Navegando por Autor "Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros da"
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Dissertação Análise do drive respiratório neural em indivíduos hipertensos durante a ventilação máxima(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-01) Cavalcante, Andressa Vallery Setubal de Oliveira Nunes; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; Gualdi, Lucien Peroni; ; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167; ; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; ; http://lattes.cnpq.br/8014985846073854; Lins, Caio Alano de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/1378037748813246; Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros da; ; http://lattes.cnpq.br/5814213154950453Introdução: O drive respiratório neural (DRN) é uma estratégia de avaliação da atividade muscular respiratória para manter a ventilação pulmonar eficiente. Esse tem sido investigado em diversas doenças a fim de compreender as repercussões que elas impõem no trabalho respiratório. Em indivíduos hipertensos ainda há lacuna na literatura, apesar da estreita relação cardiovascular e respiratória presente nessa disfunção. Objetivos: Avaliar o DRN em indivíduos com hipertensão durante a ventilação voluntária máxima (VVM) e correlacionar esta variável com os aspectos antropométricos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com indivíduos hipertensos, com idade entre 35 e 64 anos, onde foram avaliadas as medidas antropométricas conforme as diretrizes da International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK), a VVM coletada através do espirômetro e o índice de drive respiratório neural (iDRN), coletados através da eletromiografia de superfície do segundo espaço intercostal (EMGpara). As correlações foram avaliadas pelos testes de Pearson e Spearman, e para comparação do DRN foi utilizado Teste T Pareado, adotando sempre um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Foram estudados 17 pacientes com média de IMC de 27,8 (±2,5) kg/m2 , VVM (L/min) de 104,4(±24,2), iDRN no repouso de 1746,88(± 531,57) UA (unidades arbitrárias) e iDRN na VVM de 13972,04± 3810,64 UA. A capacidade ventilatória correlacionou-se com as medidas de relação cintura-quadril (r= -0,553; p= 0,021), relação cintura-estatura (r=-0,502; p= 0,040), índice de conicidade (r= -0,514; p= 0,035), gordura relativa (r= -0,612; p= 0,009) e massa magra (r= 0,612; p= 0,009). A ativação dos músculos paraesternais foi maior durante a VVM quando comparada ao repouso (p= 0,001), assim como o iDRN (p<0,001). Conclusões: Há maior atividade mioelétrica através da ativação paraesternal durante a VVM e isto se reflete em maior iDRN em hipertensos durante esforço máximo, e que há correlação entre as medidas antropométricas e a capacidade ventilatória desses indivíduos.Dissertação Análise multiparamétrica da Pressão Inspiratória Nasal (SNIP) na distrofia muscular de Duchenne: um estudo de caso-controle com indivíduos saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-21) Batista, Ilsa Priscila dos Santos; Resqueti, Vanessa Regiane; Ferezini, Joceline Cassia; https://orcid.org/0000-0003-4817-9364; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; https://orcid.org/0000-0003-2896-279X; http://lattes.cnpq.br/3019653138549676; Samora, Giane Amorim Ribeiro; Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros daIntrodução: Indivíduos com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) apresentam alterações nos músculos respiratórios que levam à fadiga e fraqueza progressiva. A avaliação das taxas de relaxamento e das propriedades contráteis dos músculos inspiratórios foi descrita como uma medida auxiliar para identificar a fadiga muscular respiratória precoce em diferentes populações. Objetivo: Avaliar as taxas de relaxamento e de contração dos músculos inspiratórios de forma não invasiva por meio da medição da pressão inspiratória nasal (SNIP) em indivíduos com DMD. Métodos: Estudo de caso-controle em indivíduos com DMD comparados a sujeitos saudáveis. Avaliamos a espirometria e as pressões respiratórias máximas em todos os indivíduos. A partir da curva SNIP, calculamos a taxa máxima de relaxamento (MRR), a curva de decaimento constante (τ, tau) e a taxa máxima de desenvolvimento de pressão (MRPD). Resultados: Analisamos 32 indivíduos com DMD e os comparamos com 32 sujeitos saudáveis do sexo masculino e com a mesma idade (12,7 ± 5,1 anos). Os indivíduos com DMD apresentaram menor função pulmonar e força muscular respiratória em comparação com indivíduos saudáveis (p<0,001). Além disso, o grupo DMD apresentou uma MRR significativamente menor (5,9 [5,1- 6,9] vs. 8 [6,9- 10,3] %/ms, p = 0,001) e MRPD (-0,38 [-0,47 a -0. 26] vs. -0,62 [-0,52 a -0,80] cmH2O/ms-1, p = 0,001), além de um τ mais alto (65,7 [50,7- 78,1] vs. 40,5 [30,2-48,7] ms, p = 0,001). Adicionalmente, as curvas ROC demonstraram que os parâmetros derivados da curva SNIP possuem poder discriminativo para distinguir indivíduos com DMD e saudáveis [SNIP (AUC 0,94 p < 0,001), MRR (AUC 0,86 p < 0,001), τ (AUC 0,92 p < 0,001) e MRPD (AUC 0,89 p < 0,001)]. Conclusões: As propriedades contráteis e as taxas de relaxamento dos músculos inspiratórios estão prejudicadas em indivíduos com DMD, indicando um início precoce de fraqueza muscular ou fadiga. Além disso, os parâmetros derivados da curva SNIP podem diferenciar efetivamente indivíduos com DMD e indivíduos saudáveis, auxiliando na detecção precoce dessas alterações na prática clínica.Tese Atividade elétrica de músculos respiratórios e locomotores em indivíduos com doença respiratória obstrutiva durante teste de campo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-06) Cavalcanti, Jéssica Diniz; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; http://lattes.cnpq.br/0714099533608131; http://lattes.cnpq.br/0195344159540527; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros da; Parreira, Verônica FrancoIntrodução: Diferentemente da respiração tranquila, durante o exercício físico, os músculos respiratórios são recrutados na tentativa de manter uma ventilação pulmonar adequada e valores de gases sanguíneos dentro da normalidade. Nos pacientes com limitações de fluxo aéreo expiratório, como na Asma e na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a carga oferecida pelo sistema respiratório sobre os músculos inspiratórios são elevados principalmente pelas mudanças na mecânica ventilatória. Assim, o trabalho muscular respiratório que deve ser sustentado além das alterações préexistentes nos músculos periféricos coloca em risco o desenvolvimento de fadiga muscular e o comprometimento da tolerância ao exercício nessa população. Ainda existem lacunas na literatura acerca de como os músculos respiratórios e periféricos são ativados e recrutados durante testes de campo que simulam as atividades cotidianas nesta população, e a utilização da eletromiografia de superfície (EMGs) pode ser uma ferramenta útil na melhor compreensão do comportamento muscular durante o exercício. Objetivo: Avaliar a atividade elétrica da EMGs nos níveis de ativação e fadiga muscular dos músculos respiratórios e locomotor durante o Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) em sujeitos com doenças respiratórias obstrutivas, e compará-los aos saudáveis. Métodos: Trata-se de um estudo caso controle. Foram avaliados 17 indivíduos com diagnóstico de Asma (grupo Asma) (idade: 34,76 ± 11,18; VEF1% predito: 91,41 ± 13,6) e 15 com DPOC (grupo DPOC) (idade: 65,6 ± 7,84; VEF1% predito: 63,46 ± 13,73) e 32 indivíduos pareados por idade, sexo e índice de massa corporal (17 no grupo controle para asma e 15 no grupo controle DPOC). Todos os pacientes foram submetido ao ISWT a EMGs dos músculos esternocleidomatoide (ECOM), o escaleno (ESC) e reto femoral (RF) foram registradas simultaneamente. A distância percorrida, as variáveis cardiorrespiratórias e sintomatologia relatadas foram registradas antes e após o teste. Os Os sinais elétricos foram analisados nos domínios de tempo e frequência, para extrair, respectivamente, os dados de amplitude do sinal, em 3 momentos (33%, 66% e 100%) do ISWT, além da densidade de espectro de potência ao longo do teste. Para a análise estatística o Software GraphPad Prism 6.0 foi utilizado com nível de significância de p <0.05. Teste Shapiro-Wilk foi aplicado para verificar a normalidade dos dados. Teste T foi utilizado para análises de dados antropométricos, função pulmonar e desempenho no ISWT. Teste Mann-Whitney foi utilizado para comparar variáveis cardiorrespiratórias, sintomas de dispneia e fadiga em membros inferiores, e dados da EMGs. O teste Friedman com Dunns post-hoc foi utilizado para análises intragroupo no ISWT. Análises de regressão foram feitas para extrair os coeficientes de determinação (r2 ) e slopes durante o ISWT, para as variáveis de frequência mediana (FM), conteúdos de high-frequency e lowfrequency e razão H/L. Slopes da regressão foram comparados entre os grupos pelo teste F. Resultados: A distância percorrida no ISWT foi significativamente menor para grupo Asma quando comparado ao respectivo grupo Controle (p = 0,0007), sem diferenças entre o grupo DPOC e seu grupo controle. A amplitude da EMGs dos músculos avaliados foi significativamente maior nos estágios iniciais do ISWT em ambos os grupos Asma (ECOM [33%: p= 0,0005 e 66%: p= 0,004], ESC [33%: p= 0,001 e 66%: p= 0,03], e RF [33%: p= 0,02 e 66%: p= 0,004]) e DPOC (ECOM [33%: p=0,009, 66%: p=0,02 e 100%: p=0,02], ESC [33%: p= 0,006, 66%: p= 0,008 e 100%: p= 0,01] e RF [33%: p= 0,03 e 66%: p= 0,04]), comparados aos respectivos grupos controle pareado. A frequência mediana (FM) diminuiu significativamente no grupo Asma para ESC (p = 0,01) e RF (p < 0,0001), comparado ao grupo Controle. No grupo DPOC houve uma diminuição linear da FM, para ECOM e RF, com valores significativos para ECOM (p < 0,0001), comparado ao grupo Controle. A razão H/L caiu consideravelmente para RF (p = 0,002), comparado ao grupo Controle. Conclusão: Nossos achados sugerem que na asma e na DPOC há um aumento da atividade elétrica dos músculos extra- diafragmáticos durante o ISWT, e essa é acompanhada pelo aumento de ativação do músculo locomotor, comparado aos saudáveis, em detrimento de um baixo desempenho funcional, principalmente na asma. Além disso, podemos sugerir que os músculos respiratóriose locomotores são susceptíveis a fadiga muscular nas doenças respiratórias obstrutivas, com maiores impactos nos sintomas de dispneia e fadiga periférica nos pacientes com DPOC, durante o exercício.Dissertação Comparação de diferentes interfaces e sobrecargas inspiratórias sobre a cinemática da parede torácica e atividade elétrica dos músculos respiratórios em crianças respiradoras orais(2016-02-15) Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros da; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; ; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; ; Britto, Raquel Rodrigues;Introdução: A síndrome da respiração oral (SRO) é uma desordem respiratória na qual se adota um padrão respiratório oral suplementar ou substituto da respiração nasal fisiológica. Devido às modificações na fisiologica da respiração, observa-se nas crianças com SRO um desequilíbrio do sistema estomatognático, alterações musculoesqueléticas e estruturais nas mandíbulas, na postura, fala, deglutição e sono. Objetivo: Avaliar as respostas agudas da sobrecarga inspiratória com diferentes dispositivos resistivos, mecânico de carga limiar pressórica - LP e eletrônico de carga resistiva a fluxo cônico - RF, através de interface nasal e oral, sobre os volumes da parede torácica e atividade elétrica dos músculos respiratórios em crianças com SRO. Materiais e métodos: Foram avaliadas 51 crianças com SRO sendo 23 incluídas no estudo. A amostra foi aleatorizada e alocada em dois grupos: 12 crianças no Grupo carga 20% da PImáx (PImax20%) e 11 crianças Grupo carga 40% PImáx (PImax40%). Após exclusões, a amostra final foi de 20 crianças, 10 em cada grupo. Os pacientes foram avaliados em 2 momentos, momento 1: variáveis clínicas, antropométricas, espirometria e força dos músculos respiratórios e momento 2: Pletismografia Optoeletrônica (POE) e eletromiografia de superfície (sEMG) dos músculos reto abdominal (RA), escaleno (ESC), esternocleidomastoideo (ECOM) e porção paraesternal do intercostal interno (2EIC). As avaliações com a POE e sEMG ocorreram durante a utilização de cargas inspiratórias, 20% ou 40% da PImáx, duas interfaces (nasal e oral) e dois dispositivos de carga LP e RF. Resultados: Na comparação entre os momentos respiração em repouso (QB), carga e respiração espontânea (REC), em ambas as cargas e dispositivos foram observados aumento da atividade elétrica dos músculos ECOM e ESC. Os músculos RA e o 2EIC tiveram comportamentos diversos em relação aos momentos e às diferentes cargas. No grupo PImax20% foi observada maior atividade elétrica na interface nasal vs. oral no músculo ESC com ambos os dispositivos e ECOM com dispositivo de LP. No grupo PImax40% em ambos os dispositivos, os músculos ESC e ECOM, demonstraram maior atividade durante uso da interface nasal vs. oral. Em relação às variáveis do padrão respiratório no grupo PImax20% foi observado aumento do tempo total (Ttot), tempo inspiratório (Ti) e redução da frequência respiratória (FR), em ambos os dispositivos na comparação entre os momentos QB, carga e REC, apenas no grupo PImax40% não houve aumento do Ttot e do Ti durante o uso do dispositivo de RF com interface oral; houve diminuição da FR na interface oral em ambos os dispositivos. Foi observado ainda aumento do volume corrente (Vt) em ambos as cargas e dispositivos na comparação entre os momentos QB, carga e REC. Foi observado aumento do Vt ao utilizar a interface nasal vs. oral no momento da QB, em ambas as cargas e dispositivos. O dispositivo RF determinou um aumento no Vt no momento carga ao utilizar a interfaces nasal vs. oral no grupo PImax40%. Na comparação entre os momentos respiração QB, carga e REC, com a carga PImax20% foi observado aumento do volume inspiratório final (EIV), em ambos os dispositivos e interfaces, com a carga de PImax40% este aumento só não foi evidenciado ao utilizar a interface oral no dispositivo LP. A utilização do dispositivo LP com carga PImax20% promoveu aumento no EIV na interface nasal vs. oral, nos momentos QB e carga; no grupo carga PImax40% houve aumento do EIV na interface nasal vs. oral, no momento carga na utilização de ambos os dispositivos, no momento QB este aumento só foi evidenciado no dispositivo RF. Conclusão: A utilização de carga inspiratória de forma aguda nas crianças com SRO promoveu acréscimo no Vt e EIV e maior atividade muscular inspiratória (ESC e ECOM), independendo da carga, interface e dispositivo utilizado. Essas respostas foram mais acentuadas com a utilização da interface nasal em comparação com a interface oral.TCC Correlação entre a força muscular periférica e funcionalidade em pacientes internados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-29) Dias, Cássio Simão Bandeira; Lima, Íllia Nadinne Dantas Florentino; Cruz, Maria do Socorro Luna; Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros daIntrodução: No cenário hospitalar, que envolve a unidade de terapia intensiva (UTI) e as enfermarias, é uma dinâmica complexa e realizada por uma equipe multiprofissional. A internação pode ocasionar fraqueza muscular, diminuição da flexibilidade e consequentemente redução da funcionalidade, que pode perdurar até dois anos. Objetivo: Avaliar a existência de correlação entre a força muscular periférica e a funcionalidade em pacientes internados no Hospital Regional Dr. Mariano Coelho, no município de Currais Novos, Rio Grande do Norte. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter transversal, realizado no município de Currais Novos - RN, no Hospital Dr. Mariano Coelho. A amostra do estudo foi composta por 121 pacientes. Foi utilizada a Escala Medical Research Council (MRC) e o dinamômetro de preensão palmar para avaliar a força muscular periférica. Para avaliar a funcionalidade foi utilizada a escala Functional Status Score for the ICU (FSS-ICU). Foi realizado analise por meio de análise estatística descritiva, teste de Kolmogorov-Smirnov, Teste t Student e o teste de correlação de Pearson ou Spearman. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 124 pacientes com média de idade de 61,7±17,5, sendo 52,4% do sexo masculino, com maior frequência de admissão hospitalar as doenças cardíacas 39,8%. E apresentou uma correlação estatisticamente significativa positiva fraca (r=0,447, p<0,0001) entre os escores da MRC e FSS. Conclusão: A internação hospitalar gera redução da força muscular periférica dos pacientes internados e esta perda correlaciona-se de forma fraca, positiva e significativa com o prejuízo na funcionalidade dos mesmos.Tese Efeitos agudos das cargas inspiratórias nos volumes da parede torácica e atividade elétrica dos músculos respiratórios em adultos saudáveis e crianças respiradores orais(2019-09-26) Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros da; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; ; Nóbrega, Antônio José Sarmento da; ; Britto, Raquel Rodrigues; ; Florêncio, Rencio Bento; ; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti;Introdução: A respiração oral (RO), mais comumente encontrada em crianças, é uma desordem respiratória na qual é adotado o modo respiratório oral suplementar ou substituto da respiração nasal normal. Esta desordem acarreta em desequilíbrio do sistema estomatognático, que leva a alterações estruturais nas mandíbulas, alterações na postura, fala, deglutição, sono e na respiração. A respiração nasal é a fisiológica e apresenta vantagens quando comparada a respiração por via área oral, apesar disto, os dispositivos de resistência respiratória disponíveis no mercado utilizam apenas bocais (via aérea oral). O uso de sobrecargas inspiratórias tem por objetivo melhorar a endurance e força muscular para gerar melhora da função pulmonar, para isto é relatado na literatura diferentes modalidades de treinamento muscular respiratório. Com base no que foi descrito a presente tese apresenta duas produções decorrentes da sua linha de pesquisa: 1) um estudo do uso de sobrecargas inspiratórias com diferentes interfaces em sujeitos adultos saudáveis e 2) um segundo estudo do uso de sobrecargas inspiratórias por meio da via aérea nasal com diferentes dispositivos de resistência inspiratórias em crianças respiradores orais. Objetivos: O objetivo de presente tese foi avaliar os efeitos agudos de diferentes intensidades de sobrecargas inspiratórias, diferentes interfaces e diferentes dispositivos de resistência inspiratória no padrão respiratório e na atividade dos músculos respiratórios de sujeitos adultos saudáveis e de crianças respiradores orais. Métodos: 1) Vinte adultos saudáveis foram recrutados e divididos em dois grupos com base na intensidade da carga inspiratória (20 e 40% da pressão inspiratória máxima) por meio de alocação cruzada aleatória. Os indivíduos foram avaliados durante a respiração tranquila, respirando com carga inspiratória e recuperação. As medidas foram repetidas usando duas interfaces diferentes (nasal e oral). 2) Trinta e nove crianças com síndrome da respiração oral (SRO) foram randomizadas em dois grupos com base na intensidade da carga inspiratória (20% e 40% da pressão inspiratória máxima). As crianças foram avaliadas durante a respiração tranquila, respirando com carga inspiratória por meio da via aérea nasal e recuperação. As medições foram repetidas durante o uso de dois dispositivos distintos (limiar pressórico e resistência ao fluxo). Em ambos os estudos durante o protocolo de intervenção os volumes da parede torácica e a atividade dos músculos respiratórios foram avaliados por meio da pletismografia optoeletrônica e da eletromiografia de superfície, respectivamente. Resultados: 1) Durante a aplicação da carga inspiratória, foram observadas alterações significativas na frequência respiratória (p <0.04), tempo inspiratório (p <0.02), ventilação minuto (p <0.04), volume corrente (p <0.01), volume inspiratório final (p <0.04), volume expiratório final (p <0.03) e atividade dos músculos escaleno, esternocleiomastoideo e porção paraesternal do músculo intercostal (valores de %RMS, p <0.01) quando comparados com a respiração tranquila, independentemente da intensidade de sobrecarga ou da interface aplicada. A aplicação da carga inspiratória gerou aumento do volume corrente (p <0.01), volume inspiratório final (p <0.01) e da atividade elétrica dos músculos escaleno e esternocleiomastoideo (p <0.01) com o uso da interface nasal quando comparado a oral. 2) Durante a aplicação da carga inspiratória ocorreram mudanças significativas na frequência respiratória (p <0.04), tempo inspiratório (p <0.02), tempo total do ciclo respiratório (p <0.02), volume minuto (p <0.03), volume corrente (p <0.01) e na atividade muscular do escaleno e esternocleiomastoideo (valores de %RMS, p <0.01) quando comparado à respiração tranquila e recuperação, independentemente do nível de carga e dispositivo aplicado. A aplicação de carga utilizando o aparelho resistência a fluxo mostrou um aumento maior no volume corrente (p <0.02) e o volume inspiratório final (p <0.02) quando comparado ao limiar pressórico. Conclusões: Ambos os estudos abrem novas perspectivas fisiológicas e terapêuticas. Tratam-se de estudos precursores em relação a avaliação dos volumes e compartimentos da parede torácica, bem como a análise da atividade elétrica da musculatura respiratória em resposta a sobrecargas inspiratórias por meio das interfaces nasal e oral. O estudo 1 demonstrou que a adição de carga inspiratória tem um efeito significativo no padrão respiratório e na atividade elétrica dos músculos respiratórios, sendo estes efeitos maiores quando a interface nasal é aplicada. O estudo 2 mostra que a adição de carga inspiratória utilizando uma interface nasal tem um efeito positivo no padrão respiratório e na atividade elétrica dos músculos inspiratórios, e o dispositivo FR foi mais efetivo para geração de volume pulmonar.Dissertação Ensino da mobilização precoce do paciente crítico para estudantes de graduação do curso de Fisioterapia da UFRN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-14) Guerra, Silvia Mara de Góis Monteiro; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; Vilar, Maria José Pereira; http://lattes.cnpq.br/6861574542099266; http://lattes.cnpq.br/1435653027405762; Moreira, Simone da Nobrega Tomaz; Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros daA mobilização precoce tem se mostrado cada vez mais importante na modificação de desfechos clínicos como mortalidade e incapacidade após internação, gerando interesse também em como o ensino dessa prática pode interferir na prática clínica. Diversas lacunas no conhecimento e no treinamento para mobilizar pacientes criticamente enfermos por fisioterapeutas são evidentes, porém estudos que abordam metodologias de ensino para mobilização precoce ainda na graduação são escassos. Dada a necessidade de melhorias nos aspectos relacionados ao conhecimento e ensino dessa prática, o objetivo deste trabalho foi ofertar uma proposta de ensino de mobilização precoce do paciente crítico para os estudantes do curso de fisioterapia da UFRN. Foram incluídos 42 alunos matriculados no curso de graduação em fisioterapia da UFRN que responderam a um teste pré-intervenção com questões objetivas e em seguida participaram de um curso teórico-prático sobre mobilização precoce do paciente crítico, abordando a Segurança da Mobilização Precoce; Indicações e Contraindicações; Modalidades de Mobilização; Indicadores Prognósticos da Mobilização Precoce; e Efeitos e Evidências da Mobilização Precoce. O componente prático foi ofertado com a prática simulada de dois casos clínicos com o objetivo de que os alunos reconhecessem as situações de indicação ou contraindicação da mobilização precoce; administração da terapia e executassem a técnica da forma correta. Em seguida, o teste aplicado previamente à intervenção foi reaplicado para mensurar o aprendizado, juntamente com um questionário para avaliar a satisfação e autoconfiança dos alunos com o conteúdo ministrado composto por duas subescalas: satisfação e autoconfiança, ambas com respostas tipo Likert – 1 a 5. Por fim, os estudantes responderam um questionário com questões abertas. Observou-se um aumento no aprendizado com o curso ministrado e um alto índice de satisfação e a autoconfiança dos estudantes de fisioterapia. As falas provenientes da análise demonstraram uma grande aceitação no uso de casos clínicos, oferta insuficiente de conteúdos sobre mobilização precoce ao longo da graduação e preferência por aulas predominantemente práticas para o aprendizado. Conclui-se que o desenvolvimento na oferta de um curso teórico-prático sobre mobilização precoce do paciente crítico promoveu um aumento no aprendizado sobre mobilização prece dos alunos participantes, com aumento na satisfação e autoconfiança na aprendizagem.Dissertação Instrumento de avaliação de dispneia em indivíduos com câncer: validação da Cancer Dyspnoea Scale para o português brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-26) Gomes, Wagner Rogério Araújo; Gualdi, Lucien Peroni; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Fonseca, Jéssica Danielle Medeiros daObjetivo: Traduzir, adaptar transculturalmente, validar e avaliar as propriedades psicométricas do instrumento Cancer Dyspnoea Scale (CDS) para indivíduos com diagnóstico de câncer para o português brasileiro. Materiais e métodos: Este estudo possui abordagem metodológica exploratória, aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (UFRN/FACISA-parecer n.º 5.546.016) e (LIGA/RN-parecer n.º PP 2342). Foram incluídos indivíduos com diagnóstico de neoplasia, com ou sem sensação de dispneia, idade ≥ 18 anos, de ambos os sexos, independentemente do estágio da doença, em tratamento em centros oncológicos ou associações de apoio ao paciente com câncer e excluídos aqueles com déficit auditivo, cognitivos, incapazes de compreender e responder o questionário ou estivessem internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O estudo seguiu o COSMIN e Beaton et al, que compreenderam sete etapas: tradução e síntese inicial, retrotradução e síntese, avaliação do comitê de especialistas, relatório do autor original e pré-teste e por fim a análise das propriedades psicométricas. Resultados: Foram incluídos no total 101 participantes (4 tradutores, 6 profissionais no comitê de especialistas, 30 sujeitos na fase pré-teste e 61 indivíduos da população alvo). Na fase comitê de especialistas, consideramos o IVC ≥ 0,83 por item e no pré-teste o IVC ≥ 0,90. Na fase das propriedades psicométricas, consideramos a validade de construto que indicou que os ajustes dos dados estão adequados, mas as variáveis não se correlacionam. Nas validades convergente, discriminante e concorrente, obtivemos correlações fracas a moderadas. Conclusão: A CDS foi adaptada satisfatoriamente para português brasileiro quando considerado os valores de IVC, contudo ao analisar as propriedades psicométricas, observamos que a avaliação da escala pode trazer resultados tendenciosos e imprecisos, na avaliação da dispneia no indivíduo com câncer, deste modo é recomendado que seja aumentado o número amostral.