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Navegando por Autor "Diniz, Raquel Farias"

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    Tese
    Ambientes restauradores para adolescentes: uma investigação com estudantes de uma cidade de médio porte do nordeste brasileiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-27) Gomes Júnior, José de Souza; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; Pinheiro, José de Queiroz; https://orcid.org/0000-0003-2675-3521; http://lattes.cnpq.br/5503576309484010; https://orcid.org/0000-0001-5270-4868; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; http://lattes.cnpq.br/8704701835592818; Diniz, Raquel Farias; Albuquerque, Dayse da Silva; Pinheiro, Leonardo Victor de Sá; Felippe, Maíra Longhinotti
    A qualidade de vida da população contemporânea tem sido afetada pelo estresse, notadamente em ambiente urbano, interferindo na sua saúde (física e mental) e produtividade, sobretudo daquelas pessoas mais vulneráveis. Para enfrentá-lo, a literatura aponta a importância de investigar as relações das pessoas com os lugares em que se encontram, a fim de identificar ambientes com potencial restaurador. Diante disso, esta tese questiona: na percepção de adolescentes de uma cidade de médio porte do interior do Nordeste, que ambientes contribuem para sua restauração psicofisiológica? A hipótese defendida indica que os adolescentes preferem locais que permitam contato com a natureza e com pessoas da mesma faixa etária, e possibilitem o desenvolvimento de atividades (de contemplação, socialização, esportes e lazer). O estudo aconteceu no Instituto Federal de Educação de Floriano, Piauí, e visou analisar as relações de adolescentes com ambientes que consideram restauradores. A investigação assumiu viés quali-quantitativo e estratégia multimétodos, por meio de dois estudos: (i) o primeiro, direcionado às pessoas, aplicou Escala de Estresse Percebido e questionário a 82 estudantes do 3° ano do ensino médio técnico e entrevistou 8 destes participantes; (ii) o segundo, direcionado ao ambiente, realizou visitas de campo, observações naturalísticas e registro fotográfico para analisar ambientes que eles/elas indicaram como restauradores. Em geral, embora o nível de estresse percebido esteja abaixo da média indicada pela escala utilizada, os participantes se consideram estressados, principalmente as mulheres, e esse estresse foi relacionado à rotina escolar e familiar. Para sua restauração foram mencionados: (a) ambientes dentro da escola, na cidade e na própria residência e, (b) atividades como dormir, ler e praticar atividades físicas. Alguns resultados descrevem atividades que podem estar relacionadas a cidades do interior do Nordeste brasileiro, tais como a prática de esportes, dormir e ler, indicando uma interrelação entre ambiente-atividade que foi denominada Situação Restauradora.
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    Dissertação
    Aspectos psicossocioambientais da condição de refugiados: um estudo sobre venezuelanos indígenas Warao em Natal, RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-28) Oliveira, Stenio Stephanio Santos de; Diniz, Raquel Farias; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; http://lattes.cnpq.br/2255467952727027; Carvalho, Laís Pinto de; Farias, Tadeu Mattos
    A mobilidade dos povos Warao pela América Latina cria novas relações com o território. A migração forçada e a vida em uma cidade de refúgio fazem com que as comunidades tradicionais se deparem com relações humano-ambientais diferentes das vividas em uma terra de origem. Esta pesquisa aborda os aspectos psicossocioambientais na vida dos Warao vivendo em Natal/RN, com o objetivo de identificar elementos que compõem o processo de apropriação do espaço urbano e analisar os processos de identidade e apego ao lugar de indígenas Warao, considerando o seu atual local de refúgio (Natal/RN). Trata-se de um estudo qualitativo, que utilizou a metodologia da Autobiografia Ambiental para acessar a experiência do contato do indivíduo com o local habitado. Para análise dos dados, utilizou-se a Teoria Fundamentada nos Dados. Os resultados apontam para uma maior dificuldade de apropriação do espaço da cidade na condição de estrangeiro, mas que não elimina totalmente a possibilidade de construir tal vínculo. A identidade de lugar se expressa na cultura de vizinhança preservada no grupo comunitário, carregando consigo o território subjetivo tradicional por onde quer que vá, bem como, ao carregar o território subjetivo na manutenção estética e laboral da construção do artesanato ancestral. O apego ao lugar se expressa em situações de vinculação com locais, desde que o grupo comunitário não seja separado. Novos hábitos foram criados em contato com o território da capital potiguar, tais como, a vinculação a uma nova religião. Outro dado percebido é que o local de moradia (CARE) ainda preserva muitos hábitos tradicionais da cultura Warao, sendo o lugar onde se cozinha a comida típica e se mantém a comunicação em idioma ancestral.
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    Dissertação
    Atuação de psicólogos em Centros de Referência de Assistência Social na região amazônica do Marajó
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-19) Belo, Rafaela Palmeira Nogueira; Oliveira, Isabel Maria Farias Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/6077243255728600; ; http://lattes.cnpq.br/8705521389393858; Silva, Iolete Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/6024598140248335; Diniz, Raquel Farias; ; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163
    Este trabalho investigou a atuação de Psicólogos em Centros de Referência de Assistência Social da região amazônica do Marajó, considerando sua extensão territorial, espalhamento populacional e presença de Povos e Comunidades Tradicionais. Foram realizadas 11 entrevistas em 10 municípios do total de 16. Apreendeu-se um contexto de economias frágeis; precárias condições de habitação; redes protetivas incompletas ou desarticuladas; condições de trabalho precárias. As atividades realizadas são pontuais ou assistemáticas. Experiências promissoras apostam na descentralização dos serviços e na intersetorialidade. Experiências de outros grupos apontam a importância do trabalho a longo prazo. Conclui-se que um caminho potente de atuação é o fortalecimento da sociabilidade característica dos povos tradicionais, valorizando seus saberes e desenvolvimento seu protagonismo social. Palavras-chave: psicologia rural; povos e comunidades tradicionais, Amazônia
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    Dissertação
    Cidade e racismo: uma análise sobre a apropriação dos espaços de Natal pela juventude negra
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-07) Feijó, Ivan Gabriel Sousa; Diniz, Raquel Farias; Farias, Tadeu Mattos; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; http://lattes.cnpq.br/1368438450308878; Paiva, Ilana Lemos de; https://orcid.org/0000-0002-3331-2890; http://lattes.cnpq.br/1588515627010993; Andrade, Soraya Souza de
    Este Trabalho de Dissertação tem o objetivo geral de analisar o processo de apropriação do espaço na cidade do Natal, RN, pela juventude negra, e os seguintes objetivos específicos: 1) analisar os atravessamentos do fenômeno do racismo no processo de apropriação da cidade pela juventude negra; e 2) observar as intersecções entre raça e outros mediadores sociais no processo de apropriação do espaço da cidade. Optou-se por utilizar o conceito de Apropriação do Espaço por este conseguir abarcar os diversos processos que ocorrem entre a constituição dos seres humanos e os espaços por eles vividos, contemplando a identificação e a transformação dos sujeitos e espaços e sua dinâmica de interação ao longo do tempo. Como participantes do estudo, elegeu-se a juventude negra de Natal, RN, cuja amostra foi composta por 100 pessoas autodeclaradas pardas, pretas ou negras, com idade entre 18 e 24 anos, que residam na cidade de Natal. Esta pesquisa possui natureza exploratória, com delineamento do tipo transversal. Os dados foram coletados através de questionário construído de acordo com os objetivos da pesquisa, via formulário online, e analisados a partir do software SPSS e Iramuteq. Como resultados, foram encontrados aspectos relativos à apropriação do espaço pela juventude negra, sobretudo em relação a espaços públicos e semipúblicos da cidade. Verificou-se que a jovens negros e negras de Natal se apropriam do espaço urbano, porém, o racismo atravessa este processo, fazendo com que essas pessoas se sintam impedidas ou evitem frequentar determinados lugares.
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    Dissertação
    Corpos-Escritas de mulheres negras e a relação com os territórios que habitam
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-16) Martins, Maria Emanuelly Rodrigues; Diniz, Raquel Farias; Costa, Luana Antunes; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; http://lattes.cnpq.br/9010761145987990; Minchoni, Tatiana; Lino, Tayane Rogéria
    O território é um elemento ativo que reflete as dinâmicas desenvolvidas e estruturantes da sociedade. Dessa forma, a utilização, a ocupação e a apropriação do território se dá de forma diferenciada pelos corpos que o habitam. Deste modo, este trabalho objetivou investigar a relação que mulheres negras moradoras de zonas urbanas estabelecem com os territórios que habitam por meio de suas produções escritas. Efetuou-se uma discussão sobre a apropriação de forma diferenciada pelos corpos femininos e negros com base na nos conceitos de divisão racial do lugar por Lélia Gonzaléz, a divisão do espaço por meio das classes com Milton Santos e a importância do marcador de raça nessa relação entre corpo, identidade e território por meio da Beatriz Nascimento. Como também, explanou-se a importância dos territórios virtuais, visto o contexto pandêmico no qual o trabalho foi desenvolvido. Ademais, construiu-se uma discussão sobre o papel da escrita na vida das mulheres negras e como essa escrita é sempre permeada por um lugar. Na etapa metodológica, realizaram-se entrevistas semiestruturadas, de forma virtual, com as 9 participantes selecionadas, todas mulheres negras e escritoras moradoras de zonas urbanas. A partir das análises, foi possível constatar a vinculação positiva das participantes com espaços, sendo este processo fortemente influenciado pela raça. No entanto, apontaram para a necessidade de contestar as condições materiais que são oferecidas para efetivar essa apropriação do espaço, que partem de diversas esferas como condições de mobilidade urbana e desinvestimento nas políticas culturais, ponto este de fundamental importância para as participantes. Este trabalho auxilia assim na produção de questionamentos sobre quais condições são oferecidas as mulheres negras para que ocupem as cidades e seus corpos e produções de vida sejam vistos, incidindo diretamente na produção de cidadania e no direito à cidade.
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    Dissertação
    Cotas no ensino superior: a trajetória acadêmica do aluno cotista na UFRN
    (2019-09-06) Sales, Ana Carolina Morais; Oliveira, Isabel Maria Farias Fernandes de; Seixas, Pablo de Sousa; ; ; ; Negreiros, Fauston; ; Diniz, Raquel Farias;
    O ensino superior brasileiro possui um histórico elitista. No entanto, as políticas dos últimos 20 anos têm modificado o perfil dos discentes que acessam esse nível de ensino. Entre estas, encontramos a política de cotas, que deve vir acompanhada de outras para garantia da entrada, ensino de qualidade e conclusão dos cursos. Neste sentido, este trabalho tem o objetivo de analisar a política de cotas na UFRN a partir trajetória acadêmica do aluno cotista. Como objetivos específicos, elencamos: caracterizar a implementação da lei e a entrada dos alunos cotistas na UFRN; investigar o perfil socioeconômico destes; averiguar índices de conclusão e desligamento; analisar o acesso às atividades de monitoria, pesquisa, extensão, apoio técnico e bolsas e auxílios da assistência estudantil em comparação aos alunos não cotistas; discutir os limites e possibilidades da política de cotas. Para atingi-los foi feito levantamento de dados sobre a implementação da política e dos processos seletivos dos anos de 2013 a 2015. Além disso, foram solicitados à Superintendência de Informática da UFRN dados sobre a entrada, status da matrícula, desempenho acadêmico, acesso a bolsas de monitoria, pesquisa, extensão, apoio técnico e aos auxílios oferecidos pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis. Tivemos acesso ainda às respostas do Cadastro Único, questionário socioeconômico respondido de forma voluntária pelos discentes, que determina a sua inclusão ou não na categoria de alunos carentes e consequente priorização no recebimento dos auxílios. Após análise dos documentos, os dados foram inseridos em banco de dados do SPSS e utilizada estatística descritiva para análise. Os resultados apontam que a trajetória acadêmica dos alunos cotistas é diferente da trajetória dos não cotistas. No entanto, não existem diferenças significativas no desempenho acadêmico dos dois grupos. Além disso, demonstram a importância das atividades e auxílios oferecidos pela instituição para o sucesso acadêmico dos discentes.
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    Dissertação
    Cuidado ambiental em tempos de sustentabilidade: explorando dimensões da conduta sustentável com estudantes universitários
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-30) Diniz, Raquel Farias; Pinheiro, José de Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/5503576309484010; ; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; Sarriera, Jorge Castellá; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783071U4; Roazzi, Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/6108730498633062
    O compromisso pró-ecológico (CPE) se constitui como tópico importante no âmbito dos estudos pessoa-ambiente, sendo entendido como uma postura frente às questões ambientais que predispõe práticas que resultam na proteção do meio ambiente. Sob o referencial da sustentabilidade, emerge a noção de conduta sustentável que, além do CPE, abarca novas dimensões psicológicas, entre elas: a perspectiva temporal de futuro (PTF) e as visões ecológicas de mundo (VEM). O presente estudo teve como objetivo geral explorar, com estudantes universitários, a noção de conduta sustentável, por meio da associação entre algumas dimensões que a compõem: CPE, PTF e VEM. Para tanto, 380 alunos dos cursos de biologia, ecologia, enfermagem, geografia e serviço social responderam a um formulário contendo: questionário sociodemográfico, uma questão sobre auto-avaliação da prática de cuidado ambiental, a Escala de Ambientalismos Ecocêntrico e Antropocêntrico, a Escala de Consideração de Consequências Futuras, e a Escala de Visões Ecológicas de Mundo. A partir das inter-relações entre variáveis, feitas por via de procedimentos descritivos e correlacionais, observou-se que 78% dos participantes pratica ou já praticou cuidado ambiental (cuidadores), tendo sido a propagação de informação a prática mais frequentemente relatada, e a escola, o contato com a natureza e a rede social as influências recebidas para estas práticas. Observou-se, também, a associação da prática de cuidado ambiental com o ambientalismo ecocêntrico, a consideração de consequências futuras e a visão de mundo igualitária (visão de natureza frágil). A ausência de cuidado ambiental esteve associada com o ambientalismo antropocêntrico e a apatia, e com a visão ecológica de mundo individualista (visão passiva). Tal como esperado e sugerido na literatura, foi constatada a existência de associações positivas entre as dimensões da conduta sustentável investigadas neste estudo e a prática de cuidado ambiental
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    Dissertação
    Cuidando da natureza sagrada: um estudo exploratório das relações entre compromisso pró-ecológico e espiritualidade
    (2016-07-25) Morais, Dandara; Pinheiro, José de Queiroz; Diniz, Raquel Farias; ; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; ; http://lattes.cnpq.br/5503576309484010; ; http://lattes.cnpq.br/2430525435159914; Gurgel, Fernanda Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/7937881668378816; Massola, Gustavo Martineli; ; http://lattes.cnpq.br/7808931862068972
    Por que algumas pessoas cuidam do meio ambiente e outras não? Visando responder a essa pergunta, diversos estudos em psicologia ambiental têm contribuído para a construção de conhecimento sobre compromisso pró-ecológico (CPE): a relação cognitiva e afetiva que as pessoas estabelecem com o meio ambiente, por meio da qual se interessam e responsabilizam por ele. Em estudos anteriores, religião e espiritualidade foram recorrentemente apontadas como influências relevantes para a formação do CPE. Em vista disso, o objetivo deste estudo foi explorar e aprofundar o entendimento da relação entre CPE e espiritualidade, entendida como uma busca pelo sagrado, que pode ou não ocorrer por meio de religiões. Foi adotada uma abordagem metodológica de base qualitativa, tendo como estratégia a realização de entrevistas semiestruturadas com 10 pessoas, de ambos os sexos, socialmente percebidas como compromissadas pró-ecologicamente, que estabelecem relação entre esse compromisso e a espiritualidade. Foram abordadas práticas e motivações do cuidado ambiental, conceitos e histórias pessoais com a espiritualidade. A análise de conteúdo dos relatos apontou para, além da influência mútua nos processos de formação, uma interseção entre os dois fenômenos, na qual se alimentam mutuamente: noções de sacralização da natureza, que compõem a espiritualidade, fornecem motivação para o compromisso com a prática de cuidado ambiental, que, por sua vez, é experienciada como fonte de espiritualidade. Além disso, a conectividade com a natureza surge como elemento importante nos entendimentos dos dois fenômenos: a recuperação de uma conexão perdida entre a humanidade e a natureza é vista como importante para a superação da crise ambiental, ao passo que a espiritualidade é vista como busca e exercício dessa conexão. Finalmente, a compreensão da espiritualidade como estilo de vida, no qual se busca uma postura permanente de cuidado com todas as coisas, se entrelaça ao compromisso de cuidar do meio ambiente.
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    Dissertação
    Cultura, território e cidadania: um estudo sobre as políticas culturais na cidade de Natal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-21) Miranda, Daniel Corcino Fonseca; Diniz, Raquel Farias; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; http://lattes.cnpq.br/6053892000545209; Kauark, Giuliana D'el Rei de Sá; Massola, Gustavo Martineli
    Este estudo investiga as políticas de fomento e financiamento à cultura em Natal à luz da cidadania cultural e da sua distribuição espacial, considerando seu impacto para as relações pessoa-ambiente nos territórios da cidade. Empreende-se uma discussão a partir do panorama histórico sobre desigualdades socioespaciais no Brasil, em consonância com a conceituação de espaço, território e cidadania do geógrafo Milton Santos, cidadania cultural da filósofa Marilena Chauí e o conceito de apropriação do espaço pela ótica da Psicologia Ambiental. Nesse sentido, as políticas culturais são um exemplo concreto de como o Estado pode agir de modo a ampliar (ou desestimular) a cidadania concretizada em territórios, auxiliando (ou não) no incentivo da apropriação comunitária via equipamentos e expressões culturais e artísticas. Especificamente, Natal é caracterizada por diferenças notáveis entre suas zonas administrativas em relação às condições socioeconômicas e de oferta de espaços públicos de cultura. Porém, os estudos locais já realizados não discutem a questão da distribuição territorial igualitária dessas políticas culturais. Realizou-se uma pesquisa documental, que investigou e georreferenciou os projetos aprovados por 6 seleções públicas (editais) de fomento direto entre 2016-2019. Os mapas indicaram a existência de concentração de projetos realizados no centro histórico e em bairros da zona leste e sul: a espacialização dessasiniciativasreafirmaram desigualdades socioespaciais históricas existentes na capital potiguar. Na segunda etapa metodológica, elaborou-se um painel de especialistas que integrou entrevistas semiestruturadas com 11 agentes do setor cultural com histórico de atuação na cidade. A partir da análise temática realizada, aponta-se para a urgência de se realizar um mapeamento sobre as práticas e redes culturais já existentes nos territórios natalenses. Isso auxiliará na requalificação e atualização de políticas culturais no campo do fomento e da formação de agentes culturais, a fim de desenvolver ações voltadas à cidadania cultural via apropriação de ambientes culturais.
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    Dissertação
    Entre a casa e a rua: o cotidiano de migrantes universitários em tempos pandêmicos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-26) Silva, Daniele Vitória Lima da; Pereira, Maria Teresa Lisboa Nobre; https://orcid.org/0000-0002-5085-4296; http://lattes.cnpq.br/1234091318043836; http://lattes.cnpq.br/2317617074782308; Diniz, Raquel Farias; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; Romagnoli, Roberta Carvalho
    Esse trabalho é fruto de minha desterritorialização, reterritorialização e territorialização como pessoa migrante. Minha implicação nasce na minha primeira migração, a primeira de mais duas que vieram a seguir, e desemboca no desejo de pesquisar sobre o efêmero cotidiano citadino, tomando como público-alvo migrantes universitários que, assim como eu, vieram para Natal/RN. Considerando a migração enquanto processo que redefine as relações de territorialidade da pessoa com o lugar em que ela habita, compondo um novo território material e existencial, esta pesquisa almeja conhecer o impacto da pandemia da Covid-19 no cotidiano desses migrantes universitários, tendo como objetivos específicos: retratar o cotidiano de migrantes universitários, em casa e na rua; e conhecer quais formas de enfrentamento foram utilizadas por esses sujeitos para lidar com a pandemia cotidianamente. Para isso, os métodos escolhidos foram a cartografia e a etnografia virtual. As experiências dos/das coprodutores/as da pesquisa são apresentadas por meio de fotografias registradas por eles e elas e por narrativas coproduzidas, integrando a fotoescrevivência como metodologia. Para tanto, alguns percursos de análise foram seguidos, são eles: Migração; Relação com a cidade de Natal; e Relação com a Universidade; tendo como tema transversal a pandemia do novo Covid-19. Como resultados, percebeu-se que a desterritorialização e a reterritorialização são categorias fundamentais para compreender a mobilidade espacial e existencial das pessoas. O tracejar de linhas moleculares e de fuga foram primordiais para que esses migrantes conseguissem se reterritorializar e, sobretudo, para resistir a tempos pandêmicos e de crises.
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    Tese
    Escolha de alimentos em feiras de produtos orgânicos: um estudo de percepção ambiental em abordagem ecológica
    (2019-06-26) Carneiro, Cláudia Maria de Figueiredo Moreira Leite; Pinheiro, José de Queiroz; ; ; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; Diniz, Raquel Farias; ; Massola, Gustavo Martineli; ; Costa, Islandia Bezerra da;
    O modelo hegemônico de cultura agrária exportado ao mundo por meio dos pressupostos da Revolução Verde cristalizou valores e práticas, que promoveram uma devastação biológica e sociocultural de tradições milenares de cultivo alimentar. Uma das possibilidades de oposição a este paradigma (re)surge em sistemas alternativos sustentáveis, como a produção orgânica de alimentos, que estabelece posturas de sustentabilidade sociocultural, econômica e ambiental. Este estudo de caráter qualiquantitativo e exploratório tem como objetivo explorar a percepção do alimento orgânico por seus produtores e consumidores em feiras especializadas. Como pressupostos epistemológico e teórico-metodológico utilizei a Perspectiva Sistêmica proposta por Altman e Rogoff, e a Abordagem Ecológica de Barker, respectivamente. Realizei uma observação naturalística em três feiras especializadas em venda de orgânicos, em 101 dias de coleta. A investigação compreendeu duas etapas, sendo levantados aspectos verbais e não verbais relacionados à venda e consumo de orgânicos. Foram entrevistados 04 produtores e 04 consumidores, e foram observadas 657 pessoas. Os instrumentos incluíram o mapeamento comportamental centrado no lugar e a análise de contexto com inspiração na teoria do behavior setting. A convergência metodológica foi estabelecida com base em análise temática de base interpretativista, integrando os achados dos comportamentos observados, das lógicas internas às falas e das relações construídas em todo o processo investigativo. O processo analítico demonstrou que a escolha do orgânico envolveu compreensões cognitivas e afetivas permeadas por aspectos motivacionais relacionados à saúde biológica, aspectos filosófico-religiosos e ético-ambientais das pessoas envolvidas. Compreensões sobre esse fenômeno na alimentação podem contribuir para a geração de conhecimento na área das relações pessoa-ambiente, agregando uma compreensão interdisciplinar sobre a questão.
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    Dissertação
    Estilos de vida sustentáveis: o processo de mudança na busca por coerência
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-14) Pinheiro, Luana Bezerra; Diniz, Raquel Farias; ; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; ; http://lattes.cnpq.br/2762701537098924; Silva, Ana Paula Soares da; ; http://lattes.cnpq.br/9207972960390849; Costa, Maria da Graça Silveira Gomes da; ; http://lattes.cnpq.br/3303012346893524
    A crise ecológica, relacionada intimamente às determinações do sistema capitalista, se destaca como um dos temas mais preocupantes no estudo das relações pessoa-ambiente. Estamos imersos em um modo de vida insustentável, que vê a natureza e as pessoas como recursos. Há algumas décadas, grupos de pessoas vêm buscando alternativas de estilos de vida que reduzam seu impacto sobre o meio ambiente. O estilo de vida, nessa perspectiva, se refere ao conjunto de ações efetivas, deliberadas e antecipadas que resultam na preservação da natureza. Assim, questiona-se: como se dão as experiências de pessoas que mudaram formas de pensar e práticas diárias, passando a vivenciar um estilo de vida orientado para a sustentabilidade? Para responder tal pergunta, este trabalho investigou as experiências de pessoas que vêm construindo em suas trajetórias visões e comportamentos que constituem estilos de vida sustentáveis. Para tanto, participaram da pesquisa pessoas que desenvolvem práticas de permacultura - uma ciência que visa à criação de ciclos de aproveitamento energético e benefício socioambiental mútuo na construção de habitações humanas sustentáveis. A investigação ocorreu em um encontro nacional de permacultura, no Cariri - CE. Como abordagem teórico-metodológica de base interpretativa e qualitativa, foi utilizada a teoria fundamentada, centrada na criação de esquemas conceituais por via da construção da análise abdutiva dos dados. Foram utilizadas entrevistas semiestruturadas e diários de campo, e as/os 10 participantes foram selecionados/as via indicação/avaliação por pares. Os resultados mostraram que as questões motivadoras das mudanças de estilos de vida estão relacionadas a uma preocupação com: a degradação ambiental, questões socioeconômicas e o debate de gênero, que levaram à construção de um propósito de vida alinhado com uma busca por justiça socioambiental, hábitos alimentares conscientes e o desenvolvimento pessoal relacionado a autoconhecimento e espiritualidade. As/os participantes discorreram sobre uma sensibilização e transformação interna e posteriormente externa, enfatizaram estarem numa busca por coerência. As discussões propostas contribuem socialmente e ético-politicamente para avanços na compreensão dos comportamentos em face à crise humano-ambiental.
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    Tese
    Experiências de vida e a formação do compromisso pró-ecológico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-06) Diniz, Raquel Farias; Pinheiro, José de Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/5503576309484010; ; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; Oliveira, Isabel Maria Farias Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/6077243255728600; Kuhnen, Ariane; ; http://lattes.cnpq.br/8256617292207159; Massola, Gustavo Martineli; ; http://lattes.cnpq.br/7808931862068972
    O que leva uma pessoa a cuidar do meio ambiente? Diversas investigações no campo das relações pessoa-ambiente têm se dedicado a essa questão. Inserida nesse escopo, a presente investigação buscou contribuir para a construção do conhecimento sobre o compromisso pró-ecológico (CPE), definido como a relação cognitiva e afetiva que as pessoas estabelecem com o meio ambiente, de modo a atuar em favor do mesmo. O objetivo geral foi investigar a implicação de experiências de vida na formação do CPE. Sob um enfoque interpretativo, foi utilizada uma abordagem metodológica de base qualitativa, composta por dois estudos. No Estudo 1 foram analisados: a) relatos biográficos de pesquisadores pioneiros das relações pessoa-ambiente; e b) relatos biográficos de pessoas com ativismo socioambiental reconhecido em âmbito internacional. No Estudo 2 participaram 29 pessoas socialmente percebidas como compromissadas pró-ecologicamente (via indicação por pares), com idades entre 23 e 79 anos que, em entrevistas semiestruturadas, narraram as experiências de vida significativas para a formação do seu CPE. As entrevistas foram gravadas e transcritas, com autorização prévia. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo interpretativa, que visou a identificar, analisar e reportar temas significativos e recorrentes. Como principais resultados, foram identificadas distinções no processo de formação do CPE em função dos contextos histórico e socioambiental que circunscrevem as experiências de vida. Os relatos contemplaram experiências já investigadas, como o contato com a natureza, influência de familiares e amigos, contextos de educação (escola, universidade) e profissional. Contudo, emergiram novas experiências como morar no exterior, contato com culturas diferentes (e.g., povos tradicionais), práticas alternativas (e.g., meditação, ioga), espiritualidade (e.g., xamanismo, Santo Daime). Discute-se a relevância das interações com/nos ambientes, o aspecto emocional e o apreço pela diversidade. Esta investigação amplia a discussão sobre os determinantes do CPE, servindo tanto ao campo interventivo quanto ao direcionamento de futuras investigações.
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    Dissertação
    A formação em psicologia no contexto da democratização do ensino superior
    (2017-08-23) Dantas, Fábio Henrique Almeida; Yamamoto, Oswaldo Hajime; Dantas, Cândida Maria Bezerra; http://lattes.cnpq.br/8181024208435709; http://lattes.cnpq.br/6875731821669654; http://lattes.cnpq.br/2934900341958034; Maia Filho, Osterne Nonato; http://lattes.cnpq.br/7436001421675280; Diniz, Raquel Farias; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163
    O Ensino Superior no Brasil carrega uma estrutura que privilegia os interesses da burguesia e exclui estudantes oriundos das classes trabalhadoras. Dessa maneira, o elitismo que é um elemento marcante nas Universidades, caracterizou também a formação em Psicologia ao longo da sua história. Diante disso, torna-se pertinente questionar: essa parcela da população que foi historicamente excluída do acesso ao Ensino Superior passa, por meio das políticas de democratização, a terem mais contato com a formação em Psicologia? As políticas de democratização dos últimos dez anos contribuíram para uma possível “deselitização” da formação em Psicologia? Dessa forma, esse trabalho objetiva analisar o cenário da formação graduada em Psicologia no Brasil, no contexto da expansão e das políticas de democratização do Ensino Superior. Além dos objetivos específicos, tais como: caracterizar o panorama atual de expansão e distribuição dos cursos de Psicologia do Brasil; identificar quais fatores das políticas de democratização reverberaram na formação em Psicologia. Para isso foi realizada uma investigação por meio de informações de domínio público sobre o ensino superior localizadas em banco de dados do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), coletando informações em microdados de bancos como o e-MEC, Censo da Educação Superior e ENADE. Os principais resultados mostram que os cursos de Psicologia se distribuem geograficamente de forma heterogênea nas regiões brasileiras, e que o perfil dos estudantes tem demonstrado mudanças concernentes às questões étnicas, ao número de alunos beneficiados por bolsas e financiamentos, além do predomínio do curso noturno, o que pode fazer supor que o curso de Psicologia seja composto majoritariamente por estudantes-trabalhadores.
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    O futuro importa: uma investigação exploratória da relação entre orientação de futuro e a percepção das mudanças climáticas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-31) Farias, Alexandra Cavalcante de; Pinheiro, José de Queiroz; https://orcid.org/0000-0003-2675-3521; http://lattes.cnpq.br/5503576309484010; http://lattes.cnpq.br/6420592607211245; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; https://orcid.org/0000-0001-5270-4868; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; Diniz, Raquel Farias; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; Albuquerque, Dayse da Silva; Massola, Gustavo Martineli
    As mudanças climáticas (MCs), problema humano-ambiental que tem suas consequências aprofundadas a partir da ação humana, possuem para este estudo caráter de crise e, dada sua urgência, precisam ser pensadas medidas para sua mitigação no aqui e agora, com repercussões a posteriori. A percepção das mudanças climáticas (pMCs), como fora do nosso contexto imediato e local, pode gerar também um distanciamento com relação à percepção de risco e urgente necessidade de compromisso com ações de mitigação. Assim, deve-se pensar na relevância da orientação de futuro (OF) como uma variável atitudinal interna aos indivíduos, podendo ser associada ao compromisso pró-ecológico. Dessa forma, torna-se importante identificar se, ao nos responsabilizarmos pelas gerações ainda não nascidas, conseguimos nos implicar em ações de cuidado ambiental ou pelo menos promover e engajar nossos discursos em prol da sustentabilidade. Ao considerar esse contexto, este estudo investigou a relação entre a percepção das mudanças climáticas e a orientação de futuro no formato da solidariedade com as gerações futuras, visando a entender a importância da orientação de futuro para integrar a percepção das mudanças climáticas. Os dois estudos que compuseram essa investigação exploratória, realizados com 113 e 12 participantes respectivamente, foram organizados a partir de duas diferentes técnicas: a produção de uma carta, (ainda que no primeiro estudo estivesse contida em um questionário) e uma entrevista semiestruturada. A análise de conteúdo abdutiva originou eixos temáticos que tratavam da pMCs e OF, que foram depois analisados a partir do olhar da relação entre ambos os conceitos. Os resultados demonstraram a importância de trabalhar a perspectiva temporal quando se trata do fenômeno das MCs, e que não só é possível estabelecer a ponte entre pMCs e OF, mas também compreender possíveis conceitos formadores dessa relação. O olhar da solidariedade com as gerações futuras reforça sua importância como conceito e a necessidade de considerar que o futuro importa e que são necessárias mudanças urgentes para a garantia de um ambiente ecologicamente equilibrado.
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    Tese
    A medicalização na Educação e a formação inicial do pedagogo
    (2019-08-26) Calado, Vânia Aparecida; ; ; Negreiros, Fauston; ; Soares, Julio Ribeiro; ; Diniz, Raquel Farias; ; Tuleski, Silvana Calvo;
    Essa pesquisa teve como objetivo desenvolver e analisar mediações pedagógicas no processo de aprendizagem do conceito de medicalização na educação com estudantes de Pedagogia. Para isso, a partir do referencial teórico da Psicologia Histórico-Cultural, foi realizado um experimento formativo baseado na proposta de Davydov, entre agosto e dezembro de 2016, com turma de 25 estudantes do sexto período noturno, em curso presencial de uma universidade pública de Natal-RN. O experimento foi desenvolvido em 16 aulas semanais, distribuídas em três etapas, precedidas do levantamento sobre o conhecimento detido a respeito da medicalização. O planejamento das mediações pedagógicas se baseou na hierarquia conceitual elaborada para abordar o conceito científico medicalização na educação. Na primeira etapa foram desenvolvidas atividades para trabalhar os conceitos função social da escola e do pedagogo e relação entre sociedade e escola. Na segunda etapa o conceito brincar foi trabalhado inicialmente para resgatar memórias da infância e a vivência lúdica dos estudantes, e, posteriormente na elaboração de propostas de intervenção em escolas onde estagiavam tendo como base o brincar. Na terceira etapa foram abordados os conceitos saúde, doença, normatização da sociedade, determinismo biológico, medicalização da vida e dados sobre consumo de medicamentos. A análise dos registros escritos de sete estudantes selecionados indicou que compreenderam que a sociedade baseada no capitalismo, mecaniza, normatiza e desumaniza os sujeitos, atinge o pedagogo e o leva a elaborar práticas pedagógicas disciplinadoras que não desenvolvem o aprendizado e a criatividade, como consequência, aos alunos que fracassam na escola, são atribuídas doenças para serem tratadas por via medicamentosa com influência da indústria farmacêutica. Conclui-se que o experimento formativo possibilitou mediações que promoveram mudanças psíquicas, qualificaram processos de pensamento para a aprendizagem conceitual sobre medicalização na educação e contribuíram com a identificação de possibilidades de enfrentamento ao fenômeno, sendo que o brincar foi apontado como opção.
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    "Meninos danados": uma etnografia interpretativa da infância sertaneja que inclui a participação política das crianças de Catingueira - PB
    (2018-06-25) Silva, Antonio Luiz da; Campos, Herculano Ricardo; ; ; Oliveira, Isabel Maria Farias Fernandes de; ; Longhi, Márcia Reis; ; Diniz, Raquel Farias; ; Sousa, Sônia Margarida Gomes;
    Na qualidade de pertencentes ao gênero humano, como os demais elementos dessa espécie, as crianças são seres universais. Elas são partes integrantes da estrutura da vida comunitária em diferentes sociedades ao redor do mundo. Suas infâncias são vividas de modos coletivos no bojo da geracionalidade. Assim, inseridas no jogo etário/geracional, elas estão envolvidas nos mais variados enredos familiares, culturais e sociais humanos. Por isso, mesmo na infância, é correto pensar que as crianças participam de maneira política, influenciando, sendo influenciadas, constrangendo, sendo constrangidas, determinando e sendo determinada pelas circunstâncias territoriais, históricas, materiais, subjetivas, etc. As crianças também são sujeitos da/na história, embora nem sempre assim sejam vistas. E mesmo que elas furem o cerco, há um esforço adultocentrado permanente que tenta invisibilizá-las tanto de maneira física quanto política. Pondo-me na contramão desse movimento, tentando contribuir para o processo de desocultação das crianças, neste trabalho objetivo mostrar uma pequena parte da infância sertaneja contemporânea, desnudando nela a participação das crianças em Catingueira - PB. Fundamento esta mirada, de modo mais focado, nos Estudos da criança e/ou da Infância. Esse campo de estudo interdisciplinar, via de regra, entendendo as crianças como seres de direitos, acredita na agência infantil e no protagonismo social das crianças. Defende que, dentro de sua medida de conhecimento, de sua condição etária/geracional, em meio aos seus condicionamentos históricos, as crianças são capazes de contribuir com leituras críticas das sociedades e comunidades às quais pertencem, como todos os demais membros de seus grupos. No percurso feito, adotei como caminho metodológico a Etnografia. A duração investigativa se estendeu num arco intervalar que vai de 2014 até 2017, tanto com contatos virtuais quanto com visitas regulares ao campo de pesquisa, em tempos fortes, como a Festa do Padroeiro, o Tempo da Política, O João Pedro, e nos tempos comuns do calendário local. Para acesso às informações, utilizei recursos técnicos tais como: diário de campo, diário sonoro, observação participante, observação flutuante, observação em movimento, retratos, conversas informais, entrevistas gravadas com roteiro não estruturado, leituras de periódicos jornalísticos eletrônicos locais. Do ponto de vista prático, embora tenha visitado igreja, famílias, escolas, o grosso do trabalho foi realizado no meio da rua, em praças, calçadas, beira de campo de futebol, terreiro de igreja, procissões, passeatas políticas, etc. Daquilo que me foi possível perceber, destaco que a infância no sertão se encontra no roteiro das transformações humanas, não podendo ser considerada como realidade imutável, perene ou eterna. As crianças, como serão mostradas, estão em movimento, dando a sua contribuição às diferentes esferas da vida municipal, tanto no âmbito doméstico, quanto em ambiências públicas. Elas participam da vida comunitárias discutindo temas os mais variados, contribuindo economicamente, se autoexpondo e ocupando espaços sociais, participando em ações políticas comunitárias, tanto as que os adultos organizam quanto as que elas próprias fazem, mesmo sendo objetos de controle adultos, acusadas de danadas.
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    Migração de retorno: um estudo sobre pessoas migrantes e os seus múltiplos territórios
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-29) Mariz, Maria Isabel Medeiros; Diniz, Raquel Farias; Gurgel, Fernanda Fernandes; https://orcid.org/0000-0001-7739-3058; http://lattes.cnpq.br/7937881668378816; http://lattes.cnpq.br/1787447588845163; http://lattes.cnpq.br/8397679267912655; Silva, Ana Paula Soares da; Pinheiro, Leonardo Victor de Sá
    O objetivo deste estudo foi investigar a migração de retorno, no contexto nordestino brasileiro, a fim de conhecer quais as implicações psicossocioambientais desse processo na experiência da pessoa migrante. Migrar é um acontecimento social, emocional, político e histórico. A população tende a migrar para territórios onde a economia tem grande poder atrativo. A exemplo disso existe o fluxo das cidades pequenas, com contexto próximo das ruralidades, em direção às cidades grandes, onde está a alta concentração de bens e serviços. Para tal objetivo, o estudo utilizou abordagem qualitativa. A coleta de dados ocorreu de forma presencial, através de entrevistas semiestruturadas, tendo como base a autobiografia ambiental, focando na história de vida das pessoas. O grupo de participantes foi escolhido tendo como base os seguintes critérios: pessoas que vivem numa cidade de porte pequeno, com mais de 30 anos, que viveram em outras regiões do país, diferentes do Nordeste, por pelo menos 1 ano. Ao todo, foram realizadas 9 entrevistas, e o grupo de participantes é composto por 5 homens e 4 mulheres, com idade entre 35 e 68 anos. Os dados foram analisados de forma indutiva, com base na Teoria Fundamentada. Com isso, ocorreu inicialmente a transcrição das falas mais relevantes, segundo o propósito do estudo, e posteriormente, foi realizada a codificação inicial e especializada dos dados. Os resultados evidenciam que a principal motivação de saída da cidade de origem é a procura por trabalho, o que torna esta uma categoria central no estudo. Já a motivação do retorno varia entre violência, alto custo de serviços básicos, conflitos familiares, entre outros. Eles mostram também a relevância da relação entre as pessoas e os ambientes. O fluxo migratório das pessoas entrevistadas ocorreu em diferentes décadas, o que agrega particularidades a cada experiência.
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    Motivação e consumo consciente: contribuições das teorias evolucionistas aplicadas ao comportamento humano
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-29) Lopes, Nívia de Araújo; Castro, Felipe Nalon; http://lattes.cnpq.br/2785988303092060; http://lattes.cnpq.br/7526060251051086; Felipe, Renata Pereira de; Souza, Arrilton Araújo de; http://orcid.org/0000-0002-4804-389X; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Diniz, Raquel Farias; Hattori, Wallisen Tadashi
    O hiperconsumo é responsável por diversos problemas ambientais e sociais. A abordagem evolucionista pode contribuir para entender nossos comportamentos de consumo, especialmente a teoria dos motivos sociais fundamentais. O objetivo desta pesquisa é investigar o consumo consciente, a partir das influências de mecanismos do passado evolutivo humano e das diferenças individuais dentro do contexto atual. Foram coletados dados através de questionário on-line (n=539) e realizados estudos teóricos. Este estudo foi dividido em 3 artigos: 1) “Os comportamentos pró-ambientais e a abordagem evolucionista: caminhos possíveis”, 2) “Diferenças individuais nos Motivos Sociais Fundamentais em uma amostra no Nordeste do Brasil” e 3) “Se exibir ou cuidar? Prioridades que interferem no consumo consciente”. O primeiro artigo, um ensaio teórico, contribuiu para reunir as diversas possibilidades de estudos que utilizam conhecimentos da abordagem evolucionista para compreender o comportamento pró-ambiental. Os resultados do segundo artigo encontraram que nossas motivações podem ser compreendidas a partir de prioridades universais (cuidado familiar, coalizações de grupo e autopreservação), ou podem variar em algumas etapas do desenvolvimento, provocadas pelas prioridades reprodutivas (busca e retenção de parceiros, cuidado dos filhos), de afiliação e status. Além disso, revelou que a condição socioeconômica pode modular algumas motivações, como autoproteção e cuidado com os filhos. O terceiro artigo encontrou que os motivos de cuidado e autoproteção são variáveis importantes para o consumo consciente, e que o status e estratégias reprodutivas como dificultadores de consumos parcimoniosos. Conclui-se que este trabalho reúne importantes achados sobre as bases evolutivas dos comportamentos que favorecem ou desfavorecem o meio ambiente.
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    Tese
    Mulheres e agroecologia no Rio de Janeiro: construindo uma política feminista a partir das margens
    (2019-03-28) Costa, Maria da Graça Silveira Gomes da; Dimenstein, Magda Diniz Bezerra; Leite, Jader Ferreira; ; ; ; Schwade, Elisete; ; Macedo, João Paulo Sales; ; Toneli, Maria Juracy; ; Diniz, Raquel Farias;
    Este estudo tem o objetivo de compreender o protagonismo das mulheres no movimento agroecológico através de suas concepções e práticas. Tomamos a epistemologia feminista enquanto base teórico-metodológica, buscando considerar os diversos atravessamentos que caracterizam esses contextos, ao olhar sobre os modos de subjetivação das militantes dentro do movimento da agroecologia, tanto na esfera nacional, quanto na esfera local ao acompanhar o movimento popular de mulheres da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Como ferramentas metodológicas, utilizamos a análise de documentos dos movimentos sociais e das políticas de fomento à agroecologia, entrevistas com as mulheres integrantes do movimento e da observação participante de eventos, reuniões e do cotidiano das interlocutoras. Os resultados apontam que: ainda que os movimentos venham construindo narrativas baseadas na importância da construção dos feminismos e da agroecologia enquanto projetos de transformação social que se constituem mutuamente, ainda não há um total reconhecimento do protagonismo e dos saberes aportados pelas mulheres; ao mesmo tempo, políticas e programas internacionais ligados à Organização das Nações Unidas - ONU mobilizam um discurso institucional do empoderamento que se refere ao ideário neoliberal considerando o aumento da produção como caminho para a “igualdade” entre gêneros. Os resultados também mostram que diante do cenário de crise, militarização e precarização do Estado no Rio de Janeiro, as mulheres constroem uma política feminista popular desde às margens, ressignificando lugares subalternizados ao apontarem outras formas de fazer política, produzir conhecimento e ocupar as cidades. Com isso vemos que a agroecologia se compõe em um plano de saber-poder que, se de um lado pode ser capturada por discursos que tentam minar seu potencial insurgente, por outro lado, com as estratégias que vêm sendo construídas especialmente pelas mulheres, constituem-se como um importante vetor de subjetivação política em meio aos movimentos sociais da cidade e do campo.
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