Navegando por Autor "Ferreira, Maria Ivaneide"
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TCC Percepção dos profissionais de Saúde da Atenção Primária de Barcelona-RN sobre o suicídio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-14) Ferreira, Maria Ivaneide; Macedo, Isa Maria Hetzel de; Macedo, Iza Maria Hetzel de; Guimarães, Jacileide; Vieira, Henry Walber DantasEste estudo apresenta como objeto de investigação o Suicídio na Atenção Primária, um problema de grande impacto na população mundial e brasileira. A Política de Saúde Mental no Brasil tem entre suas diretrizes organizacionais a implantação das Redes de Atenção Psicossocial onde a Atenção Primária seria a porta de entrada desta rede e com responsabilidades definidas na identificação de problemas de saúde mental. Segundo a Organização Mundial de Saúde, identificar precocemente o risco de suicídio e prevení-lo é um desafio para os profissionais da saúde e comunidade em geral, especialmente por causa do tabu que cerca este fenômeno. Através deste estudo de natureza qualitativa, procurou-se responder ao objetivo de identificar a percepção dos profissionais da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde de Barcelona/RN sobre o suicídio e do papel deste nível de atenção no enfrentamento desta problemática de saúde. Foram realizadas entrevistas semiestrututuradas com 15 profissionais da Saúde de Atenção Primária em Barcelona - RN, que nos indicaram como resultados que existe um consenso entre os entrevistados em considerar o suicídio como um problema complexo que é resultado do desespero e de vários fatores biológicos, psicológicos, sociais, afetivos, econômicos e espirituais com ênfase à relação para a depressão ou outro transtorno mental e do uso de álcool e outras drogas. Para todos entrevistados nem todos os suicídios são iguais, o enforcamento e o envenenamento são as formas mais comuns de cometer o ato, consideram que para a população ainda é um tabu e que apesar de reconhecer a importância do papel da Atenção Primária e da Estratégia de Saúde da Família na prevenção do Suicídio e identificação dos riscos, consideram que é necessário encaminhar os casos para os níveis especializados de atenção, para cuidados do psicólogo e psiquiatra e concordam que os profissionais da Atenção Básica precisam de mais capacitação e conhecimentos para saber lidar com a problemática. Concluímos que na percepção dos entrevistados, o grande obstáculo para que se realize a prevenção do suicídio e as demais responsabilidades atribuídas pelos os instrumentos normativos vigentes é a falta de qualificação dos profissionais das equipes de saúde que necessitam de capacitações e de desenvolverem ações que visem o enfrentamento adequado desta problemática, incluindo a educação da população para mudar a cultura estigmatizante sobre as pessoas que cometem ou tentam o suicídio