tiveram médias SPPB mais baixas em homens (9,67 ± 2,38; p <0,05) e mulheres (8,52 ± 2,33; p <0,05). Nos modelos lineares mistos multivariados de análises longitudinais, HbA1c foi significativamente associada com pontuações mais baixas da SPPB em homens (β = -0,25, 95% CI: -0,39 a -0,12, valor de p = 0,02), mas não em mulheres. Conclusões: Níveis elevados de HbA1c na linha de base do IMIAS foram associados longitudinalmente a reduções dos escores de SPPB de idosos de diferentes países, entretanto essa associação foi observada apenas em homens e não em mulheres nos modelos de regressão totalmente ajustados. Este estudo destaca uma possível influência do gênero sobre essa relação.TCC Mobilidade funcional de idosos com Diabetes Mellitus Tipo 2(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-28) Lemos, Alice Fernandes de; Gazolla, Juliana Maria; Gazzola, Juliana Maria; Dias, Vanessa da Nóbrega; Lima Filho, Bartolomeu Fagundes deObjetivo: Verificar a associação entre mobilidade funcional e características sociodemográficas, clínico-funcionais e psico-cognitivas de idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Metodologia: Estudo observacional, analítico, transversal, que avaliou 79 idosos com DM2, de 60 anos ou mais e de ambos os sexos. A avaliação da mobilidade funcional foi feita por meio do Timed Up and Go Test (TUGT). Resultados: A amostra apresentou média etária de 69,6±7,04 anos, sendo a maioria feminina (64,6%). A média do TUGT foi de 14,30±11,62 segundos, com 32,4% apresentando risco de quedas. A mobilidade funcional apresenta-se prejudicada quando associada à idade avançada, percepção de saúde geral ruim, inatividade física, sobrepeso, maior número de doenças, uso de insulina, queixa de dor em membros inferiores, uso de dispositivo de auxílio à marcha e presença de sintomas depressivos. Conclusão: O conhecimento de fatores que levam a pior mobilidade em idosos com DM2 permite direcionar estratégias preventivas e reabilitadoras.