Navegando por Autor "Fontes, Márcia dos Santos"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Corpo e Capital em Marx(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-25) Fontes, Márcia dos Santos; Dias, Maria Cristina Longo Cardoso; http://lattes.cnpq.br/8581414763000546; https://orcid.org/0000-0003-4664-6467; http://lattes.cnpq.br/6170097169665850; Grespan, Jorge Luís; Moraes, João Carlos Kfouri Quartim de; Caux, Luiz Philipe Rolla de; Ramos, Silvana de SouzaEsta pesquisa tem como objetivo investigar a relação entre corpo e capital nos escritos de Karl Marx, traçando um percurso cujo ponto de partida serão os Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844, onde buscaremos compreender porque Marx se direciona a uma explanação da produção da corporalidade humana, dos sentidos humanos, enquanto faz a crítica do trabalho sob o modo de produção burguês nestes escritos que representam, em sua trajetória, o início de seus estudos sobre economia política. Buscaremos investigar de que modo esta teorização do corpo aparece enquanto pressuposição e posição nos estudos críticos da maturidade de Marx que serão sistematizados na obra magna O Capital, livro I. Neste, ao exprimir o movimento do capital tornado sujeito, Marx nos revela a relação entre a corporalidade humana e a incorporeidade do valor servindo-se do conceito fisiológico de “metabolismo” tanto como analogia explicativa acerca do funcionamento do modo de produção do capital, como da representação real da condição do corpo no processo de produção do valor, onde os corpos, indiferenciados no trabalho abstrato e, ao mesmo tempo, hierarquizados no mercado, aparecem como órgãos do capital que funcionalizam vitalmente as suas determinações e expressam suas contradições.Tese Teoria do valor e alienação em Marx: uma crítica (nada tradicional) da dominação social no capitalismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-30) Muniz, Marina Paes Maurício; Menezes, Antônio Basílio Novaes Thomaz de; Braga, Henrique Pereira; http://lattes.cnpq.br/5195640047312319; http://lattes.cnpq.br/6870318551925967; Siqueira, Álvaro Martins; Dias, Maria Cristina Longo Cardoso; Fontes, Márcia dos Santos; Araújo, Paulo Henrique FurtadoO fio condutor desta tese é a íntima relação entre a categoria da alienação (Entfremdung) e a teoria do valor de Karl Marx, que aparece pela primeira vez, ainda de forma incompleta, nos Grundrisse. Para defender a existência dessa relação intrínseca e suas consequências, consideramos desde o começo das investigações de Marx acerca das relações de produção burguesas, com os Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844, até a formulação mais desenvolvida, em O Capital (1867), assim como as contribuições de outros autores qualificados. No primeiro capítulo, analisamos os Manuscritos Econômico-Filosóficos à luz da teoria do valor desenvolvida em O Capital, articulando a noção de ser genérico presente nessa obra com as ideias presentes na Ontologia do Ser Social de Gyorgy Lukács. No segundo capítulo, evidenciamos a clareza de Marx, nos Grundrisse, de que a especificidade do capitalismo está em seu processo de produção, centrando a crítica no valor como forma de riqueza historicamente específica e, consequentemente, no tipo de trabalho que o cria. Para mostrar que o enfoque na dominação abstrata não entra em contradição com o fato de que o capitalismo emerge e se expande às custas de determinados povos e vidas, tratamos das pré-condições históricas para o estabelecimento dessa lógica, aliando crítica do valor e crítica do patriarcado através das contribuições de Silvia Federici e Roswitha Scholz. O terceiro capítulo explicita a conexão entre alienação e teoria do valor, utilizando O Capital de Marx e a reinterpretação de Moishe Postone, trazendo para o centro as categorias fundamentais para a apreensão de nossa lógica de produção: mercadoria, valor, trabalho abstrato e capital. Concluímos a tese defendendo que a dinâmica alienada do capital efetiva uma temporalidade específica, constituindo uma forma particular de dominação social que é impessoal e abstrata, decorrente da própria dinâmica alienada do sistema capitalista.