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Análise da dinâmica deposicional das praias de Cacimbinha e do Madeiro, Tibau do Sul-RN, Brasil
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-20) Ferreira, Joyce Clara Vieira; Fernandes, Erminio; ; http://lattes.cnpq.br/2770392631554400; ; http://lattes.cnpq.br/2614645969145259; Meireles, Antonio Jeovah de Andrade; ; http://lattes.cnpq.br/2431893947841863; Lima, Zuleide Maria Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/1283103005046733
As praias de Cacimbinhas e do Madeiro estão inseridas no litoral oriental do estado do Rio Grande do Norte, mais precisamente no município de Tibau do Sul. Diante dos indicativos de erosão na costa deste município e dos processos costeiros atuantes nas praias, buscou-se, como objetivo geral desta pesquisa, compreender a evolução do ambiente deposicional de Cacimbinhas e do Madeiro, além de caracterizar os ambientes pretéritos das praias por meio de análises sedimentológicas; identificar a idade dos sedimentos praiais por meio de datação absoluta com auxílio de técnicas utilizadas em estudos voltados para o período Quaternário; e desvendar a evolução paleogeográfica das praias de Cacimbinhas e do Madeiro. Para isso, o estudo está envolvendo pesquisa bibliográfica e de campo, ambas pautadas em trabalhos acadêmicos, leis, conceitos e teorias concernentes à geografia física, geomorfologia do quaternário, geologia sedimentar e estratigrafia. Dessa forma, os procedimentos metodológicos foram subdivididos em três etapas: Etapa pré-campo: onde estão sendo realizados os trabalhos de gabinete; Etapa campo: momento onde será realizada a aquisição das amostragens; e Etapa pós-campo: onde ocorrerá a análise e integração dos dados processados adquiridos ao longo da pesquisa. Sendo assim, foram apresentados alguns resultados parciais de uma prospecção preliminar realizada em dezembro de 2013, que teve por objetivo checar os depósitos sedimentares das praias e realizar uma breve caracterização dos mesmos. Portanto, pode-se dizer, de maneira mais ampla, que estudos voltados para as áreas costeiras são de grande importância, uma vez que, em todo mundo, a maior parte dos grandes sítios urbanos estão assentados sob depósitos de idade quaternária e, nesse sentido, a conclusão deste trabalho pretende contribuir para o conhecimento da dinâmica sedimentar destas praias e, gestão e planejamento desta área que está voltada, principalmente, para o turismo estrangeiro.
Análise da interferência da obra de duplicação da rodovia BR 304/RN – Reta Tabajara em seu cruzamento com o leito do rio Jundiaí/RN.
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06) Bezerra, Priscilla Tatianna Fernandes; Farias, Juliana Felipe; Araújo, Paulo Cesar de; Ferreira, Joyce Clara Vieira
A análise da interferência das obras rodoviárias nos copos hídricos é de fundamental importância devido ao processo crescente de expansão das cidades, e por consequência de seus acessos. Esse fenômeno é impulsionado por programas governamentais, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que integra a duplicação da BR304 - Reta Tabajara a qual cruza dois corpos hídricos, o rio Pitimbu e o Jundiaí. Tais obras requerem a supervisão ambiental afim de mitigar os efeitos decorrentes de seus impactos, já que, a execução de obras rodoviárias gera resultados negativos e impactos significativos ao meio ambiente. O presente estudo visa analisar a interferência dessa obra em seu cruzamento com o rio Jundiaí, na construção da ponte sobre o mesmo, visto que essas estruturas são parte essencial do anel viário e fazem parte das obras de arte especiais que estão sujeitas a diversas patologias da construção, gerando problemas aquáticos e terrestres, provenientes da falta de programas preventivos, na maioria dos casos. As abordagem são dadas pela tentativa de compreender o impacto de uma obra rodoviária, no recurso hídrico, através da análise e monitoramento dos parâmetros químicos de temperatura, ph, condutividade elétrica e sólidos dissolvidos, acompanhamento do passivo ambiental gerado após supressão vegetal na área e o diagnostico hídrico do Índice de Normalização Diferenciada da Água – NDWI. Para análise hídrica, foram executadas coletas anuais ao longo da execução da obra, entre os anos de 2014, com uma coleta para Background dos parâmetros químicos, até 2019, em pontos arbitrados e georreferenciados a jusante e montante da ponte existente sobre o rio; o acompanhamento do passivo ambiental foi executado anualmente através da verificação in loco; e por fim, para a geração do NDWI levou-se em consideração imagens aéreas de antes e após a limpeza mecânica no leito do rio. Verificou-se que de forma geral, de acordo com os dados obtidos nas análises químicas, monitoramento do passivo ambiental e NDWI, as atividades provenientes da obra de construção da ponte sobre o rio causam influência visível na qualidade ambiental do rio Jundiaí, até o fim desse estudo. Entretanto, ações de fiscalização e monitoramento são imprescindíveis para a mitigação dos impactos ambientas ocasionados pela obra.
Analise geoambiental do Atol das Rocas com ênfase em foraminíferos como bioindicadores de ambiente marinho em 2017
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-14) Almeida, Lucas Soares de; Chaves, Marcelo dos Santos; Silveira, Iracema Miranda da; Ferreira, Joyce Clara Vieira
O Atol das Rocas é uma unidade de conservação (UC), protegida de forma integral pelo Brasil e onde se abriga uma vasta diversidade ambiental que dá ao lugar um caráter único a partir de sua paisagem. O objetivo desta monografia foi compreender a condição geoambiental atual desta UC, a partir da análise de foraminíferos mortos, elencando cinco principais espécies. Com isso, foi buscado elencar as principais espécies de foraminíferos no Atol das Rocas, onde mostrou sua característica de bioindicador, bem como sua relação com a paisagem oceânica. Nesta perspectiva, foi preciso traçar um paralelo em uma análise geoambiental, fazendo uma relação com o ambiente oceânico presente e as questões ligadas de variâncias meteorológicas, traçando uma relação com os foraminíferos presentes no local da pesquisa. Os foraminíferos, importantes para estabelecer níveis de conservação, devem ser postos em discussão, tendo um longo leque de aprofundamento em pesquisas que podem vir a contribuir ainda mais e destacar a importância de sua preservação e de reunir novos estudos para a área.
Análise temporal da morfodinâmica da praia de Ponta Negra (Natal/RN): comparação entre os anos de 2012 a 2024
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-16) Ferreira, Arianna dos Santos; Santos, Marcelo Chaves dos; 0000-0003-0363-4992; http://lattes.cnpq.br/9515716755940514; 0009-0007-5997-5880; http://lattes.cnpq.br/9563604633443967; Silva, Cleanto Carlos Lima da; 0000-0003-0377-1567; http://lattes.cnpq.br/7952717008269140; Ferreira, Joyce Clara Vieira; 0000-0002-8642-9697; http://lattes.cnpq.br/2614645969145259
A morfodinâmica praial é essencial para compreender a compartimentação e evolução das praias, integrando processos naturais e ações antrópicas. Este estudo buscou avaliar a tendência morfodinâmica praial em escala temporal da Praia de Ponta Negra, localizada na cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, entre 2012 e 2024, com foco nas alterações do equilíbrio sedimentar. A pesquisa utilizou análise bibliográfica, trabalhos de campo e processamento de dados em softwares geoespaciais, abrangendo aspectos topográficos, sedimentares, hidrodinâmicos e climáticos. Os resultados apontaram mudanças significativas na dinâmica costeira, evidenciando que intervenções como enrocamentos, mitigaram parcialmente a erosão, mas não impediram sua intensificação em áreas específicas, agravada por ocupações desordenadas. As análises granulométricas, hidrodinâmicas e climáticas revelaram variações marcantes nos compartimentos praiais. À luz dos resultados obtidos, destaca-se a essencialidade da integração das ações de manejo com pesquisas que relevem as dinâmicas naturais das praias. Os resultados deste trabalho contribuem para o desenvolvimento de estratégias eficazes de ordenamento territorial e gestão costeira, além de subsidiar monitoramentos futuros baseados em comparações históricas, essenciais para o manejo do aterro hidráulico e mitigação dos impactos da erosão.
Avaliação quantitativa da perda de solo por erosão na bacia hidrográfica do rio Potengi - RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-05) Cavalcanti Neto, Ivo; Costa, Carlos Wilmer; Sousa, Matheus Natan Ferreira Alves; https://orcid.org/0009-0000-6546-3899; https://lattes.cnpq.br/1060335248924504; https://orcid.org/0000-0002-3148-0030; http://lattes.cnpq.br/6913631503818679; https://orcid.org/0009-0002-6624-5089; http://lattes.cnpq.br/1130614099437905; Ferreira, Joyce Clara Vieira; https://orcid.org/0000-0002-8642-9697; http://lattes.cnpq.br/2614645969145259; Rodrigues, Lucas Costa; http://lattes.cnpq.br/6881303144203238
Com a intensificação das ações antrópicas no meio ambiente, problemas como a erosão se tornam mais comuns. Como forma de avaliar a erosão e estimar as perdas de solo, uma das opções é a Equação Revisada Universal da Perda de Solo - RUSLE, uma técnica que envolve a análise integrada de atributos dos meios físico, biótico e antrópico da área e pode subsidiar, sobretudo o planejamento territorial. Diante dessa realidade, o presente trabalho objetivou quantificar a perda de solos da Bacia Hidrográfica do Rio Potengi (BHRP), o principal rio do estado do Rio Grande do Norte (RN). Os geodados empregados neste estudo foram obtidos por meio de dados primários por intermédio de ensaios de granulometria do solo (K) e dados secundários, coletados em sites como Embrapa e Emparn, para elaboração dos seguintes planos de informação: a pluviometria da bacia (R), altimetria (LS), mapeamento da cobertura e uso do solo (CP). Posteriormente, essas informações foram manipuladas com técnicas de Sensoriamento Remoto e Sistema de Informações Geográficas (SIG) culminando em produtos cartográficos. Os resultados revelaram uma perda de solo em toda a bacia, estimada em 634.075,41 toneladas de solo. O trabalho demonstra a importância de uma abordagem quantitativa para compreender a dinâmica ambiental da bacia, no entanto, essa previsão é uma tarefa complexa, mas crucial para orientar estratégias de conservação do solo e promover a gestão sustentável.
Caracterização geoambiental e análise sedimentológica entre as Praias de Sagi e Baía Formosa, litoral oriental do estado do Rio Grande do Norte
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-12) Varella, Guilherme Augusto Viana; Chaves, Marcelo dos Santos; Lima, Zuleide Maria Carvalho; Ferreira, Joyce Clara Vieira
As praias de Sagi e Baía Formosa estão localizadas no litoral Leste potiguar, no Estado do Rio Grande do Norte, integrantes de uma sequência de praias formando baías em forma de zeta. O seguinte trabalho visa caracterizar os aspectos geoambientais da área em questão com um enfoque na análise sedimentológica, composta por análise granulométrica, teor de carbonato (CaCO3) e teor de matéria orgânica, visto que são poucos os estudos de tal cunho para o local, também abordando aspectos sobre os agentes de transporte e deposicionais. A caracterização geoambiental aborda os aspectos geológicos, geomorfológicos, edáficos, climatológicos e socioeconômicos com enfoque em dados obtidos para o município de Baía Formosa/RN, que abriga os locais onde foram coletadas as doze (12) amostras para análise sedimentológica, realizada no Laboratório de Geografia Física (LABGEOFIS – CCHLA), que, por sua vez, demonstra notável uniformidade de areias de granulometria média, em sua maior parte de diâmetros entre 0.250mm e 0.350mm, fazendo jus à classificação de praia refletiva exposta, facilitando que sedimentos mais finos sejam removidos mais constantemente. As análises de teor de carbonato e matéria orgânica seguem certa uniformidade, porém as análises gráficas demonstram tendências ligeiramente diferenciadas entre os pontos de coleta, indicando diferentes tendências de curva, curtose e selecionamento dos sedimentos. O estudo poderá, além de complementar o conhecimento acerca da região, servir de ponto inicial de um possível monitoramento contínuo.
Conservação do geopatrimônio: práticas e ferramentas utilizadas na conservação do Geoparque Seridó, um estudo dos geossítios de Currais Novos/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-09) Silva, Damiana Miguel da; Chaves, Marcelo dos Santos; Chaves, Marcelo dos Santos; Lima, Zuleide Maria Carvalho; Ferreira, Joyce Clara Vieira
No Brasil, existem atualmente alguns geoparques chancelados pela UNESCO, sendo o geoparque Seridó, pertencente ao estado do Rio Grande do Norte, abrangendo vinte e um geossítios distribuídos em seis municípios. Por sua vez, os geossítios se distinguem por características próprias e um elevado valor cientifico, cultural e social. Os estudos realizados nessa área, fornecem bases para pesquisas nos campos geográficos, geológicos, arqueológicos e sedimentológicos, que ajudam a compreender não só a dinâmica fisiográfica do local, como também os processos evolutivos pelos quais este vem passando. Tendo em vista a necessidade de proteger e resguardar os bens pertencentes ao geopatrimônio, frente à elevada exploração de seus recursos, a presente pesquisa busca analisar as potenciais atividades que podem degradar os geossítios de Currais Novos, assim como conceituar os principais termos referentes a geodiversidade e ainda, listar as possíveis práticas e ferramentas que podem ser utilizadas para conservar as áreas possuidoras de geodiversidade. A escolha do recorte espacial se deu por Currais Novos sediar administrativamente o Geoparque Seridó, contendo cinco geossítios e possuindo grande destaque na visitação científica e de lazer. Os resultados apurados apontam que a mineração e o geoturismo são atividades que podem causar danos ao geopatrimônio do município, no entanto, práticas associadas à geoeducação e outras ferramentas podem culminar numa maior conservação dessas áreas, propiciando o desenvolvimento sustentável para a comunidade local.
Dinâmica costeira das praias urbanas: Areia Preta, Praia do Meio e Praia do Forte em Natal/RN, Brasil
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-08-14) Nascimento, Vandetania Xavier; Lima, Zuleide Maria Carvalho; Saraiva Júnior, João Correia; https://orcid.org/0000-0002-6971-9801; http://lattes.cnpq.br/1283103005046733; http://lattes.cnpq.br/2444749028764368; Costa, Diógenes Felix da Silva; https://orcid.org/0000-0002-4210-7805; http://lattes.cnpq.br/4149669138364420; Moura, Christianne Maria da Silva; Ferreira, Joyce Clara Vieira
As zonas costeiras são áreas ecologicamente vulneráveis e frágeis (MUEHE, 1996). Essas espacialidades têm chamado atenção da sociedade que tem feito uso desordenado devido às oportunidades econômicas, pesqueiras, petrolíferas e turísticas, atividades estas, desenvolvidas sob uma ótica capitalista, a qual por muitas vezes, não conserva o meio natural. A área de estudo analisada compreende as praias de Areia Preta, praia do Meio e praia do Forte localizadas em Natal/RN. A pesquisa consiste do monitoramento da faixa de praia para a obtenção dos dados quantitativos e qualitativos com o objetivo de entender a dinâmica das praias. A mesma é embasada na teoria geossistêmica a qual permite fazer uma interpretação integrada da paisagem através da escala espacial de análise do geotópo (entre 1:50.000 e 1:15.000), definida pela fisionomia do geossistema de (BERTRAND, 1972). Os procedimentos metodológicos utilizados foram: levantamento bibliográfico, trabalho de campo nos meses de fevereiro, junho e outubro de 2022 e fevereiro de 2023, caracterização ambiental, levantamento topográfico, coleta de sedimentos, coleta de dados hidrodinâmicos e análise sedimentológica. Os resultados obtidos também foram correlacionados com dados do monitoramento realizado na área no ano de 2011. No presente trabalho foi verificado níveis diferentes de erosão nas três praias. Isto pode estar relacionada com a construção de espigões na praia de Areia Preta, pois estes podem estar retendo sedimentos e assim diminuindo o processo erosivo nas adjacências. Em contraste com isto, percebeu-se uma maior erosão nas praias do Meio e do Forte confirmando que o transporte natural de sedimentos realizados pela deriva litorânea no sentido Sul-Norte está sendo prejudicado pela construção dos referidos espigões. A pesquisa atual se configura como um conjunto de informações que pode auxiliar os gestores, autoridades públicas e a sociedade, sobre as tomadas de decisões voltadas para o monitoramento costeiro, cujo objetivo seja mitigar os riscos futuros e socioambientais extremos ao ambiente praial.
Fragilidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Potengi/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-14) Araujo, Fellipe Souza de; Costa, Carlos Wilmer; Ferreira, Joyce Clara Vieira; https://orcid.org/0000-0002-8642-9697; http://lattes.cnpq.br/2614645969145259; https://orcid.org/0000-0002-3148-0030; http://lattes.cnpq.br/6913631503818679; http://lattes.cnpq.br/8437237313637227; Cunha, Karina Patricia Vieira da; http://lattes.cnpq.br/1431958912117459
As atividades humanas relacionadas ao uso do solo quando desenvolvidas sem planejamento adequado e emprego de critérios técnicos, afetam negativamente a qualidade e a quantidade dos recursos naturais de uma bacia hidrográfica. A fim de identificar áreas com maiores fragilidades ambientais bem como potencialidades e levantar dados importantes para subsidiar o planejamento territorial e zoneamento ambiental, são necessários estudos envolvendo atributos do meio físico, biótico e antrópico. O objetivo deste trabalho consiste em classificar a Fragilidade Ambiental à erosão hídrica da Bacia Hidrográfica do Rio Potengi/RN (BHRP), a partir de análise multicritério, considerando as variáveis naturais e antrópicas presentes na bacia. Foram definidas cinco classes de Fragilidade Ambiental: “Muito Forte”, “Forte”, “Média”, “Fraca” e “Muito Fraca”, as áreas com grau “Muito Forte” e “Forte” somaram juntas 27,71% da BHRP, influenciadas diretamente pela análise do uso e cobertura da terra, em que foram identificadas áreas descobertas de vegetação, áreas de pastagem e áreas agrícolas
Impactos de vizinhança causados pelo desmonte de rochas com explosivos em Taipu (RN)
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-13) Portugal, Thomaz da Silva; Costa, Carlos Wilmer; 0000-0001-8785-9325; Cunha, Tiago Pedro Silva da; Ferreira, Joyce Clara Vieira
O crescimento econômico e populacional faz com que a demanda por recursos minerais aumente e com isso a quantidade de pedreiras e mineradoras. Os efeitos do aumento da exploração do mineral vêm sendo notado com mais intensidade pela população, principalmente na etapa que são utilizados explosivos para ocorrer o desmonte das rochas. A utilização de explosivos provoca inevitáveis impactos ambientais, tais quais: ultralançamentos de fragmentos, emissão de material particulado na atmosfera, alteração paisagística, afugentamento da fauna, ruído e vibrações. Nesse trabalho daremos foco aos dois últimos impactos os quais tem efeito direto no conforto da população circunvizinha. O objetivo geral do trabalho foi verificar se próximo à comunidade de Taipu, as vibrações geradas a partir do desmonte de rochas na Pedreira CAMPEL atendem à norma da ABNT NBR 9653/2018. Foram realizadas pesquisas exploratórias em campo e o levantamento de dados por meio de ensaios sismográficos com o equipamento Nomis 5400 o qual possui um geofone. Os dados gerados pelo sismógrafo demostraram: (i) as velocidades de pico das partículas nas três direções ortogonais e (ii) demostrando a frequência de pico máximo nas mesmas três direções. As informações produzidas pelo sismógrafo foram comparadas com os parâmetros e limites que a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) 9653/2018 impõem. A NBR 9653/2018 específica a metodologia para reduzir os riscos inerentes ao desmonte de rocha com o uso de explosivos em indústria de mineração e construção em geral, estabelecendo critérios, para a segurança das populações vizinhas. Concluiu-se que o impacto de vibração e ruído estão de acordo com a NBR 9653/2018. Dessa forma, a ocorrência de impactos negativos em casas, escolas, em qualquer outra estrutura no seu entorno ou a saúde humana são minimizados.
Licenciamento de subestações de energia em Goianinha/RN: avaliação do impacto ambiental
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-13) Andrade, Bruno Farias; Costa, Carlos Wilmer; Ferreira, Joyce Clara Vieira; Rodrigues, Lucas Costa
A energia elétrica é um pilar essencial para o funcionamento e avanço da sociedade moderna, afetando positivamente diversos setores e contribuindo para o progresso econômico, social e tecnológico. No entanto, o fornecimento de energia a consumidores requer a implementação de projetos que impactam o meio ambiente. Nesse contexto, a avaliação ambiental desempenha um papel crucial, buscando conciliar o desenvolvimento econômico e social com a preservação ambiental. Este trabalho tem como objetivo entender o processo de licenciamento ambiental de uma subestação de energia elétrica implantada no município de Goianinha/RN, listando todas as etapas da licença, necessidades e solicitações dos órgãos reguladores, estudos de impacto no meio ambiente. Além da parte de implementação, foi considerado também a parte de operação da subestação. Foi realizado um levantamento de todo histórico de leis no Brasil e no estado do Rio Grande do Norte para embasar todo esse trabalho e os resultados esperados são uma maior assertividade no processo para que todos os possíveis impactos sejam mitigados da melhor forma possível.
Relação praia-falésia de São Cristóvão, Ponta do Mel - Areia Branca (Litoral Setentrional) e Cacimbinha - Tibau do Sul (Litoral Oriental), RN - Brasil
(2019-03-19) Ferreira, Joyce Clara Vieira; Lima, Zuleide Maria Carvalho; ; ; Barros, Flávia Moraes Lins de; ; Vasconcelos, Fábio Perdigão; ; Vital, Helenice; ; Cestaro, Luiz Antonio;
As praias oceânicas são caracterizadas como ambientes transicionais entre a porção emersa terrestre e o oceano, sendo capazes de exercer proteção ao continente. Considerando a importância desses sistemas ambientais e dos estudos litorâneos para um estado como o Rio Grande do Norte, que apresenta diversas praias com tendência à erosão e ao crescimento da rede urbana, esse trabalho tem como objetivo principal demonstrar como acontece a dinâmica do sistema praia-falésia de fragmentos praiais dos litorais setentrional (praia de São Cristóvão e Ponta do Mel) e oriental (praia de Cacimbinha) do RN. A investigação se apoiou em levantamentos bibliográficos e iconográficos; trabalhos de campo, onde realizou-se coleta de dados topográficos, hidrodinâmicos e sedimentológicos; e trabalhos de laboratório, voltados para as análises sedimentológicas e refinamento de mapas. Os resultados obtidos indicaram que: as praias estudadas possuem potencial erosivo, porém alguns trechos apresentaram acumulação de sedimentos; as falésias dos fragmentos do litoral setentrional apresentaram maior resistência às condições de erosão hídrica produzidas em laboratório, no entanto essas feições possuem mais processos erosivos instalados devido à dinâmica climática do semiárido; as feições de acumulação moldadas entre as falésias e as praias são diferentes para os litorais estudados, sendo as praias do litoral setentrional propícias a formação de dunas frontais, enquanto no litoral oriental ocorre a formação de terraços. Por fim, destaca-se que os estudos voltados para compartimentação do relevo, levantamento da estrutura superficial e fisiologia da paisagem contribuíram para o conhecimento da geodiversidade, auxiliando na delimitação e compreensão de geomorfossítios do ponto de vista geomorfológico. Portanto, o trabalho permitiu entender como ocorre a dinâmica das praias quanto aos processos de erosão e deposição, além de atentar para as potencialidades dos segmentos litorâneos no tocante à geodiversidade costeira do Rio Grande do Norte.
Riscos de afogamentos em praias da região metropolitana de Natal/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-08) Maia, José Luiz Pessoa; Almeida, Lutiane Queiroz; https://orcid.org/0000-0002-6604-5987; http://lattes.cnpq.br/7311955924979180; Ferreira, Joyce Clara Vieira; http://lattes.cnpq.br/2614645969145259; Macedo, Yuri Marques; https://orcid.org/0000-0003-4997-1628; http://lattes.cnpq.br/7965543059064328
As correntes de retorno estão associadas como um dos principais causadores de afogamentos em praias de todo o mundo. No Brasil algumas das principais metrópoles encontram-se no litoral, e as praias representam um espaço democrático de lazer para essa população e demais turistas. Aumenta também a exposição dos banhistas aos riscos de afogamentos. Esse trabalho visa analisar a relação entre o número de afogamentos e a ocorrência de correntes de retorno em algumas das praias da região metropolitana de Natal/RN, atendidas diariamente ou em períodos de veraneio pelo serviço de salvamento aquático do Corpo de Bombeiros Militar. O enfoque da pesquisa foi analisar a paisagem verificando a percepção das correntes de retorno através de imagens obtidas por fotografia aérea (helicóptero) e através do software Google Earth pro. Foi verificado um número expressivo de ocorrências de resgates nas praias onde as correntes de retorno são mais perceptíveis. Reforçando a necessidade das ações de conscientização, orientação, buscando esclarecer aos banhistas a melhor forma de se manterem seguros no mar.
Vulnerabilidade ambiental em áreas de preservação permanente (APP) da bacia hidrográfica do Rio Potengi
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-20) Pereira, Caio Victor Macêdo; Costa, Carlos Wilmer; https://orcid.org/0000-0002-3148-0030; http://lattes.cnpq.br/6913631503818679; https://orcid.org/0000-0003-0668-5234; https://lattes.cnpq.br/9303456149347273; Cunha, Paulo Eduardo Vieira; https://orcid.org/0009-0004-0502-4789; http://lattes.cnpq.br/8375470571725379; Ferreira, Joyce Clara Vieira; https://orcid.org/0000-0002-8642-9697; http://lattes.cnpq.br/2614645969145259
As Áreas de Preservação Permanente (APP) são estabelecidas pelo Código Florestal Brasileiro, que institui as regras gerais sobre a exploração da vegetação nativa e regulamenta a proteção a certos usos do solo em áreas de reconhecida vulnerabilidade. O objetivo desta pesquisa consiste em avaliar a Vulnerabilidade Ambiental à perda de solo em áreas de APP na Bacia Hidrográfica do Rio Potengi (BHRP), Rio Grande do Norte (RN). Além disso, pretende-se identificar os conflitos relacionados ao uso e ocupação do solo de forma a validar três áreas de APP específicas em campo. A Vulnerabilidade Ambiental foi classificada em Sistemas de Informação Geográfica (SIG) a partir de Análise Multicritério, sendo utilizada álgebra de mapas a partir de combinação linear ponderada. Como resultados, foram obtidas cinco classes de vulnerabilidade nas APP: Muito Baixa, Baixa, Moderada, Alta e Muito alta. Os graus de vulnerabilidade Moderada, Alta e Muito Alta somaram 83,73% do total de áreas de APP. Com relação aos conflitos de uso do solo, a atividade predominante encontrada nas áreas de vulnerabilidade Muito Alta foi a pastagem, representando 91,4% dessas áreas.

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