Navegando por Autor "Fonseca, Andreia Suelle Moura"
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Dissertação Ferramenta gatilho para a otimização do seguimento farmacoterapêutico em gestantes de alto risco: desenvolvimento e validação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-10-25) Fonseca, Andreia Suelle Moura; Martins, Rand Randall; http://lattes.cnpq.br/8062199269259772; http://lattes.cnpq.br/3094434749098767; Diniz, Rodrigo dos Santos; Moreira, Francisca Sueli MonteIntrodução: A farmácia clínica é a área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, para otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar, e prevenir doenças utilizando estratégias e ferramentas para esse fim. Contudo, até onde sabemos, inexistem ferramentas gatilhos voltadas para a detecção de Problemas Relacionados a Medicamentos em gestantes hospitalizadas. Objetivo: desenvolver e validar uma ferramenta gatilho para otimizar a identificação de Problemas Relacionados a Medicamentos em gestantes de alto risco hospitalizadas. Métodos: estudo observacional, prospectivo, descritivo e longitudinal, desenvolvido em uma maternidade escola brasileira no período de setembro de 2019 a julho de 2022. A partir do perfil e frequência de prescrição, os principais parâmetros de monitorização de efetividade e segurança foram empregados para o desenvolvimento de gatilhos. A ferramenta gatilho foi validada com uma amostra de 150 gestantes avaliadas concomitantemente pelo método SOAP pelos dois grupos: grupo teste (apenas aplicado o método SOAP se ao menos um gatilho positivo) e grupo standard (todas as pacientes avaliadas). A investigação envolvia identificação e caracterização de Problemas Relacionados a Medicamentos via PCNE v. 9.0. A ferramenta foi caracterizada quanto a acurácia, sensibilidade, especificidade e valores preditivos, além de utilizado o método de Brier para validação. Resultados: A ferramenta gatilho apresentou uma sensibilidade de 74,1% (IC95% 67,7 - 81,1), especificidade de 70,7% (IC95%63,4 - 78,0) e acurácia de 73,2 % (IC95%65,3 - 79,7). A validação interna mostrou um o score de Brier de 0,269. Conclusão: A ferramenta avaliada apresentou uma sensibilidade moderada e um valor preditivo positivo aceitável, tornando-se uma ferramenta útil na triagem inicial e identificação de possíveis Problemas Relacionados a Medicamentos em gestantes de alto risco hospitalizadas.TCC Problemas relacionados a medicamentos na antiemese de gestantes hospitalizadas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-25) Matias, Victoria Hanna Braga; Martins, Rand Randall; Fonseca, Andreia Suelle Moura; https://orcid.org/0000-0001-9668-0482; http://lattes.cnpq.br/7591293258752456; Pereira, Ney Moura Lemos; Farias, Andrezza DuarteIntrodução: Gestantes de alto risco são mais susceptíveis a desenvolver náuseas e vômitos na gravidez necessitando de terapia com antieméticos que podem levar ao aparecimento de problemas relacionados a medicamentos (PRMs). Objetivo: Caracterizar o perfil, ocorrência e duração de PRMs dos principais antieméticos utilizados em gestantes de alto risco hospitalizadas. Métodos: Esse estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa Institucional com consentimento de todas as participantes. Estudo observacional de coorte prospectivo envolvendo 547 gestantes de alto risco, com idade média 30,4 ± 6,6 anos, internadas em uma maternidade escola e avaliadas entre agosto de 2019 a agosto de 2021. A coleta de dados foi feita diariamente por meio de análise de prescrição, pesquisa ativa em prontuários, anamnese farmacêutica e classificação dos PRMs. Para as análises estatísticas dos dados foram utilizados o programa Stata versão 13, Qui-quadrado de Pearson e Teste T de Student (p<0,05). Resultados: Entre as 547 participantes, 345 (63,1%) faziam uso de antieméticos. Os mais prescritos foram ondansetrona (88,5%) e metoclopramida (9,0%), ambos injetáveis. Os dois fármacos apresentaram PRM de inefetividade terapêutica, sendo maior com a metoclopramida (13,5%) em comparação a ondansetrona (4,8%). Quanto a duração do PRM, a ondansetrona e a metoclopramida, demandaram respectivamente, 4,7 e 2,4 dias. Conclusão: O uso de antieméticos por gestantes hospitalizadas é elevado, sobretudo ondansetrona. Foram encontrados PRMs de inefetividade e duração. Comparada a metoclopramida, a ondasentrona é mais efetiva, apesar de demandar mais tempo para reverter quadro de emese.