Navegando por Autor "França, Josemária Silva de"
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Dissertação Novas espécies de Nothobrya Arlé, 1961 (Collembola, Entomobryidae)(2019-02-25) França, Josemária Silva de; Bellini, Bruno Cavalcante; ; ; Zeppelini Filho, Douglas; ; Godeiro, Nerivania Nunes;Collembola inclui pequenos artrópodes, comumente encontrados no solo, vivendo em ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica. Entre as formas mais diversificadas e numerosas do grupo estão os Entomobryidae, cuja classificação atual, inclui sete subfamílias. Nothobrya Arlé está inserido na subfamília Nothobryinae, sendo caracterizado pela presença de: órgão pós-antenal; ausência de escamas no corpo; 8+8 ocelos; antenas com seis antenômeros (primeiro e segundo segmentos subdivididos) e órgão metatrocanteral com 4-15 cerdas espiniformes. Este gênero possui duas espécies descritas até o momento: N. schubarti Arlé e N. arlei Silveira & Mendonça, registradas respectivamente para os estados do Piauí, Pernambuco e Rio de Janeiro. N. schubarti apresenta descrição pouco detalhada e carece de informações sobre quetotaxia cefálica e abdominal, já N. arlei omite em sua descrição a quetotaxia cefálica, assim como a nomenclatura das cerdas do tronco, e informações sobre a morfologia do triângulo labial e face dorsal do manúbrio. Este trabalho tem como objetivo descrever duas novas espécies de Nothobrya, apresentando informações morfológicas desconhecidas para o gênero. As coletas foram realizadas em dois municípios: Jardim do Seridó, Rio Grande do Norte e Porto Velho, Rondônia, utilizando-se armadilhas de queda do tipo pitfall trap e aspiradores entomológicos. Os espécimes foram identificados em laboratório e descritos de forma detalhada através de consulta a literatura específica. Nothobrya sp. nov. 1, Nothobrya sp. nov. 2 se assemelham às demais espécies do gênero pelo habitus e coloração do corpo, no entanto, essas espécies diferem entre si pelo número de cerdas no órgão metatrocanteral, número de cerdas do tenáculo e morfologia do tenent hair. Nothobrya sp. nov. 1 e Nothobrya sp. nov. 2 e Nothobrya arlei podem ser diferenciadas também em relação ao número de macrocerdas nos segmentos torácicos e abdominais, fórmula das sensilas do tronco e o número de cerdas na face anterior e posterior do colóforo. Esse trabalho contribui com o reconhecimento de novas espécies para o gênero Nothobrya, adicionando informações morfológicas detalhadas para o táxon. Por outro lado, o registro e a descrição, de novas espécies permitem o planejamento e esforços de futuras ações no campo da conservação ambiental.TCC Uma sinopse sobre colêmbolos neotropicais: Sminthuridae Lubbock(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-12) Silva, Gleyce Medeiros da; Bellini, Bruno Cavalcante; Nunes, Rudy Camilo; França, Josemária Silva deA Classe Collembola apresenta quatro Ordens, dentre elas Symphypleona, que é caracterizada por apresentar divisão corporal em cabeça, grande abdome e pequeno abdome e possuir antenas mais longas que a cabeça. Das 10 famílias existentes em Symphypleona, Sminthuridae Lubbock é a maior. Na Região Neotropical ocorrem 51 espécies em 12 gêneros nesta família, sendo Temeritas Richards, Sminthurus Latreille e Pararrhopalites Bonet & Tellez os com maior número de espécies, com 11 espécies para os dois primeiros gêneros e 10 para o último. Assim, este trabalho se propôs a realizar uma revisão e compilação de dados dos Sminthuridae para a Região Neotropical, incluindo a descrição de duas novas espécies brasileiras de Temeritas. Foi feito um levantamento bibliográfico e confecção de chaves e tabelas comparativas de subfamílias, gêneros e espécies neotropicais com base na consulta de bibliografia especializada. Foram apresentadas diagnoses para todos os gêneros que ocorrem na Região Neotropical de Sminthuridae. Em relação às espécies novas descritas, T. andreazzei sp. nov. é caracterizada por apresentar 27 a 28 subsegmentos na antena IV, possuir cerdas nitidamente longas na área clipeal e nos artículos antenais II e III, e presença de cerda mucronal enquanto T. paradoxalis sp. nov. apresenta 18 a 19 subsegmentos na antena IV, ausência de cerdas longas na cabeça e antenômeros, e presença de cerda mucronal. Devido as diferenças entre as espécies de Temeritas descritas neste trabalho, foram propostos dois grupos, macroceros e ormondae, para melhor abrigar as espécies neotropicais do gênero. A descrição das duas novas espécies de Temeritas, assim como a revisão bibliográfica apresentada, incrementam o conhecimento sobre a fauna de Sminthuridae na Região Neotropical.TCC Sphaeridia Linnaniemi, 1912 (Collembola, Symphypleona, Sminthurididae) em área urbana de Mata Atlântica do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06) Costa, Natália Guedes da Silva; Bellini, Bruno Cavalcante; Nunes, Rudy Camilo; França, Josemária Silva deOs Symphypleona apresentam corpo globoso, com fusão de grande parte dos segmentos torácicos e abdominais, para a formação do tronco; antenas mais longas que a cabeça e máximo de 8+8 olhos na cabeça. Com 25 espécies registradas no Brasil divididas em três gêneros, a família Sminthurididae se diferencia das outras devido a modificações nos segmentos antenais II e III dos machos, que incluem espinhos e outras estruturas que em conjunto formam “clásperes” utilizados no comportamento de corte, quando os machos se prendem às antenas da fêmea. O gênero que possui maior riqueza de espécies da família no Brasil é Sphaeridia Linnaniemi com um total de 21 espécies já registradas, seguida por Denisiella Folsom & Mills com três espécies e por Sminthurides Börner com apenas uma espécie. O objetivo deste trabalho foi inventariar, identificar e descrever a fauna de Sphaeridia em um fragmento de Mata Atlântica urbano no Rio Grande do Norte, no intuito de compreender mais sobre os colêmbolos, assim como permitir a identificação correta de espécies crípticas e complexos de espécies e o seu potencial uso, bem como possibilitar ações protetivas de conservação ambiental, principalmente para regiões que já são ameaçadas. As coletas foram realizadas no campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em um fragmento de Mata Atlântica; conhecido como “Mata da CAERN”, no qual foram encontradas duas espécies de Sphaeridia já descritas: Sphaeridia cardosi Arlé e Sphaeridia biniserrata (Salmon) sensu Massoud & Delamare-Deboutteville, sendo os primeiros registros destas para o Rio Grande do Norte, nas quais foram redescritas a partir de suas características similares e distintas em comparação com outras espécies da Mata Atlântica. Além disso, foi descrita uma nova espécie de Sphaeridia, a qual possui um par de espinhos pós-antenais, característica única em todo o gênero, além de apresentar tibiotarso III com cerda modifica em formato de “y”; fúrcula com 15 cerdas dorsais no dente; borda do mucro serrilhada, com ápice curvado e colóforo com projeções complexas. Sphaeridia sp. nov. é a vigésima segunda espécie do gênero descrita para o Brasil e a segunda para o estado do Rio Grande do Norte. O registro e o detalhamento desta nova espécie possibilitam um entendimento melhor da fauna de Collembola do estado como também do país e Região Neotropical. Trabalhos como esse que proporcionam uma descrição mais detalhada de táxons no gênero, acabam favorecendo comparações taxonômicas futuras mais precisas.