Navegando por Autor "França, Débora Feitosa de"
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Dissertação Eventos adversos relacionados à terapia ventilatória em recém-nascidos de alto risco(2016-12-06) França, Débora Feitosa de; Souza, Nilba Lima de; ; http://lattes.cnpq.br/3552543432083948; ; http://lattes.cnpq.br/8941296582578325; Lúcio, Ingrid Martins Leite; ; http://lattes.cnpq.br/7001867001343851; Silva, Richardson Augusto Rosendo da; ; http://lattes.cnpq.br/2184669241700299Objetivou-se analisar os eventos adversos relacionados à terapia respiratória em recém-nascidos de alto risco de uma unidade neonatal. Trata-se de um estudo observacional, longitudinal e prospectivo, realizado em uma maternidade, unidade de referencia no Estado do Rio Grande do Norte para gravidez e nascimento de alto risco. Os dados foram coletados no período de abril a setembro 2016, após aprovação do projeto no Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN com CAAE nº 51832415.0.0000.5537. A amostra foi composta por 82 recém-nascidos submetidos à terapia ventilatória nas modalidades: ventilação mecânica invasiva, ventilação mecânica não invasiva e pressão positiva contínua das vias aéreas por prong nasal. Os resultados apontam que a incidência dos eventos adversos foi de 48,8%, sendo o mais frequente a extubação não planejada (34%), seguida da lesão de septo nasal (13%), pneumonia associada à ventilação mecânica (7%) e o pneumotórax (6%). A probabilidade de ocorrência de um evento adverso em recém-nascido submetido à terapia ventilatória nos primeiros cinco dias de terapia ultrapassou os 40% (IC 95%). Existe associação entre a idade gestacional e a ocorrência de eventos adversos, sendo os recém-nascidos com menos de 28 semanas os mais susceptíveis (p-valor 0,024). A razão de chance de um recém-nascido sofrer um evento adverso em gestacional extrema é 5,57 vezes maior do que um a termo, IC 95% [1,44;21,60]. Há associação entre a modalidade de ventilação mecânica não invasiva e a ocorrência de lesão de septo nasal (p-valor <0,001), em contra ponto não foi apontado associação entre a ocorrência do mesmo evento e a modalidade CPAP nasal (p-valor 0,160). Os resultados da regressão logística apontam associação entre a malformação congênita e a ocorrência do evento adverso de uma forma geral (p-valor 0,003) e por tipo especificamente a extubação não planejada (p-valor 0,039). Portanto conclui-se que os recém-nascidos prematuros e portadores de malformação congênita são susceptíveis a ocorrência desses eventos adversos. E como oportunidade de melhoria da assistência recomenda-se a construção e validação de protocolos de prevenção da extubação não planejada, que atenda as especificidades dos portadores de malformação congênita, além do protocolo de manuseio mínimo para prematuros extremos.Artigo Syphilis notifications and the triggering processes for vertical transmission: a cross-sectional study(International Journal Of Environmental Research And Public Health, 2021) Saraiva, Cecília Olívia Paraguai de Oliveira; Oliveira, Samara Isabela Maia de; França, Débora Feitosa de; Ferreira Júnior, Marcos Antônio; Lima, Libna Helen de Melo; Souza, Nilba Lima de; https://orcid.org/0000-0003-4225-5194Syphilis is a disease that is found all over the world that causes damaging effects to the fetus through vertical transmission. This study aimed to analyze the processes that trigger the vertical transmission of syphilis through gestational and congenital syphilis notifications. It is a cross-sectional study. The sample totaled 129 notifications of syphilis in pregnant women and 132 notifications of congenital syphilis in the city of Natal, from 2011 to 2015. Data were obtained from the Information System for Disease Notification. The Chi-square, Student’s and Fisher’s tests were used to verify associations of interest. Diagnosis of maternal syphilis was predominant in the third trimester of pregnancy. Only 1.6% of the pregnant women were registered with an adequate treatment regimen, of these 16.3% had the concomitant treatment with their partners. Of the affected children, 78.8% were registered as asymptomatic. The factors that trigger vertical transmission are related to the late diagnosis of the pregnant woman and sexual partner(s) and the deficiencies in clinical/therapeutic management in relation to the phase of the disease. Strategies of professional training should be adopted to notify and expand the provision of information for epidemiological surveillance, aiming to strengthen care, reduce vertical transmission and enable the continuous analysis of this problem