Navegando por Autor "Ferreira, Daniele Caroline Leôncio"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Funções executivas e perfil comportamental e socioemocional de crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-13) Ferreira, Daniele Caroline Leôncio; Pires, Izabel Augusta Hazin; Garcia, Danielle Ferreira; 06160531425; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; http://lattes.cnpq.br/8529190332569071; Cardoso, Caroline de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6514600499237798; Gomes, Ediana Rosselly de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3846459015672255; Maia, Rodrigo da Silva; http://lattes.cnpq.br/1734687878822841; Maranhão, Samantha Santos de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/1212503242593311A despeito do elevado número de casos de câncer infanto-juvenil, especialmente nos últimos 30 anos, o aprimoramento e eficácia das estratégias terapêuticas têm repercutido em melhoria no prognóstico e no aumento significativo dos índices de sobrevida dessa população. Porém, no caso dos tumores de fossa posterior, é evidente a expressão de sequelas cognitivas, comportamentais e socioemocionais que impactam o desempenho acadêmico e a qualidade de vida dessas crianças. Assim, o objetivo geral deste estudo é investigar as funções executivas e o perfil comportamental e socioemocional de crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior. A pesquisa contempla dois estudos relativamente independentes: (1) Investigação da memória de trabalho de crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior; e (2) Inibição, comportamento e habilidades socioemocionais de pacientes pediátricos sobreviventes de tumores de fossa posterior. 24 sujeitos sobreviventes de tumores de fossa posterior com idades entre seis e 16 anos compuseram o grupo clínico no estudo 1. No estudo dois, 18 crianças e adolescentes sobreviventes de tumores de fossa posterior com idades entre seis e 16 anos constituíram o grupo clínico e 18 sujeitos saudáveis compuseram o grupo controle, pareados 1:1 em função do sexo, idade, tipo de escola e nível socioeconômico. Os participantes foram submetidos ao protocolo de avaliação neuropsicológica, com resultados analisados por ferramentas estatísticas descritivas e inferenciais e análise clínico-qualitativa. No estudo 1, crianças e adolescentes tratados com quimioterapia e radioterapia apresentaram prejuízos mais severos. Adicionalmente, os dados mostraram que crianças cujo o diagnóstico e tratamento de tumores de fossa posterior ocorreram antes dos 5 anos de idade, revelaram prejuizos mais acentuados na esfera verbal da memória de trabalho. No estudo 2, os resultados indicaram que sobreviventes pediátricos de tumores de fossa posterior apresentam alterações no componente inibitório, nas habilidades sociais, além da presença de problemas de comportamento. Prejuízos mais acentuados foram verificados no grupo submetido à neurocirurgia acrescida de terapia adjuvante, quando comparados ao grupo controle. Crianças e adolescentes submetidos ao tratamento radioterápico evidenciaram maior incidência de retraimento social/depressão, problemas com o contato social e fragilidade atencional. Espera-se oferecer melhor compreensão da natureza e extensão do impacto do diagnóstico e tratamento dos tumores de fossa posterior sobre o desenvolvimento cognitivo, comportamental e socioemocional dos participantes, que possam servir a profissionais de saúde, educação e familiares que os assistem. Portanto, pretende-se fornecer dados que subsidiem a proposição de tratamentos eficazes e menos danosos ao Sistema Nervoso Central e o desenvolvimento de programas de intervenção que minimizem os seus impactos adversos, garantindo a essas crianças a expressão plena de seu potencial de desenvolvimento.Dissertação Memória operacional e consciência fonológica em crianças com epilepsia rolândica(2016-03-15) Ferreira, Daniele Caroline Leôncio; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; ; http://lattes.cnpq.br/8529190332569071; Azoni, Cíntia Alves Salgado; ; http://lattes.cnpq.br/4935645902363577; Fumagalli, Jerusa; ; http://lattes.cnpq.br/0265690889456064A associação entre alterações cognitivas, déficits de linguagem e o diagnóstico de Epilepsia Rolândica (ER) vem crescendo paulatinamente. Entretanto, inúmeras críticas são feitas aos estudos, notadamente pela ausência de controle do nível de QI dos participantes. Adicionalmente, identifica-se polêmica em termos das relações existentes entre os déficits no domínio da linguagem, a atividade epileptiforme e um conjunto de variáveis clínicas intervenientes. Buscando contribuir para a compreensão de tais relações, o objetivo deste estudo foi investigar a memória operacional e a consciência fonológica em crianças diagnosticadas com Epilepsia Rolândica (ER). Foram avaliadas 42 crianças com idades entre 6 e 13 anos. Destas, vinte e uma crianças diagnosticadas com ER, segundo a classificação da Liga Internacional Contra a Epilepsia – ILAE, constituíram o grupo experimental e; 21 crianças sem ER, recrutadas de base de dados já existente, pareadas em relação às do grupo experimental em função do sexo, idade, escolaridade e nível socioeconômico compuseram o grupo controle. O processo avaliativo contemplou anamnese com pais/responsáveis e protocolo composto por instrumentos, a saber, Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, Teste das Matrizes Progressivas Escala Geral de Raven, subteste Dígitos da Escala Wechsler de Inteligência para crianças (WISC IV), Teste Blocos de Corsi, Teste de Fluência Verbal e Consciência fonológica – instrumento de avaliação sequencial (CONFIAS). Os resultados evidenciam diferenças significativas entre os desempenhos de crianças com ER e crianças hígidas nos testes que avaliaram a memória operacional e consciência fonológica, sinalizando melhor desempenho em crianças com desenvolvimento típico. Ademais, foram identificadas correlações significativas positivas e altas entre a memória operacional e a consciência fonológica no subgrupo clínico da ER. Os achados indicam que não há influência significativa de variáveis clínicas sobre os desempenhos de crianças diagnosticadas com ER nos testes de memória operacional e consciência fonológica. De maneira geral, sugere-se que o comprometimento em ambas as funções cognitivas pode estar associado ao prejuízo no domínio da linguagem em crianças com ER, assim como pontua-se que o desenvolvimento da memória operacional e da consciência fonológica se interrelacionam.