Navegando por Autor "Fernandes, Romana Rênery"
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TCC Prevalência de alterações bucais em pacientes internados em unidade de terapia intensiva em hospital público do nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-17) Fernandes, Romana Rênery; Martins, Ana Rafaela Luz de Aquino; Silveira, Ericka Janine Dantas da; : http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; http://lattes.cnpq.br/7467353968533692; https://lattes.cnpq.br/8685558617722507; Martins, Ana Rafaela Luz de Aquino; http://lattes.cnpq.br/7467353968533692; Oliveira, Patricia Teixeira de; ttp://lattes.cnpq.br/4750650943248760; Almeida, Mariana Linhares; http://lattes.cnpq.br/7244573613204185Pacientes hospitalizados em unidade de terapia intensiva (UTI) exigem cuidados de uma equipe multiprofissional, visto que a internação pode repercutir em desenvolvimento e agravamento de outras condições as quais podem refletir no estado geral desses pacientes. Neste contexto, a saúde bucal também deve ser considerada como importante fator que influencia o prognóstico e a saúde geral dos mesmos. O presente trabalho buscou avaliar a prevalência das alterações bucais em pacientes internados em UTI e os fatores associados. Tratou-se de um estudo observacional, realizado com 69 pacientes internados na UTI do hospital geral Dr. João Machado/RN, maiores de 18 anos e com tempo de internação superior a 48 horas. Foram coletados dados referentes às características gerais dos pacientes (sexo, idade, doenças de base, tempo de internação e desfecho clínico) e às alterações bucais (presença de alguma condição que altere a normalidade das estruturas da cavidade bucal) diagnosticadas por meio do exame clínico. Para análise estatística foram realizados testes Quiquadrado de Pearson, risco relativo e Exato de Fisher, com significância de 95%. Entre os participantes, 30,4% (n=21) eram do sexo feminino e 69,6% (n=48) do sexo masculino, com idade média de 62 anos (± 15,3). As alterações bucais mais prevalentes foram: Língua saburrosa (LS) (n=21, 30,9%), lesão traumática (LT) (n=16, 23,5%), lábios ressecados (LR) (n=16, 23,%5), hipossalivação (HS) (n=13, 19,1%), descamação lábial (DL) (n=11,16,2) e hipersalivação (HPS) (n=10, 14,7%). As doenças de base mais prevalentes nos pacientes foram hipertensão arterial e a diabetes. A ventilação mecânica do tipo tubo orotraqueal (TOT) foi a mais presente com 53,6% (n=37). Destes, 36,1% dos pacientes apresentaram LT, sendo os lábios (68%) e comissura (25%) os locais mais acometidos. A LT também mostrou associação com hipertensão arterial e doenças do trato respiratório (p<0,05). Da mesma forma foi observada a associação estatisticamente significativa entre o uso de ventilação mecânica e a presença das seguintes alterações bucais: lábios ressecados e descamação labial (p<0,05). Pacientes usando TOT apresentaram um risco 3,8 vezes maior de desenvolvimento de LT e um risco 2,2 vezes maior de acometimento da DL em relação aqueles em AA. E a hipossalivação mostrou associação significativa com a presença de lábios ressecados (p<0,05). Portanto, conclui-se que o uso do TOT e as doenças de base como hipertensão e doença do trato respiratório estão associadas ao desenvolvimento de alterações bucais, evidenciando a necessidade da presença do cirurgião dentista em ambiente hospitalar para que possa ser realizada a prevenção, diagnóstico e tratamento dessas desordens bucal e contribuir para a melhora da condição sistêmicas desses pacientes.