Navegando por Autor "Ferreira, Maria Angela Fernandes"
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postGraduateThesis.type.badge A importância da testagem para Hepatite “C” entre os pacientes do Casa Dia – Belém/PA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05) Izola, Marcia da Silva; Ferreira, Maria Angela FernandesO Serviço de Atendimento Especializado em HIV/Aids, em Belém, é o Centro de Atenção em Doenças Infecciosas Adquiridas-Casa Dia, com um quantitativo de 8.500 pacientes, entre crianças, jovens, adultos e idosos. Um achado comum nesses pacientes é a coinfecção por hepatite C, que acomete sobremaneira os estados de saúde dos pacientes, afetando diretamente sua qualidade de vida e ainda colocando seus parceiros em risco, principalmente quando somada a condições de má adesão e não observância das normas de biossegurança. Objetivo: conhecer a frequência de casos de infecção por hepatites virais entre os usuários do Casa Dia, bem como fazer busca ativa de indivíduos com hepatites virais. Este projeto de intervenção será executado através de várias fases: A realização de treinamentos/capacitações em testagem e aconselhamento; aconselhamento nas etapas pré e pós-teste e encaminhamento do usuário para consulta com técnicos da equipe multiprofissional para orientações/esclarecimentos. No aconselhamento pós-teste, independente do resultado, serão reforçadas as normas de biossegurança. Em caso de resultados reagentes, o usuário é encaminhado à consulta com infectologista pelo técnico responsável pela entrega do resultado do teste em no máximo 3 (três) dias, no entanto, a dispensa dos medicamentos está sendo providenciada, o que acontecerá em uma farmácia especificamente organizada com essa finalidade nas dependências do Casa Dia. A avaliação da efetividade do projeto será feita através da evolução nos prontuários dos pacientes, nos exames laboratoriais e de imagem, dos resultados constatados pela avaliação médica e nos relatórios emitidos pelo serviço de farmácia, quando possível. É necessário um esforço organizado e plural, onde todos os trabalhadores da saúde, em relação aos profissionais não-médicos, todos os técnicos em saúde estejam envolvidos, reconhecendo este como um combate de todos, independentemente de formação profissional.Artigo Accuracy of an epidemiological oropharyngeal dysphagia screening for older adults(Wiley, 2021) Magalhães Junior, Hipólito Virgilio; Pernambuco, Leandro de Araújo; Cavalcanti, Renata Veiga Andersen; Silva, Roberta Gonçalves da; Lima, Kenio Costa; Ferreira, Maria Angela Fernandes; https://orcid.org/0000-0002-8469-9570Objective: The aim of this study was to determine the accuracy of an epidemiological screening questionnaire for oropharyngeal dysphagia in older people. Background: Determining the cut-off point and the accuracy of the self-reported epidemiological questionnaire for screening oropharyngeal dysphagia in older adults is important for mass screening, which may estimate the prevalence of oropharyngeal dysphagia. Materials and Methods: This was a cross-sectional diagnostic study with a convenience sample of 70 older adults over 60 years of age of both sexes, aged between 60 and 90 years (mean age 69.2; SD, 7.6). It used a screening questionnaire with nine ordered items response options resulted in a score ranging from 0 to 18. The criterion test was the fiberoptic endoscopic evaluation of swallowing, with analysis of the receiver operating characteristic (ROC), with a 5% significance level. Results: Oropharyngeal dysphagia frequency by the criterion test was 73%, with no significant difference between age and sex. The area under the ROC curve was 0.88 (95% confidence interval: 0.79-0.98) above the cut-off point 3. This screening questionnaire showed good parameters of sensitivity (80%), specificity (89%), positive predictive value (95%), negative predictive value (63%), positive likelihood ratio (7.64), negative likelihood ratio (0.22) and accuracy (83%). Conclusions: This questionnaire may be a satisfactory screening tool for estimating the prevalence of oropharyngeal dysphagia in older adults.Tese Acesso a medicamentos pela população brasileira: dados da pesquisa nacional de saúde 2019(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Leal, Adriana Amorim De Farias; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli Da Costa; 42313384420; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; 06479522460; http://lattes.cnpq.br/8875016279173736; Carvalho, Danielle Franklin de; 02698813440; Costa, Gabriela Maria Cavalcanti; 75379678491; http://lattes.cnpq.br/8539437540131131; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; 00953152413; http://lattes.cnpq.br/0211762022010569; Ferreira, Maria Angela Fernandes; 39817270459; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296Introdução: O acesso a medicamentos é um desafio global, principalmente em países em desenvolvimento, por isso os dados provenientes dos inquéritos populacionais tornam-se essenciais para mensurar seus fatores relacionados. Além disso, a elevada prevalência de pessoas com doenças crônicas e, consequentemente, que fazem uso contínuo de medicamentos implica na necessidade de garantia desse acesso por meio de políticas públicas eficientes. Objetivo: Analisar o acesso a medicamentos no Brasil e fatores associados, a partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base populacional que utilizou dados da PNS 2019, possibilitando a escrita de três estudos: 1 - avaliação de formar geral do acesso a medicamentos pela população brasileira, com base no modelo comportamental de Andersen; 2 - análise dos fatores associados ao acesso a medicamentos para o tratamento de hipertensão arterial e diabetes; 3 - estudo dos fatores associados ao uso de medicamentos para o tratamento da depressão. Nos três estudos foi realizada análise descritiva, seguida de análise multivariada, considerando as variáveis independentes que apresentaram nível de significância maior que 95%. Resultados: No artigo 1, foi observado que as maiores chances de não acesso a medicamentos em nível individual foram observadas em pessoas com idade entre 40 e 59 anos, mulheres, pessoas com nível fundamental completo e ensino médio completo, com menor renda familiar pessoas que realizaram atendimentos em serviços públicos, indivíduos com uma pior autoavaliação de saúde e aqueles que procuraram o serviço de saúde para prevenção de doenças e promoção da saúde. No artigo 2 foram analisados dados em relação ao acesso via Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) e serviço público. Observou-se maior prevalência de acesso a medicamentos para hipertensão e medicamentos orais para o diabetes via PFPB, e os fatores que mais influenciaram esse acesso foram maior faixa etária, menor renda, menor escolaridade, não possuir plano de saúde e referir uma autoavaliação de saúde muito ruim. O acesso à insulina, por sua vez, se deu com maior prevalência via serviço público de saúde, e os fatores que mais influenciaram esse acesso foram raça preta/parda, menor renda, não possuir plano de saúde e referir uma autoavaliação de saúde muito ruim. No artigo 3 verificou-se que os fatores associados a não utilização de medicamentos prescritos para depressão nas duas últimas semanas foram o estado civil, a autoavaliação de saúde, a prevalência de problemas com o sono, a rotina de consultas médicas e o tempo de diagnóstico da doença. Conclusões: O acesso a medicamentos na população brasileira está relacionado a fatores socioeconômicos e de percepção de saúde. De forma geral, comprova-se a importância do PFPB como política de ampliação de acesso a medicamentos essenciais no Brasil, considerando a gratuidade dos anti-hipertensivos e antidiabéticos, bem como as fragilidades do sistema público de saúde do Brasil na oferta de medicamentos. Ainda, esses achados podem orientar a atualização ou formulação de políticas públicas de medicamentos e de assistência farmacêutica, promovendo melhores mecanismos para aquisição dos medicamentos por parte do usuário e, consequentemente, reduzindo as iniquidades em saúde.Tese Acidentes de transporte terrestre, não fatais, no Brasil: fatores associados e efeitos sobre a percepção do estado de saúde das vítimas(2017-12-22) Medeiros, Wilma Maria da Costa; Ferreira, Maria Angela Fernandes; https://orcid.org/0000-0002-6142-948X; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; http://lattes.cnpq.br/6356727389920443; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; https://orcid.org/0000-0001-5311-697X; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; Gondim, Grácia Maria de Miranda; http://lattes.cnpq.br/8361045312016183; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; https://orcid.org/0000-0002-1385-2849; http://lattes.cnpq.br/0211762022010569; Almeida, Rosa Lívia Freitas de; https://orcid.org/0000-0001-6423-543X; http://lattes.cnpq.br/4590451122580622Introdução: Os acidentes de transporte terrestre se constituem em relevante problema de saúde pública mundial dada a sua magnitude e transcendência, bem como ao alto custo humano e material que acarreta a sociedade. Em função do aumento dos sobreviventes de acidentes de transporte terrestre com lesões leves e graves, nos últimos anos, conhecer as vítimas sob o ponto de vista de características epidemiológicas e a percepção do estado de saúde, torna-se útil para melhor monitorar as vítimas pelos sistemas de saúde. Objetivo: Estimar a prevalência e identificar os fatores associados aos acidentes de transporte terrestre, bem como seus efeitos sobre a saúde autorreferida da população brasileira, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Método: Estudo de associação de fatores que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2013, através do inquérito populacional de base domiciliar, pelo Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, realizada no período de agosto de 2013 a fevereiro de 2014. Para a análise dos dados foram calculadas as frequências relativas dos aspectos relacionados aos acidentes de transporte terrestre e da saúde autorreferida, para fins de caracterização da população de estudo. As associações foram verificadas pelo teste Qui-Quadrado, considerando-se um nível de significância de 5%. Na sequência foram estimadas as razões de prevalência bruta e ajustadas, utilizando regressão de Poisson com variância robusta, níveis de significância de 0,05. Para estimar as razões de prevalência ajustadas, inicialmente foi realizada análise bivariada, que verificou associação dos acidentes de transporte terrestre com as variáveis sociodemográficas e as relacionadas aos aspectos da ocorrência; da saúde autorreferida com as variáveis sociodemográficas, socioeconômica e aspecto inerente à consequência do evento. As associações que apresentaram valor de p<0,05 foram incluídas no modelo multivariado. Resultados: Do total de entrevistados na Pesquisa Nacional de Saúde, 3,2% dos indivíduos relataram ter sofrido acidentes de transporte terrestre no Brasil. Na análise de acidentes de transporte terrestre, variáveis sociodemográficas e aspectos envolvidos no evento, os indivíduos do sexo masculino (RP=1,46 e IC95%: 1,22–1,75), que relataram não serem casados (RP=1,30 e IC95%: 1,12–1,52), dirigirem motocicleta (RP=2,41 e IC95%: 1,84–3,15) apresentaram maior probabilidade de referir envolvimento em acidente de transporte terrestre. As variáveis idade e frequência com que anda de moto mostraram associação inversa com o desfecho. Na análise da saúde autorreferida, variáveis sociodemográficas e socioeconômica, os indivíduos vítimas de acidentes de transporte terrestre que sofreram sequelas e/ou incapacidades (RP=1,51 e IC95%: 1,17–1,96), com mais de 40 anos (RP=1,75 e IC95%: 1,35–2,27), pertencentes tanto à classe social D e E (RP=2,82 e IC95%: 1,58–5,00) quanto a C (RP=2,60 e IC95%: 1,49–4,54) apresentaram maior probabilidade de autoavaliar o estado de saúde como precário. Faz-se necessário destacar ainda, que sequela e/ou incapacidade é a variável independente principal e as demais são de ajuste. Conclusões: Os acidentes de transporte terrestre no Brasil são mais prevalentes em motociclistas, do sexo masculino e não casado. Já os que sofreram sequelas nos acidentes, com idade mais avançada e das classes menos favorecidas economicamente possuem um estado de saúde mais precário. Tais resultados devem subsidiar políticas públicas e programas de prevenção, de promoção da saúde e segurança no trânsito, com atuação intersetorial, que vai muito além de medidas educativas e campanhas de mídia.postGraduateThesis.type.badge Adesão dos casos novos de HIV à primeira consulta(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05-05) Coelho, Keila Medeiros; Ferreira, Maria Angela FernandesCom o crescente número de casos novos de HIV/aids (Vírus da Imunodeficiência/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), a adesão à primeira consulta e tratamento tem sido um grande desafio para os profissionais da saúde do Núcleo de Assistência Henfil. Os testes rápidos no Núcleo de Assistência Henfil são realizados por demanda espontânea. O usuário passa por um pré-aconselhamento, no qual são explicados como são realizados os testes, questionamentos e orientações sobre os motivos dos usuários irem fazer o teste e garantia do sigilo das informações. A adesão à primeira consulta e, consequentemente, ao tratamento é primordial para o sucesso do esquema terapêutico. Portanto, faz-se necessário no pós-aconselhamento explicar sobre o HIV/aids, o autocuidado, uso correto das medicações, orientações alimentares e a prática de exercícios físicos. Nesse sentido, o objetivo deste projeto é propor estratégias que contribuam para a adesão dos casos novos de HIV à primeira consulta dos usuários diagnosticados no Centro de Testagem e Aconselhamento do município de Palmas. O projeto de intervenção será realizado no Núcleo de Assistência Henfil, que fica localizado na quadra 404 Norte Alameda, na cidade de Palmas, estado do Tocantins. Será utilizada uma ficha-registro de todos os pacientes com resultado reagente para HIV, com iniciais, telefone, data da primeira consulta, médico e profissional que realizaram a marcação da consulta, bem como um item de comparecimento na primeira consulta, que será registrado pelo profissional que realiza o serviço do monitoramento na unidade. Em seguida, será feito uma busca ativa desses pacientes, no sentido de sensibilizá-los a procurar a unidade de saúde. Este projeto de intervenção é um mecanismo para mudar um processo de trabalho dentro da unidade no qual estamos inseridos, pois mostrará dados estatísticos muito valiosos no tocante ao monitoramento da adesão dos pacientes à primeira consulta, bem como da abordagem dos profissionais para fazerem com que esses pacientes possam aderir ao tratamento adequado.Dissertação Aids em idosos no Brasil no período de 2000 a 2012: uma análise de série temporal e dos fatores contextuais associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-27) Santos, Marquiony Marques dos; Lima, Kenio Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; ; http://lattes.cnpq.br/4568566820924959; Brito, Ana Maria de; ; http://lattes.cnpq.br/0105337613337822; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296O perfil epidemiológico dos indivíduos que desenvolvem aids no Brasil mudou no decorrer do tempo. Dentre estas modificações, um dado preocupante é o aumento da incidência de aids em idosos em todo país. Mas, no entanto, ainda não está claro se o aumento dos casos de aids é suficiente para produzir uma mudança nas medidas de tendência nos últimos anos nos estados brasileiros, e se esse aumento possui um efeito a partir dos indicadores socioeconômico-demográficos. Neste sentido, o objetivo do presente estudo é analisar as taxas de incidência de aids em idosos no Brasil e o seu efeito nas desigualdades socioeconômico-demográficas, no período de 2000 a 2012. Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais para conhecer o comportamento da série histórica das taxas de incidência de aids em idosos no período de 2000 a 2012. As taxas foram calculadas utilizando os dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados foram submetidos a tratamento estatístico para conhecer as tendências das taxas de incidência, através do modelo de regressão polinomial e do modelo de regressão log-linear joinpoint, como também, a análise de regressão linear simples para conhecer a relação das tendências com as variáveis socioeconômico-demográficas. Foram utilizados os programas SPSS 20.0® e Joinpoint 4.1.1. Todos os testes foram realizados considerando uma significância estatística de 5%. Após a análise, no Brasil foram notificados 62.052 casos novos de aids em idosos no período de 2000 a 2012. Neste período, foi encontrado um crescimento significativo para o sexo masculino, tanto na faixa etária de 50 a 59 anos (APPC: 3,46%; p<0,001), como acima de 59 anos de (AAPC: 4,38%; p<0,001). Para o sexo feminino, o crescimento foi significativo e possui os maiores incrementos da série histórica, quando comparado ao sexo masculino, nas duas faixas etárias, (AAPC: 4,62%; p<0,001 e AAPC: 6,53%; p<0,001) respectivamente. Os maiores incrementos são observados em mulheres e nos estados das Regiões Norte e Nordeste. Nos estados da Região Sudeste observa-se estabilização das taxas em toda série histórica. As tendências da razão entre os sexos tiveram uma redução significativa, como também, uma aproximação nas duas faixas etárias do estudo, chegando a uma proporção de 1,7 homens para cada mulher na faixa etária mais jovem. As tendências estiveram relacionadas com as taxas de analfabetismo, com o aumento da desigualdade social e com o menor desenvolvimento humano nos estados brasileiros. Conclui-se que no Brasil a incidência de aids em idosos segue uma tendência de aumento em indivíduos maiores de 50 anos. Destacam-se os maiores índices do estudo em mulheres e nos estados das Regiões Norte e Nordeste. Nesse sentido, o país precisa aprimorar as políticas voltadas aos idosos com DST/aids, capacitando profissionais de saúde e desenvolvendo medidas eficazes para a prevenção e diagnóstico precoce das pessoas contaminadas, principalmente em locais com recursos limitados e com alta desigualdade social. Em longo prazo, cabe desenvolver novos estudos para compreender se as medidas tomadas foram eficazes para reduzir as tendências apontadas neste estudo.TCC Análise da condição de saúde bucal da população em situação de rua do município de Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-05) Martins, Silas Sarkiz da Silva; Silva, Edna Maria da; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Rodrigues, Maísa PaulinoIntroduction: Due to the problem of social inequality, in recent decades there has been an increase in the number of homeless people (HP), who suffer from invisibility and social exclusion. The living conditions of this population pose several health risks. Oral health is among the main health problems mentioned, but there is a lack of epidemiological information that represents the specificities of this public. Objective: To study the oral health condition of HP in Natal-RN city. Methodology: Quantitative cross-sectional study, carried out at the Specialized Reference Center for HP (POP Center). 60 people were evaluated, randomly selected. A structured questionnaire about oral hygiene habits and diet was used, as well as oral clinical examination to verify the history and activity of caries (CPO-D), periodontal disease (CPI) and the occurrence of soft tissue lesions. The data were tabulated and analyzed descriptively in SPSS software. Results: The mean age was 41.43 years (± 11.19); the males corresponded to 86.7% and the females to 13.3%. About street's time, a mean of 7.42 years (± 8.29) was obtained. The CPO-D mean was 15.35, being the components decayed, lost and restored, respectively: 3.93; 9.13 and 2.30. The most prevalent periodontal condition, by sextant, was the dental calculus (mean = 3.82), followed by gingival bleeding (mean = 3.52), shallow pocket (mean = 1.27) and deep pocket (mean = 0, 40). In relation to the worst CPI score, it was found that 46.7% had a shallow pocket, 26.7% deep pocket, and 16.7% dental calculus. Of those examined, 15% had soft tissue lesions. Conclusion: The prevalence of caries and periodontal disease was high. It was noted a greater severity of these diseases and difficulty of access to dental care, noting that the way of life of this population influences the way the main oral diseases affect them.Tese Análise da reemergência da coqueluche no Brasil(2017-03-17) Medeiros, Angélica Teresa Nascimento de; Ferreira, Maria Angela Fernandes; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; http://lattes.cnpq.br/8806351108142157; Cavalcante, Cleonice Andrea Alves; http://lattes.cnpq.br/2065984136909929; Bonfada, Diego; http://lattes.cnpq.br/3824146378320609; Gondim, Grácia Maria de Miranda; http://lattes.cnpq.br/8361045312016183; Freitas, Marise Reis de; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163A coqueluche, doença infectocontagiosa, atualmente vem apresentando um perfil reemergente. Fatores como diminuição da imunidade, anos após a vacinação, mudanças no genótipo da bactéria e maior susceptibilidade entre jovens e adultos são considerados como contribuintes para o aumento da taxa da incidência da doença. Assim, esse estudo teve como objetivos verificar a distribuição espacial dos casos confirmados de coqueluche entre o período de 2007 a 2015; identificar o comportamento da série histórica da taxa de incidência da coqueluche durante o período de 2001 a 2015 no Brasil e verificar a associação da vacina contra coqueluche e a ocorrência da doença no estado do Rio Grande do Norte. Dessa forma, o caminho metodológico da pesquisa foi dividido em três partes. A análise da distribuição espacial considerou como unidade de análise as 482 Regiões Imediatas de Articulação Urbana e utilizou o software Terraview para construção dos mapas temáticos. Para se verificar a tendência da série optamos por utilizar o ajuste de uma função polinomial no tempo, utilizando-se assim modelos de regressão polinomial. Em relação a associação foi estabelecido como critério de inclusão a confirmação do caso de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, sendo excluídos aqueles cujas fichas não encontravam-se devidamente preenchidas ou que estivessem com algum tipo de dúvida que comprometesse a coleta dos dados. Os resultados demonstraram que a doença apresentou uma distribuição espacial democrática em todo território nacional, formando pequenos clusters com altas taxas de incidência nas regiões de articulação urbana presentes nas regiões sul e sudeste. Identificamos também que houve, na série histórica, uma tendência crescente da doença ao longo de 15 anos. E por fim, os resultados apontam que independentemente do estado vacinal os indivíduos estão adoecendo por coqueluche, o que não gerou evidência científica suficiente para medir a efetividade da vacina. Os achados sugerem que aspectos relacionados a vacinação precisam ser melhor investigados para que se possa garantir o controle da doença. É necessário também que ocorram melhorias nas ações de vigilância, o que pode garantir uma representação epidemiológica fidedigna da doença.Dissertação Análise espacial da gravidez na adolescência no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013) Cortez, Lyane Ramalho; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Carvalho, Marília Sá Carvalho; http://lattes.cnpq.br/6465314260773099; Uchoa, Severina Alice da Costa; http://lattes.cnpq.br/8414233332373275; http://lattes.cnpq.br/3851476293314525A gravidez na adolescência está comumente associada a condições de vida desfavoráveis, em que múltiplos fatores podem estar envolvidos com o seu acontecimento. Desta forma entende-se que para se propor estratégias efetivas de enfrentamento desta problemática no estado do Rio Grande do Norte (RN), necessário se faz, a incorporação do espaço e dos fatores demográficos, sociais e econômicos como determinantes deste processo. Neste sentido, realizou-se um estudo ecológico, com o objetivo de analisar a distribuição espacial da gravidez na adolescência e sua correlação com esses fatores no período de 2001 a 2010. Para tanto, utilizou-se o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) como fonte de dados, em relação aos nascimentos cujas mães eram adolescentes neste período e adotou-se como unidades de análise os municípios do estado. Para o estudo foi considerada como variável desfecho a proporção de nascidos vivos de mães adolescentes e como variáveis independentes contextuais aquelas relacionadas com fatores sócio-demográficos, econômicas, de mercado de trabalho, educacionais e relacionadas ao acesso ao serviço e à assistência social. Foi feita a análise exploratória da variável dependente e das variáveis independentes e construídos mapas temáticos utilizando o SIG terraview 4.1.0. Também foi calculada a autocorrelação espacial para todas as variáveis e com o programa estatístico GeoDA, as variáveis foram submetidas a uma análise bivariada. Como resultados mais importantes foi encontrado uma dependência espacial entre a gravidez na adolescência principalmente na faixa etária de 15 a 19 anos, nas regiões que abrangem municípios da 8ª e 3ª regiões de saúde do RN, regiões estas historicamente produtoras de petróleo, gás e sal marinho, que pela marca cartográfica que se repetiu na análise bivariada, foi chamada pelas autoras de “Região do Caranguejo da Gravidez na adolescência”. Pelas análises realizadas concluiu-se que apesar desta região abranger alguns dos municípios de maior PIB per capita do estado, estas riquezas não são redistribuídas com a coletividade em geral, visto a gravidez na adolescência ter sido fortemente explicada pela pobreza, pela baixa qualidade de ensino e pelo acesso aos componentes da Estratégia Saúde da Família.Dissertação Análise espacial e temporal da cobertura da triagem auditiva neonatal no Brasil 2008-2015(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-04-01) Paschoal, Monique Ramos; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Araújo, Fabiana Cristina Mendonça de; ; http://lattes.cnpq.br/3158257011759305; ; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; ; http://lattes.cnpq.br/7236165628224190; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; ; http://lattes.cnpq.br/6975482659120440A triagem auditiva neonatal (TAN) é a primeira etapa de um programa para detecção de perda auditiva em recém-nascido, pois quando identificada e tratada precocemente minimizam as consequências da patologia. Na literatura existe um consenso quanto a universalidade da triagem, ou seja, o índice de triagens realizadas nos programas deve ser superior a 95% dos nascidos vivos. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é realizar a análise espacial e temporal da cobertura de triagem auditiva neonatal no Brasil no período de janeiro de 2008 a junho de 2015. Trata-se de um estudo ecológico e utiliza como base o território Nacional e como unidade de análise as 161 Regiões Intermediárias de Articulação Urbana. A população de referência foram os nascidos vivos no país usuários do SUS no período de janeiro de 2008 a junho de 2015. Para o cálculo da porcentagem da cobertura da triagem auditiva neonatal foi utilizado como fonte de dados o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS) e o Sistema de Informações de Beneficiários (SIB) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os dados foram divididos em quatro períodos, na qual foi realizada a análise exploratória dos quatro mapas, através do programa TerraView 4.2.2. Em seguida, para o mapa mais recente, foi realizada a análise espacial estatística, por meio do Índice de Moran Global e do Moran local. A cobertura da triagem auditiva neonatal apresentou uma evolução de 9,3 para 37,2 % no período estudado. Em 2008-2009 observa-se que a porcentagem da cobertura variou de 0,00 a 79,92%, porém a maioria das regiões obteve cobertura entre 0,0 e 20%, já em 2014-2015 a cobertura variou entre 0,0 a 171,77%, observou-se um visível aumento da porcentagem da cobertura no país e doze regiões apresentam cobertura maior que 95 %. O Índice de Moran Global teve valor de 0,397 (p=0,01), caracterizando um padrão de cluster disperso. Na análise espacial estatística observamos que a maioria das regiões são não significantes e que o estado do Rio Grande do Sul predominou o cluster Alto-Alto e algumas regiões dos estados do Paraná e São Paulo. Conclui-se que, a cobertura da triagem tem crescido ao longo do tempo, mas ainda é baixa e apresenta uma distribuição desigual no território podendo ser explicada pelas leis e políticas locais e pela disposição das diferentes modalidades de serviço de saúde auditiva no país.postGraduateThesis.type.badge Aplicação do teste rápido para IST/aids como diagnóstico preliminar da clientela demandada para o desenvolvimento de campanhas educativas nas ações de orientação, controle e combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis na Estratégia de Saúde da Família do bairro do Tenoné/Belém/PA(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-03) Rodrigues, Diana Madeira; Ferreira, Maria Angela FernandesAo final da década de 1980, uma nova estratégia diagnóstica surgiu: chegaram ao mercado os testes rápidos. Com o avanço das tecnologias de desenvolvimento e produção, esses testes revelaram-se eficientes na investigação de doenças infectocontagiosas. Desde 2005, a utilização dos testes rápidos permite atender a crescente demanda pelo diagnóstico de agravos relevantes à saúde pública, visto que sua utilização aumenta a agilidade da resposta aos indivíduos e permite seu rápido encaminhamento para assistência médica e início de tratamento. Este projeto tem por objetivo conhecer o perfil dos usuários que se submeteram ao teste rápido e implementar ações nos casos positivos para HIV, sífilis e hepatites B e C. Este estudo foi realizado no bairro do Tenoné, área noroeste da região metropolitana de Belém, estado do Pará. A amostra foi constituída de 86 sujeitos que se submeteram aos testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites B e C no período de agosto de 2016 a março de 2017. Os resultados dos testes rápidos objetivaram nortear as ações para DST/Aids, principalmente aqueles identificados como reincidentes para essas doenças. Posteriormente, os indivíduos foram separados em grupos para uma abordagem biopsicossocial, a partir da qual foram montadas estratégias para as ações de prevenção e controle dessas doenças. Resultados parciais: 46 usuários eram do sexo feminino, que representa 53,48% da amostragem, e 46,51% do sexo masculino. As amostras foram segregadas em grupos, onde 63,9% (55 usuários) fizeram o teste por demanda espontânea; 17,44% (15 usuários) idosos; 11,62% (10) pacientes em tratamento para tuberculose; 6,9% (6 usuários) gestantes; 1,16% (1 usuário) em tratamento para hanseníase. A faixa etária da demanda analisada ficou constituída da seguinte forma: entre 15 a 30 anos, 38 usuários; 31 a 40 anos, 16; 41 a 59 anos, 17; de 60 anos em diante, 15 usuários. Dentre as 86 pessoas submetidas ao teste rápido, 8 foram reagentes para sífilis, com representatividade de 9,3% da amostragem, sendo que 62,5% (5 usuários) dos reagentes eram mulheres na faixa etária entre 21 a 25 anos de idade. Dos casos reagentes para sífilis, foi observado que 50% (4 usuários) estavam dentro da demanda espontânea; 25% eram gestantes (2 usuários) e 25% (2 usuários) eram pacientes em tratamento para tuberculose. Considerações gerais: foram traçadas estratégias eficientes que pretendem reduzir as notificações positivas dos testes rápidos para as DST/AIDS através da cultura de prevenção e controle dentro da área de atuação da Unidade de Estratégia da Saúde da Família do bairro do Tenoné/Belém-PA. A aplicação do teste rápido como indicador de ação é de suma importância como ferramenta norteadora para as ações a serem tomadas, pois é através dele que desenvolveremos as estratégias adequadas para cada grupo que apresentou resultados reagentes para os testes.Tese Avaliação do acesso e qualidade da rede de atenção a saúde à saúde auditiva infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-16) Dutra, Monique Ramos Paschoal; Ferreira, Maria Angela Fernandes; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; http://lattes.cnpq.br/7236165628224190; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; http://lattes.cnpq.br/6975482659120440; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; http://lattes.cnpq.br/0211762022010569; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; Lemos, Stela Maris Aguiar; http://lattes.cnpq.br/1894360566441296A deficiência auditiva compromete o desenvolvimento da linguagem e o processo de aprendizagem na criança. Os programas de Triagem Auditiva Neonatal objetivam identificar e tratar precocemente as crianças com deficiência e devem estar integrados à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. A presente tese tem como objetivo avaliar os programas de Triagem Auditiva Neonatal e a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência auditiva dirigida às crianças nascidas nos municípios de Natal e Santa Cruz no estado do Rio Grande do Norte. Trata-se de uma pesquisa avaliativa do tipo análise de implantação, com uso de dados secundários. As crianças nascidas em três maternidades públicas municipais no período 2015 a 2019 são a população do estudo. As fontes de dados foram os bancos de dados das maternidades e do serviço de saúde auditiva, onde foram coletadas as variáveis demográficas, sociais e relacionadas ao acesso e uso dos serviços de saúde. Na análise dos dados foram realizadas a distribuição percentual das variáveis categóricas e as medidas de tendência central e dispersão das variáveis contínuas e para avaliar a associação das variáveis foi utilizado o teste Qui-quadrado com nível de 5% de significância. A tese apresenta três artigos, dos quais os dois primeiros referem-se ao programa em Santa Cruz. O primeiro avaliou os indicadores de qualidade do programa de triagem auditiva neonatal e constatou que dos oito indicadores, apenas três, índices de reteste e encaminhamento para diagnóstico auditivo e idade de conclusão da triagem, estão dentro do preconizado, os demais estão inferiores ou nulos. O segundo avaliou o acesso aos serviços de saúde auditiva infantil e os fatores que influenciam no acesso em um programa de triagem auditiva neonatal no estado do Rio Grande do Norte e encontrou que 56 (53,3%) crianças compareceram ao serviço, dessas 41 foram para o serviço estudado, 24 concluíram o diagnóstico e 3 apresentaram deficiência auditiva. A média de idade no diagnóstico foi de 211 dias, com desvio padrão de 155,9 dias e a duração do diagnóstico foi de 135 dias, com desvio padrão de 143,2 dias. Não houve significância estatística entre o acesso ao serviço de saúde e a distância, idade e escolaridade da mãe. O terceiro estudo verificou os indicadores de qualidade dos três programas de triagem auditiva neonatal e analisou o acesso à Rede de Atenção à Saúde auditiva para crianças no estado do Rio Grande do Norte. A universalidade aumentou no decorrer dos anos, porém não foi atingida (71,9%; IC95%: 70,4-73,3) e o índice de encaminhamento para diagnóstico auditivo esteve dentro do recomendado em todos os anos (0,9%; IC95%: 0,8-0,9). Quanto ao acesso ao serviço de saúde auditiva, observou-se uma evasão de 85,1% das crianças e o tipo de encaminhamento interferiu na idade da criança no acesso. Foram diagnosticadas oito crianças com deficiência auditiva, na qual sete tiveram acesso as intervenções terapêuticas. Os resultados da tese apontam para a necessidade de melhorias nos programas triagem tanto nas maternidades como nos serviços de saúde auditiva, a evasão é um problema e a assistência especializada ocorre de forma tardia. A Rede ofertou o tratamento preconizado pelas políticas públicas para as crianças com deficiência auditiva.Artigo Bone marrow transplantation: graft versus host disease and oral changes(2012) Lima, Emeline das Neves de Araújo; Freitas, Roseana de Almeida; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Nonaka, Cassiano Francisco Weege; Medeiros, Ana Miryam Costa de; Fernandes, Maria ZéliaPURPOSE: This study aimed to evaluate the prevalence of oral changes and their association with graft versus host disease (GVHD) in patients undergoing bone marrow transplantation (BMT). METHODS: The sample consisted of 51 BMT patients. A questionnaire was used to collect data on age, gender, disease, type and time of transplant, cell origin, and GVHD occurrence. The extraoral and intraoral clinical examinations were performed by specialized professionals. RESULTS: Systemic GVHD was observed in 32.5% of the allogeneic transplant patients, and all of the patients with GVHD had oral manifestations. There was a statistically significant association between systemic GVHD and oral manifestations (P<0.001). CONCLUSION: Given the relatively high prevalence of oral changes associated with GVHD in patients undergoing BMT, this study confirms the need to consider dental aspects in the examination, diagnosis, treatment and prognosis of possible complications after BMT.Artigo Caracterização da pressão da língua em idosos(Audiology - Communication Research, 2014) Magalhães Junior, Hipólito Virgílio; Tavares, Juliana Carvalho; Magalhães, Amanda Almeida Batista; Galvão, Hébel Cavalcanti; Ferreira, Maria Angela FernandesObjetivo: Caracterizar a pressão da língua em idosos. Métodos> Estudo transversal, com a participação de 45 idosos, de 61 a 96 anos, sendo 34 (75,6%) do gênero feminino e 11 (24,4%) do masculino, sem distúrbios neurológicos e cognitivos, sem histórico de câncer de cabeça e pescoço e de procedimento radioterápico. Consistiu na aplicação de questionário, com registro da presença ou ausência de queixa de problemas na deglutição, seguido da avaliação miofuncional orofacial, enfocando a mobilidade e tensão de língua. Para a mensuração da pressão da língua, foi utilizado o Iowa Oral Performance Instrument (IOPI). A análise dos dados foi descritiva, com nível de significância de 5%. Resultados: A média do pico pressórico foi de 44,6 KPa (±16), com os valores mínimo e máximo entre 9 e 88 KPa. Houve correlação moderada negativa entre pico pressórico e idade. Os longevos apresentaram a menor média de pico pressórico e inferior ao padrão de normalidade. Houve diferença entre a média de pico pressórico e uso de próteses, tensão de língua e mobilidade de língua no estalo. Conclusão: Houve diminuição moderada do pico pressórico da língua com o aumento da idade e redução pressórica com o decréscimo da tensão da língua e de sua mobilidade no estalo. Em contrapartida, os valores de pico foram maiores nos idosos que utilizam próteses dentárias, quando comparados aos que destas não fazem uso.TCC Colutório Bucal, há conhecimento sobre seu uso?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-05) Maurício, Marcelo; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Rodrigues, Maísa Paulino; Costa, Anna Paula Serejo daIntrodução – Para uma melhor higiene bucal, a população recorre ao uso dos antissépticos bucais, de forma indiscriminada, visto que esses produtos são facilmente comercializados pelos estabelecimentos comerciais. Objetivo – avaliar o uso e o grau de informação de estudantes de uma escola pública e privada quanto aos colutórios bucais. Metodologia – esse é um estudo seccional, realizado em Natal/RN com 60 estudantes, sendo 30 da escola Henrique Castriciano (Bairro do Tirol), e mais 30, da Escola Estadual Lauro de Castro (Bairro Cidade da Esperança). Foi aplicado um questionário ordenado em três partes: identificação, características socioeconômicas e hábitos de saúde oral. A análise descritiva foi realizada, bem como o teste do qui-quadrado para verificar a associação do desfecho e as variáveis independentes. Resultados – do total de 60 adolescentes participantes, 78% eram mulheres, 77,6% de pardos, 52% possuíam plano de saúde, 75% moravam em casa própria, 52,5% tinham cobertura de assistência médica através de um plano de saúde e 35% eram usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Quanto aos enxaguantes bucais, 56% dos estudantes faziam uso, sendo recomendados principalmente pelos parentes (47%) e dentistas (35%). Auxiliar a limpeza dos dentes foi o principal objetivo do uso de colutórios (41%) e o dentista o maior responsável pela escolha do tipo de enxaguante. A grande maioria das estudantes usava o colutório (76%) para complementar a higiene bucal. Os adolescentes que moravam em casa própria utilizavam mais colutório, com 61,8% (p<0,05). Já em relação ao acesso a plano de saúde e o tipo de escola que estudavam (pública ou privada) não foi verificado diferença estatisticamente significativa. Conclusão – A maioria dos estudantes fazia uso de enxaguantes bucais, indicados majoritariamente pelos parentes, e apresentavam hábitos de higiene bucal adequados, independente da condição social.Artigo Compra de alimentos da agricultura familiar para a alimentação escolar: a situação do Rio Grande do Norte(Saúde em Debate, 2022-06) Lyra, Clelia de Oliveira; Silva, Leticia Gabriella Souza da; Oliveira, Genykléa Silva de; Pinheiro, Liana Galvão Bacurau; Neves, Renata Alexandra Moreira das; Ferreira, Maria Angela FernandesObjetivou-se caracterizar o cenário da aquisição dos alimentos provenientes da Agricultura Familiar (AF) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) nos municípios do Rio Grande do Norte. Pesquisa avaliativa com delineamento ecológico, utilizando dados do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2017 e 2018. Avaliaram-se 31 municípios, analisando o percentual de aquisição de alimentos da AF para a alimentação escolar, além das possíveis dificuldades nesse processo, utilizando variáveis relacionadas com governança e gestão, estabilidade e disponibilidade de alimentos. Dos municípios avaliados, mais de 50% adquiriram alimentos da AF no ano anterior e afirmaram a compra no ano atual. Todos relataram empregar o modelo de gestão centralizada, 29% declararam aquisição menor que 30%, 9,7%, aquisição acima de 30%, e 61,3% não souberam informar. Quanto às principais dificuldades relacionadas com governança e gestão, a articulação intersetorial e o edital de chamada pública ganharam destaque. Sobre a estabilidade de alimentos, destacaram-se as condições higienicossanitárias necessárias, e em relação à disponibilidade de alimentos, a aquisição de alimentos orgânicos mostrou-se como uma dificuldade elencada por 80,6% dos municípiosDissertação Consequências da pandemia de Covid-19 nos processos de trabalho e nas condições de saúde de profissionais da gestão da Secretaria do Estado de Saúde Pública do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-03) Nascimento, Emanuelle Yasmim Silva do; Gondim, Grácia Maria de Miranda; http://lattes.cnpq.br/8361045312016183; https://orcid.org/0009-0001-8705-5666; http://lattes.cnpq.br/9125344261167746; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Lima, Rafael Rodolfo Tomaz deNo início de 2020, a população mundial foi confrontada pela pandemia causada pelo vírus SarCov-2. A crise sanitária e a amplitude da disseminação do vírus impactaram de forma significativa o modo de vida da sociedade. Diante do exposto, e dada a implicação da pesquisadora com o cenário de estudo, surgiu a seguinte pergunta indagadora: Quais foram as repercussões da pandemia da COVID-19 na saúde e nas condições de trabalho dos trabalhadores que atuaram na gestão em saúde da SESAP/RN no primeiro ano de pandemia? O trabalho tem como objetivo, analisar as consequências da pandemia de COVID-19 nos processos de trabalho e nas condições de trabalho dos gestores de nível central e regional da SESAP-RN. A metodologia adotada neste estudo teve uma abordagem qualitativa, utilizando a análise documental para compreender ações e estratégias implementadas, e a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) para interpretar e apresentar de forma coletiva as opiniões e percepções dos gestores entrevistados. A análise documental revelou que a gestão em saúde da SESAP/RN precisou implementar diversas adaptações nos processos de trabalho para mitigar os impactos do vírus da COVID-19. Já por meio do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), com a participação de 7 respondentes, foi possível obter percepções dos gestores que abordam questões não registradas nos documentos oficiais, especialmente aquelas relacionadas à saúde do trabalhador e às condições de trabalho enfrentadas durante a pandemia. Conclui-se que a pesquisa trouxe um olhar mais aprofundado e crítico sobre diversos aspectos, incluindo a organização do trabalho, a resiliência dos trabalhadores da gestão em se adaptar diante da crise sanitária, as condições de trabalho e os impactos na saúde do trabalhador.Tese Déficit estatural infantil em beneficiários do programa bolsa família: análise dos determinantes sociais e da evolução da desigualdade no Brasil(2018-03-02) Garcia, Ligia Rejane Siqueira; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; ; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; Moreira, Rafael da Silveira; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; ; Bagni, Úrsula Viana;Este trabalho teve o objetivo de analisar as desigualdades sociais e a associação entre condições de vida e a baixa estatura infantil em beneficiários de um programa de transferência de renda brasileiro. Trata-se de estudo desenvolvido a partir de três desenhos diferentes, que se utilizaram de dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Atlas de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Considerou-se como variável dependente o déficit estatural infantil nos beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF), as variáveis independentes estavam relacionadas às condições de vida e oferta de serviços de saúde nos 5570 municípios brasileiros. Foram utilizados indicadores relacionados às condições educacionais, socioeconômicas, sanitárias e de desenvolvimento municipal, referentes aos anos de 2009 a 2012. Para a análise dos determinantes, foi realizada a análise bivariada pelo teste de independência χ², estimada a razão de prevalência não ajustada e ajustada, e constituído um modelo de regressão múltipla de Poisson. A dependência espacial do déficit estatural foi verificada pelo Índice Moran Global e a correlação espacial com as variáveis independentes foi obtida pelo Índice de Moran bivariado. Para a análise das modificações nas desigualdades sociais foram calculados o Coeficiente Angular de Desigualdade e o Índice Relativo de Desigualdade. Para todos os testes foi adotado um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que a chance de maior prevalência de déficit estatural foi superior nos municípios que apresentaram indicador socioeconômico baixo (RP 1,43; 95% IC 1,25–1,64) e menor para priorização da atenção primária baixa (0,78; 0,70–0,87). A dependência espacial no déficit estatural foi observada (I=0,52; p=0,010), com predominância de altas prevalências nas regiões Norte e Nordeste. Houve redução na prevalência da baixa estatura e melhora nos indicadores socioeconômicos, com diminuição das desigualdades absolutas e relativas ao longo do período estudado. Como principais conclusões dos três estudos, ficaram evidentes a redução nas desigualdades socioeconômicas durante o período analisado, a forte determinação social e a dependência espacial do déficit estatural em crianças beneficiárias do PBF.Dissertação Demandas judiciais por fórmulas nutricionais na Secretaria Municipal de Saúde de Natal: diagnóstico e perspectivas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-20) Silva, Rita Xavier Barbosa Neta; Amorim, Karla Patricia Cardoso; Martins, Leonardo; https://orcid.org/0000-0002-1188-8194; http://lattes.cnpq.br/6963079630876141; http://lattes.cnpq.br/6339836465951509; Ferreira, Maria Angela Fernandes; https://orcid.org/0000-0002-6142-948X; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; Oliveira, Yonara Monique da Costa; https://orcid.org/0000-0001-7541-7677; http://lattes.cnpq.br/7877043354904559Introdução: A saúde e a alimentação são consideradas direitos sociais pela Constituição Federal de 1988 e a solicitação de fórmulas nutricionais por meio de ações judiciais contra as três esferas de gestão tem sido uma forma de efetivação desses direitos Objetivo: Analisar as demandas judiciais por fórmulas nutricionais solicitadas ao município de Natal/RN por intermédio doNúcleo de Alimentação e Nutrição do Departamento de Atenção Básica até o ano de 2020. Métodos: Trata-se de um estudo documental, de cunho exploratório descritivo com abordagem quantitativa, no qual a unidade de análise foram as demandas individuais de solicitação de fórmulas nutricionais judicializadas, tendo como réu o município de Natal. A coleta de dados se deu através de processos judiciais, relatórios administrativos e um formulário direcionado aos demandantes das fórmulas nutricionais. As variáveis de estudo foram: (1) sociodemográficas relativas ao perfil do autor: sexo, idade, e distrito sanitário da cidade do litigante; (2) médico-sanitárias: doença/ agravo do solicitante, fórmula nutricional solicitada, origem da prescrição da fórmula nutricional (serviço de saúde público ou privado); (3) jurídicas: representação jurídica (público – defensor público e assistência jurídica gratuita – ou advocacia privada), decisão de antecipação da tutela (liminar) ou se sentença ; (4) econômicas: quantidade de fórmulas por demanda e o custo financeiro dessas fórmulas. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e bivariada. Resultados: Foram investigadas características sócio demográficas relativas ao perfil do autor litigante, médico-sanitário, jurídicas e econômicas das demandas judiciais por fórmulas nutricionais no município de Natal/RN entre os anos de 2010 e 2020. Pôde-se evidenciar maior percentual de litigantes do sexo masculino (52,0%) e com idade menor de 18 anos (64,0%). A maior parte das demandas eram provenientes do distrito sanitário Norte I (28,0%) e Norte II (22,0%). A maior parte dos processos referiu apenas uma doença ou condição que demandou a necessidade de uso de fórmulas alimentares (54,0%), as prescrições das fórmulas nutricionais eram em sua maioria provenientes do setor público (60,0%). O tipo de fórmula alimentar mais solicitado foram os módulos e suplementos para adultos (32,0%). A representação mediante a defensoria pública (80,0%) foi preponderante nos processos e a decisão judicial ocorreu por meio de sentença (60,0%). O agravo de saúde mais comum foram as doenças do sistema neurológico (50,0%), seguida de acidente vascular cerebral (8,0%). Quanto ao custo mensal em Real Brasileiro (R$) para o atendimento das demandas judiciais, o valor total considerando o atendimento de todas as demandas oriundas dos processos em um único mês foi de 40.790,48. O valor necessário para o custeio mensal das fórmulas prescritas nas demandas judiciais variou entre R$123,36 e R$ 3.366,00, sendo em média de R$815,00. Ao avaliar a busca por serviços de saúde antes da judicialização pôde-se perceber que 86 % buscaram um serviço, porém 51,2% se dirigiram à uma unidade do estado que não dispensa fórmulas nutricionais de forma gratuita. Considerações Finais: Verificou-se que as demandas não são muito diversas, complexas e de custos elevados, sendo de mais fácil enfrentamento que a questão dos medicamentos, mas que há uma tendência de crescimento das mesmas. E que a maioria dos usuários, que judicializaram a questão, não conheciam efetivamente a rede de assistência, percorrendo e buscando caminhos que não são os adequados para as suas demandas. Assim, o município de Natal tem condições de através dos seus programas existentes na rede de atenção à saúde melhorar a gestão pelo fortalecimento com um financiamento adequado para acolher as demandas e com isso diminuir consideravelmente a judicialização por fórmulas nutricionais.Artigo Desigualdade espacial da mortalidade neonatal no Brasil: 2006 a 2010(Journal of Health & Biological Sciences, 2013) Lyra, Clélia de Oliveira; Oliveira, Genyklea Silva de; Lima, Marina Clarissa Barros de Melo; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; Ferreira, Maria Angela FernandesO objetivo deste estudo é analisar a distribuição espacial da mortalidade neonatal e sua correlação com os fatores biológicos, socioeconômicos e de atenção à saúde materno-infantil, nos estados brasileiros, no período de 2006 a 2010. Foram construídos mapas temáticos e de correlação (LISA) para verificação de dependência espacial e modelos de regressão linear múltipla. Verificou-se que não há autocorrelação espacial para mortalidade neonatal nos estados brasileiros (I = 0,002; p = 0,48). A maioria das variáveis estava correlacionada (r > 0,3, p < 0,05) com a mortalidade neonatal, formando clusters em estados do Norte e Nordeste, com maiores taxas de mães adolescentes, renda domiciliar per capta baixa, menor realização de consultas de pré-natal e de leitos de UTI Neonatal. O número de leitos de UTI Neonatal manteve efeito independente após a análise de regressão. Conclui-se que as desigualdades regionais das condições de vida e, principalmente, de acesso aos serviços de saúde materno-infantil contribuem para a distribuição desigual da mortalidade neonatal no Brasil