Navegando por Autor "Fernandes, Julia Morais"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Bryophyllum pinnatum e Kalanchoe laciniata: estudo fitoquímico, metabolômico e avaliação da inibição da atividade fosfolipásica da peçonha de Bothrops erythromelas de extratos obtidos sob diferentes condições de cultivo(2019-07-26) Fernandes, Julia Morais; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; ; ; Aragão, Cicero Flávio Soares; ; Costa, Fernando Batista; ; Ferreira, Magda Rhayanny Assunção; ; Giordani, Raquel Brandt;As espécies Kalanchoe laciniata (L.) DC. e Bryophyllum pinnatum (Lam) Pers. (Crassulaceae), conhecidas popularmente como saião ou coirama, são utilizadas no Brasil, especialmente na região Nordeste, e seu uso destaca-se no tratamento de problemas inflamatórios. Na literatura são encontrados relatos sobre a constituição química dessas espécies, com destaque para a presença de flavonoides glicosilados derivados da patuletina, canferol e quercetina, no entanto, ainda não se sabe quais são os compostos ativos. Somado a isso, carecem de estudos de controle de qualidade que contribuam na autenticação e diferenciação de K. laciniata e B. pinnatum, especialmente por Cromatografia Líquida de Alta ou Ultra Eficiência (CLAE ou CLUE) e/ou Ressonância Magnética Nuclear (RMN). Tendo em vista que B. pinnatum faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse do SUS, faz-se necessário aprofundar os estudos com as espécies para garantir a segurança, eficácia e qualidade de um possível medicamento fitoterápico com essas espécies. Dentro deste contexto, a proposta tem como objetivo realizar uma abordagem metabolômica e farmacológica das espécies K. laciniata e B. pinnatum. Para atingir esse objetivo, a metodologia do estudo foi dividida nas seguintes partes: i: isolamento e caracterização dos marcadores químicos dos extratos das folhas das espécies; ii: quantificação dos marcadores químicos; iii: abordagem metabolômica dos extratos em resposta ao estresse induzido por suspensão de rega e salinidade; iv: ensaios não-clínicos in vitro para avaliar os efeitos inibitórios dos extratos frente a enzima PLA2 que auxilia no desencadeamento do envenenamento causado por Bothrops erythromelas. Como resultados mais significativos: i. por meio da técnica de Cromatografia em Partição Centrífuga (CPC) foi possível isolar os flavonoides majoritários de B. pinnatum de forma rápida e eficiente, além de obter uma substância até hoje não descrita para o gênero, a sarmentosina; ii. a) quantificar três flavonoides no extrato de B. pinnatum por CLUE-DAD e sugerir o flavonoide quercetina 3-O-α-L-arabinopiranosil-(1→2)-O-α-L-ramnopiranosídeo (BP1), como marcador específico para a espécie e b) desenvolver e validar um metodologia por RMN para quantificar a sarmentosina no extrato de B. pinnatum; iii. pela abordagem metabolômica dos dados gerados por CLUE-EM/EM foi observado que as condições de seca e salinidade podem influenciar na produção de diferentes metabólitos pela planta, indicando que as espécies são resistentes a suspensão de rega até o 20º dia, mas que a menor quantidade de salinidade na água de rega já induz diferenças na produção de metabólitos, especialmente compostos fenólicos; iv. as atividades in vitro evidenciaram o potencial das espécies em inibir a PLA2, uma toxina importante no envenenamento, e mostraram que os extratos obtidos a partir dos estresses salino e hídrico influenciam diretamente na sua inibição. Diante do exposto, este trabalho significou um grande avanço no estudo com as espécies, uma vez que a investigação química e farmacológica foi aprofundada. Dessa forma, foram obtidos através de uma metodologia eficiente e verde desenvolvida por CPC, os marcadores do extrato de B. pinnatum em grande quantidade, bem como validação de um método para quantificação dos mesmos de acordo com os parâmetros da RDC 166/2017, até então não encontradas na literatura. Além disso, foi possível sugerir determinadas condições de cultivo que influenciam na produção de metabólitos pelas plantas, possivelmente ligados com a atividade antiveneno apresentada pelos extratos de ambas espécies.Dissertação Derivados prenilados e geranilados de acilfloroglucinois monoméricos de origem natural: ocorrência, propriedades biológicas e dados espectroscópicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-23) Arrospide, Tainá Melquíades; Araújo, Renata Mendonça; https://orcid.org/0000-0001-5514-5192; http://lattes.cnpq.br/4163879756935913; http://lattes.cnpq.br/5103386537312764; Fernandes, Julia Morais; Ferreira, Leandro de Santis; https://orcid.org/0000-0002-8408-5886; http://lattes.cnpq.br/6622861873027635Derivados de floroglucinóis monoméricos acilados são metabólitos secundários predominantes no gênero Hypericum e possuem um grupamento acila conectado diretamente ao núcleo THB (1,3,5-trihidroxi-benzeno), além de muito comumente também possuir susbtituintes prenila e geranila. A origem desses compostos, mostra que a unidade carbonila é bioenergeticamente favorecida, isso ocorre porque os floroglucinóis provém de uma rota biossintética onde o núcleo do THB é biossintetizado pela via do acetato-malonato, sendo suscetíveis à ciclização e oxidação. Devido a sua variabilidade estrutural associada a atividades biológicas diversas e a presença de floroglucinois inéditos na Harpalyce brasiliana isolados pelo nosso grupo de pesquisa, surgiu o interesse de se realizar esta revisão, visando explorar de forma mais específica o tema. Para isso, foi realizado o levantamento de dados do período entre 1965 a 2022 nas plataformas Google Acadêmico, Periódicos CAPES, Science Direct e ScienceFinder, considerando como critério de inclusão compostos da classe dos acilfloroglucinois monoméricos, também conhecidos como acetofenonas, provenientes da biossíntese mencionada, que ocorre em diferentes espécies de plantas, sendo isolados a partir de seus extratos e catalogados estrutural e biologicamente. Entre as principais atividades biológicas encontradas, destaca-se: anti-inflamatória, antibacteriana e citotóxica. Dados de RMN (ressonância magnética nuclear) de 1H e 13C, serviram como embasamento para a análise química dos compostos e seu agrupamento em classes de monoméricos monocíclicos e policíclicos com substituições prenil e geranil.Dissertação Desenvolvimento de nanoemulsões contendo extrato hidroetanólico das folhas de Kalanchoe laciniata (L.) DC. e avaliação in vitro da atividade antioxidante(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-29) Araújo, Samara Vitória Ferreira de; Ferrari, Márcio; ; http://lattes.cnpq.br/5782539548696465; ; http://lattes.cnpq.br/5974296784809880; Damasceno, Gabriel Azevedo de Brito; ; http://lattes.cnpq.br/7785267108600430; Fernandes, Julia Morais; ; http://lattes.cnpq.br/8060189333626922A Kalanchoe laciniata (L.) DC. (Crassulaceae), conhecida popularmente como saião, é uma planta de pequeno porte, de fácil cultivo e apresenta em sua constituição química metabólitos que podem ser utilizados em produtos para prevenir os sinais do envelhecimento cutâneo. Em cosméticos, a veiculação de ativos de origem vegetal em sistemas nanoemulsionados tem recebido grande destaque devido ao menor tamanho de gotícula, sensorial e aspecto físico mais agradáveis. Diante disso, este trabalho teve como objetivo desenvolver nanoemulsões cosméticas, com atividade antioxidante para prevenção do envelhecimento cutâneo, aditivadas com o extrato hidroetanólico das folhas de K. laciniata. Para tanto, foi realizada uma turboextração hidroetanólica (etanol 50%, v/v) na proporção planta (folhas in natura): solvente de 1:1 (p/v). O extrato obtido foi caracterizado quantitativamente quanto à concentração de fenólicos e flavonoides totais. O potencial antioxidante in vitro do extrato foi avaliado por meio de diferentes metodologias antioxidantes: sequestro de radicais 2,2-difenil1-picrilhidrazil (DPPH), sequestro de radicais 2,2′-Azino-bis (3-ethylbenzothiazoline-6- sulfonic acid) (ABTS˖+), capacidade antioxidante total, poder redutor, sequestro de radicais superóxido, quelação de íons metálicos (Cu2+ e Fe2+) e sequestro de radicais hidroxila. Nanoemulsões foram obtidas a partir de um planejamento experimental (2³+3PC) por métodos de baixa e alta energia de emulsificação, caracterizadas quanto ao tamanho de gotícula, polidispersividade e potencial zeta e avaliados quanto a sua estabilidade preliminar e acelerada em diferentes condições de armazenamento. O extrato apresentou compostos fenólicos, flavonoides e atividade antioxidante. Uma nanoemulsão cosmética estável por 90 dias foi obtida pelo processo de alta energia, contendo 20,0% de emoliente, 5,0% de tensoativos, 1,0% de conservante, 0,5% do extrato hidroetanólico de Kalanchoe laciniata e 73,5% de água destilada. Dessa forma, concluímos que o extrato atuou em diferentes etapas da cascata oxidativa indicando o potencial antioxidante do extrato hidroetanólico de Kalanchoe laciniata como uma matéria-prima cosmética para prevenção dos sinais do envelhecimento cutâneo, além de demonstrar a viabilidade de um produto cosmético inovador nanoemulsionado.TCC Desenvolvimento e validação de fingerprint por cromatografia em camada delgada para o extrato hidroetanólico das folhas de Moringa oleifera(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-04) Lacerda, Cíntia Gabriela de Souza; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Silva, Larissa Marina Pereira; Fernandes, Julia Morais; Ferreira, Leandro de SantisMoringa oleifera Lam. é uma árvore de pequeno a médio porte e uma das 13 espécies pertencentes à família Moringaceae de único gênero. Devido ao seu amplo e antigo uso popular em diferentes regiões, esta espécie vem sendo estudada para tratamento de várias doenças. No entanto, faz-se necessário estabelecer parâmetros de controle de qualidade, visto que, não consta monografia desta espécie na Farmacopeia Brasileira. Um dos parâmetros exigidos no controle de qualidade dos fitoterápicos é a caracterização do perfil cromatográfico e a análise quantitativa do marcador em toda a cadeia produtiva. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo desenvolver e validar uma metodologia de análise por Cromatografia em Camada Delgada para aplicação no controle de qualidade do extrato hidroetanólico das folhas de Moringa oleifera. Para tanto, foram utilizadas amostras autênticas, colhidas na Escola Agrícola de Jundiaí e que sofreram diferentes tratamentos: processadas em nitrogênio líquido “quenching” e secas em estufa a 40 °C. A amostra comercial de folhas secas utilizada foi obtida do centro comercial de Natal – Rio Grande do Norte. Os marcadores utilizados foram a isovitexina e vitexina, flavonoides que já foram identificados nessa espécie. O método foi desenvolvido com foco na caracterização do perfil flavonoídico, como método qualitativo, de identificação. Dessa forma, foram testadas várias fases móveis para obter um cromatograma com um perfil cromatográfico satisfatório. A fase móvel escolhida foi composta de acetato de etila: acetona: ácido acético: água (60:20:15:10, v/v/v/v). Os parâmetros avaliados foram a seletividade, precisão e robustez, seguindo as normas preconizadas pela RDC 166/2017. Para o parâmetro seletividade, foram utilizadas as amostras autênticas, comercial e os padrões comerciais. Foram observados os mesmos perfis cromatográficos para as amostras autênticas, porém a amostra comercial mostrou-se com o perfil diferente. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que o método é seletivo, pois permitiu detectar um perfil cromatográfico diferente dos perfis encontrados para as amostras autênticas e permitiu separação das bandas de interesse, que são os padrões. Para o parâmetro precisão, foram escolhidos a repetibilidade e a precisão intermediária. A IN nº4, de 2014 preconiza que os DPR (%) entre as análises sejam inferiores a 15%. O método foi considerado preciso porque atendeu a essa especificação. Para o parâmetro de robustez, foram feitas pequenas alterações em algumas condições cromatográficas, sendo utilizado como critério de aceitação a variabilidade ≤ 0,1 para os resultados do fator de retenção. O método foi considerado robusto, pois todos os fatores de retenção ficaram dentro do intervalo proposto. Portanto, o método desenvolvido e validado por CCD para caracterizar o perfil flavonoídico e o fingerprint do extrato hidroetanólico das folhas de Moringa oleifera se mostrou seletivo, preciso e robusto.