Navegando por Autor "Fonseca, Chayane Vitória Felix"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Caracterização tectono-deposicional do Alto de Tutóia na porção submersa da Bacia de Barreirinhas - Margem Equatorial do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-16) Fonseca, Chayane Vitória Felix; Castro, David Lopes de; Tavares, Aline Cristine; http://lattes.cnpq.br/0279048925907835; 0000-0003-1110-9389; http://lattes.cnpq.br/8279954644750743; http://lattes.cnpq.br/4932969319242823; Gomes, Moab Praxedes; 0000-0003-0836-1073; http://lattes.cnpq.br/2086362176219605; Melo, Alanny Christiny de; http://lattes.cnpq.br/6542699550245691A Bacia de Barreirinhas integra um grupo de bacias sedimentares pertencentes à Margem Equatorial Brasileira. Sua gênese está associada à separação dos continentes Sul-Americano e Africano na região equatorial do Oceano Atlântico durante o Cretáceo Inferior. Esta margem é regida por um regime tectônico misto relacionado a esforços distensionais resultantes da ruptura do continente Pangea associados a esforços cisalhantes, influenciados pela Zona de Fratura Romanche. As principais estruturas que estão inseridas ou limitadas pela Bacia de Barreirinhas são: a Plataforma do Parnaíba e os altos de Tutóia, Atlântico e Ceará. O Alto de Tutóia é reconhecido na literatura como uma extensa estrutura anticlinal de orientação NNE-SSW que delimita as bacias do Piauí e Barreirinhas. Embora alguns autores descrevam as feições arquiteturais deste segmento, ainda é necessária uma maior investigação acerca das características geológicas e geofísicas que certifiquem o entendimento da sua evolução tectônica regional, no contexto da abertura das margens continentais do Atlântico Equatorial. Para isto, foram interpretadas vinte e três seções sísmicas de reflexão 2D integradas a dados geofísicos de dois poços. A aplicação de atributos sísmicos junto ao espectro de cor apontou características e padrões que evidenciaram feições estruturais e permitiram a interpretação de falhas normais que delimitam o Alto de Tutóia a NNE-SSW, bem como a identificação da feição anticlinal, no qual a literatura define o Alto de Tutóia, além da presença de semi-grabens N-S que acompanham sua zona de charneira até a porção central do Alto de Tutóia. O destaque dos horizontes sísmicos permitiu ainda a interpretação de descontinuidades erosivas e truncamentos, que, por meio da amarração poço-sísmica, foram interpretadas como pertencentes ao tectonismo Maastrichtiano. Outros três horizontes relativos ao Aptiano, Albiano e Campaniano, respectivamente, também foram mapeados. A integração dos dados geofísicos resultou na construção de um modelo estrutural simplificado característico das principais falhas que delimitam o Alto de Tutóia na Bacia de Barreirinhas.Dissertação Estrutura térmica da Bacia de Barreirinhas, margem equatorial brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-10) Fonseca, Chayane Vitória Felix; Castro, David Lopes de; https://orcid.org/0000-0003-1110-9389; http://lattes.cnpq.br/8279954644750743; http://lattes.cnpq.br/4932969319242823; Melo, Alanny Christiny Costa de; Xavier Neto, PedroEste estudo caracteriza o regime térmico da Bacia de Barreirinhas, localizada no setor central da Margem Equatorial Brasileira (BEM), com base em 592 registros de temperatura obtidos de 85 poços exploratórios, abrangendo áreas onshore e offshore. As medições de temperatura de fundo de poço (BHT), teste de formação (DST) e temperatura extrapolada (ET) foram corrigidas usando métodos convencionais, incluindo os métodos da Associação Americana de Geólogos de Petróleo (AAPG) e um método de ajuste linear, desenvolvidos neste estudo. O método AAPG exibiu o melhor desempenho para dados BHT (R² = 0,8463), enquanto o método de ajuste linear mostrou resultados consistentes na correção de dados DST. As temperaturas corrigidas variaram de 45 °C a 165 °C em toda a bacia de Barreirinhas, associadas a gradientes geotérmicos de 19 °C/km a 40 °C/km. O gradiente geotérmico diminui acentuadamente até 800 m, estabilizando em torno de 30°C/km e diminuindo para 20°C/km em profundidades maiores que 5.000 m. Camadas sedimentares espessas atuam como isolantes térmicos, limitando a dissipação de calor para a superfície e reduzindo o gradiente geotérmico pelo efeito manta. Essas condições térmicas indicam potencial para geração de hidrocarbonetos líquidos entre 1.500 e 3.500 m de profundidade, enquanto a geração de gás pode ocorrer em profundidades maiores que 3.550 m. A correlação entre o regime térmico e a arquitetura interna da bacia é consistente com os padrões observados nas margens transformantes asiáticas, bem como na margem conjugada do Atlântico Equatorial Africano, reforçando a relevância da Bacia de Barreirinhas como um reservatório potencial para produção de recursos energéticos.