Navegando por Autor "Evangelista, Carolina Karla de Souza"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Caracterização das respostas neurais subcorticais da via auditiva em bebês expostos à sífilis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-29) Evangelista, Carolina Karla de Souza; Balen, Sheila Andreoli; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; Araújo, Eliene SilvaObjetivos: A sífilis é uma doença que ocorre com a transmissão da bactéria Treponema Pallidum por contato sexual. Quando uma gestante não é tratada ou é tratada inadequadamente, pode ocorrer a transmissão da sífilis para o bebê. Dentre os sintomas descritos na literatura, está descrita a lesão de VIII par craniano e com isso a perda auditiva sensorioneural, além de outras manifestações cognitivas e neurológicas. Atualmente, a literatura carece de estudos que demonstrem a repercussão da sífilis na via auditiva central, subcortical e mesencefálica. Para tal, o procedimento frequency-following response (FFR) pode ser utilizado como uma medida eletrofisiológica não-invasiva que fornece informações sobre a qualidade do processamento auditivo dos sons na via auditiva e configurações acústicas da fala em áreas subcorticais. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as respostas neurais de bebês expostos à sífilis. Design: A amostra foi composta por 49 participantes, com idade entre 15 e 71 dias de vida, média de 38,3 ±15,8 dias. Foram classificados em três grupos, sendo o G1 constituído por 11 bebês com mães que fizeram o tratamento de sífilis no pré-natal; G2 composto por 20 bebês de mães e bebês que fizeram o tratamento de sífilis no perinatal; G3 de 18 bebês cujas mães não tiveram sífilis. Todos os participantes atestaram integridade da via auditiva em 80dBnNA e presença de onda V em 30dBnNA no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico com estímulo clique. Foi realizado o procedimento frequency-following response (FFR), na intensidade de 80dBnNA na orelha direita, utilizando o estímulo consoante-vogal /da/, com duração de 170 ms e velocidade de apresentação de 3.7/s. Foram realizadas quatro promediações de 1000 sweeps, totalizando 4000. Foram analisados os seguintes parâmetros: correlação cruzada entre estímulo e resposta, pitch error e pitch strength, relação sinal-ruído, neural lag, amplitude da frequência fundamental, seus harmônicos numa janela fixa de tempo e pontos abaixo limiar de ruído. Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para testar a normalidade dos dados e o teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis para comparação entre os grupos, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: Não foram evidenciadas diferenças estatisticamente significantes para os parâmetros analisados tanto no domínio do tempo quanto no domínio da frequência, entre os grupos de bebês tratados no pré-natal, perinatal e controle. Conclusões: Através desse trabalho, comprova-se que quando tratada, a exposição à sífilis não influencia no processamento dos sons e suas características temporais e espectrais.Artigo Influence of the socieconomic level on the temporal resolution hearing skills in adults(Revista Cefac, 2019) Balen, Sheila Andreoli; Aguiar, Livia Barbosa; Souza, Ellen Karoline de; Evangelista, Carolina Karla de Souza; Nunes, Aryelly Dayane da Silva; Lima, Kaio Ramon de Aguiar; https://orcid.org/0000-0003-1353-4362Objetivo: investigar a influência do nível socioeconômico na habilidade auditiva de resolução temporal de adultos. Métodos: a amostra foi composta por 48 sujeitos na faixa-etária de 18 a 50 anos, (X = 25,40 ± 7,36) divididos por estratos socioeconômicos em três grupos: G1: 11 sujeitos no nível A; G2: 19 no B1 e B2 e G3: 18 no C1, C2, D e E. Todos os sujeitos apresentaram respostas em 20 dB NA nas frequências de 500 a 4000Hz durante a triagem audiométrica, timpanometria tipo A, presença de reflexos acústicos contra e ipsilaterais, não possuíam alterações neurológicas, psiquiátricas e/ou psicológicas diagnosticadas; sem queixas audiológicas e/ou otológicas e com desempenho superior a 95% no teste dicótico de dígitos. Foram realizados os testes Random Gap Detection e o Gap-in-noise. Utilizou-se o teste Shapiro-Wilk para análise de normalidade e o teste de Kruskall Wallis para análise do estrato socioeconômico, ambos com 5% de significância. Resultados: houve diferença estatisticamente significante entre os grupos no Random Gap Detection na frequência de 500 Hz e na média das frequências em função do nível socioeconômico, não sendo observado o mesmo no Gap-in-noise. Conclusões: sugere-se que o nível socioeconômico seja levado em consideração na análise do teste Random Gap Detection.Artigo Reprodutibilidade de testes de resolução temporal em adultos(Distúrbios da Comunicação, 2019) Balen, Sheila Andreoli; Souza, Ellen Karoline de; Aguiar, Livia Barbosa; Evangelista, Carolina Karla de Souza; Nunes, Aryelly Dayane da Silva; Lima, Kaio Ramon de Aguiar; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; https://orcid.org/0000-0003-1353-4362O uso de testes comportamentais é uma prática clínica frequente na audiologia devido à sua grande contribuição ao diagnóstico e aos processos de intervenção fonoaudiológica. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade dos protocolos de avaliação da resolução temporal em adultos. Método: Participaram da amostra 34 sujeitos, 22 do sexo feminino e 12 do masculino, com média de idade de 26,21 anos (20 a 52 anos; dp= 8,92) seguindo os critérios: ausência de histórico otológico e/ou audiológico e queixas escolares; normalidade no padrão audiológico e no teste dicótico de dígitos. Foram utilizados na pesquisa os testes Random Gap Detection Test e Gap in Noise, a 50 dB. Ambos foram aplicados em dois momentos, sendo a segunda aplicação com intervalo de uma semana da primeira. O teste Wilcoxon foi utilizado para análise do desempenho da amostra no teste GIN em função da orelha e Teste de Friedman para análise do RGDT em função da frequência testada nos dois momentos. Foi adotado o nível de significância de 5%. O coeficiente de correlação intraclasse foi utilizado na análise da concordância entre as aplicações teste(T1) e reteste (T2) pelo mesmo avaliador (reprodutibilidade). Resultados: Não houve diferença entre as frequências testadas no RGDT (média) no T1 e T2. Houve diferença no desempenho do GIN entre orelha direita e esquerda no T2. A reprodutibilidade de teste-reteste no RGDT (média) e GIN foi substancial conforme o coeficiente de correlação intraclasse. Conclusão: Há reprodutibilidade no teste RGDT quando comparada a média das frequências e no teste GIN bilateralmente.Artigo Review of Audiological Findings in SARS-CoV-2 Infection(Journal of Neurological Disorders, 2022) Balen, Sheila Andreoli; Silva, Nancy Sotero; Evangelista, Carolina Karla de Souza; Cavalcanti, Pedro de Franca; Cavalcanti, Hannalice Gottschalk; Morya, EdgardSince 2020 the world has been dealing with an acute respiratory syndrome pandemic caused by SARS-CoV-2. The main symptoms are fever, cough, and tiredness, accompanied by smell and taste loss. Due to neurotropism and infection mechanisms, SARS-CoV-2 can cause several neurological and sensory injuries. Its auditory impacts are controversial; however, cochlear hair cells and auditory pathways might be damaged. The aim of this review was identifying evidence underlying clinical association between COVID-19 and auditory implications which would help diagnosis and treatment response. Studies identified in databases Scielo (Scientific Electronic Library Online), Lilacs (Latin American Literature in Sciences Health), Pubmed (National Library of Medicine), Livivo and Scopus, published up to June 2021 for COVID-19 and auditory system impairments correlation and etiology were selected. Inclusion criteria were: Articles published in any language related to COVID-19 and audiological symptoms confirmed by audiological testing. Searching returned 1208 records and after applying eligibility criteria, 24 original research and 10 review articles were included. More frequent evaluations were pure tone audiometry, transient evoked otoacoustic emissions, tympanometry, and acoustic reflex test, sensorineural hearing loss being most prevalent. Recent studies support the relation between SARS-CoV-2 infection and audiological findings. Long term COVID-19 follow up should include systematic early audiological evaluation. Summary: Recent findings support SARS-CoV-2 implications on cochlear hair cells and other auditory structures. Auditory dysfunctions are a possible consequence of COVID-19 since some symptoms such as sudden hearing loss, otitis, and tinnitus were reported. Vertical transmission of SARS-CoV-2 might contribute to congenital damages, impact on auditory abilities, and consequently, language acquisition. Raising potential impacts of SARS-CoV-2 infection on the auditory system based on recent case reports brings attention to mechanisms that underlie clinical association. Long term follow up of hearing function in suspected and confirmed cases of SARS-CoV-2 infection will support more effective clinical intervention.